Thursday, May 10, 2012
Morreu Maurice Sendak, autor de “Onde Vivem os Monstros” Por Cláudia Carvalho
Maurice Sendak, considerado um dos mais importantes escritores e ilustradores de livros para crianças do século XX, autor de “Onde Vivem os Monstros”, morreu esta terça-feira aos 83 anos. Segundo o The New York Times, Sendak não recuperou de um ataque cardíaco que sofreu há pouco tempo.
Conhecido por abordar temas até então considerados pouco apropriados para crianças, Maurice Sendak fica para sempre lembrado pelo livro “Onde Vivem os Monstros” (“Where the Wild Things Are”, no título original), sobre Max, um pequeno rapaz que se torna “rei das coisas selvagens”. O livro vendeu mais de 19 milhões de exemplares em todo o mundo.
Publicado pela primeira vez em 1963, “Onde Vivem os Monstros” já é considerado um clássico da literatura infantil, estando traduzido em dezenas de línguas. Foi adaptado ao cinema em 2009 pelas mãos de Spike Jonze, com argumento do próprio realizador em parceria com Dave Egger, o escritor convidado por Sendak para escrever um romance ("O Sítio das Coisas Selvagens", Quetzal, 2009) que recriasse a história de Max e dos seus amigos monstros. A banda sonora do filme foi composta e produzida por Karen O, dos nova-iorquinos Yeah Yeah Yeahs.
O livro, cujas ilustrações de Sendak ocupam a totalidade das páginas quando a história atinge o seu clímax e diminuem consoante Max vai voltando à realidade, venceu o prestigiado prémio Caldecott Medal em 1964 e foi distinguido pelo então Presidente norte-americano Bill Clinton com a Medalha Nacional das Artes, em 1996.
Ao longo da sua carreira, Maurice Sendak, que também criou o guarda-roupa para vários espectáculos de ballet e ópera, publicou mais de dez livros infantis, entre os quais se destacam ainda “In the Night Kitchen” e “Outside Over There”, que compõe uma trilogia com “Onde Vivem os Monstros”.
Em 2003, numa entrevista citada pela Associated Press, Maurice Sendak disse sentir-se “como um dinossauro”, por pertencer a uma geração de ilustradores que está a desaparecer. “Há alguns de nós que já nos deixaram. Trabalhámos tanto nos anos 50 e 60, alguns morreram e outros os computadores afastaram-nos”, disse então o escritor, explicando que não se importava com o título de escritor infantil.
“Eu escrevo livros como um homem velho, mas neste país tu tens de ser categorizado, e acho que um rapazinho a nadar nu numa caneca de leite, não pode ser chamado de livro adulto” criticou Sendak, garantindo que escrevia para crianças com muito gosto. “São uma melhor audiência e críticos mais duros. As crianças dizem tudo o que pensam e não o que pensam que devem pensar.”
Em Outubro do ano passado, já com problemas do coração e depois de ver tantos amigos a partir, o escritor disse numa entrevista ao The Guardian não ter medo da morte, desejando ter uma “yummy death” (morte deliciosa). “É possível ter uma morte feliz”, disse o escritor, definindo-se como “um maluco”.
Filho de pais judeus imigrantes, Maurice Sendak nasceu em Brooklyn, nos Estados Unidos, em 1928. Apesar de distante geograficamente da perseguição dos nazis aos judeus, o escritor lembrou várias vezes o sofrimento dos pais quando recebiam a notícia da morte de familiares e amigos.
O seu último livro publicado em vida, “Bumble-Ardy”, chegou às lojas no ano passado e tem como herói um porco órfão. Antes de morrer, o escritor estava a trabalhar numa nova história, “My Brother's Book”, dedicado ao seu irmão que morreu. O livro vai ser publicado em Fevereiro do próximo ano.
(In Jornal Publico)
Conhecido por abordar temas até então considerados pouco apropriados para crianças, Maurice Sendak fica para sempre lembrado pelo livro “Onde Vivem os Monstros” (“Where the Wild Things Are”, no título original), sobre Max, um pequeno rapaz que se torna “rei das coisas selvagens”. O livro vendeu mais de 19 milhões de exemplares em todo o mundo.
Publicado pela primeira vez em 1963, “Onde Vivem os Monstros” já é considerado um clássico da literatura infantil, estando traduzido em dezenas de línguas. Foi adaptado ao cinema em 2009 pelas mãos de Spike Jonze, com argumento do próprio realizador em parceria com Dave Egger, o escritor convidado por Sendak para escrever um romance ("O Sítio das Coisas Selvagens", Quetzal, 2009) que recriasse a história de Max e dos seus amigos monstros. A banda sonora do filme foi composta e produzida por Karen O, dos nova-iorquinos Yeah Yeah Yeahs.
O livro, cujas ilustrações de Sendak ocupam a totalidade das páginas quando a história atinge o seu clímax e diminuem consoante Max vai voltando à realidade, venceu o prestigiado prémio Caldecott Medal em 1964 e foi distinguido pelo então Presidente norte-americano Bill Clinton com a Medalha Nacional das Artes, em 1996.
Ao longo da sua carreira, Maurice Sendak, que também criou o guarda-roupa para vários espectáculos de ballet e ópera, publicou mais de dez livros infantis, entre os quais se destacam ainda “In the Night Kitchen” e “Outside Over There”, que compõe uma trilogia com “Onde Vivem os Monstros”.
Em 2003, numa entrevista citada pela Associated Press, Maurice Sendak disse sentir-se “como um dinossauro”, por pertencer a uma geração de ilustradores que está a desaparecer. “Há alguns de nós que já nos deixaram. Trabalhámos tanto nos anos 50 e 60, alguns morreram e outros os computadores afastaram-nos”, disse então o escritor, explicando que não se importava com o título de escritor infantil.
