Saturday, July 04, 2009

Persépolis 2.0

Payman e Sina são dos iranianos que vivem no exilio, os quais desafiaram Marjane Satrapi, para na sequencia da sua BD Persépolis, criar uma pequena historia que comentasse o estado actual das eleições no Irão. Esse trabalho resultou no Persépolis 2.0, uma pequena obra de dez pranchas que só se podem ver na Internet.
Disclaimer: The authors of Persopolis 2.0 were inspired by the work of Marjane Satrapi. This does not imply, however, that the views expressed here reflect her own.
Since the Revolution in 1979, Iranians have coped with an increasingly repressive regime. Attempts for greater social and political freedoms have resulted in brutal crackdowns by the hardline government. The ensuing apathy and significant boycott of the 2005 presidential elections led to the election of the ultraconservative mayor of Tehran, Mahmoud Ahmadinejad.
Four years later Iran has become increasingly alienated and its people more polarized than ever before. The campaign of former Prime Minister Mir Hussein Moussavi galvanized voters hoping for change, especially among the youth – two thirds of Iran’s population is younger than 32. On June 12th 85% of eligible voters cast their ballots and what happened next changed Iran forever...










Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1901 (Sebastião Sanhudo, Francisco Valença, Francisco Teixeira...)

Por: Osvaldo Macedo de Sousa

Em 1901, vimos surgirem "O Jesuíta", “O Pagode" (que viverá apenas 3 anos, de1902 a 1905, terá a colaboração de 20 caricaturistas, entre eles Leal da Câmara, Celso Hermínio, Simões Júnior, Cristiano de Carvalho, Manuel Monterroso... ),"Diabo Júnior", "Revista Nova", "O Arauto" ...
O Porto continua a manter a superioridade em número de títulos satíricos, substituindo constantemente os que desapareciam, os que tinham vidas brevíssimas. O Porto manteve sempre bem alto o seu liberalismo crítico - satírico, mesmo que hoje digam que foi sempre com um cunho provinciano (estético e irónico).
No âmbito da Liberdade de Imprensa, para além da força policial censória, a própria Lei é revista e agravada.
A 8 de Agosto de 1901 desaparece o decano dos caricaturistas nortenhos, Sebastião Sanhudo. O seu concorrente e amigo do Sul, Raphael escreve no seu jornal: «Morreu o caricaturista portuense Sebastião Sanhudo, homem de coração e talento, - qualidades que são o tosão d'ouro dos eleitos. Diante do illustre morto a Parodia, commovida, arranca a máscara da chacota, - para poder chorar melhor». Na página seguinte os correspondentes do Porto, Manuel Monterroso e Jorge Cid escrevem: «Sobra a campa semi-aberta d' esse gentilissimo espírito que nos deixa para todo o sempre, depomos a bem triste coroa da nossa eterna saudade. Sanhudo foi, na paz da sua consciência immaculada, um generoso e um bom, quando corria vertiginosa a decadência d'esse radioso império da Virtude, cada vez, - ai de nós! - mais distante dos nossos cansados olhos ....» Curiosamente, neste elogio a um caricaturista, que deveria ser um crítico, um satírico ... só falam da sua bondade, generosidade.
Desaparecem uns, aparecem outros. Se Sanhudo será uma referência de oitocentos, principalmente pela vasta e longa carreira caricatural, também Francisco Valença o será durante o nosso século.
Francisco Valença, que nasceu em Lisboa a 2 de Dezembro de 1882, definia desta forma a Caricatura «seja ela pessoal ou política, fantasista ou anedótica, constitui uma expressiva e eloquente manifestação artística. Com uma vantagem: todos a compreendem, desde que não sejam cegos».
Os seus primeiros trabalhos surgem em "O Chinelo", um jornal que ele próprio fundou e dirigiu (e onde teve a colaboração literária do grande escritor humorístico André Brun), mas que só publicou 11 números. Os seus primeiros trabalhos, onde se denota a imaturidade, denunciam desde logo a sua escola, ou seja o raphaelismo, estilo que manterá ao longo de toda a sua carreira, apesar de com o tempo conquistar a sua originalidade de traço dentro deste academismo. Terá uma longa carreira, com uma grande profusão de obras, e conseguirá o estatuto de mestre, impondo a sua visão ao longo de décadas, principalmente na fase final da sua vida, onde será a imagem mais actuante do jornal "Sempre Fixe".
