Saturday, November 29, 2014

O "Cante" Alentejano Património da Humanidade no cartoon de Luís Afonso



Osvaldo Macedo de Sousa caricaturado por Ruz (San Salvador)



Humour de René Bouschet









Acordo Ortográfico.


Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam.
Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.
É um facto que não se pronunciam.
Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se?
O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer?
Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente,
eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.       &nb sp;          Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.
Porqe é qe "assunção" se escreve com "ç" "ascensão" se escreve com "s"? Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o "ç". Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o "ç" e o substitua por um simples "s" o qual passaria a ter um único som.
Como consequência, também os "ss" deixariam de ser nesesários já qe um "s" se
pasará a ler sempre e apenas "s"..
Esta é uma enorme simplificasão com amplas    &nbs p;         consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, "uzar", é isso mesmo, se o "s" pasar a ter sempre o som de "s", o som "z" pasará a ser sempre reprezentado por um "z".
Simples não é? Se o som é "s", escreve-se sempre com s. Se o som é "z" escreve-se sempre com "z". Quanto ao "c" (que se diz "cê" mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de "q") pode, com vantagem, ser substituído pelo "q". Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras.
Nada de "k". Ponha um q.
Não pensem qe me esqesi do som "ch". O som "ch" será reprezentado pela letra "x". Alguém dix "csix" para dezignar o "x"? Ninguém, pois não? O "x" xama-se "xis". Po ix é iso mexmo qe fiqa. Qomo podem ver, já eliminámox o "c", o "h", o "p" e o "u" inúteix, a tripla leitura da letra "s" e também a tripla leitura da letra "x". Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam "simpléqs", leiam simplex.
O som "qs" pasa a ser exqrito "qs" u qe é muito maix qonforme à leitura natural. No
entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.
Vejamox o qaso do som "j". Umax vezex excrevemox exte som qom "j" outrax vezex qom "g"- ixtu é lójiqu? Para qê qomplicar?!? Se uzarmox sempre o "j" para o som "j" não presizamox do "u" a segir à letra "g" poix exta terá, sempre, o som "g" e nunqa o som "j". Serto? Maix uma letra muda qe eliminamo x.
É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem!
Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex?
Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?
Outro problema é o dox asentox.
Ox asentox só qompliqam!
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox.
A qextão a qoloqar é: á alternativa?
Se não ouver alternativa, pasiênsia. É o qazo da letra "a".
Umax vezex lê-se "á", aberto, outrax vezex lê-se "â",fexado. Nada a fazer. Max, em outrox qazos, á alternativax. Vejamox o "o": umax vezex lê-se "ó", outrax lê-se "u" e outrax, lê-se "ô".
Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso!
Para qe é qe temux o "u"?
Se u som "u" pasar a ser sempre reprezentado pela letra "u" fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u "o" pasa a suar sempre "ó", tornandu até dexnesesáriu u asentu. Já nu qazu da letra "e", também pudemux fazer alguma qoiza : quandu soa "é", abertu, pudemux usar u "e".
U mexmu para u som "ê".
Max quandu u "e" se lê "i", deverá ser subxtituídu pelu "i".
I naqelex qazux em qe u "e" se lê "â" deve ser subxtituidu pelu "a".
Sempre. Simplex i sem qompliqasõex .
Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u "til" subxtituindu, nus ditongux, "ão" pur "aum", "ães" - ou melhor "ãix" – pur "ainx" i "õix" pur "oinx". Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?...


I porqe naum?...