“Eu escrevo livros como um homem velho, mas neste país tu tens de ser categorizado, e acho que um rapazinho a nadar nu numa caneca de leite, não pode ser chamado de livro adulto” criticou Sendak, garantindo que escrevia para crianças com muito gosto. “São uma melhor audiência e críticos mais duros. As crianças dizem tudo o que pensam e não o que pensam que devem pensar.”
Em Outubro do ano passado, já com problemas do coração e depois de ver tantos amigos a partir, o escritor disse numa entrevista ao The Guardian não ter medo da morte, desejando ter uma “yummy death” (morte deliciosa). “É possível ter uma morte feliz”, disse o escritor, definindo-se como “um maluco”.
Filho de pais judeus imigrantes, Maurice Sendak nasceu em Brooklyn, nos Estados Unidos, em 1928. Apesar de distante geograficamente da perseguição dos nazis aos judeus, o escritor lembrou várias vezes o sofrimento dos pais quando recebiam a notícia da morte de familiares e amigos.
O seu último livro publicado em vida, “Bumble-Ardy”, chegou às lojas no ano passado e tem como herói um porco órfão. Antes de morrer, o escritor estava a trabalhar numa nova história, “My Brother's Book”, dedicado ao seu irmão que morreu. O livro vai ser publicado em Fevereiro do próximo ano.
(In Jornal Publico)
Hoy dos grandes del mundo gráfico fallecieron, Caloi y Sendak... Homenagem de Pedro Moliona
Humor Centenário no Museu Nacional de Imprensa a partir de 9 de Maio
Marlene POHLE. - UNA MUJER CARICATURISTA Por Francisco Puñal Suárez
Con un dibujo exquisito y una gran humanidad, Marlene Pohle, caricaturista argentina-alemana nos muestra en su obra un mundo lleno decontradicciones y no exento de humor.
Marlene se desempeña actualmente como vicepresidenta general de la FECO (Federation of Cartoonists Organizations), y publica sus caricaturas en la revista de humor suiza “Nebelspalter”, en el“Courrier International” y online en www.dscriber.com/worldink; www.fecocartoon.comy en www.toonpool.comCon ella conversamos para Humorgrafe.
¿Por qué te gusta hacercaricaturas?
El hacer caricaturas debe estar muy integrado a mí, puesto que las hago desde quetengo uso de razón. Me gusta hacerlas porque me divierte plasmar la parte que amí me parece ridícula y absurda en nosotros los seres humanos, incluyéndome amí. No obstante no suelo hacer autocaricaturas, pues no logro reconocerme. Las caricaturas que mis colegas hacen de mí me divierten, pero raras veces puedo decir “Así soy yo”. Rara avis, así somos.
¿Cómo te iniciaste en estearte?
Sólo a partir de los años 80 me dediqué profesionalmente a las caricaturas y al cartoon. Todo lo que dibujaba antes de esa fecha fue por simple placer y para regalarlo a mis amigos. Digamos que fui autodidacta en este rubro, como lo somos casi todos los caricaturistas, pero este continuo ejercicio desarrolló en mí no sólo la mecánica sino sobre todo el sentido de observación.
¿Qué estudios hasrealizado?
Soy maestra de escuela y profesora de castellano y alemán, tareas a las que me dediqué viviendo en Argentina. Paralelamente estudié pintura y dibujo con diversos pintores y profesores en Alemania y en Argentina. En mi país solía hacer exposiciones de acuarelas y dibujos. Pero cuando comencé a formar parte del equipo de dibujantes de la revista de humor cordobesa “Hortensia” descubrí que esta rama de las artes gráficas correspondía más a lo que yo quería hacer.
¿Cuándo llegaste aAlemania? ¿Cuándo comenzaste a dibujar para alguna publicación alemana? ¿Cómoha sido tu vida como emigrante?
Mi primer enlace como dibujante para Alemania fue en realidad en Argentina, apartir de contactos que se dieron con profesores alemanes – yo trabajaba entonces en el Colegio Alemán de Córdoba – y, como ya era usual, con caricaturas.En 1989 firmé mi primer contrato para ilustrar un libro de alemán como lengua extranjera, tarea que realizaba al regresar de mi trabajo en el colegio. Los originales eran enviados en paquetes a la editorial en Alemania a través del consulado en Córdoba. Fue un año muy duro y agotador, pero el resultado pareció ser positivo porque me ofrecieron la continuación de dicha obra. Fue entonces que decidí instalarme en Alemania por el tiempo que durase la tarea de ilustración. Pero estando en este país distintas editoriales me ofrecieron trabajos, y desde entonces pasaron veinte años...
Estas ilustraciones eran/son en realidad comics, pero todas destinadas a libros,afiches y material multimedia para enseñanza de idiomas. En mi búsqueda de colegas dedicados al dibujo de humor o de prensa di con festivales de humorcomo el de Knokke-Heist, el Salón de Holanda, el de Jonzac y St Just le Martelen Francia, y otros. Ese fue mi punto de inicio en el mundo del humor y eldibujo político y social en Europa.
Mi vida de emigrante fue relativamente sencilla, domino el alemán desde la cuna pues mi padre era de Berlín y mi madre francesa pero también germano parlante, y debo reconocer que no me sentí nunca como “alguien de afuera”. Mi tierra sigue siendo Argentina y sigo manteniendo mis lazos con ella en forma continua. Pero es justo reconocer que Alemania me brindó más campo de acción enlo laboral.
¿Cómo es un dia de trabajo para ti?
El ser freelance me permite planificar mi día con cierta comodidad, y luego dedesayunar pausadamente mientras organizo mentalmente mi tarea diaria, voy a mi sitio de trabajo, que es una mesa amplia pero repleta de cosas útiles e inútiles y que está al lado de una ventana que da a un jardín con tulipanes y mirlos: una especie de compensación a los sobresaltos que comienzan nomásencender el ordenador. Salvo algunas interrupciones solo dejo este puesto de trabajo muy entrada la noche, incluso por la madrugada. Además de mi trabajo alimenticio ocupo bastante tiempo con mi tarea de vicepresidentade FECO (Federation of Cartoonists Organizations), intercambiando o respondiendo innumerables cuestiones relacionadas con el humor gráfico a nivel internacional.
