Thursday, February 26, 2009

MINGOTE 90 AÑOS

escrito por: J. M. Varona "Ché"
Ángel Antonio Mingote Barrachina (Sitges, 1919) Dibujante y humorista español más conocido como MINGOTE. Con motivo de su noventa cumpleaños el valenciano José García Martínez, de la Academia de Humor, más conocido por PGarcía, tuvo la feliz idea de convocar a los humoristas gráficos españoles para que dedicaran una de sus viñetas al maestro. La convocatoria tuvo éxito dando como resultado la realización de 44 originales y la exposición homenaje a Mingote que desde el 26 de febrero del 2009 organizado por la Biblioteca Valenciana y por la Academia de Humor se muestra en la Sala Capitular sita en el Monasterio de San Miguel de los Reyes en Valencia. Las obras originales también serán encuadernadas y entregadas a Mingote ...
http://www.fandecomix.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2122:j-m-varona-qcheq&catid=15&Itemid=65

Wednesday, February 25, 2009

Homenagem a Luis d'Oliveira Guimarães em Coimbra (Casa Municipal da Cultura) de 28 de Fevereiro a 27 de Março



O Carnaval por Luís d'Oliveira Guimarães


CARNAVAL - Nem todos saberão que se chama Carnaval á época que vai do Dia de Reis á Quaresma, convencidos de que o Carnaval é apenas o período de três dias, os chamados dias gordos, domingo, segunda e terça, que antecedem Quarta-Feira de Cinzas, inicio do ciclo quaresmal. Convencionou-se que, no Carnaval, ou. com mais rigor, nos seus três dias grandes; não só se podia foliar á vontade como se podia comer carne á farta (havendo-a), em contraposição com a quadra da Quaresma em que a folia e a carne eram desaconselháveis. A expressão Carnaval parece mesmo ter nascido da expressão «Caro vale» que significa «Adeus á carne». O que importa, porém, mais do que a origem da expressão, é aquilo que ela significa e, a este respeito, creio que podemos estar tranquilos. Poucos, desde criança, deixarão de saber o que o Carnaval é.
Há quem diga que as folias carnavalescas advêm das festas pagãs egípcias; há quem diga que advêm das festas pagãs hebraicas; há quem diga, fundando-se em Suetónio, que advêm das saturnais romanas. Na verdade, Suetónio dá-nos uma descrição das festas romanas em honra de Saturno que bem podia ser a descrição, sob determinados aspectos, das folias carnavalescas que surgiram depois. Mas não falta quem afirme que a origem destas folias remonta a muito maior idade, sendo já celebradas dez mil anos antes de Cristo. Não falta quem vá ainda mais longe e as filie no culto agrário praticado nelas povos primitivos em que, segundo determinados etnógrafos, homens e mulheres mascarados, de faces tisnadas, cobertos de peles e de plumas, se agrupavam em bandos e corriam, de noite, gritando:
- Afastai-vos, demónios! Afastai-vos, demónios!
Se me é lícito expressar uma opinião em assunto tão complexo e tão melindroso, afigura-se-me que o Carnaval (emprego, neste momento, a palavra Carnaval por comodidade de expressão) nasceu com o primeiro homem e com a primeira mulher, isto é, com a humanidade - e há-de existir enquanto houver um homem e uma mulher á superfície da Terra, quer dizer enquanto a humanidade existir. Pode ter variado e variar com o decorrer do tempo; pode mudar de fisionomia e de carácter, de país para país ou, até, de pessoa para pessoa; mas confunde-se tanto com a vida que, frequentes vezes, dificilmente saberemos, ante o que nos rodeia, se é a vida na sua realidade, se é o Carnaval na sua fantasia .
- Que diferença há entre o Carnava1 e a vida? - perguntaram, uma vez, ao político e escritor, conselheiro António Cabral, em Terça-Feira Gorda, à porta da Havaneza, enquanto grupos de mascarados subiam e desciam o Chiado.
António Cabral, que era, sob um aspecto aparentemente austero, um homem de espírito (ou não fosse ele, quando estudante de Direito, o autor de uma das mais célebres revistas do 5º ano - «ó Fabia que Foste Fabia» - levadas á cena em Coimbra!) , respondeu ao mesmo tempo grave e irónico:
- Confesso que não lhe vejo diferença nenhuma. Eu, por exemplo, todos os dias me mascaro, de sobrecasaca e chapéu alto, quando vou para São Bento!
A máscara é um elemento indispensável ao Carnaval, especificamente ao Carnaval da Vida. Li, uma vez, que cada um dos três mundos - o mundo antigo, o mundo medieval e o mundo moderno - tinha criado a sua máscara. A máscara do mundo antigo era de argila: a do mundo medieval de ferro; a do mundo moderno de veludo. Na Antiguidade Clássica, o homem, querendo reproduzir a face terrivel das divindades que ele próprio imaginara, inventara a máscara de barro. Na Idade Média, o cavaleiro viu em si a encarnação da força, da honra e da justiça é para que a força, a honra e a justiça fossem invencíveis, revestira-se de armas reluzentes - e moldara a máscara de ferro. Na Idade Moderna, perdendo a fé nas divindades e preferindo a dissimulação á franqueza, a mentira á verdade, a sombra á luz - recortara a máscara de veludo. Foi certamente assim. Simplesmente, nós não estamos já no mundo antigo, não estamos já no mundo medieval, não estamos Já, sequer, no mundo moderno estamos no mundo ultramoderno e, à semelhança do que aconteceu outrora, o homem do nosso tempo, não podia deixar de ter a sua máscara própria - e fez a máscara de papelão. Se a máscara constitui o símbolo da época em que surge, - a máscara de papelão, frágil, vulnerável, diversa, mas caricatural na sua expressão e no seu colorido, constitui, de algum modo, o símbolo da nossa época. Vende-se em qualquer tabacaria. Apresenta as mais variadas faces, á escolha do comprador. Põe-se e tira-se com maior facilidade do que se faz o nó da gravata. Não será a máscara ideal, mas é, no Mundo em que vivemos, a máscara que se usa...
/…/ Em Portugal, à semelhança de muitos outros países, a despeito do Carnaval da vida. piora todo o ano, as chamadas folias carnavalescas, sempre se efectuaram com mais ou menos fulgor, através dos séculos. Proclamada a independência por D. Afonso Henriques, passou a haver as folias carnavalescas nacionais. Realeza, nobreza e povo, muitas vezes divergentes, associaram-se para os mesmos objectivos: consagrar o Carnaval. O próprio clero integrou o Carnaval no seu calendário liturgico. Julgou-se mesmo conveniente que as folias carnavalescas nacionais tivessem um rei privativo - e proclamou-se o rei David. Gerações e gerações o conheceram com as suas barbas de estopa, a sua coroa doirada na cabeça, a sua lira na mão. Não havia folia sem o rei David. Diz-se que as folias carnavalescas já não são o que eram dantes. Não posso testemunhar o que foram os folguedos de Carnaval através dos nossos séculos de história; mas posso testemunhar o que eram esses folguedos nas primeiras décadas da minha existência, nas ruas, nos teatros, nas colectividades, nas próprias casas particulares, pelo menos em Lisboa. Ainda me lembro bem, desses folguedos que animavam a cidade durante, os três dias gordos. Hoje, o Carnaval popular já não assenta arraiais em Lisboa. Quem quiser ver um ar da sua graça, tem de ir a uma das nossas cidades ou vilas da província. Em Lisboa já não o encontra - a não ser por mero acaso. As suas figuras populares características desapareceram daqui. Festejam o Carnaval fora. Disseram-me que vivia ainda, em Lisboa, um xexé que eu conheci, no Chiado, nos meus tempos de rapaz. Pensei que daria uma entrevista. Indaguei a morada. procurei-o. Recebeu-me atenciosamente, numa velha cadeira, de estofo esgarçado (donde já não se levantava senão a muito custo), enfiado na sua velha casaca de cores, tendo a seu lado um bastão ornado do clássico chavelho a que se amparava para conseguir dar uns passos.
- Então o que o traz por cá? - perguntou-me.
- Entrevistá-lo.
- Ah, meu amigo. Estou muito velho. Já não saio de casa. O que sei é o que leio nos jornais, ouço na rádio e vejo na televisão. Não falo com ninguém. Mas a entrevista era sobre quê?
- Sobre o Carnaval.
O velho xexé estremeceu na cadeira, fitou·me através da sua luneta de um vidro só e respondeu-me:
- Desculpe. Mas de política jurei não falar...
E a entrevista ficou no tinteiro.
(in Segredos a toda a Gente de 21/2/1982)