Voltando ao início da sua carreira, depois do fracasso de "O Chinelo", em 1902 publica o Álbum Salão Cómico (Valença desenvolverá mais tarde uma charge às pinturas apresentadas nos Salões de Pintura, por largos anos), colaborando entretanto em ''A Comédia Portugueza", "Brazil-Portugal", ''A Crónica"." e a partir de 1904 no Supl. "O Século", onde cimentará a sua obra, e carreira. Contudo não deixará de dar colaboração a outros jornais como "Gafanhoto", "Moscardo", "O Mundo", ''A Capital", "Diário de Notícias", "Tiro e Sport", "Sátira", "Ilustração Por­tuguesa", "Espectro", ''Arte Musical", ''Alma Nacional", "O Raio", "Limia" ....
Em 1909 iniciou a publicação de uma série de Litografias, ou seja, um novo álbum das glórias, agora sob o nome de "Varões Assinalados", Era uma edição de qualidade, vendida em folhas soltas mensais (durante três anos), em que caricaturava personalidades da vida política, social e cultural portuguesa. A caricatura gráfica era da sua responsabilidade, e a caricatura literária entregue a diversos autores.
Outro artista que entretanto aparece nos jornais é Francisco Teixeira, Segundo palavras de Alberto Meira, in Revista Prisma, «Francisco Teixeira (Francisco Luiz Teixeira) nasceu em Mirandela a 27 de Julho de 1865 e faleceu em Lisboa em igual dia de 1911.»
«Funcionário das Alfandegas, sendo, à data do seu falecimento, segundo aspirante, na inactividade temporária.»
«Director artístico de: Ilustração Portuguesa - 2.a série, 3.° a 11.° vols. - Lisboa, 1.° semestre de 1907 a 1.º semestre de 1911.»
«Colaborador artístico de : O Século - Suplemento Humorístico - Lisboa, 1899 a 1907. A Comedia Por­tuguesa - Lisboa, 1902. Paródia - Lisboa, 1907. Tiro e Sport - Lisboa. 1910.»
«No diário Novidades manteve desde os fins de 1905, e durante largo período, a secção -:«Na Berlinda», notável série de caricaturas pessoais. »
«Com Celso Hermínio ilustrou Livro Proibido, de Fialho de Almeida. Abúndio Gomes (Henrique de Vasconcelos) e Manuel Penteado - Lisboa, 1904 e há vários desenhos seus em Impressões de teatro. de Joaquim Madureira ( Braz Burity) - Lisboa, 1905 e no Almanaque Ilustrado de O Dia, para 1905. É autor do ex-libris de Vasco Semedo. Concorreu à I Exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1901.»
«Não teve Francisco Teixeira mestres, nem frequentou escolas da especiá1idade. que o habilitassem a praticar o desenho, mas a sua vocação individual levou-o a criar uma personalidade interessante, de entre os nossos cultores do humorismo.»
«Na sua forma definitiva de desenhar em traço forte, seguro, e geralmente sem meias tintas. há como que o reflexo das características panorâmicas da província em que nasceu embora cedo a abandonasse para se fixar na Capital.»
«Homem de espírito requintado, estimou o convívio dos melhores Artistas da sua época e dessa fase existe, como proveitosa recordação, o retrato por Columbano, hoje na Galeria particular do capitalista Sr. Henrique Monteiro de Mendonça.»
«Homem de sociedade, deve-se-lhe o êxito de algumas iniciativas de desporto elegante, sobretudo de equitação.»
«Tentou levemente a pintura. Em cenografia deixou o pano de boca do teatro de Mirandela, reproduzindo um aspecto da vila em 1870 e recorda-nos de ter delineado os figurinos para determinada peça com que o então Teatro Príncipe Real, de Lisboa, abriu a época de 1904-1905.»
«Enviou vários desenhos para a imprensa brasileira, mas não nos foi possível conhece-los.»
«Pouco tempo após o seu desaparecimento prematuro, alguém anunciou uma exposição da obra que Francisco Teixeira deixara dispersa e inédita, mas esse simpático propósito não se converteu em reálidade, como também, infelizmente, jamais se publicaram os álbuns anunciados com os títulos Conjugo Vobis e Deus Guarde a V. Ex.a, com a parte literária a cargo do Sr. Dr. Joaquim Madureira.»

Bronkit nº 6 (Supl. do Trevim - Lousã) - Produção: Feco - Portugal Associação de Cartoonistas









Monday, June 29, 2009

LOS MECANISMOS FREUDIANOS DE LA RISA EN "PATCH ADAMS" por Germán Fernández

(Ejercicio académico promovido por Germán Fernández en la cátedra Psicogénesis de la risa, de la Facultad de Psicología de la Universidad Javeriana, Colombia.)