¿Qué te aporta laexperiencia artística?
Me aporta prácticamente toda mi vida, pues nuestra tarea de humoristas gráficos hace que nuestra mente esté continuamente en actividad y al quite denoticias que nos fastidian, nos maravillan o nos abruman. El traspaso del tema hacia una idea y su realización gráfica suelen ser instantáneos, o bien requieren elaboración mental. También existen los momentos - que se hacen eternos - de estar buscando una idea, sin que esta aparezca. Esos son los momentos o las horas de desconsuelo y de frustración; si la idea finalmente se presenta, la sensación es de gran felicidad, una especie de “iluminación”.
¿Por qué es importante elhumor y la sátira en la sociedad?
Porque nos brinda la posibilidad de “reprender” a quienes nos dirigen o pretenden hacerlo, ya sea en el campo político, económico, financiero, religioso osocial. Nuestro mensaje es directo y mordaz, pero siempre justo y a favor de la inmensa mayoría, y así es recibido por los destinatarios.
¿Cómo usas la linea y elcolor en tus dibujos? ¿Utilizas el ordenador o dibujas a mano?
Una vez concebida la idea trazo un par de líneas con lápiz celeste, luego utilizo el lápiz de grafito para marcar algunos detalles, y con pluma y tinta china negra o de colores hago el dibujo en sí. Al final le doy color con acuarelas,pero tanto con la pluma como con el pincel intento dejar la línea abierta, y sobre todo hacerla lo más simple y escueta posible. Soy una amante de la línea simple y elocuente, cuanto menos mejor. Por todo esto se comprenderá que dibujoa mano y sobre papel. El ordenador lo utilizo algunas veces para los fondos opara cierto tipo de dibujos, por ejemplo para la prensa.
¿La prensa alemana valoraadecuadamente el humor gráfico? ¿Tiene la caricatura el espacio que lecorresponde en la prensa alemana?
Segú nmi experiencia, sí lo valora dentro de los medios correspondientes, por ejemplo en ciertos certámenes, encuentros o en la prensa especializada. No así en los periódicos, que se caracterizan por la casi ausencia de cartoons o dibujos políticos, o por el tamaño cada vez más reducido de su publicación.
¿Has tenido la oportunidadde exponer o mostrar tu obra en otros países?
Sí,lo vengo haciendo desde los años 70, en que solía exponer sola o con colegas en distintas ciudades de Argentina. Desde mi llegada a Europa en 1992 estoy exponiendo en ciudades tan disímiles como Stuttgart, Estambul, Rosario, St.Just le Martel, Alcochete, Buenos Aires, Porto o Berlín.
¿Dónde publicas actualmente?
En la revista de humor suiza “Nebelspalter”, en el “Courrier International” y online en www.dscriber.com/worldink o en www.fecocartoon.com y en www.toonpool.com. Ocasionalmente en algunos periódicos, pero no en forma regular y continua.
¿Cómo ha sido tu trabajo en la FECO?
Luego de haber conocido a los fundadores de FECO me fue ofrecido organizar la FECO Germany, cosa que logramos hacer con colegas alemanes como Frank Hoffmann en 1996. Después fui vicepresidenta general y más tarde presidenta general, cargos que se renuevan cada cuatro años. Durante mi presidencia ocurrió el problema de las llamadas “Caricaturas de Mahoma”, situación que nos impulsó dentro de nuestro reducido grupo de editorialistas de FECO a lanzar una combativa acción por Internet. Esta se concretó en una galería online de caricaturas para defender la libertad de prensa, las que solicitamos a nuestros adherentes y colegas de todo el mundo. La solidaridad fue enorme, en pocos días pudimos mostrar una serie de excelentes cartoons que, sin ofender a nadie personalmente, sí criticaban a todos quienes intentan maniatar o amordazar al libre pensante. Con una selección de dichos cartoons armamos una exposición que bajo el nombre de“Make humour not war” se mostró en los Salones de Humor de St Just le Martel yde Angoulème. Actualmente me desempeño como vicepresidenta general de FECO.
Marlene Pohle, Stuttgart,29.04.2012
http://www.marlene-pohle.de/
Marlene se desempeña actualmente como vicepresidenta general de la FECO (Federation of Cartoonists Organizations), y publica sus caricaturas en la revista de humor suiza “Nebelspalter”, en el“Courrier International” y online en www.dscriber.com/worldink; www.fecocartoon.comy en www.toonpool.comCon ella conversamos para Humorgrafe.
¿Por qué te gusta hacercaricaturas?
El hacer caricaturas debe estar muy integrado a mí, puesto que las hago desde quetengo uso de razón. Me gusta hacerlas porque me divierte plasmar la parte que amí me parece ridícula y absurda en nosotros los seres humanos, incluyéndome amí. No obstante no suelo hacer autocaricaturas, pues no logro reconocerme. Las caricaturas que mis colegas hacen de mí me divierten, pero raras veces puedo decir “Así soy yo”. Rara avis, así somos.
Sólo a partir de los años 80 me dediqué profesionalmente a las caricaturas y al cartoon. Todo lo que dibujaba antes de esa fecha fue por simple placer y para regalarlo a mis amigos. Digamos que fui autodidacta en este rubro, como lo somos casi todos los caricaturistas, pero este continuo ejercicio desarrolló en mí no sólo la mecánica sino sobre todo el sentido de observación.
¿Qué estudios hasrealizado?