Tuesday, February 24, 2009

Artefacto 15 de Omar Zevallos


Como siempre a las carreras y lidiando con un hacker que quiso bloquear mi blog, aquí les traigo la edición Nro. 15 de Artefacto con harto material. Una entrevista exclusiva desde México con el maestro moderno del pin-up, Armando Huerta, quien se declara seguidor de Sorayama y de nuestro Alberto Vargas.
También hay una nota con Luis León de Colombia y su humor sutil, un análisis interesante sobre el cómic Batman One Year y mucho más.
Pueden bajarla desde aquí:

http://artefacto.deartistas.com/uploads/2009/02/artefacto15.pdf
Disfrútenla y difúndanla
http://omarzevallos.blogspot.com/

Vídeo da Exposição "80 anos de Tintin",

Aqui ficam as fotos e um pequeno vídeo da Exposição "80 anos de Tintin", especialmente para quem não veio à Lousã (quem veio, também pode ver, é claro).
As fotos estão em
http://my.opera.com/macieira_law/albums/show.dml?id=695429
http://www.youtube.com/watch?v=diYw6M1fLHc
Cumprimentos
Carlos Sêco

Monday, February 23, 2009

O Carnaval pela pena dos Bordallo Pinheiro (Raphael e Manuel Gustavo)

















O Carnaval por Luís d'Oliveira Guimarães (ilustração de Raphael Bordallo Pinheiro)

Carnaval - Sempre que chega o Carnaval me recordo da pitoresca figura do Chéché que, com a sua casaca de seda e o seu sapato de fivela, o seu bicorne e o seu chavelho, havia de atravessar um século, não apenas com uma máscara de entrudo, mas como uma sátira política, e que um belo dia desapareceu das ruas da cidade para se recolher - pobre sombra esmaecida - não sei se a um museu, se a um asilo. Lembro-me neste momento, duma velha crónica que li, há anos, em que se descrevia o ultimo Chéché como um farrapo de homem envolto num farrapo de lustrina, e se notava, lugubremente, que a graciosa folia do entrudo de Roma sob o pontificado paternal de Gangoneli, a mascarada aristocrata do Carnaval de Veneza, toda a teoria galante dos «cocumetti», todos os folguedos de Pantalone, todos os requebros de Colombina, tivessem vindo expirar naquela caricatura sórdida, quase torpe, que cheirava a vinho e pedia esmola. Por esse tempo havia ainda á sua volta, um ou outro que ria, que abria a boca de espanto, que fugia assustado do seu facalhão imenso? Não importa. O Chéché, como instituição, estava em decadência. O que sé via nas ruas, com um sujo rabícho de estopa e um nariz de papelão desbotado, era, quando muito a sombra do que ele fora! E, entretanto, essa figura de Carnaval representava - nunca é demais insistir neste ponto - não apenas uma máscara de entrudo, mas uma sátira política. Desempenhara um vasto papel. Dentro da sua expressão carnavalesca constituirá uma arma - e porventura a mais séria de todas as armas que é a do riso. Uma das melhores biografias que conheço do Chéché escreveu-o, com digna imparcialidade, Carlos Malheiro Dias. Nessa página admirável o Chéché surge o que ele estruturalmente pretendera realizar e que, de facto, realizara: a síntese ridícula, comicamente vingativa, do tempo do intendente, da inquisição e da forca. O Chéché, com a sua cabeleira de estopa, a sua luneta doirada, a sua casaca de seda, alvoroçando a velha Lisboa de capote e lenço, ora a pregar sermões jacobinos, ora a dar vivas à Constituição, tornara-se, na verdade, o mais implacável inimigo das instituições ultramontanas. Todos os anos durante os dias de Entrudo o Chéché, de luneta à Pina Manique·é de rabicho à D. João VI, demolia, com a sua faca de pau e as suas facécias grosseiras, o último prestígio da nobreza realista. Era ignominioso e terrível. Com o dobrar dos tempos, depois de sublevações e revoltas sangrentas, o liberalismo foi-se definitivamente enraizando e pacificando, com a sua corte irrequieta de marechais e de duques, até perder a feição revolucionária. Mas o Chéché, agarrado ao seu bastão de bobo, erecto nos seus sapatos de fivela, continuou a sua função crítica, como inimigo intransigente da tirania, ridicularizando os déspotas, verberando, nas bochechas da polícia, os excessos dos ministros e estruculências dos ditadores. Malheiro Dias tem razão. Durante um século essa caricatura foi o distintivo e a originalidade do entrudo lisboeta - o seu sucesso, a sua glória, o seu simbolo. Com o esguicho da seringa, o graniso do tremoço, a metralha do ovo de cheiro (para que nunca se descobriu máscara possível) o Chéché foi, de facto, o indiscreto senhor do Entrudo português. O seu bicórnio às três pancadas não temia o calabouço do governo civil. Não consta que uma vez sequer a sua luneta doirada tivesse relanceado um edital da polícia. Mas tudo passa - e o Chéché passou. A Lisboa solene, de saia de cauda, deixou de o tomar a sério. Já não era uma necessidade: era uma excrescência. Ele que ajudara a implantar o liberalismo; ele que fora, dentro da sua camisa de bofes e da sua casaca de Incroyable, uma das grandes forças do novo regime - viu-se postergado a um plano secundário. Alguns correligionários fiéis pretenderam ainda, caridosamente, instalá-lo num lugar de amanuense. Recusou. Antes morrer de fome. Era o seu último orgulho. A verdade é que um belo dia desapareceu das ruas. Não sei, repito, se ele teria recolhido a um museu, se a um asilo. Mas quantos não hão de perguntar se essa velha caricatura, agora votada ao esquecimento, não merecerá, além do nosso respeito por aquilo que foi, um pouco da nossa atenção por aquilo (tanto a História se repete) que ainda poderá vir a ser?
(Fim de Semana 15/3/1948)

Elegia do Entrudo

Já Entrudo não sou! À' lama escura
Meu estro foi parar desfeito em vento…
Eu o mundo ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a sepultura!