Friday, November 28, 2014

O canto alentejano é património da Humanidade




O canto alentejano, ou simplesmente cante, foi hoje reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Motivo de regozijo para as pessoas, com o antropólogo Paulo Lima à cabeça, que organizaram o processo de candidatura e o apresentaram àquela agência da ONU, sediada em Paris. Motivo de júbilo e de orgulho também para Portugal ao ver uma das suas expressões musicais mais genuínas receber tão prestigiosa distinção.
E como tem ido a divulgação do canto alentejano na rádio portuguesa? Nas privadas de âmbito nacional nada existe e na estação pública vejo apenas a rubrica "Cantos da Casa", de Armando Carvalhêda, que de vez em quando dá a ouvir cinco modas durante uma semana (uma por dia). É claramente insuficiente e com a agravante de a transmissão ser em horários em que a maioria das pessoas está a dormir (05:55) ou a trabalhar (14:55), logo sem a disponibilidade mental e a atenção que o cante requer. A culpa do miserabilismo da rádio estatal no que ao cante diz respeito não pode, evidentemente, ser assacada a Armando Carvalhêda, pois o seu exíguo apontamento tem de abranger toda a música tradicional portuguesa e os horários de transmissão não são sua responsabilidade. As contas têm de ser pedidas a Rui Pêgo (director de programas) e a António Luís Marinho (director-geral de conteúdos) pelo desprezo e marginalização a que têm votado a música popular portuguesa (a tradicional e a de autor naquela inspirada). A este propósito, convém lembrar que foram eles mesmos que, de forma prepotente e afrontosa, decidiram suprimir da grelha da Antena 1 o programa que, desde que começou no dealbar dos anos 80, sempre acarinhou o cante. E não só o cante – também as outras modalidades da tradição oral alentejana: as modas acompanhadas à viola campaniça, o canto ao despique conhecido como "baldão" e as saias do Alto Alentejo, sem esquecer a poesia dita. Referimo-nos, como era fácil de intuir, ao maravilhoso "Lugar ao Sul", de Mestre Rafael Correia. Veículo de divulgação da cultura tradicional portuguesa, de todo o território continental e insular, se bem que com maior incidência no Algarve e na grande planície transtagana, o vasto arquivo do "Lugar ao Sul" constitui ele mesmo um inestimável património da nossa memória popular que importa resgatar às teias de aranha para a luz do éter (cf. É preciso resgatar a memória do "Lugar ao Sul").
À laia de ilustração do cante (porque mais importante do que discorrer sobre dele é ouvi-lo), aqui se apresenta a moda "Alentejo, Alentejo", pelo Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa. A letra principia com a célebre quadra da terra («Eu sou devedor à terra, / A terra me está devendo; / A terra paga-me em vida, / Eu pago à terra em morrendo.»), que esteve em destaque em, pelo menos, uma emissão do "Lugar ao Sul". Foi aí, aliás, que o escrevente destas linhas tomou contacto com ela e lhe ficou indelevelmente gravada na mente. 
Nesta gravação, a força que emana das vozes em uníssono – um uníssono vibrante e arrebatador – é tal que nos põe em pele de galinha e nos deixa os olhos marejados. Um portento! O cante da margem esquerda no seu máximo esplendor!
Fica, desde já, manifestada a intenção de voltarmos ao canto alentejano para o celebrar mais amplamente e, desse modo, rendermos a devida homenagem a uma boa plêiade de grupos corais (masculinos, femininos e mistos).



Alentejo, Alentejo

Letra e música: Popular
Intérprete: Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa* (in CD "Serpa de Guadalupe", Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, 2000)


Eu sou devedor à terra,
A terra me está devendo;
A terra paga-me em vida, 
Eu pago à terra em morrendo.

Alentejo, Alentejo, 
Terra sagrada do pão!
Hei-de ir ao Alentejo,
Mesmo que seja no Verão,

Ver o doirado do trigo 
Na imensa solidão.
Alentejo, Alentejo, 
Terra sagrada do pão!


* Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa:
Carlos Carrasco, Carlos Paraíba, Domingos Rijo, Francisco Torrão, João Manuel, João Neca, Luís Ferreira, Luís Neves, Mário Apolinário, Vicente Cachopo, José Gonçalves, Manuel Mamede, António Gato, Carlos Fava, José da Graça, João Martins, António Lourenço, António Evaristo, José António, José Filipe, José Maria, Matias Galego, Domingos Camões, Hélder Ferreira, Leonel Patrício
Direcção – Francisco Torrão
Gravado na Casa do Povo de Serpa, a 27 de Fevereiro de 2000
Técnico de som – Rui Guerreiro (MG Estúdio), assistido por Luís Melgueira
Misturado no MG Estúdio, Beja
URL: http://www.cm-serpa.pt/artigos.asp?id=1146
http://www.luardameianoite.pt/bd/cd/info/info28.html 

Wednesday, November 26, 2014

1st International Cartoon Drawing Contest - Amasya - 2015



Sócratas o filósofo da moral e ética da politica portuguesa



por Fernando Campos


Tuesday, November 25, 2014

Arte de Gustavo Paffaro Por Francisco Puñal Suárez

Con el título de Paffaro um exagero de arte,  el 41 Salón de Humor Internacional de Piracicaba organiza una muestra personal del caricaturista brasileño Luiz Gustavo Paffaro, uno de los artistas más creativos de su generación.