Soy maestra de escuela y profesora de castellano y alemán, tareas a las que me dediqué viviendo en Argentina. Paralelamente estudié pintura y dibujo con diversos pintores y profesores en Alemania y en Argentina. En mi país solía hacer exposiciones de acuarelas y dibujos. Pero cuando comencé a formar parte del equipo de dibujantes de la revista de humor cordobesa “Hortensia” descubrí que esta rama de las artes gráficas correspondía más a lo que yo quería hacer.
¿Cuándo llegaste aAlemania? ¿Cuándo comenzaste a dibujar para alguna publicación alemana? ¿Cómoha sido tu vida como emigrante?
Mi primer enlace como dibujante para Alemania fue en realidad en Argentina, apartir de contactos que se dieron con profesores alemanes – yo trabajaba entonces en el Colegio Alemán de Córdoba – y, como ya era usual, con caricaturas.En 1989 firmé mi primer contrato para ilustrar un libro de alemán como lengua extranjera, tarea que realizaba al regresar de mi trabajo en el colegio. Los originales eran enviados en paquetes a la editorial en Alemania a través del consulado en Córdoba. Fue un año muy duro y agotador, pero el resultado pareció ser positivo porque me ofrecieron la continuación de dicha obra. Fue entonces que decidí instalarme en Alemania por el tiempo que durase la tarea de ilustración. Pero estando en este país distintas editoriales me ofrecieron trabajos, y desde entonces pasaron veinte años...
Estas ilustraciones eran/son en realidad comics, pero todas destinadas a libros,afiches y material multimedia para enseñanza de idiomas. En mi búsqueda de colegas dedicados al dibujo de humor o de prensa di con festivales de humorcomo el de Knokke-Heist, el Salón de Holanda, el de Jonzac y St Just le Martelen Francia, y otros. Ese fue mi punto de inicio en el mundo del humor y eldibujo político y social en Europa.
Mi vida de emigrante fue relativamente sencilla, domino el alemán desde la cuna pues mi padre era de Berlín y mi madre francesa pero también germano parlante, y debo reconocer que no me sentí nunca como “alguien de afuera”. Mi tierra sigue siendo Argentina y sigo manteniendo mis lazos con ella en forma continua. Pero es justo reconocer que Alemania me brindó más campo de acción enlo laboral.
El ser freelance me permite planificar mi día con cierta comodidad, y luego dedesayunar pausadamente mientras organizo mentalmente mi tarea diaria, voy a mi sitio de trabajo, que es una mesa amplia pero repleta de cosas útiles e inútiles y que está al lado de una ventana que da a un jardín con tulipanes y mirlos: una especie de compensación a los sobresaltos que comienzan nomásencender el ordenador. Salvo algunas interrupciones solo dejo este puesto de trabajo muy entrada la noche, incluso por la madrugada. Además de mi trabajo alimenticio ocupo bastante tiempo con mi tarea de vicepresidentade FECO (Federation of Cartoonists Organizations), intercambiando o respondiendo innumerables cuestiones relacionadas con el humor gráfico a nivel internacional.
¿Qué te aporta laexperiencia artística?
Me aporta prácticamente toda mi vida, pues nuestra tarea de humoristas gráficos hace que nuestra mente esté continuamente en actividad y al quite denoticias que nos fastidian, nos maravillan o nos abruman. El traspaso del tema hacia una idea y su realización gráfica suelen ser instantáneos, o bien requieren elaboración mental. También existen los momentos - que se hacen eternos - de estar buscando una idea, sin que esta aparezca. Esos son los momentos o las horas de desconsuelo y de frustración; si la idea finalmente se presenta, la sensación es de gran felicidad, una especie de “iluminación”.
Porque nos brinda la posibilidad de “reprender” a quienes nos dirigen o pretenden hacerlo, ya sea en el campo político, económico, financiero, religioso osocial. Nuestro mensaje es directo y mordaz, pero siempre justo y a favor de la inmensa mayoría, y así es recibido por los destinatarios.
¿Cómo usas la linea y elcolor en tus dibujos? ¿Utilizas el ordenador o dibujas a mano?
Una vez concebida la idea trazo un par de líneas con lápiz celeste, luego utilizo el lápiz de grafito para marcar algunos detalles, y con pluma y tinta china negra o de colores hago el dibujo en sí. Al final le doy color con acuarelas,pero tanto con la pluma como con el pincel intento dejar la línea abierta, y sobre todo hacerla lo más simple y escueta posible. Soy una amante de la línea simple y elocuente, cuanto menos mejor. Por todo esto se comprenderá que dibujoa mano y sobre papel. El ordenador lo utilizo algunas veces para los fondos opara cierto tipo de dibujos, por ejemplo para la prensa.
¿La prensa alemana valoraadecuadamente el humor gráfico? ¿Tiene la caricatura el espacio que lecorresponde en la prensa alemana?
Segú nmi experiencia, sí lo valora dentro de los medios correspondientes, por ejemplo en ciertos certámenes, encuentros o en la prensa especializada. No así en los periódicos, que se caracterizan por la casi ausencia de cartoons o dibujos políticos, o por el tamaño cada vez más reducido de su publicación.
Sí,lo vengo haciendo desde los años 70, en que solía exponer sola o con colegas en distintas ciudades de Argentina. Desde mi llegada a Europa en 1992 estoy exponiendo en ciudades tan disímiles como Stuttgart, Estambul, Rosario, St.Just le Martel, Alcochete, Buenos Aires, Porto o Berlín.
¿Dónde publicas actualmente?
En la revista de humor suiza “Nebelspalter”, en el “Courrier International” y online en www.dscriber.com/worldink o en www.fecocartoon.com y en www.toonpool.com. Ocasionalmente en algunos periódicos, pero no en forma regular y continua.