Basadas en los hallazgos de Sigmund Freud sobre los mecanismos de la risa en el chiste, la comicidad y el humor, Sandra Benavides, Sandra Ochoa y Saide Calume, estudiantes de la asignatura “Psicogénesis de la Risa” en la Universidad Javeriana de Bogotá, realizaron un análisis de la película “Patch Adams”.
A partir de una propuesta de lectura de material fílmico, desde la teoría de la risa vista en clase, ellas pudieron evidenciar en la película algunos de los planteamientos freudianos sobre los mecanismos que caracterizan el principio del placer y cómo nos ayudan estos mecanismos a liberar tensiones.
El documento a la vista ha sido desarrollado a partir de su trabajo, y gracias a ellas podemos compartir con ustedes esta bitácora de clase.
Una escena en la que predomina el humor:
En el hospital adscrito a la Facultad de Medicina, de la que es estudiante, Patch se propone visitar al enfermo de la habitación 305, quien padece un cáncer de páncreas y se halla en estado terminal. Debido a esta penosa situación, vive de mal genio y se ha vuelto agresivo, lo que mantiene a las personas alejadas. Patch desconoce estos detalles y se introduce furtivamente en la habitación con el propósito de hacer pasar un rato agradable al paciente; al no poder impedirlo, las enfermeras se miran sorprendidas. Cuando Patch entra, encuentra al paciente dormido, quejándose por sus dolores, y le empieza a dar un masaje en los pies mientras le canta una canción. El enfermo despierta y le pregunta: ¿eres un médico? A lo que lo que él responde: no, pero sí te puedo ayudar de alguna manera.
El paciente enfurece y le dice: “cabrón, santurrón, si quieres ayudarme, no me hagas sufrir. ¡Ahora lárgate mojón de mierda!”, dándole un fuerte empujón. Al escuchar el ruido, las enfermeras se miran y suponen lo que pasó allí adentro. Cuando ven salir a Patch, nervioso y asustado, lo observan y sueltan la carcajada. Patch se retira un poco decepcionado, pero no se da por vencido y regresa días después con otra estrategia: disfrazado de ángel, simulando un ambiente de “bienvenida celestial”, desafía al hombre a buscar expresiones y metáforas concernientes a la muerte. Cuando parece que todo va a terminar como en la primera visita, el paciente acepta la invitación al juego y la escena termina en medio de un duelo de frases disparatadas e imaginativas que da como resultado un estado de distensión y confianza entre los dos personajes.
Análisis de la escena:
En el desenlace de ésta escena se puede apreciar cómo se produce el ahorro de gasto de afecto del que habla Freud en su estudio sobre el chiste. La emotividad que nos disponíamos a sentir por el paciente terminal en su lamentable situación, sumada a la tensión que generaba un segundo encuentro entre los dos personajes, de pronto ya no tiene razón de ser y esta energía anímica ahorrada, que ahora es un exceso de energía, se convierte en una sonrisa. Con la ayuda de Patch, el hombre, que sabe que va a morir, es capaz de remover el tremendo obstáculo que esta situación plantea a la risa y logra entrar en el estado de relajación que requiere el juego de palabras. Deshaciéndose momentáneamente de la enorme carga emotiva que conlleva enfrentar la muerte, ahora podrá disfrutar, quizá por última vez en su vida, del placer liberador de la risa. Se puede reír a costa de sí mismo. Esto es lo que representa, a fin de cuentas, el ahorro de gasto anímico de afecto con el que Sigmund Freud identificó al humor.
Una escena en la que predomina la comicidad:
En una escena anterior, Patch recorre el hospital sin ser autorizado. De pronto, ve que se aproxima el Decano de la Facultad, el Dr. Walcott, y se esconde en la primera habitación que encuentra. Al descubrir que se encuentra en el pabellón de niños enfermos, improvisa, utilizando objetos del hospital, una actuación en la que hace de payaso, abeja, capitán de barco y otro tipo de imitaciones que generan un momento de esparcimiento en los niños.
Análisis de la escena:
Esta escena es cómica porque maneja una representación ahorrada como motivo de la risa. Patch es una persona alegre, sin prejuicios, a quien no le intimida hacer el ridículo. Su actuación muestra una comparación con personajes, objetos o cosas que permite a los niños ver a un adulto como alguien “inofensivo”. Encuentran en esa actuación algo como un efecto placebo que les permite liberar una tensión a través de la risa. Estaban acostumbrados a “enfrentarse” con adultos (médicos o enfermeras) serios, estrictos e indiferentes. Ahora, el gasto anímico que supone esa representación puede ser “redireccionado” hacia otro fin: el disfrutar una imitación, como es propio de los niños.
¿Cómo opera el mecanismo de la risa en este caso? Como efecto de la imitación, el yo del adulto ha sido sustituido por el yo del niño (el niño que habita en Patch), y es el resultado de esta comparación el que elimina la desventaja del niño con respecto al adulto. Ahora el yo del adulto y el yo de los niños se halla en las mismas condiciones y éstos encuentran la confianza necesaria para convertir en jolgorio la energía ahorrada. Aquí se ve claramente como la risa surge de un ahorro de gasto anímico de representación.
Una escena en la que predomina el chiste:
El decano de la Facultad de Medicina, Walcott, anuncia a los estudiantes la celebración del “seminario medico sobre especialistas en ginecología” y la escogencia de Hunter Adams (Patch) para adelantar los preparativos del recibimiento.
Llegado el día del evento, los ginecólogos se encuentran con un recibimiento fuera de lo común. Cuando bajan del bus, y al disponerse a ingresar al edificio, Patch les da la bienvenida en la puerta junto a dos piernas inmensas que ha elaborado en icopor. La analogía de las piernas con el objeto de estudio de los ginecólogos (con la puerta de “entrada”, justo en medio), produce un gran disgusto al decano, mientras que los médicos invitados hacen su entrada sin inmutarse por la broma (algunos se ríen).
Patch es duramente reprendido por el decano en su oficina, pero logra sobreponerse a la situación observando la cara del médico “desdoblada”. Para conseguir esta deformación cómica, aplica una técnica de percepción visual desenfocada que un genio matemático le ha enseñado.
Al sentirse burlado de nuevo, totalmente fuera de sí, el decano hace salir a Patch de su oficina.
Análisis de la escena:
En este pasaje de la película se combinan sutilmente los tres motivos de la risa: el chiste, la comicidad y el humor. Sin embargo, en el acontecimiento principal, en la entrada de los ginecólogos al edificio, Patch elabora un chiste con el que logra deshacerse de una aversión reprimida y convierte al decano, su adversario “ideológico” y contradictor, en el objeto de la risa. Su concepción estricta y austera del ejercicio de la academia ha sido burlada. Patch se puede “desquitar” de sus desplantes autoritarios y hace que los médicos invitados presencien este desquite.
Al mismo tiempo, la coerción que implica la posición jerárquica del director ha sido superada por el efecto de la broma, de modo que la energía anímica que supondría una confrontación directa con él ahora puede ser transformada en risa. Tenemos aquí, además, los tres personajes que exige Freud como protagonistas del chiste: Patch es el “chistoso”, el autor de la broma; Walcott es la víctima, el objeto de la agresión; y los ginecólogos visitantes, como espectadores de la broma, conforman en grupo el tercer personaje, aquel en el que se cumple la intención creadora de placer del chiste.