Conheço agora quão triste figura
De mil maneiras fiz - que louco intento! -
Masc’ra!... Tivera algum merecimento
Se a linha da razão seguisse pura!

Eu me arrependo: a língua quase fria
Brade em alto pregão sobre a cidade
Que atrás de mím fantástica corria:

Já não sou quem fui... Nem sei que quero...•
Rapazes do meu tempo! O' mocidade!
Vou para o Outro-Mundo - e lá os espero…

Pela deturpação.
L.O.G. (9/2/1948)

Sunday, February 22, 2009

«A Mascara» por Luís d'Oliveira Guimarães e desenho de Ferreira dos Santos


A MÁSCARA
Por: Luís d'Oliveira Guimarães

O meu amigo X acendeu um cigarro, bebeu um golo de café, e contou-me, com o melhor dos sorrisos:
- Desde os quinze anos que me não mascarava. Tenho quarenta e cinco; logo, há trinta anos que me não entregava a esse sport. Este ano resolvi-me. Tinha de ser. Por casualidade, os viscondes de A. ofereciam um baile masqué, insistiram comigo para que fosse; disse que sim; prometi mesmo que iria mascarado - e comecei a pensar realmente a sério na minha futura máscara. Aquilo que a princípio me parecia de uma facilidade transparente começou, pouco a pouco, a transformar-se num verdadeiro e complicadíssimo problema, não apenas de indumentária, mas até de filosofia e de psicologia. De que é que eu me havia de mascarar? De rei, de pajem, de Arlequim, de D. Quixote - ou de Imperatriz Eugénia? Confesso que durante dias, noites a fio, a questão não me saia do pensamento, com todos os seus aspectos, as suas consequências, as suas hesitações. Se é certo que o homem fez a máscara, não menos certo que a máscara faz o homem. Durante horas consecutivas folheei, consultei livros de figurinos, tratados de indumentárias, calhamaços de História. As minhas dúvidas, longe de se dissiparem, avolumavam-se. Entre a folha de parra do Adão e a farda de hussard do cavaleiro de Tahault, desde a cabeleira empoada de Luís XV ao nariz vermelho de Polichinelo - os meus olhos e, mais ainda, o meu espíritos oscilavam, hesitavam sem saber por onde decidir-se. Em meia dúzia de dias envelheci meses - e acabei por entregar-me nas mãos experimentadas de um costumier. Mal entrei, um homem grisalho, de óculos, enfiado numa espécie de guarda-pó cinzento, dirigiu-se para mim e perguntou-me, com a maior naturalidade do mundo:
-. Que deseja?
- Mascarar-me.
- E de quê, meu caro senhor?
- Não sei. Daquilo que me ficar melhor ...
O homem sorriu, pediu-me que entrasse para o gabinete das provas, disse-me que ia buscar o que lhe parecia mais conveniente para a minha idade e, sobretudo, para a minha figura - e saíu. Passaram-se talvez cinco minutos e, quando eu, me preparava para acender um cigarro, a porta abriu-se; o homem voltou, ajoujado de fatos, de chapéus, de cabeleiras, de pares de botas; atirou tudo aquilo para um sofá e exclamou:
- Vamos provar.
Durante duas horas, meu amigo, naquele pequeno gabinete, eu tive a fantasia de passar por tudo, desde a opulência real de D. João V até ao gibão humilde de Sancho Pança. Eu sei lá a infinidade de coisas que enfiei naquelas duas horas! Às capas negras sucediam as casacas de sêda, às cabeleiras empoadas os sombreiros de veludo, às espadas de ferro os bastões de Limoges. Num abrir e fechar de olhos, passava do século XVIII para o século XIII, do século XIX para o século XVII. Terminei por não saber quem era, se rei, se vassalo, se Pierrot - se eu próprio. A certa altura, não pude mais. Resolvi o caso. Vim-me embora.
- O quê? Você desistiu de se mascarar?
- Desisti.
-?
- Acabei por convencer-me que a melhor máscara é ainda aquela que nós usamos habitualmente. E fui de casaca ao baile masqué ... (O Sofá Cor de Rosa pág. 51 a 54)

A NEW CARTOONING SITE

DEAR COLEAQUE, I AM SENDING TO YOU THE WEBPAGE OF :((FEDERATION OF GREEK CARTOONISTS))
GREEKARTOONFRIENDS
I HORE IT IS NOT A PROBLEM FOR YOU
TO SUJEST IT TO SOME FRIENDS OF YOURS ,EXPERTS,JUST FOR TO LOOK THE WORK OF SOME GREEK CARTOONISTS.
THANK YOU VERY MUCH.
DIMITRIS
FEDOROVACOUTARELLI@YAHOO.GR
www.fecohellas.gr
MEMBER OF UNION OF GREECKARTOONISTS,
OF,FECO GREECE LEVADEA
OF,FEDERATION DE DIBUJANTES INDEPEDIENTES ARGENTINA(DIBUJADORES GRIEGOS)
OF,UNION OF GREEK ILLUSTRATORS
OF,SOCIETA DE AMICHI DE FUMETTO.
BIBLIOGRAFY:(8HISTORY OF GREEK CARTOON)9 by,DIMITRIS SAPRANIDIS.
THANK YOU AGAIN.
IF YOU LICE TO SEND US INFORMATIONS ABOUT THE NEW STREEMS OF RUSSIAN COMICS YOU ARE WELCOME ANY TIME.
YOUR COLEAGUE:
DIMITRIS COUTARELLI
http://www.arthellas.gr/sk/maina.html

Friday, February 20, 2009

We Need the Laughter... by Humberto Eco

«We need the laighter because before and afther him, results necessarily, to find a way out.»
«Necessitamos do riso porque antes e depois dele, resulta inevitavelmente solucionar»

Short Comics! - WINNERS: Names & Country!

www.nosorog.rs.sr/brojevi-numbers/71-80/72ns5.html
Short Comics!
HOW YURI VOTED!
Final Results:
www.nosorog.rs.sr/brojevi-numbers/71-80/72ns3.html
http://www.nosorog.rs.sr/

Wednesday, February 18, 2009

Worldwide COMICS expo

Marko Ajdaric, editor of Neorama dos Quadrinhos, at http://www.neorama.com.br/ is already organizing the second Coxias de Caxias
[ http://www.comicsblog.it/post/4196/giuseppe-camuncoli-aprira-lincontro-brasiliano-coxias-de-caxias] that will happen in March, 14th. Coxias de Caxias is a kind of comics showroom in Caxias do Sul, the second largest city in Rio Grande do Sul, in southern Brazil. For the next editions, we are already going to show stuff form 85 different Brazilian comics artists.
As 'Coxias' got excellent answers from many publishing houses and artists, Marko is already organizing the same event (specially un the EXPOSITION part) to be shown in at least 7 cities in Brazil. 4 comics festivals in 4 different countries have already been contacted, and probably the expo will be shown very far away from the place it began.
The intent is to present different possibilities of comics as a medium. We are already receiving material that features artists from 41 different countries.
That includes albums, collective magazines like The Comics Journal, IJOCA, Strapazin, Zoo, Stripburger, comic books and books about comics signed by authors like Bob Andelman, Craig Yoe and Guglielmo Nigro. We consider that this is the best way to popularize our medium: putting people in direct contact with good modern comics.
Unhappily, the greatest part of Brazilians know only mainstream comics.We are pleased to say that we are going to awe everyone with marvelous stuff that comes from 'unsuspected' places like Slovenia, Romania, Chile and Uruguay.
Consider that Miriam Katin, Rutu Modan and Shaun Tan come form 'unsuspected' places, too, and you will notice that, yes, wonderful comics are being produced in the whole world.
We are asking for anyone to send us any kind of PUBLISHED comics to be presented at the Coxias de Caxias.
We won't only expose hentais or similar stuff. Maybe, as in the case of Roman Tolici, a great surprise we got form Romania, your stuff will be on our worldwide expo, that already includes publications with comics signed by artists like Guy Delisle, Marcel Rujiters, Tony Millionaire, Scott Mc Cloud, Joe Sacco, David Lloyd, Miguelanxo Prado, Carlos Nine, Gradimir Smudja, Aleksandar Zograf, Ruben Sosa, David B., Carlos Trillo, Boilet, Maaike Hartjes, Stan Sakai, Jeff Smith, David Mazzucchelli, Nick Abadzis, Hermann, Max Andersson...
So, get in touch with us, let the good comics find good readers. MSN
neoramaqq@hotmail.com
Skype: markoajdaric,
e-mail
ajdaric@uol.com.br