Luego de haber conocido a los fundadores de FECO me fue ofrecido organizar la FECO Germany, cosa que logramos hacer con colegas alemanes como Frank Hoffmann en 1996. Después fui vicepresidenta general y más tarde presidenta general, cargos que se renuevan cada cuatro años. Durante mi presidencia ocurrió el problema de las llamadas “Caricaturas de Mahoma”, situación que nos impulsó dentro de nuestro reducido grupo de editorialistas de FECO a lanzar una combativa acción por Internet. Esta se concretó en una galería online de caricaturas para defender la libertad de prensa, las que solicitamos a nuestros adherentes y colegas de todo el mundo. La solidaridad fue enorme, en pocos días pudimos mostrar una serie de excelentes cartoons que, sin ofender a nadie personalmente, sí criticaban a todos quienes intentan maniatar o amordazar al libre pensante. Con una selección de dichos cartoons armamos una exposición que bajo el nombre de“Make humour not war” se mostró en los Salones de Humor de St Just le Martel yde Angoulème. Actualmente me desempeño como vicepresidenta general de FECO.
Marlene Pohle, Stuttgart,29.04.2012
http://www.marlene-pohle.de/
Wednesday, May 09, 2012
Cartoonist Caloi dies aged 63
Carlos Loiseau, better known as 'Caloi', the cartoonist and creator of the famous comic strip character 'Clemente' died this morning at the age of 63. The artist, script writer and film and television director had been admitted to hospital for the past few days.
Caloi published more than 40 books, won dozens of awards, including a Martín Fierro prize for his mythical programme “Caloi en su tinta.” In addition, the cartoonist gave hundreds of expositions of his work and talks across Argentina and abroad.
Born in the northwestern province of Salta but a porteño at heart (his family moved here when he was 6), Caloi died at the Instituto del Diagnóstico after fighting cancer. In spite of his illness, Caloi continued to work indefatigably.
Last week his animated feature Anima Buenos Aires premiered after strenuous work by Caloi and his long-time companion María Verónica Ramírez, who acted as executive producer and director on this cherished project, along with codirectors Carlos Nine, Pablo and Florencia Faivre, Pablo Rodríguez Jáuregui, Mario Rulloni and Juan Pablo Zaramella.
Through the voice of his cartoon character Clemente (published daily in the morning newspaper Clarín), Caloi’s humour took on everything from politics to social matters and, of course, soccer.
Clemente was born in 1973, when the military government of Lanusse was waning and Perón was on his way back to Argentina after a prolonged political exile in Spain. In creating Clemente, Caloi’s intention was to draw a carefree, easygoing character with lots of absurd humour. But few may remember that Clemente, at first, was not the cartoon strip’s star. The main character was Bartolo, who drove a tramway and soon faded out, leaving the stage for Clemente alone.
“The military coup of 1976 played an instrumental role in the development of Argentine history,” Caloi was once quoted as saying. “The military implemented censorship to such a large extent that, at one point, there was no chance of having Clemente talk politics.”
This was how Clemente was forced to look inside to concentrate on his “personal” life, giving way to new characters such as El hincha de Camerún, La mulatona, Mimí and Jacinto, among others.
When Argentina hosted the 1978 World Cup, Clemente defeated the emblematic radio soccer commentator José María Muñoz, who staunchly opposed Clemente’s campaign in favour of soccer fans’ throwing confetti on the field as a celebration ritual.
As the military government was forced to loosen its grip on censorship, Clemente organized the first “democratic election” to choose a name for La mulatita. Clemente was now ready to take on public personalities and institutions, such as former Economy Minister José Martínez de Hoz and the IMF. Clemente then proceeded to discuss the Malvinas war, soccer, the appearance of a new character, the “Clementosaurio,” the return to democracy in 1983, former president Raúl Alfonsín, hyperinflation, former president Carlos Menem and the sweeping privatizations of the 1990s, former president Fernando De la Rúa, Economy Mister Domingo Cavallo, the “cacerolazos” of 2001 (pot-banging protests), former president Duhalde, and almost anything that made headline news.
Apart from a published cartoonist, Caloi also produced the TV show Caloi en su tinta, the first of its type devoted exclusively to animation and cartoon strips. Caloi en su tinta proved that television could be an invaluable educational tool.
Caloi en su tinta enjoyed a ten-year run, first on State-run Channel 7, then on a cable channel, and back to network television on Channel 7 in 2005. “That was our aim, because Channel 7, in spite of its bureaucratic problems, reached the whole country,” he said.
Caloi en su tinta made television history as it turned such operas as Verdi’s Rigoletto, Mozart’s The Magic Flute and Puccini’s Turandot into household names. The operas were adapted as short versions performed by cartoon characters using stop-motion animation, claymation and other techniques. Caloi en su tinta also managed another feat: the half-hour show aired without commercial breaks, which would have interrupted the narrative flow of some stories.
In 2004 Caloi was named Culture Personality and Clemente took on the status of cultural heritage of Buenos Aires City. In 2009, Caloi was named Illustrious Citizen of BA, cited “for his capacity to bring down the barriers of printed humour to become a symbol of all Argentines.”
El dibujante, humorista e historietista Carlos Loiseau, popularmente conocido como Caloi, murió hoy a los 63 años, informaron sus allegados.
El libretista, creador de personajes entrañables como "Clemente" y "La Mulatona", había nacido en Salta el 9 de noviembre de 1948.
Su deceso fue confirmado esta mañana por el director de la FM Folklórica de Radio Nacional, el periodista Marcelo Simón, amigo del guionista fallecido.
Caloi, declarado Ciudadano Ilustre de Buenos Aires en marzo de 2009, falleció esta madrugada a las 3.40 y, según dejaron trascender sus familiares, no será velado.
Comenzó su carrera profesional en la mítica revista Tía Vicenta, para la que empezó a dibujar en 1966, y dos años después comenzó su vínculo con el diario Clarín.
Entre los años 1968 y 1971 dibujó para la revista Análisis, lo que no le impidió, en 1970, realizar un cortometraje de dibujos que llevó por título "Las Invasiones Inglesas".