Entre las exposiciones paralelas del 41 Salón de Humor de Piracicaba, uno de los más importantes de Brasil, que se inaugura el 23 de agosto con el anuncio de los dibujos premiados en competencia,  está la muestra antológica del  talentoso diseñador brasileño Luiz Gustavo Paffaro, cuyas caricaturas personales causan admiración en todo el mundo.
Más allá del reconocimiento  a mi trabajo –dice Paffaro- tener una muestra exclusiva en este Salón Internacional de Piracicaba, evento que tanto respeto, y que ya ha contado con la presencia de innumerables artistas renombrados como Ziraldo, Luis Fernando Veríssimo, Millor, Zélio, Paulo y Chico Caruso, Angeli, entre tantos otros, es un gran honor y la realización de un sueño.
A Paffaro siempre le llamó la atención el diseño humorístico, y por ello contó con buenos maestros de dibujo y pintura en su formación, que continuó con estudios superiores de publicidad y diseño, en la Universidad Paulista. Con sus 35 años ya tiene un amplio curriculum,  y diversos medios de su país como Folha de S. Paulo, Veja, Almanaque do Fantástico, Super- Interessante, Mundo Estranho, Sapiens, Você S/A, Playboy, Bizz, Placar, Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Alfa, Aventuras na História, Continente, MAD (capa), entre otros, han publicado sus obras.
En el proceso de creación para hacer una caricatura personal –expresa- , mi primer paso es tener  una buena referencia visual de la persona que voy a dibujar, para ello realizo una exhaustiva investigación de  su biografía, su comportamiento social, gestos, escucho sus palabras,  etc. Yo, particularmente, me gusta mucho trabajar con  buenas fotos, de esas que tengan detalles de luces y sombras. También, ver sus videos.
El segundo paso –afirma-   es hacer el esbozo pensando ya en la  “distorsión” o “recreación”  de su rostro, que es el proceso más importante de todos. Necesito tranquilidad en mi trabajo, que  no haya interrupciones y me gusta escuchar música de jazz. Las personas son diferentes unas de otras no solamente en su aspecto físico, sino también en su carácter, su personalidad, por eso tal vez me interesó tanto este arte,  ya que tengo un desafío nuevo cada vez que hago una caricatura.
La evolución de un artista –puntualiza Paffaro- consiste en la capacitación, el estudio y la observación, todos en la misma proporción, nadie nace listo y el aprendizaje es constante durante toda la vida. Mi consejo para aquellos que están comenzando es nunca darse por vencido, entrenar duro y apreciar la obra  de los grandes maestros de la pintura.

El dibujo es un lenguaje universal que puede ser entendido por todo el mundo. El arte ayuda a las personas a enfrentar los problemas cotidianos y los defectos, y también a encontrar la solución. Es muy importante que la gente sea feliz – finaliza.

Humor de Lailson




Caricature contest about biomass!

Caricature contest about biomass!
2014.11.24
Many of us gets interested whenever we hear about green energy or renewable energy sources. We may know something about electricity produced by the wind or by water, but we certainly become perplexed when we hear about biomass. In Pannonpower's website you can find many useful information about biomass in Hungarian, English and French. It’s interesting, isn’t it? You also have an opinion? Then you do not have any task but to draw something – caricature, of course, since a creative caricaturist has an opinion about everything.
Dalkia Szolgáltató Központ Kft. announces an international caricature contest in the following topic:  

Drawings in green – innovative energy production by biomass 

1.) The Contest is open to natural persons who are 18 years of age or older and have legal capacity. This is a single-run contest. Entry form, that can be found and downloaded from this website has to be sent – together with the entries – to grafikuskelemen@gmail.com e-mail address, signed and scanned. Each Contestant may submit 5 entries in A4 size without text and without any technical restrictions. (File properties: CYMK, jpg, high resolution – the Gmail account is able to send messages up to 10 MB in size.)

2.) Caricatures can be sent to the following e-mail address: grafikuskelemen@gmail.com

3.) Deadline: December 31, 2014

4.) Awards:
I. place: 100.000 HUF + diploma
II. place:   70.000 HUF + diploma
III. place:  50.000 HUF + diploma

The list of the creators of the pieces to be published according to the jury’s decision can be found on pannonpower.hu

5.) A catalogue will be prepared with the entered works which will be sent for the Contestants included in it for free. 

6.) By entering this contest Contestant agrees to accept all decisions of the jury related to the contest, which decision shall be binding in every respect. All legal measures excluded.

7.) Contestants submitting valid applications grant to Dalkia Szolgáltató Központ Kft. to use the entries particularly (but not exclusively) in the following ways and fields:
- digital and paper-based catalogues,
- on the websites www.pannonpower.hu, and in Pannonpower’s Facebook page,
- free-of-charge publications (not for sale) distributed among business partners,
- exhibitions,
- for decoration.

8.) For continuous information on the contest, write to grafikuskelemen@gmail.com e-mail address.

9.) Submitted caricatures will be continuously published on www.pannonpower.hu website.

You can find the Contest rules and the Entry form here.



EL MUNDO ILUSTRADO POR FERNANDO KRAHN em Alcalá de Henares

El Rector y Presidente de la Fundación General de la Universidad de Alcalá,

el Alcalde del Ayuntamiento de Alcalá de Henares y
el Director de la Fundación GIN
tienen el honor de invitarle a la inauguración de la exposición

EL MUNDO ILUSTRADO POR FERNANDO KRAHN

Jueves 27 de noviembre
13 horas
Antiguo Hospital Santa María la Rica, Sala José Hernández
Calle Santa Maria la Rica 3 (Alcalá de Henares)

El acto contará con la presencia de la comisaria de la exposición Margarita Trobat


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