The Cartoon by Gualtier Cardoso

«The Cartoon is the criticism expression of the draughtsman. The pencil is the kaleidoscope of the unexpected is the synthesis of the characteristic, and the characteristics lives in physiognomic delineation’s – the cynicism angles, the curves of good-nature, the steepness line at the hysterism, the solid of the stupidity, candidates at the focusing of the outline of a person. The cartoon is a art, for be art and be critic. The criticism is the double expression of the art, because has to be so superior that one that the critique focus, like a teacher for the student. Throws down building and, like Mario de Sáa says, “is more difficult to destroy then to build”»

«A Caricatura é a expressão de critica do desenhador. O lápis é o caleidoscópio do imprevisto, a síntese da característica, e as características residem em traços, em delineamentos fisionómicos – os ângulos do cinismo, as curvas da bonomia, a linha quebrada do histerismo, o sólido da estupidez, concorrentes estas, à focagem da silhueta dum individuo. A caricatura é uma arte, por ser arte e ser crítica. A crítica é a expressão dupla da arte, porque tem de ser tão superior àquela que a critica foca, como o mestre para um discípulo. Derruba construindo e, como diz Mário de Sáa, é “mais difícil destruir que construir”»

Tuesday, February 17, 2009

The Cartoon by Ronald Searle

"The Cartoon is watch-dog for the public and a muzzle for the statesman"
"A Caricatura é um cão de guarda para o público e o açaime para o político"

Monday, February 16, 2009

Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1891 (Bordallo Pinheiro o António Maria e Pontos nos ii)

Por: Osvaldo Macedo de Sousa
Em 1891 vamos encontrar o renascimento do “António Maria" (a 5 de Março), já que Raphael Bordallo Pinheiro dá por finda a vida dos "Pontos nos ii" (a 5 de Fevereiro), com o mesmo número de jornais da primeira série do "António Maria" (294).
Mais uma vez acontece por diferendos com a sociedade, mas desta vez não é por opção de Raphael, mas por opção do Governo Civil. Devido ao incondicional apoio do jornal aos acontecimentos últimos no Porto (Revolta do 32 de Janeiro), dando "Glória aos vencidos", numa posição radical de republicanismo assumido, a polícia proíbe o jornal, e põe Raphael na barra do tribunal... No fundo, os desenhos e os artigos até são menos satíricos para a monarquia, que o costume. São críticos em relação aos republicanos, chamando-lhes a atenção que o país ainda não está maduro para o golpe final, contudo a censura e a monarquia sentiram-se mais ofendidas com as sugerências ao regime do que com as sátiras directas aos governantes
Os "Pontos nos ii" foram proibidos, numa fase delicada da vida política portuguesa. Neste momento, mais que em qualquer altura, Raphael necessitava de estar em cima do acontecimento. A continuação deste título era de­licada. Criar um novo jornal, implicava alertar o público para a mudança, manifestando que era a continuação do mesmo projecto e luta, o que alertava também a censura. Ressuscitar o título anterior era continuar o projecto, e a filosofia existente, sem ter que explicar grande coisa. Era a via mais fácil, e foi o que aconteceu
Só que, politicamente, já não havia razões para invocar o nome do "António Maria" pois o António Maria Fontes Pereira de Melo estava morto. No meio de tanta agitação, não deve ter surgido nada melhor, e então preferiram ressuscitar o António, surgindo descaracterizado da sua identificação caricatural directa com um político, para tomar a pele de um segundo Zé, mas mais burguês, e acomodado.
O elo de ligação entre os jornais será a Maria, que no último "António" de 85 surge a colocar os pontos nos ii; depois no "Pontos nos ii" surge como viúva do António, para nesta nova série do '"António Maria" ser o con­traponto do burguês ressuscitado. Maria foi uma iconografia caricatural utilizada por diversas vezes, como porta-voz feminina do povo, e aqui reaparece de novo como porta voz do jornal, como 'líder' da oposição satírica, como "personificação da fúria sertaneja", como "a pontinha de fel, o dinamite, o venenozinho de capote e lenço". Se o Zé/António é um submetido, um paz de alma que suporta tudo, a Maria (como na vida real) é que o espicaça, é que barafusta, insulta ... Curiosamente pouco se tem estudado a importância da Maria na caricatura de Raphael, e os outros caricaturistas não se aproveitaram desta Maria da Fonte que tem uma figura que ainda hoje se pode encontrar nas aldeias portuguesas.
Neste texto de re-apresentação, com desenho de Manuel Gustavo, vem escrito: «O António Maria esteve interrompido durante alguns annos por muitas e complicadíssimas razões de família, que as conveniências policiaes e a razão d' Estado não permitem que nós tornemos públicas.»
«A principal, foi o desacordo de princípios que se estabeleceu entre António, philosopho da escola de Sancho Pança, e Maria a personificação da fúria sertaneja alfacinha. António procurava ser o bom senso e a graça indígena, sem grandes admirações pelos homens, mas também sem grande ódios por esse medonhos animaizinhos de pés, sobrecasaca, luvas pretas e boquilha, que formigam e esfervilham das onze às três sob as arcadas do Terreiro do Paço. Maria era a pontinha de fel, era a dynamite, era o venenosinho do capote e lenço, introduzindo-se todos os dias na santa beatitude do atelier. / ... /»
A brincar se dizem as coisas sérias. Na realidade, esta disputa entre a "Maria" e o “António" é a luta que se disputa dentro do próprio jornal, encarnando Maria o empenhamento original do caricaturista Raphael, jovem e aguerrido artista/jornalista; e registando António a madureza do velho Raphael, sem querer entrar em demasi­adas querelas, a querer entregar-se às suas cerâmicas, dando-se bem com alguns sectores políticos que o levavam como representante de Portugal a diversas exposições internacionais. O próprio Manuel Gustavo, que cada vez tomava maior controlo destes periódicos, tinha um carácter menos satírico, mais ironista, ou seja mais próximo de um António que da Maria regateira, e desbocada.
O fim dos "Pontos nos ii", coincide com um acontecimento político importante, e de extrema gravidade, o 31 de Janeiro no Porto. Um grupo de republicanos tenta sublevar o norte, mas será prontamente sufocada a rebelião, e todos presos. Era a primeira tentativa de derrube da monarquia de forma revolucionária. Foi uma precipitação, já que o país não estava preparado, e o golpe tinha que ser feito na capital, onde estava o rei e o governo.
Tudo isto vinha em consequência crescente do Ultimatum, da inoperância do sistema rotativista que formava governo atrás de governo quase anualmente, e por vezes mais de uma vez por ano, a grande crise económica de decisões políticas que tinha levado o país à bancarrota ... naturalmente o país estava em sincope.
«- Teve uma syncope !
- Já o despimos, até lhe tirámos a camisa, para facilitar a circulação ... e não recupera os sentidos. É capaz de nos ficar nas mãos !
- Entretanto vamos todos endireitá-lo, que está muito torto.
- Não puxem da direita!
- É da esquerda que empurram ...
- Afrouxem lá de cima!
- Aguentem de baixo ...
- Não tem senão ossos e está todo desengonçado. O melhor é esfolá-lo e encher de palha a pele. Bem empalhado se lhe dará vida nova.» (M. Pinto, in "Charivari" 25/4/1891)
Depauperado, roto, em síncope, é como Portugal surge nas imagens satíricas. Já em 1847 (27/9) o Patriota apre­senta-o como um esqueleto despojado de vestes a carnes pelos agiotas. Nesse mesmo jornal em 1848, Cecília transforma-o em burro carregado de albardas, pois ainda não existia a figura do Zé para as transportar. Mas de todas as formas já surge aqui a figura do povo português pronto a obedecer a qualquer almocreve político, nacional ou estrangeiro, mas sempre teimoso em não querer tomar o caminho do progresso. Nesse mesmo ano, Portugal aparece também numa tourada, mostrando o nobre Portugal a ser farpeado pelos políticos, sob o aplauso dos demais políticos e passividade do povo. Em 1849 (2/1) "O Patriota" dá uma nova versão, ou seja uma nau à deriva em plena tempestade. E desta forma contundente, mas verídica, os artistas de "O Patriota" marcaram definitivamente o rumo caricatural deste Portugal, e os caricaturistas posteriores não fizeram mais que repetir estas imagens tristes e cruéis - O esqueleto, o farrapo vendido, farpeado, a nau em naufrágio. O Zé não simboliza o País, mas o seu povo, mas será também ele esfarrapado, comida a sua carne até ao osso, farpeado, albardado, amarrado à pedra como Prometeu, com os políticos a picarem-lhe o fígado ... apenas não naufragará, porque como bom marinheiro, recusa-se a entrar nas águas tormentosas, preferindo dormir a sesta.
Neste ano de 91 pode-se referir, para além dos jornais já mencionados, “A Seta" (com trabalhos de AS. Guimarães) e “ABaixa" (desenhos de Julião Machado).