Años después, desde la televisión, volvería sobre esa modalidad con el programa "Caloi en su tinta", desde donde difundió cortometrajes de animación e historietas.
Prolífico, Caloi fue ampliamente reconocido a nivel nacional e internacional por "Clemente", que aparece en Clarín desde 1973: "Con Clemente somos como un matrimonio de muchos años de casados, nos conocemos demasiado. Y nuestra pasión se reaviva sobre todo porque tenemos la suerte de que se reavive la actualidad. Entonces, siempre tenemos nuevos temas sobre los cuales reírnos juntos", explicó en una entrevista reciente.
El personaje comenzó como mascota de Bartolo, un motorman que recorría calles empedradas en su tranvía.
Entre 1976 y 1982 Caloi publicó una página semanal de humor sobre temas deportivos en la revista "El Gráfico"; en 1987 se realizó una muestra de su obra denominada "20 años no es nada", que fue visitada por más de 110.000 personas y en 2004 fue declarado "Personalidad destacada de la cultura".
"Clemente", en tanto, fue nombrado "Patrimonio cultural de la ciudad", por la Legislatura porteña.
"El negro", como lo llamaban sus amigos, vio sus trabajos reproducidos en Uruguay, Brasil, Venezuela, Colombia, México, España, Francia, Italia, EE.UU., Cuba, Bélgica, Alemania, Bolivia y Puerto Rico, entre otros país.
Admirador de los historietistas argentinos clásicos, de las revistas Ricotipo y Patoruzú, Caloi reconoció entre sus maestros a Quino, Bataglia, Oski, Cané, Lino Palacio, Prats, Breccia, y también a Crist, Tabaré y el negro Fontanarrosa.
"De los nuevos, subjetiva y objetivamente, Tute es el mejor", declaró, en alusión a Juan Carlos Loiseau, su hijo.
Premio Konex de las artes plásticas en 1982 y 1992, la semana pasada había estrenado el film "Anima Buenos Aires".
Su par Horacio Altuna, desde España, en declaraciones al canal de noticias de cable, señaló que la muerte de Caloi es "una desaparición terrible".
"Forma parte de la cultura popular y quedará en la memoria", mencionó.
Born in the northwestern province of Salta but a porteño at heart (his family moved here when he was 6), Caloi died at the Instituto del Diagnóstico after fighting cancer. In spite of his illness, Caloi continued to work indefatigably.
Last week his animated feature Anima Buenos Aires premiered after strenuous work by Caloi and his long-time companion María Verónica Ramírez, who acted as executive producer and director on this cherished project, along with codirectors Carlos Nine, Pablo and Florencia Faivre, Pablo Rodríguez Jáuregui, Mario Rulloni and Juan Pablo Zaramella.
Through the voice of his cartoon character Clemente (published daily in the morning newspaper Clarín), Caloi’s humour took on everything from politics to social matters and, of course, soccer.
Clemente was born in 1973, when the military government of Lanusse was waning and Perón was on his way back to Argentina after a prolonged political exile in Spain. In creating Clemente, Caloi’s intention was to draw a carefree, easygoing character with lots of absurd humour. But few may remember that Clemente, at first, was not the cartoon strip’s star. The main character was Bartolo, who drove a tramway and soon faded out, leaving the stage for Clemente alone.
“The military coup of 1976 played an instrumental role in the development of Argentine history,” Caloi was once quoted as saying. “The military implemented censorship to such a large extent that, at one point, there was no chance of having Clemente talk politics.”
This was how Clemente was forced to look inside to concentrate on his “personal” life, giving way to new characters such as El hincha de Camerún, La mulatona, Mimí and Jacinto, among others.
When Argentina hosted the 1978 World Cup, Clemente defeated the emblematic radio soccer commentator José María Muñoz, who staunchly opposed Clemente’s campaign in favour of soccer fans’ throwing confetti on the field as a celebration ritual.
As the military government was forced to loosen its grip on censorship, Clemente organized the first “democratic election” to choose a name for La mulatita. Clemente was now ready to take on public personalities and institutions, such as former Economy Minister José Martínez de Hoz and the IMF. Clemente then proceeded to discuss the Malvinas war, soccer, the appearance of a new character, the “Clementosaurio,” the return to democracy in 1983, former president Raúl Alfonsín, hyperinflation, former president Carlos Menem and the sweeping privatizations of the 1990s, former president Fernando De la Rúa, Economy Mister Domingo Cavallo, the “cacerolazos” of 2001 (pot-banging protests), former president Duhalde, and almost anything that made headline news.
Apart from a published cartoonist, Caloi also produced the TV show Caloi en su tinta, the first of its type devoted exclusively to animation and cartoon strips. Caloi en su tinta proved that television could be an invaluable educational tool.
Caloi en su tinta enjoyed a ten-year run, first on State-run Channel 7, then on a cable channel, and back to network television on Channel 7 in 2005. “That was our aim, because Channel 7, in spite of its bureaucratic problems, reached the whole country,” he said.
Caloi en su tinta made television history as it turned such operas as Verdi’s Rigoletto, Mozart’s The Magic Flute and Puccini’s Turandot into household names. The operas were adapted as short versions performed by cartoon characters using stop-motion animation, claymation and other techniques. Caloi en su tinta also managed another feat: the half-hour show aired without commercial breaks, which would have interrupted the narrative flow of some stories.
In 2004 Caloi was named Culture Personality and Clemente took on the status of cultural heritage of Buenos Aires City. In 2009, Caloi was named Illustrious Citizen of BA, cited “for his capacity to bring down the barriers of printed humour to become a symbol of all Argentines.”
El dibujante, humorista e historietista Carlos Loiseau, popularmente conocido como Caloi, murió hoy a los 63 años, informaron sus allegados.
El libretista, creador de personajes entrañables como "Clemente" y "La Mulatona", había nacido en Salta el 9 de noviembre de 1948.