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CARLOS ALBERTO VILLEGAS URIBE
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Sunday, June 28, 2009

2nd International Olive Cartoon Contest - 2009 (Kyrenia-Cyprus) Jury Meeting

Jury Members: Jüri Üyeleri: Osvaldo de Sousa - Jury President (Portugal), Erdogan Karayel (Germany), Musa Kayra (Cyprus), Massoud S. Tabatabai (Iran), M. Serhan Gazioglu (Cyprus), Hüseyin Çakmak (Cyprus), Derman Atik (Cyprus), Ahmet Aykanat (Turkey), Natasa S. Kostovska (Macedonia), Arif A. Albayrak (Cyprus), Marilena Nardi (Italia), Sevcan Çerkez (Cyprus), Mustafa Tozak (Cyprus), Nidai Güngördü (Cyprus)
Apresentação do juri internacional à imprensa

 Pausa para publicar uma oliveira em nome de cada convidado. Esta a oliveira de Portugal
Osvaldo de Sousa com o Presidente da Câmara de Girne junto à oliveira
Foto final do Juri e organização

Caricatures from Girne / Kyrenia - Kibris

Omar recebendo Zé Povinho (desenho de Serhan Gazioglu - Kibris)
Desenho de Serhan Gazioglu - Kibris

Osvaldo de Sousa por Serhan Gazioglu




Desenho de Massoud Shojai (Iran) onde se pode ver Natasha Kostovska (Macedonia), Serhan Gazioglu (Kibris), Osvaldo de Sousa (Portugal), Musa Kayra (Kibris), Ahmet Aykanat (Turkey) e Nardi (Italia)



Osvaldo de Sousa por Mustafa Tosaki (Kibris)


Osvaldo de Sousa por Natasha Kostovska (Macedónia)


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