Sunday, February 15, 2009

Kap premio Gat Perich!!


Nuestro compañero Kap, Jaume Capdevila (Berga, 1974), ha sido premiado con el prestigioso Gat Perich.
¡Enhorabuena!
Tambem os nosso Parabens de Portugal. Um artista que merece todo o carinho, todas as honras pelo seu magnifico trabalhjo de artista e divulgador!
Según indica El Periódico:
el jurado pretende "distinguir a un dibujante de las nuevas generaciones" y, sobre todo a un "gran conocedor del mundo del cómic".
Kap dijo sentirse "abrumado" y aseguró que le costaba creer que esté en el mismo lugar que antes han ocupado "maestros" del humor.
¿Qué opina de Perich? "Dibujo gracias a él. Desde que leí Nacional II supe que lo que quería hacer era explicar el mundo con una imagen, como Perich."
El dibujante colabora con El Mundo Deportivo y La Vanguardia, es autor de estudios sobre humorismo gráfico, como los dedicados a Tísner, Bagaria y Muntañola. Y va a publicar Canya al Borbó, en Llibres de l'Índex, un compendio satírico sobre la monarquía española.
Los premios se entregarán el 14 de marzo en Barcelona. El día antes, en Premià de Mar, se inaugurará la exposición Perich sense concessions.
"En el Punt Digital, escribe al respecto Jaume Vidal:«L'humor gràfic no serveix només per fer riure; potser per la potència que té la imatge, és també una forma de colpejar la realitat, és una manera d'apropar-te a aquest món boig.»
Així de contundent es va mostrar el dibuixant Jaume Capdevila, Kap, (Berga, 1974) en saber-se guanyador de la catorzena edició del premi d'humor Gat Perich, convocat per preservar l'esperit del dibuixant Jaume Perich. Kap rebrà el premi el pròxim dia 14 al Centre de Convencions de Barcelona, on també hi serà present Andreu Buenafuente, al qual també se li lliurarà un Gat Perich per la seva trajectòria a la televisió i a la ràdio, on ha fet de l'humor una manera singular d'explicar l'actualitat. El premi es dóna amb el suport de l'Ajuntament de Premià de Dalt.Jaume Capdevila, Kap, és llicenciat en belles arts per la Universitat de Barcelona i els seus acudits gràfics i caricatures apareixen als diaris La Vanguardia, Mundo Deportivo i Regió 7. També participa en el portal d'humor El Web Negre. A més del seu vessant com a ninotaire, Kap és un gran estudiós de l'humor gràfic. Acaba de publicar el llibre L'humor gràfic de Tísner. Una aproximació a les caricatures d'Avel·lí Artís Gener (Pagès Editors). També està a punt de publicar en Els Llibres de l'Índex Canya al Borbó, una obra que recull tot un segle de caricatures dedicades als Borbons. Com a treball de creació pròpia, Kap està preparant el llibre de sàtira política Manar! manar! (s'ha de pronunciar amb la cantarella de la cançó Mana, mana, dels Teleñecos). També ha comissariat exposicions com ara la dedicada a l'humor de Muntañola L'art de riure, l'art de viure.
Kap se sent hereu del treball de Perich. «Si sóc humorista és pels seus llibres, que em van impactar molt», explica el dibuixant. Tot i que té una trajectòria professional de quinze anys, considera: «El millor de mi encara ha de venir, i em fa cosa que el meu nom estigui al costat de noms tan rellevants.» Kap es refereix a altres guanyadors del Gat Perich com ara Gila, Fer, Mingote, Kim, Muntañola i Pepe Rubianes.

Cartoon by H. Avelot

"A Caricatura é uma exageração, mas uma exageração racional, uma deformação requerida e inteligente"
"The Cartoon is a exageration, but a rational exageration, a required and inteligent deformation"

YENİ AKREP ULUSLARARASI DİJİTAL KARİKATÜR DERGİSİ (NO: 77) NEW SCORPION INTERNATIONAL DIGITAL CARTOON MAGAZINE


http://www.yeniakrep.org/

Thursday, February 12, 2009

Conversas ESAP-GMR: em torno da Caricatura com Osvaldo Macedo de Sousa.


Integrado no ciclo de conversas que a ESAP Guimarães tem fomentado com vários artistas e profissionais de diversas áreas, associadas aos conteúdos estudados e discutidos nos cursos, na Sexta-feira dia 13 de Fevereiro, entre as 20h30 e 23h, na Escola, receberemos Osvaldo Macedo de Sousa, historiador (escreveu e editou a monumental História da Arte da Caricatura de Imprensa em Portugal, em 5 volumes), investigador e organizador de inúmeras exposições em torno da caricatura, do cartoon editorial e político, e outras áreas contíguas.O seu blog é o Humorgrafe.Esta conversa fará parte mais especificamente do pequeno ciclo de conversas associadas à Unidade Curricular de Ilustração Contemporânea, do Mestrado em Ilustração.A entrada é livre e todos estão convidados a participar na conversa e debate.
O cartaz aqui em cima é da Cláudia Loureiro.

http://whham-bamm.blogspot.com/2009/02/conversas-esap-gmr-em-torno-da.html

Caricature pour Paul Gautier

"A Caricatura, que muitos têm por uma arte do riso, é antes uma arte do feio, pois parece que a sua essência é mostrar o lado mau das coisas"
Tha Cartoon, that many have for a art of the nlaughter, it is rather a art of the ugly, because seems that her essence is to show the bad side of the things"

Wednesday, February 11, 2009

LAS NARANJAS CREATIVAS DE MARIO GARCÍA ALZATE Por Libaniel Marulanda

"El máximo logro es poder existir después de doce años. Haber contribuido al desarrollo del dibujo creativo en el departamento y aportar a muchos jóvenes los recursos gráficos y técnicos en esta área, saber que muchos de nuestros alumnos brillan en el panorama de la gráfica colombiana y han ganado premios de importancia en eventos internacionales".

Por Libaniel Marulanda

En el caso de Mario García Alzate, las naranjas cultivadas en la Escuela Buenos Aires, vía a Chagualá, en la Calarcá de los años cincuenta, pasaron de ser cultivos de pancoger para adquirir el estatus de "panleer". El hijo de la maestra y fundadora, expropiaba a la escuelita de los cítricos que luego vendía en la Galería, para comprar las revistas de historietas. Desde esa época, al igual que Mafalda, la de Quino, nuestro personaje se inscribió en el séquito de seguidores del Llanero Solitario y otros tantos vaqueros sin vacas como Roy Rogers.
El acucioso lector, hijo de Doña Alicia Alzate de García, quien a sus noventa y siete años aún conserva su lucidez y tiene en su haber de educadora centenares de calarqueños, el pequeño Mario, bien pronto sacó a relucir sus dotes de gestor y empresario. Por encima de sus innegables capacidades como dibujante y según sus mismas palabras, su mayor acierto en el campo de la comunicación gráfica ha sido el de rodearse de personas, como él, capaces, emprendedoras y, añadiríamos nosotros, con una real vocación por la enseñanza de su arte.
Mario García, a quien le colgaron un segundo nombre que prefiere relegar: Gracián, es un vendedor nato. Confiesa haber sido desde vendedor ambulante, "manero," hasta director de Ventas en Venezuela. Como calarqueño que se respete fue estudiante del Robledo, en donde coronó su bachillerato.
Sólo si se le pregunta, confiesa que nació en Pereira. Tiene a sus espaldas sesenta y tres años y cuenta que vivió en Calarcá hasta los veinticuatro. No se dejó seducir por la burocracia remolona y siestera de las Empresas Públicas y dejó su pueblo para irse a Bogotá, como antesala del período vivido en la hoy República Bolivariana de Venezuela, donde permaneció diez años, al cabo de los cuales regresó en el año 84. Se relaciona entonces con el mundo de la caricatura y de la ilustración, al que ingresa del todo y para siempre, un par de años después, al fundar con el maestro, también calarqueño, Jairo Álvarez, Jairo A, la primera escuela colombiana de ese género, llamada Ideas de Cartón y luego Escuela Nacional de Caricatura.
A la naciente quimera se vincularon entonces destacados cultores de la caricatura, entre los que resulta imprescindible mencionar a Dick Salazar, autor de la tira cómica Locombia, Germán Fernández, Jairo Linares, Diego Toro, y el grupo de caricaturistas que componían el Cartel del humor. Entre los quindianos se vincularon Calarcá (Arlés Herrera), Vlado (Vladimir Florez) y Jarape (Jairo Peláez).


Con ese envidiable cartel, el inquieto calarqueño que solía esperar a que apagaran la luz en el viejo teatro municipal de Calarcá para deslizarse como mico por un poste y pasar del proletario "gallinero" a la cómoda luneta, comenzó a consolidar uno de los proyectos culturales gráficos de mayor trascendencia en el país.
Por aquellos días, otro calarqueño a quien sus amigos llaman Petete y sus detractores, enemigos y acreedores bancarios denominan Carlos Alberto Villegas, escritor y dibujante, fue el primer director de la Escuela Nacional de Caricatura. Hoy Petete reside y dice estudiar en España, desde cuya capital dirige y difunde la revista virtual Termita Caribe, en el ámbito internacional.
Alguna vez le oímos decir al gestor cultural Jorge Mario Salazar que "la cultura ha de hacerse sin ánimo de lucro pero además sin ánimo de pérdida". Tan simple como cierto, que al amparo de ese enunciado sólo es posible dejar obras tangibles sin morir en el intento.
Mario García, desde la lejana época del trueque de naranjas por historietas de Súper Ratón, aprendió a darle a cada peso el estirón de caramelo caliente. Pero no basta con ser buen administrador, saber soñar sin perder el equilibrio o ser "amarrado". Si como artista los quehaceres pueden estar en la estratosfera, como seres dotados de estómago los creadores deben posarse sobre la simple tierra para que los sueños no sólo sean sueños. Y la parte, digamos que prosaica, del asunto estaba para ese entonces virtualmente untada de cagajón de vaca. Sí, en efecto, Mario le revolvía tetas y leche a lo que fue y es su razón de ser como creador e instigador de muñequitos. Su recurso económico real era el procesamiento y mercadeo de la leche, los quesos… En fin, toda una vida láctea.
De la Venezuela, consumista y delirante con el "está barato" de la década del 70, además de su bagaje estético en artes plásticas de la Escuela Martin Tovar y Tovar de Barquisimeto, y el recuerdo de la placidez de un pueblo, Duaca, Estado Lara, donde las todas las casas eran de una sola planta, se trajo a Gina María, su hija nacida allí, maestra de Artes Plásticas de la Universidad Nacional, quien reside y estudia en Buenos Aires, Argentina.
Regresó al Quindío en el año 97, con un proyecto educativo estructurado, serio y coherente. En Calarcá nació la Escuela de Comunicación Gráfica, Taller Dos, de la mano con Luis Fernando Trujillo, conocido entonces como Luky, publicista, historietista, caricaturista y artista plástico: único maestro integral creativo del Quindío en ese campo y ese momento.
Enumerar logros, trabajos, triunfos nacionales y reconocimientos internacionales de alguien tan fundacional como el maestro Mario García, resulta tan largo como imposible dentro lo que pretende ser una crónica. Además, su labor ha motivado tantos ríos de tinta editorial que sería fácil caer en la repetición de la repetidera. Con todo, es ineludible, por lo menos, tocar brevemente los últimos sucesos.
- ¿A su juicio, quienes se destacan y pueden mostrar resultados en el Quindío en esto de la cultura?
- En la actualidad, un buen número de artistas y promotores culturales, como el Centro de Documentación Musical, dirigido por Álvaro Pareja y Martha Cecilia Valencia. En Calarcá, el Taller de Grabado que orienta el maestro Henry Villada. En Armenia, James González Matta con sus eventos nacionales e internacionales de Danza y el recién consolidado Bachillerato Artístico. Martha González, su Fundación Calle Bohemia y la difusión de las artes plásticas. Calarcá también con el Museo Gráfico y audiovisual del Quindío, un desvelo de Luis Fernando Londoño, sin olvidar a Carlos Cañón, director de La Tuna de la Calle y, en Armenia, el Teatro Azul de Leonardo y Jimena.
¿Cuál debe ser prioritario en nuestro departamento: la cultura o el turismo?
-Lo prioritario debe ser la educación. Sólo mediante procesos educativos que aporten a la persona un conocimiento real y cualificado es posible el desarrollo integral de cualquier sociedad. El turismo se presenta como una alternativa económica pero debe someterse a procesos que involucren la comunidad y que ésta sea la primera beneficiada. Debe tenerse cuidado con el desarrollismo que contribuye a agudizar la prostitución infantil y la drogadicción. De otro lado, el arte y la cultura deben generar también crecimiento económico. Ser artista o promotor cultural entrañan la proyección empresarial y pueden coadyuvar a la expansión del turismo.
-¿Luego de tantos logros qué más espera en su vida como maestro y propulsor de la creación gráfica? -
Más por curiosidad que por vocación, me encuentro involucrado en este paseo. Sin embargo, encontré en este medio la posibilidad de poder servir para algo; de encontrar un poco la razón de estar presente en este planeta. Así que contribuir a que unos jóvenes tengan algunas herramientas para salir adelante ya es un premio muy grande para mi pequeño aporte y lo único que espero es hacer lo que hago un tiempo más, para seguir disfrutando de la vida.
- ¿Considera que la Alcaldía de Calarcá ha cumplido, sirve, hace cosas por Taller Dos, o lo ha marginado?
-La cuestión no es el apoyo que se le dé a Taller Dos, se trata del manejo que se le está dando a la cultura del municipio, cuando se han marginado procesos formativos que se vienen realizando desde hace muchos años y que constituyen el patrimonio tangible del arte y la cultura de Calarcá. Instituciones como la Tuna a la Calle, las Danzas de la Casa de la Cultura, el Taller Gráfico del maestro Villada, el Museo Gráfico y audiovisual del Quindío y la Escuela de Dibujo Creativo de Taller Dos, son, entre otros, espacios que cualquier administrador debe convocar, concertar y ayudar a que operen y cumplan con su función en beneficio de la comunidad.
A comienzos del año se conformó un Consejo municipal de Cultura, de manera provisional. Asistió el alcalde a la primera reunión, y ante el subsecretario de cultura municipal, el maestro Marco Antonio Fernández Tello, se comprometió a que no se tomarían decisiones sin la anuencia de ese Consejo. Sin embargo, el subsecretario ha ignorado por completo la palabra empeñada por el alcalde y, por el contrario, nunca ha convocado al Consejo, a tiempo que se dedicó a crear programas dizque de semilleros, dejando a un lado los proyectos pre existentes. Como quien dice, aquí no se ha hecho nada y hay que partir de cero.
Lo peor del problema es que los pocos recursos se gastan de modo intrascendente, cuando la realidad exige que la inversión se haga con imaginación. En suma, es como sembrar una semilla y no volver a echarle agua. Por todo lo anterior, no nos sentimos marginados de la administración municipal: sólo excluidos.
- ¿Cuáles son los últimos y máximos logros de Taller Dos?
- El máximo logro es poder existir después de doce años. Haber contribuido al desarrollo del dibujo creativo en el departamento y aportar a muchos jóvenes los recursos gráficos y técnicos en esta área, de tal manera que pudieran proyectarse y encontrar en esta actividad un recurso para su supervivencia. Es también saber que muchos de nuestros alumnos brillan en el panorama de la gráfica colombiana y han ganado premios de importancia en eventos internacionales. Entre ellos, mencionemos a Juan Carlos Suárez, ganador del Festival Internacional de Caricatura "Ricardo Rendón", en el 2005. Es de recalcar también, el trabajo del caleño Harold Martínez, Tayrona, quien ha obtenido las siguientes distinciones: Primer puesto Festival de Caricatura Altavoz. 2005, Primer puesto (Tema libre) Festival internacional de Caricatura Cartoon Rendon 2005, Mención de Honor X Porto Cartoon 2008 Portugal, Primer puesto festival de Caricatura " Miedo Infantil" XIV Calicomix 2008, Primer puesto categoría "Caricatura" 35 Salao de humor de Piracicaba 2008 Brasil, Prêmio troféu zélio ouro (grande prêmio) 35 Salao de humor de Piracicaba 2008 Brasil y Primer puesto (Tema caricatura) Festival internacional de Caricatura Cartoon Rendon 2008.

Calarcá, 6 de febrero de 2009

ILUSTRACIONES
Mario García. Fisonomía caricatográfica de Villegas.
Obama por Tayrona, Harold Ortiz Sandoval. Premio cartoonrendon
Alumno del Taller Dos de Calarcá

Tuesday, February 10, 2009

The Laughter... Aristoteles

"The Laughter is the happy difference between Man and Animal"
"O Riso constitui a feliz diferença entre o Homem e o Animal"
Aristoteles

Monday, February 09, 2009

Jewish Proverb

When Men thinks, God laughs!
Quando o Homem pensa, Deus ri!

Saturday, February 07, 2009

ESCUELA DEL HUMOR Y DE LA RISA PEPE VIYUELA

Amigos, les comparto el video sobre la acción de Donantes de Risa, otro de los integrantes de la RED DE ESTUDIOS IBEROAMERICANOS SOBRE LA RISA.

Si tienen problemas con los vínculos o las imágenes, ir directamente a; http://www.youtube.com/watch?v=NbpsGj1-yCo&feature=channel_page
sábado 7 de febrero de 2009

ESCUELA DEL HUMOR Y DE LA RISA PEPE VIYUELA
Rafael Ubal y Dora Ballabriga, directivos de la Fundación Donantes de Risas, inauguraron, en Rivas Vacía Madrid, la Escuela Municipal del humor y de la risa Pepe Viyuela. El horizonte de futuro de esta iniciativa: extender su acció a Iberoamérica.Video de la inauguración.

CARLOS ALBERTO VILLEGAS URIBE
http://termitacaribe.blogspot.com/

Caricature by Raphael Bordallo Pinheiro

"Doing caricature is to spoil the one of us stucco with the landlord protest"
"Caricaturar é estragar o estuque de cada um com protesto do senhorio"

ŽIKIŠON Broj 33


The first electronic weekly journal of political satire, humor, cartoons and comics in the Balkans / ŽIKIŠON Broj 33
Prvi elektronski nedeljni časopis za političku satiru, humor, karikaturu i strip na Balkanu ŽIKIŠON Broj 33
The first electronic weekly journal of political satire, humor, cartoons and comics in the Balkans http://us.mc365.mail.yahoo.com/mc/compose?to=zikison@zikison.net
International competition, cartoons and comic short "KIKS ZIKISON", Paracin, Serbia http://us.mc365.mail.yahoo.com/mc/compose?to=kiks.zikison@yahoo.com
ŽIKIŠON Broj 33

Friday, February 06, 2009

Reportaje Primer Libro Condorito‏ - Huemulin Comics CL


El periodista Jaime Galo rastrea el primer libro del comic Condorito (1955).Además, nos muestra algunas curiosidades en la revista Okey con el personaje.Y devela el origen del recurso gráfico PLOP !
http://www.videoreportajes.cl/ Link---> Primer Libro Condorito

Wednesday, February 04, 2009

Gabo por CARLOS ALBERTO VILLEGAS URIBE


http://termitacaribe.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=rWXjhmzP6k4
http://lacomunidad.elpais.com/tags/carlos-alberto-villegas-uribe
http://bitacoradeulises.blogspot.com/
http://redreir.blogspot.com/
http://ahiestapinta2.blogspot.com/

Inflacion por Pedro Seoane (Uruguai)



Tuesday, February 03, 2009

O Humor de Pedro Molina

http://www.pxmolina.com/

Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1890

Por: Osvaldo Macedo de Sousa

No primeiro número dos "Pontos nos ii" de 1890, Raphael dá "Um Alvitre", ou seja, O Cognome do "D. Carlos I - o último". Não foi o último, errou por dois anos e por um rei. Logo a seguir a Inglaterra envia uma carta, onde o seu Governo declarava ao nosso que «não considerava satisfatórias ou suficientes as seguranças dadas pelo governo português.... O governo inglês deseja e insiste que sejam dadas instruções telegráficas ao governador de Moçambique para que todas as forças militares portuguesas no Chire e nos países dos Macololos e Machonas se retirem. /... / A não ser obtida uma resposta satisfatória à precedente intimidação, na tarde deste mesmo dia, o representante diplomático inglês retiraria de Lisboa com todos os membros da sua delegação...» É o Ultimatum, ao qual o governo português cede prontamente.
Assim, em nome da velha aliança e amizade a velha rainha Vitória deu uma oportunidade do povo português criar algum orgulho nacional, e cavar a cova à monarquia. Dizia-se na altura, que tínhamos terras em África, mas na realidade só as tínhamos de nome, e a maior parte dos portugueses nem sequer sabiam: «Onde fica Chiloma (ocupada pelos ingleses) - Governo: Pois não sabemos onde fica a tal Chiloma!»
«Zé Povinho - Não sabeis, portugueses, ministros, legisladores! Chiloma fica aqui (no coração)... Quando a haste da bandeira inglesa foi cravada n'esse ponto do nosso território africano, senti no meu coração como que o entrar d'um punhal. Vós não sentis, mas Chilomae fica aqui !...» (no coração do Zé) (Almeida e Silva, in "Charivari" 22/3/90)
Perdeu-se então um sonho cor-de-rosa, como o são todas as nossas saudades, daquilo que afinal nunca realizamos. O Ultimatum tirou-nos tal sonho, o Mapa-cor-de-Rosa, mas deu-nos as Colónias, definindo-lhes finalmente as fronteiras, assim como assunto para as discussões, as grandes tiradas dos oradores da oposição de botequim.
«Rugia o País o seu indignado protesto /…/ no fundo da sonolenta indiferença nacional. O pendão das quinas, as glórias dos antepassados, algumas esquírolas dos ossos de Vasco da Gama e de Camões, e uma forte reserva de urros patrióticos, constituíam o menu servido na fluente discursarra dos oradores de toda a espécie que lembravam ao estonteado portuguesinho valente, que se descobrira o Brasil, se dobrara o Cabo Tormentoso e se fora, ali à Índia, como o bom burguês costumava a ir... à missa» (Cristiano de Carvalho in Revelações 1932
Assunto de tertúlia de café, escrita de hinos (que hoje ainda insuflam os ânimos guerreiros de "Às Armas" !!!) ...
O patriotismo levantou voz contra o roubo, contra a infâmia, e principalmente contra os que desta forma perturbavam a nossa apatia intrínseca:
«Aqui lhe trago, senhor Juiz, este marujo bêbado, que anda pelas vielas do mundo, em nome da phylantropia, a praticar toda a casta d' infâmia, desde a invasão alheia, até ao tráfico da escravatura. Há três séculos, que a título d' amizade, este malandro célebre me expolía de territórios que eu avassalei e descobri, e que ele procura, em armadilhas de Judas, concitar-me a demandas, onde calcula que eu possa vir a perder alguma parcela do mundo que ainda se enfeuda no meu património.» (M.G.B.P. in "Pontos nos ii" 18(7189)
Clamavam então contra o John Bull, contra a monarquia, contra o Governo, procurando cada um valorizar o que mais lhe convinha: «Zé Povo - Então, sr. Serpa, que resoluções toma a respeito da infame e traiçoeira ocupação do Chire pelos Ingleses ? »
«Serpa (António Serpa formou governo após demissão do governo de José Luciano que se submeteu ao Ultimatum) - Nenhumas, meu caro Zé ! demais, bem sabes que outras coisas de maior vulto me preocupam neste momento. Aquele caldeirão (de carneiro com batatas) que acolá vês precisa de ficar bem temperado. É d'ele que eu espero a salvação da pátria. »
«Zé Luciano - Olha, Zézinho, isso foi uma afronta inqualificável ! Mas aqui tens o remédio, a desforra vota n' esta lista nas próximas eleições, e depois nós cá estamos!... »
«Zé Povo - Compreendo-vos, políticos do meu país. Eleições, eleições, e a pátria, essa que se governe !... Oh! Um dia que não vem longe se ajustarão as contas, e aí! dos culpados! »(Almeida e Silva, in Charivari 23/3/90).
Devido aos tumultos, a censura torna-se mais implacável, a polícia mais activa contra os republicanos, e demais oposição.
Na imprensa nascem, e desaparecem "A Risota" e ''A Caricatura". No "Charivari" M. Pinto substitui Almeida e Silva, o qual se retira para Viseu.
Sanhudo, após o fracasso de "Piparotes", regressa com uma nova série de "O Sorvete". "O Sorvete - diz o seu editorial de 19/1/90 assinado por João do Ó «continua a manter na sua mão Ill'me o programma que inquebrantavelmente sustentou sempre: não vira a casaca em política porque elle é, foi e será sempre tão progressista pelo menos como o snr. Josaé Luciano; mais regenerador do que o snr. Hintze; em esquerdismo não cederá ao próprio snr Barjona; e, se não é chefe do porto-franco, nem por isso deixa de abundar nas ideias d' este semi-partido e ser d' ellas mais extremnuo defensor do que o illustre cantor dos Sons que passam.»
«Em resumo: seremos um poucochinho mais monarchicos do que o snr D. Carlos mas em republicanismo nada temos a invejar ao illustre tribuno Magalhães Lima Robespierre.»
«As nossas opiniões políticas são immutaveis e seremos sempre correligionário de antes quebrar que torcer.»
«/ ... / hei-nos de perna em riste couraçados de chistes, flamantes de graça, a caburro no rocim da Piada-fina. Trema a Invicta de Paranhos à Ribeira! E tu redondo burguês, pio e pagante leitor, manda reforçar os cós das calças».

Monday, February 02, 2009

Israel by Christian Indus





Sunday, February 01, 2009

Tonho o humor na sintese do traço

Tonho, ou seja António Oliveira, um cartoonista irmão do Brasil, natural de Porto Alegre terra de humor e sátira teve a gentileza de me enviar este magnifico Portefolio de trabalhos seus, para todos nós desfrutarmos.
http://www.6vqcoisa.blogspot.com/















This page is powered by Blogger. Isn't yours?