Su deceso fue confirmado esta mañana por el director de la FM Folklórica de Radio Nacional, el periodista Marcelo Simón, amigo del guionista fallecido.
Caloi, declarado Ciudadano Ilustre de Buenos Aires en marzo de 2009, falleció esta madrugada a las 3.40 y, según dejaron trascender sus familiares, no será velado.
Comenzó su carrera profesional en la mítica revista Tía Vicenta, para la que empezó a dibujar en 1966, y dos años después comenzó su vínculo con el diario Clarín.
Entre los años 1968 y 1971 dibujó para la revista Análisis, lo que no le impidió, en 1970, realizar un cortometraje de dibujos que llevó por título "Las Invasiones Inglesas".
Años después, desde la televisión, volvería sobre esa modalidad con el programa "Caloi en su tinta", desde donde difundió cortometrajes de animación e historietas.
Prolífico, Caloi fue ampliamente reconocido a nivel nacional e internacional por "Clemente", que aparece en Clarín desde 1973: "Con Clemente somos como un matrimonio de muchos años de casados, nos conocemos demasiado. Y nuestra pasión se reaviva sobre todo porque tenemos la suerte de que se reavive la actualidad. Entonces, siempre tenemos nuevos temas sobre los cuales reírnos juntos", explicó en una entrevista reciente.
El personaje comenzó como mascota de Bartolo, un motorman que recorría calles empedradas en su tranvía.
Entre 1976 y 1982 Caloi publicó una página semanal de humor sobre temas deportivos en la revista "El Gráfico"; en 1987 se realizó una muestra de su obra denominada "20 años no es nada", que fue visitada por más de 110.000 personas y en 2004 fue declarado "Personalidad destacada de la cultura".
"Clemente", en tanto, fue nombrado "Patrimonio cultural de la ciudad", por la Legislatura porteña.
"El negro", como lo llamaban sus amigos, vio sus trabajos reproducidos en Uruguay, Brasil, Venezuela, Colombia, México, España, Francia, Italia, EE.UU., Cuba, Bélgica, Alemania, Bolivia y Puerto Rico, entre otros país.
Admirador de los historietistas argentinos clásicos, de las revistas Ricotipo y Patoruzú, Caloi reconoció entre sus maestros a Quino, Bataglia, Oski, Cané, Lino Palacio, Prats, Breccia, y también a Crist, Tabaré y el negro Fontanarrosa.
"De los nuevos, subjetiva y objetivamente, Tute es el mejor", declaró, en alusión a Juan Carlos Loiseau, su hijo.
Premio Konex de las artes plásticas en 1982 y 1992, la semana pasada había estrenado el film "Anima Buenos Aires".
Su par Horacio Altuna, desde España, en declaraciones al canal de noticias de cable, señaló que la muerte de Caloi es "una desaparición terrible".
"Forma parte de la cultura popular y quedará en la memoria", mencionó.
XIX Muestra Internacional de las Artes del Humor
La Fundación General de la Universidad de Alcalá a través del Instituto Quevedo del humor convoca la XIX Muestra Internacional de las Artes del Humor, en torno al tema de la Crisis económica.
1.- La participación está abierta a profesionales del Humor Gráfico y la Caricatura que publiquen o hayan publicado en medios de difusión nacional o internacional.
2.- Para participar en la Muestra se deberá enviar una obra sobre el tema de la Crisis: Podrá ser una viñeta, una tira o una caricatura. Junto con la obra se remitirá, debidamente cumplimentada, la ficha que acompaña a estas bases. La organización se reserva el derecho de invitar a aquellos/as autores/as que estime conveniente.
3.- Las obras, que tienen que ser originales, deberán ir firmadas y fechadas; podrán estar realizadas
en cualquier técnica o soporte. En las efectuadas con ordenador, deberá enviarse una impresión firmada, y además remitirla en formato electrónico JPG o TIFF, y una resolución mínima de 300 ppp. El formato máximo será de 297 x 420 mm. (A3).
4.- Las obras deberán enviarse, convenientemente embaladas (la organización recomienda protegerlas
con dos cartones planos), no haciéndose responsable la organización de los posibles desperfectos ocasionados en el transporte. Los gastos de envío correrán a cargo de las personas que participen en esta convocatoria.
5.- Las obras deberán enviarse antes del 30 de junio del 2012 a la siguiente dirección:
Fundación General de la Universidad de Alcalá
XIX Muestra Internacional de las Artes del Humor.
C/ Nueva, 4.
28801 Alcalá de Henares. Madrid. (España).
Es indispensable atenerse a las fechas indicadas para la adecuada planificación del catálogo y del diseño de la exposición.
6.- Una selección de la obra presentada (que llevará a cabo la Comisión de Selección) se expondrá en la XIX Muestra Internacional de Humor Gráfico Universidad de Alcalá.
7.- Las obras presentadas pasarán a formar parte de los fondos de Humor Gráfico de la Fundación General de la Universidad de Alcalá (salvo indicación expresa en sentido contrario, para lo que habrá que escribir en el reverso de la obra la palabra "Devolución"), y podrán ser utilizadas en sus espacios, muestras itinerantes y publicaciones.
8.- El envío de la obra implica que la autora o el autor autoriza a la Fundación General de la Universidad de Alcalá su reproducción y difusión, siempre que figure su nombre y el objetivo sea la difusión de la Muestra y del resto de actividades de la Fundación en el campo del Humor Gráfico y/o de la convocatoria (edición de catálogos, carteles, trípticos, difusión en prensa, página Web, etc.), sin que se genere por ello obligación de ningún tipo ante la autora o el autor.
9.- La organización comunicará, a través de la página Web de la Muestra o mediante carta la relación de autores de los que se haya recibido obra y la lista de los seleccionados. A estos últimos, si desean asistir a la inauguración o a cualquiera de las actividades paralelas a la Muestra, se les informará de las condiciones de alojamiento y manutención.
10.- Una vez que la exposición haya concluido en Alcalá, los autores cuya obra se haya seleccionado, recibirán un ejemplar de la publicación, que se editará con motivo de la celebración de la Muestra.
11.- La organización se reserva el derecho de no exhibir aquellas obras que considere que atentan contra derechos individuales o colectivos.
12.- La participación en la Muestra supone la aceptación de estas bases.
1.- La participación está abierta a profesionales del Humor Gráfico y la Caricatura que publiquen o hayan publicado en medios de difusión nacional o internacional.
2.- Para participar en la Muestra se deberá enviar una obra sobre el tema de la Crisis: Podrá ser una viñeta, una tira o una caricatura. Junto con la obra se remitirá, debidamente cumplimentada, la ficha que acompaña a estas bases. La organización se reserva el derecho de invitar a aquellos/as autores/as que estime conveniente.
3.- Las obras, que tienen que ser originales, deberán ir firmadas y fechadas; podrán estar realizadas
en cualquier técnica o soporte. En las efectuadas con ordenador, deberá enviarse una impresión firmada, y además remitirla en formato electrónico JPG o TIFF, y una resolución mínima de 300 ppp. El formato máximo será de 297 x 420 mm. (A3).
4.- Las obras deberán enviarse, convenientemente embaladas (la organización recomienda protegerlas
con dos cartones planos), no haciéndose responsable la organización de los posibles desperfectos ocasionados en el transporte. Los gastos de envío correrán a cargo de las personas que participen en esta convocatoria.
5.- Las obras deberán enviarse antes del 30 de junio del 2012 a la siguiente dirección:
Fundación General de la Universidad de Alcalá
XIX Muestra Internacional de las Artes del Humor.
C/ Nueva, 4.
28801 Alcalá de Henares. Madrid. (España).
Es indispensable atenerse a las fechas indicadas para la adecuada planificación del catálogo y del diseño de la exposición.
6.- Una selección de la obra presentada (que llevará a cabo la Comisión de Selección) se expondrá en la XIX Muestra Internacional de Humor Gráfico Universidad de Alcalá.
7.- Las obras presentadas pasarán a formar parte de los fondos de Humor Gráfico de la Fundación General de la Universidad de Alcalá (salvo indicación expresa en sentido contrario, para lo que habrá que escribir en el reverso de la obra la palabra "Devolución"), y podrán ser utilizadas en sus espacios, muestras itinerantes y publicaciones.
8.- El envío de la obra implica que la autora o el autor autoriza a la Fundación General de la Universidad de Alcalá su reproducción y difusión, siempre que figure su nombre y el objetivo sea la difusión de la Muestra y del resto de actividades de la Fundación en el campo del Humor Gráfico y/o de la convocatoria (edición de catálogos, carteles, trípticos, difusión en prensa, página Web, etc.), sin que se genere por ello obligación de ningún tipo ante la autora o el autor.
9.- La organización comunicará, a través de la página Web de la Muestra o mediante carta la relación de autores de los que se haya recibido obra y la lista de los seleccionados. A estos últimos, si desean asistir a la inauguración o a cualquiera de las actividades paralelas a la Muestra, se les informará de las condiciones de alojamiento y manutención.
10.- Una vez que la exposición haya concluido en Alcalá, los autores cuya obra se haya seleccionado, recibirán un ejemplar de la publicación, que se editará con motivo de la celebración de la Muestra.
11.- La organización se reserva el derecho de no exhibir aquellas obras que considere que atentan contra derechos individuales o colectivos.
12.- La participación en la Muestra supone la aceptación de estas bases.
Terrorismo em Miami
Tuesday, May 08, 2012
dia 10 pelas 19h APRESENTAÇÃO ZONA NIPPON 1 no Espaço Leya da Livraria Buchholz (Rua Duque de Palmela nº4 - perto do rotunda do Marquês em Lisboa).
Lançamento Especial de O País dos Cágados no CNBDI da Amadora dia 15 pelas 18h30
A Câmara Municipal da Amadora e a Bertrand Editora organizam o Lançamento Especial de O País dos Cágados, Um folhetim histórico-cómico contado a passo de cágado, de António Gomes DAlmeida e Artur Correia, no próximo dia 15 de Maio, às 18h30, no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem.
A apresentação da obra está a cargo de João Miguel Lameiras, comissário da exposição História com Humor que está patente ao público no CNBDI até dia 30 de Junho.
la XII edición de Humor Social de la Universidad de Alicante, España.
Este año el Premio Notario del Humor, un reconocimiento a labor y obra,
es para Antonio Fraguas- FORGES.
La muestra estará del 20 de mayo al 21 de julio de 2012
La muestra estará del 20 de mayo al 21 de julio de 2012
en la Sala de exposiciones de la Universidad.
Monday, May 07, 2012
7th International Cartoon Competition Grafikatur 2012, Germany
The town Lübben (Spreewald) announces the 7th international cartoon competition “GRAFIKATUR” on the topic “education”.
The submitted maximum three cartoons are not allowed to bigger than 297 x 420 mm, have to be without words and must be submitted as copy (They won’ t be send back).
The sender must be written down clearly on the back of each copy.
The cartoon should reach town administration until the 30th of June 2012:
Stadtverwaltung Lübben
Fachbereich II
Postfach 1551
D-15905 Lübben
(Spreewald)
GERMANY.
Every participant who was judged with least one cartoon for the exhibition from 6th of November 2012 to the 10th of January 2013 will get a catalogue.
Prizes:
“GOLDEN FEATHER” 1000 EURO
“SILVER FEATHER” 800 EURO
“BRONZE FEATHER” 600 EURO.
Regulation in languages: http://www.luebben.com/inhalt/de/rathaus/kunststadt/bilder/ausschreibung-grafikatur2012.pdf .
Presidence de France pour PatrickChappatte
Humour de René Bouschet
Gogue tambien desde New York:
