Saturday, September 25, 2010

SILVA MONTEIRO DESENHO HUMORÍSTICO N’OS RIDICULOS 1908-1926 - Inauguração 1 de Outubro, pelas 19h00 na Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro

Museu Rafael Bordallo Pinheiro
Campo Grande, 382 - Lisboa
Exposição patente de 2 de Outubro
a 5 de Dezembro de 2010

Horário
Terça-feira a Domingo, das 10h às 18h
Encerra à Segunda-Feira e Feriados
Entrada Gratuita


José Jaime Pinto da SILVA MONTEIRO foi um caricaturista muito popular na I República. Durante anos (1908 - 1926) assegurou, nas primeiras páginas do bissemanário humorístico lisboeta Os Ridículos, um comentário gráfico actualizado e mordaz, bastante bordaliano, ao ponto de quase podermos fazer a história do novo regime republicano a partir dos seus desenhos. Era um “desenhador e ilustrador de méritos invulgares”, um “artista”, como escrevia A Voz na sua edição de 19 de Janeiro de 1937, por ocasião da sua morte.

A par do Sempre Fixe, o jornal Os Ridículos foi um dos mais importantes e duradouros títulos humorísticos publicados em Portugal, facto que contribuiu para a massificação das caricaturas de SILVA MONTEIRO, granjeando-lhe “muita admiração e simpatia”.

Mas hoje, cem anos depois, com excepção dos especialistas, praticamente ninguém conhece ou ouviu falar de SILVA MONTEIRO – pretexto para esta homenagem da cidade de Lisboa, integrada nas comemorações municipais do centenário da República. A realização desta exposição, no museu dedicado à obra do genial caricaturista português, Rafael Bordalo Pinheiro, é possível graças à colecção Ricon Peres, que disponibilizou os desenhos originais de SILVA MONTEIRO, depositados no Museu da Presidência da República e aqui expostos pela primeira vez para apreciação do público.
Em simultâneo, o contributo generoso da colecção J. C. Monteiro Alegria, herdeira de vários objectos pessoais de SILVA MONTEIRO, torna possível uma abordagem mais próxima ao homem por detrás do artista. A clara influência do Mestre serve de mote para a exibição de alguns desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro, e do seu filho, Manuel Gustavo, em paralelo com o trabalho do discípulo SILVA MONTEIRO, plasmado finalmente nas páginas d’Os Ridículos, provenientes da colecção da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Desta sinergia de equipamentos culturais, nasce a primeira exposição dedicada a SILVA MONTEIRO, caricaturista de “privilegiados dotes” que, além d’Os Ridículos, fez banda desenhada para A Época, foi redactor artístico d’A Voz, colaborando esporadicamente para A Capital, Papagaio Real, O Século e o Diário de Lisboa.

Galeria do Museu Bordalo Pinheiro - Campo Grande, 382 - Tel. 21 817 06 71
Para mais informações e imagens - Isabel Aguilar -
Tel. 21 817 06 62 - Email: isabel.aguilar@cm-lisboa.pt


INTL DIGITAL MEDIA CARTOON CONTEST (Iran)

Theme: CYBER SPACES (such as: Internet, Digital Media, Mobile, Bluetooth, SMS, MMS, etc...)Deadline: September 27, 2010
- Sending via email > last days !
Money Prize: 4.500 US$ €uro
http://www.irancartoon.com

16th edition of HUMOUR A GALLARATE International Cartoon Contest - Gallarate (Italy)

Dear colleague,
we remember you to participate in 16th edition of HUMOUR A GALLARATE International Cartoon Contest - Gallarate (Italy) organized by Pro Loco of Gallarate and dedicated to Marco Biassoni (1930-2002) one of the greatest italian Masters of graphic, humour, cartoons and advertising.
This year, Humour a Gallarate will be exhibited in the prestigious "MAGA" Museum Arthttp://www.museomaga.it
Theme: MODERN ART
Sections: A) Graphics/Cartoon B) Satire C) Caricature
Total Prizes: Grand Prix "Marco Biassoni" for the best work+ 1st Prize Special Prize of Jury 5 Special Mentions for each section (Graphics/Cartoon, Satire, Caricature)New 2010 > "Cava" Prize for the best work that combines humoristic beauty with the essentiality of graphic execution. This special prize is dedicated to Osvaldo Cavandoli - in art "Cava" - creator of the famous character "La Linea".
Deadline: September 27, 2010 (the post-mark will provide the proof) > last days for participating in !
http://www.fanofunny.com/guests/humourgallarate/index.html
Attached the complete regulations and entry-form (doc format)
-
REGULATIONS-
1) The contest is open to all cartoonists, illustrators and graphic artists from all over the world
2) Theme: MODERN ARTSections: A) Graphics/Cartoon B) Satire C) CaricatureBeginning this year, there will also be instituted a special Section dedicated to Osvaldo Cavandoli - in art "Cava" - creator of the famous character "La Linea".It's possible to participate in all the sections.
3) Entries: max. 3 works. The works must be original and accompanied by the author's photo or caricature, entry-form and biography. Each work should bear the signature or mark of the author and name, surname, address, phone number and other data on the back.The author have to indicate the section for each work/s.
4) Size: A4 (21 x 29,7 cm)
5) Technique: Free. Common graphic and digital prints will be accepted but only if signed by the author. Copies of ink and pencil drawings are not applicable. The works sent in digital form, by email or informatic devices, will not be considered for the awarding of prizes of Grand Prix "Marco Biassoni"; the works will be taken into consideration only for the exhibition and for the catalogue.All the works, included works sent in digital form, will be taken into consideration only for the "Cava" Prize.
6) Deadline: September 27, 2010 (the post-mark will provide the proof)
7) Prizes: the Jury will award the following prizes:Grand Prix "Marco Biassoni" for the best work1st Prize Special Prize of Jury 5 Special Mentions for each section (Graphics/Cartoon, Satire, Caricature)"Cava" Prize for the best work that combines humoristic beauty with the essentiality of graphic execution.
8) Exhibition: October 17 - 24, 2010 at the "MAGA" Museum Art Gallarate.Opening ceremony: October 17, 2010 at 11,00 AM
9) Catalogue: each selected author will receive a copy
10) Property: the Organizers reserve the rights to reproduce the cartoons in catalogue, newspapers, or posters to promote the Contest and to exhibit a selection of works in other locations in Italy and other countries. All the works will not be returned and will be included in the " Humour Gallarate Collection ".
The works should be sent to:
Pro Loco GallarateVicolo del Gambero n. 1021013 Gallarate (VA)ITALY
For any further information and communication:Segreteria Pro Loco Gallarate
tel/fax (+39)0331-774968
proloco.gallarate@libero.it
www.prolocogallarate.it
http://www.fanofunny.com/guests/humourgallarate

A um Passos da rutura ... cartoon de Rodrigo no Humoral da Hitoria


... no Humoral da História!
"Jogo político" sobre a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2011. Governo "estica a corda" e dificulta acordo com PSD:


http://aeiou.expresso.pt/a-um-passos-da-rutura=f605491



Reportagem da Exp. Int. de cartoon - Exploração dos Trabalhadores... no Centro de Trabalho do PCP na Marinha Grande

Aspectos da exposição




Inauguração: Osvaldo Macedo de Sousa, José Monginho. Filipe Andrade...
Zé Oliveira, osvaldo macedo de Sousa e o Mestre Guilherme Correia


Wednesday, September 22, 2010

Inaugura a 24 de Setembro pelas 21h no Centro de Trabalho do PCP na Marinha Grande a Exp. Internacional de Cartoon

Esta produção da Humorgrafe para o PCP, após a sua exposição em Lisboa, Moita e Moura, pode ser vista agora na Marinha Grande (no centro de trabalho do PCP, perto da Câmara Municipal) a partir do dia 24 até 23 de Outubro

Rogério Araujo (de 18-09-2010 a 16-10-2010 ) na Galeria Palpura

A República no País das Maravilhas
por Paulo Morais-Alexandre

«The King and Queen of Hearts were seated on their throne when they arrived, with a great crowd assembled about them--all sorts of little birds and beasts, as well as the whole pack of cards: the Knave was standing before them, in chains, with a soldier on each side to guard him; and near the King was the White Rabbit, with a trumpet in one hand and a scroll of parchment in the other. In the very middle of the court was a table, with a large dish of tarts upon it. "I wish they'd get the trial done," Alice thought, "and hand 'round the refreshments!"»
Lewis Carroll - Alice in Wonderland

Serve o presente texto para aduzir alguns pensamentos interpretativos da pintura de Rogério Araújo, que aproveitou magnificamente o ensejo de comemorar os cem anos da implantação da República para ajustar algumas contas com a História.
A Pintura é também uma forma de fazer e de ensinar a ver o passado colectivo de Portugal. O trabalho de Rogério Araújo retoma uma via plástica com grandes tradições no nosso país que consiste na exploração, em termos iconográficos, da História Contemporânea, mas vai muito mais além, regista e fixa uma interpretação plástica muito pessoal de três períodos sucessivos: o ocaso da Monarquia e a primeira e a segunda Repúblicas. Trata-se de tempos conturbados que estimularam vários pintores e caricaturistas a realizar magníficos trabalhos, dos quais a grande referência relativa ao final da Monarquia será sem dúvida Rafael Bordallo Pinheiro, mas não se esqueça também, pela importância, de se citar Leal da Câmara, tantas vezes ofuscado pelo primeiro. E será, sobretudo, o trabalho do segundo que mais afinidades terá com a obra em apreço já que tem uma dimensão pictórica que escasseia no primeiro.Uma das questões mais candentes em Arte, que segue paralela às questões da inovação e das técnicas da pintura, é a problemática iconográfica. Efectivamente um dos aspectos mais interessantes é a forma como o pintor pega num tema recorrente, o reinterpreta e lhe confere uma nova dimensão e é exactamente essa reinterpretação que lhe confere muitas vezes o valor artístico. Veja-se, por exemplo, a forma como Jerónimo Bosch interpretou magistralmente o tema das tentações sofridas por Santo Antão, diferente de qualquer outra pintura ou, séculos mais tarde, essa fabulosa interpretação da crucificação pintada por Paul Gaugin conhecida como Le Christ jaune.A imagem da República é de origem francesa, a Marianne, que foi tão bem pintada por Eugène Delacroix liderando a multidão na conquista da liberdade em La liberte guidant le peuple. O movimento republicano, mau grado ter tido no seu seio fantásticos criadores plásticos, apropriou-se dessa imagem e transformou-a em República. Mas esta recebeu um tratamento e um cunho português bem marcado que a nacionalizou e a dotou do escudo nacional sobre o drapeado do vestido e das cores verde e rubra. Trata-se aliás de uma imagem que no presente vem carecendo de renovação plástica, sendo, por Rogério Araújo, também apontadas vias nesse sentido e veja-se a sua proposta para uma República do século XXI bem futurista.Sem pretensões de cronista histórico o pintor cria composições que são o espelho do país nestes diferentes períodos, mas onde tudo se passa como se fosse vivido um sonho tridimensional, pleno de absurdos, como o foi efectivamente esta época.Começa por retratar a queda da Monarquia, um dos mais extraordinários logros porque este país passou, com o Partido Republicano a alegar que todos os males da governação advinham do regime, o que obviamente não era verdade, como infelizmente se veio a provar. Mas um rei que parecia não estar preparado, nem interessado na causa pública, o marinheiro/músico Dom Luís , e cuja respectiva Rainha parecia mais preocupada com o seu guarda-roupa do que com o bem-estar dos súbditos mas cujo sofrimento e loucura inspirou, aliás, um dos mais belos textos dramáticos de toda a literatura portuguesa, O Fim de António Patrício, não ajudavam muito. Depois, em plena Belle Époque, Dom Carlos, não obstante ser um notável homem das Artes e das Ciências, nomeadamente da Oceanografia e apesar de ter granjeado prestígio como estadista sobretudo internacionalmente, ajudou à festa com a instauração da ditadura de João Franco Castello-Branco. De disparate em disparate e mais por culpa dos “mesurosos” cortesãos que rodeavam os reis do que dos monarcas o regime deixou-se animadamente extinguir.Coevamente surgiram novos actores: apareceram os altos dignitários do Partido Republicano, alguns dos quais trânsfugas do anterior regime como José Relvas ou Anselmo Braancamp Freire e depois uma miríade de novos políticos como Bernardino Machado, Manuel de Arriaga, António José de Almeida ou Afonso Costa. Se alguns pareciam bem-intencionados, outros eram francamente demagogos, havia os idealistas, e uns, poucos, pragmáticos, mas no fundo estavam impreparados para governar e verifica-se que o país não estava pronto para os receber. Estes traziam consigo uma nova iconografia, que passava também pela forma como os protagonistas se vestiam, se comportavam e até pelos ornatos capilares que exibiam.Mas qual será o país retratado e magistralmente por Rogério Araújo? Será o país onde a República tem apóstolos que a defendem e por ela tagarelam, o país parlamentar onde todos falam, alguns zurram e ninguém se entende, o país da República bicada por corvos das mais variadas cores, o país que se desenvolveu para o melhor, mas para o pior, o país das intentonas, o país que os ratos abandonam, o país rural do João Ratão, do comboio a vapor e do campanário da igreja, o país que viu nascer Pessoa e o país que foi emprateleirado e acondicionado por Salazar, o país da bica e do pastel de nata com canela, o país do folclore, da família Prudêncio e da Mocidade Portuguesa? Tudo está magnificamente sintetizado na tela onde numa barraca de Robertos, como aquelas que existiam nas praias da nossa infância, as diversas forças se confrontam e digladiam rodeadas por uma assistência de outros fantoches que assistem prontas a cruzar espadas, neste caso “traulitadas”, em defesa da sua dama.Posto isto cumpre perguntar se será Rogério Araújo surrealista ou se pelo contrário se limitou a pintar a realidade e surrealistas seremos nós???
Uma certeza fica: lá pintor é ele!

Rogério Araujo
Galeria Palpura - Rua Alberto Villaverde Cabral, Lisboa

























































































































































The art of cartooning - Břetislav Kovařík

He was born on 26th February 1950. Graduated as a primary teacher and exercised this profession for some years, then worked as a driving school instructor, as a truck driver and afterwards as a pedagogue at a student residence. Then he was occupied at the city's community center where he was in check of programme line, then became a night guard and, since 1991, he work as a freelancer.
Attending to cartoon since 1975, he published his first pen-and-ink in 1977 and from that time on he published widely both in Czech (Czechoslovak) and foreign journals and cooperated with agencies. He won many prizes at the home cartoon festivals and some abroad.
He chair the Czech Union of Cartoonists and partake in holding the international cartoon biennial of Humorest Hradec Králové.
He is married, have three sons, work and live in Hradec Králové.












KOMIKAZEN 6th International Reality Comic Festival

Gathering of Authors, workshops and performances from 8th to 10th October
Exhibitions until 7th November 2010
Ravenna – Various venues
http://www.komikazenfestival.org/

The sixth edition of the Komikazen International Reality Comic Festival following tradition presents major previews from internationally accredited authors until now unpublished in Italy, together with the big names of the world of comics who are well-known to the Italian public.

Created with the aim of researching and investigating the relationships between the presentation of reality and graphic literature, Komikazen does not disappoint enthusiasts of the ninth art thirsting for something new and for meaningful face-to-face meetings with the authors. In addition to being occasions for reflecting and gaining deeper insights, there will also be exhibitions of high quality art and workshops with guest authors both for the curious and for professionals.

In the setting of MAR – the city’s Museum of Art – there will be an exhibition with originals from the talented young Frenchman Maximilien Le Roy: just 24 years old, he has already published six volumes, among them the major work dedicated to Nietzsche on the text by the philosopher Michel Onfray. He is also an expert in comic journalism and works with the photographer Maxence Emery, who collaborated with him on the important trilogy on the Israeli – Palestinian conflict (Faire le Mur, Gaza and Hosni). In particular the collective work entitled Gaza, December 2008: uscito per La Boîte à Bulles will be presented to the public. It is a book that uses comic strip, graphical art and political analysis to tell the story of the operation Cast Lead in real time, but also to present the conflict in a new form.
From Spain there will be Pablo Auladell, illustrator of a comic script by Felipe H. Cava, of Soy mi sueño, nomination of the best illustrator award at the Salon de Comic of Barcelona in 2009 and set in the Second World War. It is a work that achieves the poetic level of a metaphor for the rise and fall of a Europe that was staring into the abyss. A master illustrator who visualises with oneiric precision the text of the Spanish scriptwriter already a guest at the first edition of the festival who, with his usual mastery, pits himself against the difficult theme of the recovery of memory. Auladell’s illustrated book Isis, was published in Italy by Orecchio Acerbo.
Instead, guest of honour at the exhibition of the Teatro Rasi is the Italian drawer Igort, who will present for the first time in Italy the storyboard of his new book Quaderni ucraini. Memorie dal tempo dell'URSS, published in Italy by Mondadori.
There will also be an important meeting with an artist who goes beyond the realms of the comic, that is Apostolos Doxiadis, author of the best seller Lo zio Petros e la congettura di Goldbach, but who created the screenplay of Logicomix, another publishing success recently released also in Italy by Guanda.
But Komikazen is a centre, not merely of knowledge, of deeper insights and reflections, but also of production: the participants are young designers from Emilia Romagna, from among whom Komikazen will make its selection with the prize of the publication of a book. For the fourth year a winner will be chosen, giving a designer under 35 the opportunity to produce a book to be published by Comma 22. There will also be the presentation of the volume of the 2009 winner, Pietro Scarnera, that deals with an autobiographical matter of a highly delicate ethical nature, that is his perception of his father's life in a vegetative state from 2003 to 2008. From notebooks full of drawings and sketches produced during those years, he has created a delicate and tormenting volume. After the polemics surrounding the case of Eluana Englaro, the author decided not to remain silent and to tell the story of his own experience.
Scarnera's originals can be seen at Mirada's stand.

In addition to the workshops and the meetings, Komikazen coincides with the city's golden night and so the evening of Saturday 9th offers the possibility of enjoying the city until dawn.

Some information about the festival.
Mirada has organised extensive exhibitions and workshops with comic-strip writers such as Joe Sacco, Marjane Satrapi, Aleksandar Zograf, Danijel Zezelj, and many others. It has organised the Komikazen International Reality Comic Festival each year since 2005.
The need to 'tell it as it is' is becoming urgent in an era in which it is becoming ever more difficult to understand whether or not what we are being told is reliable and truthful.
In the world of comics, characterised through antonomasia by the patina of careless people, an imaginative source of the fantastic and absolutely unreal, the trend of real story telling is, when all is said and done, fairly old (obviously in the meaning that this adjective can have when we are speaking of this medium). The autobiographical, memoir oriented, historic and news reporting tendency has always been present and has always been ingrained in many of the grand masters of sequential art.

Komikazen is the promoter of the European and Mediterranean circuit of comic art and research of which are a part: Periscopages Association _ Rennes (France) , Babel – Atene (Greece), Comica – London (UK), Chili cum Carne - Lisbon (Portugal), Boom Festival – St. Petersburg (Russia) and La Maison du Livre – Beirut (Lebanon)
The following have been guests of Komikazen: Raul, Felipe H. Cava, Khamel Khelif, Tomaz Lavric, Nicole Schulman, Phebe Gloeckner, the Turkish comic writers of the magazine Le Man, Stripburger, Filipe Abranches, Marcos Farrajota, Le Dernier Cri, Ho Che Anderson, Stefano Ricci, Samir Harb, Federico Del Barrio, Nadim Tarazi with the Lebanese comic writers, Anke Feuchtenberger, Giuseppe Palumbo, Vittorio Giardino, Paolo Bacilieri, Dave McKean, Davide Toffolo, Carlos Trillo and Peter Kuper.

For information:

Associazione Mirada
Via Mazzini 83 Ravenna
Tel +39 0544 217359 begin_of_the_skype_highlighting +39 0544 217359 end_of_the_skype_highlighting
Mob: +39 3280709837 begin_of_the_skype_highlighting +39 3280709837 end_of_the_skype_highlighting
info@mirada.it
http://www.komikazenfestival.org/

EL BUS No. 90 (International Humor)

Hola fans!

Hello fans!

EL BUS No. 90 acaba de salir del paradero con una Edición Especial dedicada a los Premiios de BOSTOONS 2010 (caricaturas y textos), fotos y mucho más

EL BUS No. 90 has just left the terminal with a Special Issue dedicated to the BOSTOONS 2010 Awards (cartoons and texts), pictures and more.


Hagan click en el link de abajo para subir al BUS:

Please click on the link below to get on the BUS:

http://elbusdelenguaviva.com

Y no olviden pasarle este email a sus amistades.

Please forward this email to your friends.

Les deseamos una semana muy feliz.
We wish you a very happy week.

Los conductores del BUS

EL BUS drivers

Tue, September 21, 2010 6:15:37 AMTANGOS NUEVOS / Presentaciones Octubre



rockocaricaturista


hola, les mando esta direccion, esperando les agrade ya que es el resultadode 9 años de trabajo, si les gusta esta muestra de trabajo espero la puedanrecomendar,saludos. rocko

http://www.rockocaricaturista.com/



XII Conferencia Anual de la Sociedad Internacional para el Estudio del Humor Luso-Hispano en Minneapolis, Minnesota , del 21 al 23 de octubre

Auspiciada por la Universidad de Minnesota (College of Liberal Arts, Department of
Spanish and Portuguese Studies) y Gustavus Adolphus College (Department of
Modern Languages and Literatures)
que se celebrará en Minneapolis, Minnesota , del 21 al 23 de octubre
Conference Program
Thursday, October 21
9:45 Welcoming Remarks Ana Paula Ferreira, Chair, Department of Spanish and Portuguese Studies, UMN. Hayden Duncan, Chair, Department of Modern Languages, Literatures and Cultures, GAC Paul Seaver, President of ISLHHS Ski-U-Mah Room 10:30 Break 10:45 Ana Adams, Gustavus Adolphus College El humor étnico en El Conde Lucanor Ski-U-Mah Room 11:15 Louis Imperiale, University of Missouri-Kansas City Transexualidad prodigiosa y narración humorística en el Crótalon (IX) Ski-U-Mah Room 11:45 Jess Michael Boersma, University of North Carolina Wilmington Una tensión risible: el humor y el mundo cotidiano en la novelística de Eduardo Mendoza Ski-U-Mah Room 12:15 Lunch break Ski-U-Mah Room 14:00 Angelique Dwyer, Gustavus Adolphus College Sin pelos en la lengua: Astrid Hadad vocifera sexualidad y género mexicano Ski-U-Mah Room 14:30 Robert A. Parsons, University of Scranton El orgasmógrafo Ski-U-Mah Room 15:00 Diana Pifano, Dalhousie University La construcción del sentido y el rol del discurso humorístico en The Brief Wondrous Life of Oscar Wao. Ski-U-Mah Room 15:30 Break Ski-U-Mah Room 15:45 Nancy Hanway, Gustavus Adolphus College Funny Girls: Women in Lucio V. Mansilla's Excursión a los indios ranqueles. Ski-U-Mah Room 16:15 Robert K. Fritz, Ball State University El Güegüense conquista a los conquistadores Ski-U-Mah Room 16:45 Brittany Tullis, The University of Iowa El uso del humor en la construcción de la subjetividad femenina en La familia Burrón Ski-U-Mah Room Friday,
October 22: 9:00 Beatriz Weigert, CLEPUL – Universidade de Évora O humor na Literatura Brasileira: A Carta de Pero Vaz caminha Ski-U-Mah Room 9:30 Laura Areias, CLEPUL, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Portugal “Lá vem a nossa bela comida aos pulos!” – comicidade no novo romance histórico brasileiro Ski-U-Mah Room 10:00 Tania Gomez, College of Saint Benedict and Saint John’s University Lost in translation: Second Language Learners’ Understanding of Jokes Ski-U-Mah Room 10:30 Break 10:45 Plenary Talk Ski-U-Mah Room 12:15 Lunch break 14:00 Maria José Craveiro, CLEPUL, Universidade de Lisboa Um@ vi@gem pelo riso virtu@l Ski-U-Mah Room 14:30 Fernando Cristóvão, CLEPUL, Universidade de Lisboa O humor satírico do povo contra as invasões francesas Ski-U-Mah Room 15:00 Annabela Rita, CLEPUL, Universidade de Lisboa Entre Eça De Queirós e Gervasio Lobato Ski-U-Mah Room 15:30 Break 15:45 Ana Merino, The University of Iowa El Humor onírico y multidimensional de Bardín. Ski-U-Mah Room 16:15 John Trevathan, University of Minnesota The Play of Humors in Goytisolo’s Makbara and Bolaño’s Los detectives salvajes Ski-U-Mah Room 16:45 José (Pepe) Pelayo Pérez. ¿Es lo mismo cómico que humorístico? Ski-U-Mah Room 17:15 Break 18:00 Dinner TBA 20:00 Sesión de Chistes TBA Saturday,
October 23: 9:00 Mary Ruth Strzeszewski, The City College of New York Provincial Parody in Vicente Molina Foix’s “Cuento de la peluca” Ski-U-Mah Room 9:30 Paul Seaver Jugando con lo “inmoral”: pretexto para la risa en la obra de Juan del Valle y Caviedes Ski-U-Mah Room 10:00 José (Pepe) Pelayo Pérez. Escritor, comediante y especialista en Humor. Método Humor Sapiens de crecimiento personal Ski-U-Mah Room 10:30 Break 10:45 Elisa Baena, Northwestern University When Friends travels abroad: a study of irony in the dubbed version in Spain. Ski-U-Mah Room 11:15 Luz María Ramírez Ede Hernández, Luther College Mi suegra era una pantera vestida de oveja: Humor, emociones, control y poder. Ski-U-Mah Room 11:45 Tania Gomez, College of Saint Benedict and Saint John’s University Co-Construction of Humor: Conversational Analysis of Jokes Ski-U-Mah Room 12:15 Lunch Break 14:00 Panel: (A)Musing Matters: Humor in Contemporary Ecuadorian Literature Jim Grabowska, Minnesota State University, Mankato Humor(ous) Matters in Ubidia's DivertInventos. Ski-U-Mah Room 14:30 Panel: (A)Musing Matters: Humor in Contemporary Ecuadorian Literature Elizabeth Harsma, Minnesota State University, Mankato Mujeres Divinas: Exploring Female Identity through Humor Ski-U-Mah Room 15:00 Panel: (A)Musing Matters: Humor in Contemporary Ecuadorian Literature Kimberly Contag, Minnesota State University, Mankato Contemporary Ecuadorian Theatre: Laughing at Things That Matter Ski-U-Mah Room XII Annual Conference of the International Society for Luso-Hispanic Humor Studies
ABSTRACTS (In alphabetical order by author)
El humor étnico en El Conde Lucanor
Ana Adams
Department of Modern Languages, Literatures and Cultures Gustavus Adolphus College
Como explicó Davies, el humor de tipo étnico es constructor de la identidad del grupo que los produce, delineando los límites sociales, geográficos y morales de una nación o grupo étnico. Las historias humorísticas sirven para celebrar lo que tenemos en común y al mismo tiempo, reiterar las diferencias. Mientras que los relatos humorísticos sobre un grupo étnico específico, cuando están articulados por un componente de este grupo, pueden servir para celebrar la identidad del mismo (Leveen), al presentarse por una persona ajena al grupo, sirven simultáneamente para crear un sentimiento de comunidad que se unen en la risa contra los otros (Lorenz). Las historias cómicas sobre un grupo étnico minoritario es un tipo de agresión que perpetúa los estereotipos negativos sobre dicho grupo. En el humor popular, la risa va dirigida hacia aquellos a los que se quiere denigrar, triunfando a nivel discursivo (Zenner). Mi ponencia parte del supuesto que la risa es ideología para explicar en qué manera el humor, aspecto central a la estrategia retórica de Don Juan Manuel, denigra y ataca la masculinidad musulmana para la auto-exaltación moral y política del autor. De esta manera, el estudio del humor étnico nos ayuda a entender mejor la construcción del moro en el Conde Lucanor como ser inferior, revelando las ansiedades del aristócrata cristiano que lo representa y de la audiencia ideal a la que se dirige. Al árabe se le representa como un hombre imperfecto, afeminado y relegado .como la mujer. al campo de lo corporal, irracional e inferior, estrategia para legitimar su control y dominio. El personaje moro del Conde Lucanor provoca la risa y entretenimiento del lector al encontrarlo en situaciones irónicas, y actuando según el lector cristiano típicamente esperaría de un moro. De esta manera, se confirman los estereotipos étnicos, celebrando la superioridad de la audiencia de lectores cristianos que se unen en la risa.

“Lá vem a nossa bela comida aos pulos!” – comicidade no novo romance histórico brasileiro
Laura Areias
CLEPUL, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Portugal
RESÚMEN - Castellano Bajo el tema “reelaboración de fuentes antiquas” nos pareció de mucho interés como dos escritores brasilenos actuales se apropiaran del relato que Hans Staden ha publicado en Alemana en 1556, de su propio viaje a Brasil. Disponiendo de un narrador omnisciente, formulando puntos de vista sobre variados asuntos en un discurso actual
o incorporando los propios personajes en discurso indirecto-libre, João Ubaldo Ribeiro y Maria José Silveira dan cuerpo a dos obras singulares adonde el humor está presente, todo dependiendo del punto de vista. Estamos lejos de la novela clásica: tenemos delante de nosotros la “nueva novela histórica” de la pos-modernidad.
RESUMO - Português
Sob o tema geral “reelaboração de fontes antigas”, afigura-se de muito interesse a apropriação que dois escritores brasileiros atuais fizeram do texto-relato que Hans Staden terá publicado em 1556, na Alemanha, traduzido no séc. XIX, com o título “A verdadeira história dos selvagens nus e ferozes…”, a sua própria viagem ao Brasil. Com um narrador omnisciente, formulando pontos de vista sobre variados assuntos num discurso atual, ou incorporando as próprias personagens, em discurso indireto livre, João Ubaldo Ribeiro e Maria José Silveira criam duas obras homogéneas em que o humor está presente, tudo dependendo do ponto de vista. Estamos longe do romance histórico clássico: é o “novo romance histórico” da pós-modernidade. Referências Bibliográficas: Bastos, Alcmeno. Introdução ao Romance Histórico. Bueno, Eduardo. Náufragos,Ttraficantes e Degredados. Pergaminho, Cascais, 2001 Callado, Antonio, A Expedição Montaigne, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982. Gengembre, Gérad. Le roman historique. Klincksieck, Paris, 2006 Ribeiro, João Ubaldo, Viva o Povo Brasileiro Silveira, Maria José. A Mãe da Mãe de sua Mãe e suas Filhas, São Paulo, Globo, 2002 Staden, Hans. Viagem ao Brasil. Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 1988.
When Friends travels abroad: a study of irony in the dubbed version in Spain Elisa Baena, PhD Department of Spanish and Portuguese Northwestern University The American sitcom Friends, like any other scripted audiovisual text, presents language that is an approximation of reality with speakers who evoke real language that is meant to sound natural and spontaneous. This type of language becomes natural within the context of TV. Humor is one aspect of this scripted-yet-real language and ultimately its main goal. This study examines the translation of humorous ironic utterances in a season of the original TV series in English and the dubbed version from Spain, focusing specifically on the manipulation process these ironies go through. This process reveals pragmatic and cultural idiosyncrasies while still conveying humor. Ultimately, the question that needs to be answered is, how far from the original language/culture does the translation need to go in order to achieve a humorous effect? And how does irony travel through that process? Different cultural allusions may cause the original irony to be lost or gained in many cases, but the humor for the targeted audience is more “naturally scripted” as a result.

Una tensión risible: el humor y el mundo cotidiano en la novelística de Eduardo Mendoza
Jess Michael Boersma
University of North Carolina Wilmington Dept. of Foreign Languages and Literatures
En Sin noticias de Gurb (1990) un extraterrestre aterriza en una Barcelona pre-olímpica con la misión de catalogar una raza humana que considera sumamente primitiva y ridícula. Al principio anda seguro de poder llevarla a cabo, pero acaba asumiendo las mismas restricciones corporales y culturales de las que se burlaba con la esperanza de ser feliz, no como puro ente intellectual sino como un barcelonés adicto a los churros. El último trayecto de Horacio Dos (2002) narra la trayectoria de un comandante encargado de llevar una nave espacial llena de delincuentes y pícaros a un paradero incierto después de una series de escalas—como la de la Estación Espacial Derrida— cuya función cómica se basa en una sátira de las prácticas culturales contemporáneas. En El asombroso viaje de Pomponio Flato (2008), Eduardo Mendoza manipula el género del pícaro detectivesco colocando a un romano “del orden ecuestre” en Nazaret al lado de un Jesús rubicundo que lo contrata para descubrir al verdadero asesino de un crimen y así liberar a su padre en una trayectoria quijotesca. A pesar de las distancias temporales—y supuestamente culturales—en las que Eduardo Mendoza sitúa las tramas, las tres novelas comparten una meta en común: exponer la hipocresía y las paradojas ilógicas de la condición humana en la sociedad actual. En primer lugar, este trabajo propone examinar cómo esos tres textos juegan con la tensión que resulta de la necesidad de mantener cierta congruencia entre la representación humorística y el mundo actual como blanco de la risa crítica. En segundo lugar, se analizará la habilidad de las técnicas humorísticas empleadas por Mendoza para situar al lector en un estado de reflexión que Simon Critchley llama dissensus communis. A fin de cuentas, quisiera sugerir que si lo que comunica el humor de las tres novelas acerca de la sociedad contemporánea es una cuerda floja, la meta de Mendoza es darle al lector la oportunidad de entretenerse atravesándola, pero siempre a sabiendas de que puede también perder el equilibrio y verse obligado a examinar la profundidad del vacío que separa el mundo ideal de nuestro mundo cotidiano.
Contemporary Ecuadorian Theatre: Laughing at Things That Matter Kimberly Contag, PhD Minnesota State University, Mankato In contemporary Ecuadorian theatre the most successful comedy is Luis Miguel Campos' La Marujita se ha muerto de leucemia. The play serves as a litmus test for my broader discussion of humor in contemporary Ecuadorian theatre (1990- 2009). Ecuadorian playwrights use humor to expose the uncanny, deplorable--even shameful actions of others—through a distorted lens and we laugh as we set ourselves apart from the characters who enact them. Spectators and readers laugh because they witness and understand the distortion as distortion or the absurdity as absurdity. Just as importantly, they laugh at others who are recognizable representatives of a stratified Ecuadorian society. Humor is social and a window to an understanding of cultural identity. To laugh at the distortion, readers and spectators must become aware of the inability of these fictional characters to take on a role that could meet social expectations for behavior. The analysis of why these characters are funny, then, also points to cultural values and perceptions that have been distorted for the didactic purpose of exposing absurdities while deflecting potential blame or shame in the audience through communal laughter.
Um@ vi@gem pelo riso virtu@l
Maria José Craveiro
CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
A tradição do humor e do riso viaja no tempo e no espaço, num jogo cruzado de leituras e releituras, onde a história literária aponta tanto para a sua apreciação como para a sua marginalidade estética. No nosso mundo globalizado, novas maneiras de pensar e conviver passam pelas telecomunicações e pela informática. A literatura, as artes, a cultura em geral já não podem virar as costas à Web e às suas ferramentas de criação e interação. Estas potencialidades são um desafio para a capacidade humana ao tentar apropriar-se do conhecimento que a rede virtual agora aproxima. Neste dinamismo, que altera a maneira de ler e de ver, os textos e as imagens ganham novo fôlego à medida que o leitor/espectador intervém e os re-interpreta. A internet emerge como nova subjetividade, com novas relações de intersubjetividade, de sociabilidade, de legibilidade, apresentando também, como não podia deixar de ser, um novo conjunto de elementos, técnicas e procedimentos da pragmática do riso. É certo que o riso não sobrevive sem o invólucro dos lugares-comuns, dos hábitos, da cultura de um povo. A sua maleabilidade e flexibilidade corporiza-se nas mais variadas formas (ironia, humor, burlesco, grotesco…). Deixando a velha trajetória do muito riso, pouco siso, deseja-se viajar pela net e desvendar com humorismo (e sem o “politicamente correto”), nas palavras e imagens, as molas de um comportamento social, político, religioso, psicológico que, também ele, na globalização, não perde de vista a sua glocalização.
O humor satírico do povo contra as invasões francesas
Fernando Cristóvão
CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa No largo espetro da atitude humorística, aristotelicamente situada na categoria do cómico, não tanto por serem as personagens menores ou de “baixas inclinações e ações ignóbeis”,mas sobretudo porque o Romantismo gostava que fossem tratadas satíricamente ,nessa data de 1807-1811,a sátira popular andou especialmente ativa. É que o povo não gosta de subtilezas, especialmente quando ocorrem agravos e injustiças de poderosos, de ricos,de políticos. São deste teor as sátiras populares aos principais protagonistas da invasão de Portugal : Junot (“ Jinot”) , Massena (o “maneta”),a”proteção “ francesa. Nessas objurgatórias , bakhtiniamente “carnavalescas”,para além da desforra quanto aos agravos sofridos,acresce o facto de serem os ofensores estrangeiros,o que mais apimenta a ironia,o riso,o ridículo,até porque as citadas personagens acabariam por cair em desgraça,objeto do clássico Vae victis !. Caraterizam-se algumas das melhores destas sátiras pela forma literária e comunicacional adotada : o verso satírico alternado com fórmulas sagradas que lhe servem de guião narrativo,tais como o Padre Nosso ,a Ave-Maria e outras,o que intensifica o efeito cómico pela mistura explosiva do cómico com o sagrado,adentro de estruturas didáticas como o Catecismo,que toda a gente conhecia.Ou ainda,aproveitandooutro modelo comunicacional que até as crianças entendem : a cartilha para aprender a ler.Nada pois mais popular ! É o que acontece nos poemas que iremos comentar, em especial os :”Diálogo entre um cura e um freguês”, “ABC poético,doutrinal e antifrancês,ou Veni Mecum para utilidade e recreo dos meninos portugueses”,” A protecção à francesa,ou latrocínios e detalhes do exército francês em Paris”.
“Sin pelos en la lengua: Astrid Hadad vocifera sexualidad y género mexicano”
Angelique Dwyer
Department of Modern Languages, Literatures and Cultures Gustavus Adolphus College
El trabajo a compartir es un análisis crítico de la presentación titulada “Divinas pecadoras” de la cabaretera Mexicana Astrid Hadad apoyada por teorías del performance (Carlson, Schechner) estudios del cabaret mexicano (Constantino, Alzate) y el trasfondo histórico y sociopolítico de México. A través del uso del humor y del cabaret, Hadad se permite decir lo que el pueblo mexicano (y lo que particularmente la mujer mexicana) no se atreve a decir. Durante su presentación en el Teatro Hidalgo de la Ciudad de México, Hadad habla con su público al estilo comediante de stand-up. Sus tópicos de conversación son delicados: el orgasmo (femenino), la violencia doméstica, los roles de género, la ignorancia sexual y política. Mientras Hadad habla sin pelos en la lengua el público responde mediante la risa. El presente trabajo se concentra en analizar el significado de esa risa, particularmente como forma de reconocimiento y de aceptación. Sin embargo, la pregunta que resulta al finalizar el análisis es, si el humor como herramienta de cambio social y como medio de comunicación perjudica la recepción del mensaje más que facilitarlo. Por un lado, el humor como contexto provee un ambiente ligero para que estos tópicos sensibles salgan por fin a la discusión general. Por el lado opuesto, el riesgo que se corre es que los tópicos y comentarios sean recibidos simplemente como chistes y no como materias urgentes de debate a nivel nacional. Mediante el uso del cabaret, de la iconografía, la mitología, la música y la historia mexicanas, Hadad confronta al público mexicano con sus verdades y los reta a reconceptualizarse y a transformarse.
BIBLIOGRAFÍA
Schechner, Richard. Performance Studies. (2002) Carlson, Marvin. Performance: A Critical Introduction. (2004) Constantino, Roselyn and Diana Taylor. Holy Terrors. (2003) Alzate, Adolfo Gastón. Teatro de cabaret: imaginarios disidentes. (2002) Bartra, Roger. La jaula de la melancolía. (1987)

El Güegüense conquista a los conquistadores
Dr. Robert K. Fritz
Dept. Modern Languages & Classics Ball State University
Francisco Javier Santamaría en su Diccionrio de mejicanismos (Editorial Porrúa, S. A., Méjico) nos explica que un huehuenche es “Personaje tradicional entre los indios de origen azteca, disfrazado con máscara y traje, que representa algún animal y canta y
baila la danza, haciendo restallar un látigo. Pueden verse aun hoy todavía estos bailes indígenas en pueblos del interior, en los aleros de la propia capital.” (604) El volumen que tengo a mano tiene la fecha de publicación de 1959. No he podido verificar si estos “bailes indígenas” “[p]ueden verse aun hoy” pero tengo abundante evidencia de que una versión de esta tradición vive y prospera en la Nicaragua actual. Mi primer contacto con el güegüense (huehuenche) en Nicaragua surgió de un viaje allí en 2005 y de un libro que me llamó la atención durante una visita fortuita a una librería en Managua. El libro, Un güegüe me contó se publicó en Suecia en 1989. La autora, María López Vigil, en la cubierta trasera declara con orgullo aparente que “En este libro hemos reconstruído con algunos datos y con alguna imaginación una parte de los orígenes de nuestra nacionalidad.” Después, supe que actualmente en Nicaragua, la ciudad de Diriamba se llama “la cuna de "El Güegüense" o Macho Ratón. ” [sic] También, su sitio en el internet proclama: “La ciudad debe su nombre al Cacique Diriangen, quien era el jefe de la tribu indígena del lugar cuando los españoles llegaron en el siglo XV. El Güegüense es el primer personaje de la Literatura Nicaragüense. La Obra Teatral representa el folklore de Nicaragua y ha sido declarada por la UNESCO Patrimonio Oral e Inmaterial de la Humanidad. La obra fue escrita en español y en dialecto náhuatl por un autor anónimo del siglo XVII.” (http://www.diriamba.info/?gclid=CLHilI2uw48CFRsIWAodFiYCYQ) Las historias de la obra revuelven alrededor de encuentros entre El Güegüense, un personaje antiguo de mayor influencia, sus dos hijos y las autoridades coloniales representadas por el Alguacil Mayor y el Gobernador Tastuanes.
Lo bonito de la obra es que con apariencia humilde y con palabras de campesino, el Güegüense confunde a las autoridades y sale sin daño de un trastorno a la vida indígena que él tiene el cargo de proteger. Su uso de estas palabras y su supuesta ignorancia disfrazan una mente lista y capaz de devolverles el trastorno a los españoles. Propongo compartir algunas de las joyas de estos encuentros entre el Güegüense y los españoles y celebrar las victorias de la gente humilde sobre sus opresores usando el humor en vez de la fuerza física.
Aunque Santamaría [op. cit.] cita a los que desprecian al huehuenche / güegüense (604), veremos que este no es un personaje de desprecio. Además, en el Diccionario Porrúa de historia, biografía y geografía (2ª edición, Editorial Porrúa, S. A., México, 1965), vemos que la entrada “huehuecoyotl,” se define como “Coyote viejo.” En tantas culturas, es común reconocer la astucia del coyote y la sabiduría de los viejos y vamos a reconocerlas aquí en la forma del güegüense nica.

Lost in translation: Second Language Learners’ Understanding of Jokes
Tania Gomez
College of Saint Benedict and Saint John’s University
Although, humorous communication is extremely complex in both its forms and functions (e.g. Norrick, 1993; 2003), it has been touted as an excellent way for students to learn vocabulary, syntax, semantics, and discourse conventions of the target
language, as well as to gain insight into the culture of those who speak that language. But without a certain depth of understanding about the target culture, how are learners to sort out what exactly is being made fun of? This article draws on data (surveys) collected from 10 Spanish students on their understanding of Chilean jokes before studying in Chile, and while studying there for a period of time. An analysis may demonstrate that because jokes are complex in nature, the proficiency of the language is not enough to make complete sense of a joke. Experience in the second culture will provide student with basic tips to understand jokes more effectively. Co-Construction of Humor: Conversational Analysis of Jokes Tania Gomez College of Saint Benedict and Saint John’s University Joke telling contests are very common in Colombian television. Speakers compete informally on who can tell the best joke. The narrators often preface the joke with an announcement of the humorous nature of the forthcoming turn, hold the ground throughout of the telling of the joke and then release it for the audience to take a turn to react the audience (Attardo, 2001). Although the parts of the joke are clear, there has been little study on the analysis of the preferred linguistic features (prosody, syntax, semantics, loudness, and silent pauses (Orëstrom (1983)) that characterize the release of the joke and that allow the audience to react. How does the audience know when the joke is over? This article draws on data (Conversational Analysis of jokes in videotape) collected from two Colombian joke-telling contests that show both the contestant telling the joke and the reaction of the audience. A Conversational Analysis of the jokes will demonstrate that the audience’s role in a joke telling contest is critical. Results of the study will provide more evidence that support the need of teaching jokes in the second language classroom. Humor(ous) Matters in Ubidia's DivertInventos. Dr Jim Grabowska Minnesota State University, Mankato Abdon Ubidia is, perhaps, one of the best-known modern Ecuadorian authors. His DivertInventos I & II (1989) are, arguably, the most entertaining collections of innovative fantasies published in the latter part of the twentieth century by an Ecuadorian author. Ubidia explores the tenuous but rich border between fantasy and reality, between utopia and a world closer to home, teasing out truths that are hidden within the artificial & the quotidian. He teases us into questioning the moral and ethical values and principles we recognize as modern readers and thinkers through short, pithy stories that always end with a punchline that turns the story on its head. This short story will explore several of his divertinventos to show how Ubidia uses humor to question our beliefs, our priorities, our values.

Funny Girls: Women in Lucio V. Mansilla's Excursión a los indios ranqueles
Nancy Hanway
Modern Languages, Literatures, and Cultures Gustavus Adolphus College
In his Excursión a los indios ranqueles (1870), written about an expedition to negotiate a treaty with the indigenous people of the pampas, Argentine soldier-journalist Lucio V. Mansilla meditates on a number of diverse subjects, from civilization and barbarism to the nature of women. Part travelogue, part scientific treatise, part anthropological text, the book is sometimes seen as the answer to Sarmiento's Facundo. Indeed, the often humorous Mansilla --elite clubman, literary darling, and scion of a famous family -seems like the antithesis of the heavy-handed Sarmiento, as Mansilla appears to be light, charming and ultimately harmless. Yet on the subject of the indigenous people, and in particular, on indigenous women, Mansilla's humor becomes sinister. In fact, for Mansilla, women represent the Other in the text to an astonishing degree: from the indigenous women he meets (and sometimes beds) to the captive white women he encounters, to the women he recalls from the salons of Buenos Aires. In this paper, I will examine the ways in which Mansilla moves between irony, sarcasm, and parody to represent women as the figure of sameness in the text: showing them to be the cause of violence between men, or as flighty creatures who cannot be trusted.

Mujeres Divinas: Exploring Female Identity through Humor
Elizabeth Harsma, MS
Mujeres Divinas, a collection of short stories by Aminta Buenaño (a 2006 bestseller), gives the reader a contemporary look, albeit fictional, at the attitudes, perspectives and challenges that Ecuadorian women face when asking the question, “Who am I?” This presentation examines Buenaño’s use of humor to explore the social identity of Ecuadorian women and to expose the incongruous and often unjust social realities they experience.

Transexualidad prodigiosa y narración humorística en el Crótalon (IX)
Louis Imperiale
University of Missouri-Kansas City
La historia de Arnao Guillén y de Alberto de Cleph, dos amigos franceses, ocupa los cantos IX y X del Crótalon de Cristóforo Gnofoso, auténtica rapsodia dialogada del escritor heterodoxo vallisoletano Cristóbal de Villalón. Todos sabemos que idéntico episodio proviene de la Toxaris o de la amistad (obra de Luciano de Samosata) y que la historia interpolada acerca del lesbianismo declarado de Melisa y Julieta se deriva de las relaciones homo-eróticas de Flor-de-Espina y Bradamante (canto XXV) del Orlando furioso de Ludovico Ariosto. Si las uniones homosexuales se evocan con cierta frecuencia a lo largo de la literatura del Siglo de Oro, los casos de lesbianismo patente son más escasos y menos divulgados. En este estudio pretendo analizar el canto IX del Crótalon. Se trata de una de las múltiples narraciones del gallo de Luciano que refiere la historia de Alberto y Arnao, interrumpida por el episodio de los amores reprobados de Melisa y Julieta/Julio. El lector deduce que el tema de la amistad masculina, sincera y duradera resbala hacia relaciones menos edificantes que dejan entrever unas uniones ilícitas gracias al paralelismo que se establece mediante el cuento interpolado (Alberto-Arnao/Beatriz y Julieta-Melisa/Julio). La diferencia estriba en el hecho de que las relaciones homosexuales entre Alberto y Arnao se inscriben dentro de un discurso homófilo tolerante, mientras que los amores de Melisa y Julieta constituyen un reto a la autoridad masculina. En esta presentación exploro el motivo tan espinoso e incómodo de la homosexualidad femenina que refiere un personaje mediante un discurso patriarcal homocéntrico enunciado en el primer relato del Crótalon. A pesar de que toda la narración de esta obra descanse sobre una dimensión misógina y unas relaciones amorosas íntimas, extra-conyugales, Villalón no vacila en tomar deliberadamente el partido de la mujer y rechazar la actitud autoritaria del poder falocrático. Todo esto ocurre gracias a unas estrategias narrativas humorísticas que lleva al lector a interrogarse sobre el fundamento ecuánime o injusto de semejante mentalidad.

El humor onírico y multidimensional de Bardín
Ana Merino
Department of Spanish and Portuguese University of Iowa
Max (Francesc Capdevila Gisbert) es uno de los creadores de comics más intensos y polifacéticos del panorama español. Su sensibilidad artística y su intuición creativa transciende las viñetas y lo convierten en uno de los grandes narradores del arte secuencial de nuestro tiempo. Max es un artista que profundiza con todas la posibilidades del cómic. La producción de Max ha sido vanguardista, arriesgada e innovadora en todas sus épocas. En 2007 Max ganó el Premio Nacional del Cómic con una estupenda recopilación de las aventuras de su personaje Bardín el Superrealista. Esta obra también ha recibido el premio a la Mejor Obra, al Mejor Guión y al Mejor Dibujo del Salón Internacional del Cómic de Barcelona de 2007. En ella Max apela a un lector culto y refinado, pero da una vuelta de tuerca al recuperar el dibujo cómico que evoca a la escuela Bruguera. Bardín vive con naturalidad en todos los planos de la realidad mientras navega por la metafísica de sus pensamientos y se cuestiona con humor los instantes cotidianos. Es un personaje lleno de pliegues expresivos que combina diferentes tradiciones pero se arriesga y aporta originalidad vanguardista. Max a través de su personaje es el redescubridor de las mitologías y el fabricante de los sueños que evocan las cosas que no existen. Esta presentación profundizará en la articulación del humor a través de Bardín, el personaje más onírico y filosófico de los creados por este autor. “El orgasmógrafo” Robert A. Parsons, Ph.D. Department of World Languages and Cultures University of Scranton "El orgasmógrafo," the title work of contemporary Mexican satirist Enrique Serna's 2001 collection of stories, is a world-upside down satire of a totalitarian dictatorship that rewards sexual promiscuity and punishes prudence and abstinence. Good citizenship in this unnamed Hispanic country of the mid to late 21st century is defined by the number of orgasms accomplished: those who comply with state-mandated minimums receive coupons from a libreta de racionamiento to be redeemed for basic foodstuffs. High achievers are rewarded with additional coupons for household goods and appliances, and outstanding performance merits pensions in retirement years and medals for exemplary conduct. All sexual activity is monitored by the title device, a small mandatory electronic apparatus attached to each individual's body that transmits the data on a weekly basis to the Ministry of Public Health. The action focuses on the travails of Laura Cifuentes, the rebel daughter of an upstanding middle class family, who has little or no interest in gratuitous sexual activity. This study examines genesis of "El orgasmógrafo" and its serious themes, and relates its satirical elements to a theoretical article published by Serna on humor, absurdity and satire. In addition, it discusses "El orgasmógrafo" in the context of the small but growing Spanish American tradition of futuristic dystopias, such as Argentinean Marco Denevi's Manual de Historia (1985), Mexican René Avilés Fabila's stories "De trasplantes e injertos" and "Milagros televisados" from Fantasías en carrusel (1978), Uruguayan Mario Benedetti's "El ruido y la imagen," a short story from his eclectic 1990 collection Despistes y franquezas, and Argentinean poet and novelist Daniel Gutman's 1992 Control remoto.
¿Es lo mismo cómico que humorístico?
José (Pepe) Pelayo Pérez.
Escritor, comediante y especialista en Humor.
Para llegar a buen puerto, no pretendemos ser exhaustivos .lo cual es casi imposible en un terreno tan amplio. ni definitivos .imposible también en este terreno, donde campean la subjetividad y un amplísimo espectro de criterios y enfoques, a veces demasiado estrechos o acotados, y otros tan amplios que resultan difusos. Lo cual es comprensible en una materia que atañe a la naturaleza del ser humano pero que no comenzó a ser observada, pensada y estudiada de modo sistemático hasta fechas recientes. Aceptamos los riesgos, pues el material, por su naturaleza, será siempre polémico. Comenzamos por lo cómico. Lo cómico es una cualidad sui generis que el hombre percibe y disfruta, según su sentido del humor y su ánimo circunstancial; por tanto, le produce cierto placer y lo hace reír o sonreír. Considerándola en estado puro, dicha cualidad se descubre en un objeto, criatura, circunstancia o suceso que se presenta de forma natural, espontánea, indeliberada. No se trata por tanto, en rigor, de una creación humana, por más que el hombre pueda estar físicamente implicado en ella, y aun cuando la comicidad resulta siempre (como dejó en claro Bergson) de una asociación con lo humano establecida por el observador o receptor. En los casos que llamamos puros, se trata de fenómenos o azares en cuya fuente de comicidad no se da un proceso de comunicación .ni, por tanto, una voluntad y una conciencia de comunicación. destinado de algún modo a un receptor. Es decir que lo cómico es percibido sin que exista en la fuente una subjetividad que de algún modo lo conforme, que de algún modo participe creativamente en el producto que se percibe como cómico. Abordemos ahora lo humorístico. Lo humorístico es lo que provoca risa, sonrisa o "sonrisa interior", a partir de un proceso de comunicación .y por tanto una voluntad y una conciencia. que reside en su fuente. Hallamos lo humorístico en alguien que quiere expresar algo de algún modo (cualquiera que sea el medio o lenguaje expresivo), y como resultado .previsto o imprevisto. provoca un placer específico que termina en risa o sonrisa. Se trata, por tanto, y siempre, de una creación humana, pues lo que llega al observador o receptor ha pasado antes por una subjetividad que de alguna manera participa en el resultado, de alguna manera es creativa, e involucra matices de inteligencia y emocionalidad que son inseparables de todo proceso subjetivo. Dijimos que lo cómico se encuentra en todo aquello que hace reír o sonreír. Por tanto, se encuentra también en lo humorístico. Pero la cualidad de lo humorístico es un añadido que se funde y confunde con lo cómico, aportándole contenidos subjetivos .elementos de racionalidad y emocionalidad. Resumiendo, todo lo que produce ese placer especial que termina en risa o sonrisa, si no implica elementos subjetivos .de racionalidad y emocionalidad. es puramente cómico; si los implica, entonces no es sólo cómico sino también humorístico. Dicho de otro modo: todo lo humorístico es cómico, pero no todo lo cómico es humorístico.
Por último, está claro que la "sonrisa interior", expresión invisible de ese placer especial, es posible sólo ante lo humorístico, no ante lo cómico. Dicha respuesta sólo se conforma al percibir en la fuente elementos de inteligencia y emocionalidad, propios de los procesos subjetivos, que no se encuentran en lo que es puramente cómico. Creemos que con esta propuesta de visión conceptual se simplifican muchas cosas en este campo teórico. Podemos demostrarlo. Método Humro Sapiens de crecimiento personal José (Pepe) Pelayo Pérez. Escritor, comediante y especialista en Humor. Son pocos todavía —y muy escasos en español— los materiales que pueden ayudar a introducir el humor en la existencia del hombre común: en su familia, en su trabajo, en toda su vida íntima y social. El método Humor Sapiens proporciona esta ayuda. No es, desde luego, la varita mágica que mejora la vida. Como en todas las cosas esenciales, no sólo se requiere comprensión sino también aplicación, voluntad. El método Humor Sapiens está estructurado a partir de tres pilares básicos para una vida enriquecida y equilibrada por el humor: Salud, Cultura del Humor, y Diversión. Desde antiguo se sabe por intuición que los estados de ánimo influyen fuertemente, para bien o para mal, sobre la salud. Basta una sola cita bíblica para avalar la antigüedad de este saber: “Un corazón alegre es una buena medicina, mas un espíritu triste seca los huesos” (Proverbios 17,22). También en las últimas décadas la ciencia ha dado evidencias que demuestran que la risa y los estados de ánimo provocados por el humor tienen efectos beneficiosos sobre el organismo. El segundo de los pilares básicos del método, Cultura del Humor, tiene una íntima y evidente relación con algo fundamental, que es el llamado sentido del humor de cada persona. Dicho sentido presenta básicamente dos aspectos: nivel de estimulación, y nivel de desarrollo. El primero expresa la disposición habitual de la persona ante el humor, y el segundo la variedad de hechos cómicos o humorísticos que puede percibir y disfrutar, así como su gusto (preferencias, selectividad), el cual se revela en su respuesta ante la calidad del humor, expresa un determinado nivel de apreciación y refleja una determinada cultura del humor. El tercer pilar del método Humor Sapiens, la Diversión, responde a una necesidad fundamental de estimulación anímica que el método busca satisfacer tanto de manera inmediata —en el momento mismo de su aplicación— como de manera mediata — condicionando el ánimo estable y característico de la persona. Todo el mundo sufre variaciones en su estado de ánimo, en dependencia de incontables factores circunstanciales. El ánimo puede ser positivo .alegría, entusiasmo, satisfacción, placidez, etc.. o negativo .tristeza, amargura, irritación, apatía, hastío, etc.., y estas diferencias condicionan y matizan una determinada respuesta ante lo cómico y lo humorístico. De más está decir que la alegría representa una situación óptima en términos de ánimo, por lo que pudiéramos afirmar que el ideal de todo crecimiento sería vivir en permanente alegría. Métodos de crecimiento personal hay muchos, pero no es fácil encontrar un método que se proponga la calidad de vida y el crecimiento personal sin exigir a nadie otra cosa que recuperar lo que todos traemos al nacer y a menudo echamos luego de menos: la capacidad de reír y sonreír ampliamente, con toda alegría, sin inhibiciones ni vergüenza. El diseño de Humor Sapiens se caracteriza por un sentido de equilibrio o balance de las sesiones, entre cuatro tipos de actividades: 1) Ejercicios creativos. 2) Análisis de problemas y situaciones personales. 3) Juegos, bailes y otras diversiones 4) Apreciación del humor. Como es fácil ver, el concepto básico de Humor Sapiens, y su método, van más allá de la provocación de la risa. Esta, por sí sola, es muy positiva, y sanadora. Pero el humor es más que eso. Humor Sapiens no pretende sólo hacer reír, y facilitar el hábito de reír, sino además enriquecer, a través del humor, la visión de la vida y la interioridad de la persona. Por tanto, implica también una dimensión cultural, y a través de esta favorecer también el crecimiento. Así, Humor Sapiens busca que la risa, y su acción vitalizante y sanadora, se inscriban en un ámbito personal más amplio y fértil. Cientos de personas han cursado este Método con gran éxito. Por tanto, no queremos que quede limitado a Chile. Buscamos que esta experiencia se pueda expandir por el resto del mundo.

La construcción del sentido y el rol del discurso humorístico en The Brief Wondrous Life of Oscar Wao.
Diana Pifano, PhD.
Department of Spanish and Latin American Studies Dalhousie University
Esta novela, escrita por Junto Díaz en el 2007, ha gozado de gran éxito tanto a nivel comercial como crítico, ganando una serie de premios que incluyen el Pulitzer en el 2008. No sólo es un maravilloso ejemplo de la literatura transcultural de nuestra época, donde el folklore y la tradición caribeña se encuentran con la dura realidad del inmigrante latinoamericano en Estados Unidos, sino que también presenta un complejo entramado de significantes y una multiplicidad de discursos. The Brief Wondrous Life of Oscar Wao ha sido estudiada desde varios puntos de vista y sin embargo, como suele ocurrir con los textos literarios humorísticos, no se ha explorado a fondo el rol del discurso del humor en la novela, limitando el alcance del análisis. Mientras que los estudios literarios ortodoxos han examinado los aspectos culturales y lingüísticos de la novela, escrita originalmente en inglés pero salpicada de español, y han discutido los múltiples narradores y la intertextualidad, se han limitado a hacer menciones breves de su carácter humorístico, dejando de lado este aspecto del texto. Esta investigación busca integrar el estudio del humor al análisis de esta novela, tratando el discurso humorístico como uno más de los contribuyentes a la construcción de su sentido global. Será un estudio pragmático, que explorará tanto los elementos humorísticos que aparecen dentro de la narración, principalmente chistes y
retruécanos, como también los aspectos pragmáticos del texto y su contribución a la intención humorística del mismo. Se comenzara por explorar los procesos pragmáticos involucrados en la interpretación de los textos literarios humorísticos para luego establecer que el humor en esta novela está íntimamente relacionado a la intertextualidad. Mi suegra era una pantera vestida de oveja: Humor, emociones, control y poder. Luz María Ramírez Ede Hernández Modern Language Department Luther College El uso del humor y lenguaje figurado en la conversación tienen como función estrechar o extender lazos sociales así como revelar los mecanismos de control y poder cuando se habla de las relaciones personales entre nuera- suegra y esposoesposa. El humor sirve de instrumento para guardar cara en el intercambio comunicativo y al mismo tiempo expresar los sentimientos de antipatía o empatía. Este análisis se enfoca en la interacción con una inmigrante mexicana que explica su cambio de roles como mujer casada en su país, al emigrar a Postville, Iowa y después de ser arrestada y liberada condicionalmente con un grillete electrónico por el Departamento de Migración y Aduanas. En su discurso recurre al uso de metáforas, metonimias, comparaciones e hipérboles humorísticas que muestran su metamorfosis de la mujer sumisa a la mujer independiente que va rompiendo con los patrones de comportamiento esperados. Su rol de madre contribuye a esta transformación que la lleva de la opresión a la emancipación en el ámbito familiar y social.
Entre Eça De Queirós e Gervásio Lobato
Annabela Rita
CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Será objectivo da comunicação a análise e o confronto das estratégias humorísticas de Eça de Queirós (1845-1900) e de Gervásio Lobato (1850-1895) em função de textos cronísticos do primeiro e da obra Lisboa em Camisa (1890) do segundo. A construção do cómico de situação e de linguagem e os processos retóricos que os informam serão observados com base em exemplificação textual, demonstrando-se a tendência para a geometrização da dispositio textual, através da combinatória de processos elementares, e para a exploração da dimensão simbólica do discurso, dimensão que o constitui como eminentemente crítico da sociedade.
Jugando con lo “inmoral”: pretexto para la risa en la obra de Juan del Valle y Caviedes
Paul Seaver
En su época, la obra del peruano Juan del Valle y Caviedes, el poeta satírico más importante de la época colonial, tuvo que andar en circulación en forma de manuscrito en parte por ser considerada pornográfica, obscena y escabrosa. Por lo tanto, durante su vida sólo fueron publicados tres poemas suyos. Aún cien años depués de su muerte, tras la publicación de cuatro de sus poemas en El Mercurio Peruano, editado por la Sociedad Académica de Amantes de Lima, dicha asociación agregó otra vertiente a modo de oponerse a publicar la totalidad de su obra: sus invectivas contra personas bien conocidas e importantes en el Perú contemporáneo, muchos de ellos médicos. Por esa razón, durante muchos años tal juicio perjudicó estudios serios sobre ella. Hoy día, su obra goza de mayor estima entre los críticos con varias investigaciones sobre los médicos y la medicina en el Perú virreinal, siendo éste el tema predominante de los estudios cavedianos. Sin embargo, la cuestión que se planteó hace siglos de inmoralidad en sus poemas ocupa escasos trabajos que profundizan poco en el asunto. Por tanto, esta comunicación tiene como objetivo estudiar este aspecto tan poco investigado de su obra maestra Diente del Parnaso, una colección de sus poemas satíricas. Las críticas severas de la obra de Valle y Caviedes encierran una ironía fundamental ya que en toda su obra aparece un elemento sagrado de fervor religioso igual que la sátira de varias personas que ataca con un tono moralizante porque, a su parecer, no siguen los principios cristianos. Aún un crítico contemporáneo, R. J. McCaw, valora el papel de la risa en Caviedes como “…a comic formula for redemption, a sort of burlesque spiritual exercise with earnestly restorative powers of moral importance.” Así, a fin de lograr sus metas literarias se mete a provocar la risa en cuanto tiene ésta de consecuencias terapeúticas tanto para el beneficio de un individuo como de la sociedad limeña de su época. En la extensión que comprende Diente del Parnaso, lo que hay que se podría tachar de inmoral representa muy poco de la totalidad de la obra de Caviedes. Además, lo que la inmoralidad en el período que escribe Caviedes comprende dista mucho de lo que hoy se entiende como tal. Lo que es pura escabrosidad y lo que es simple juego literario han adquirido otras dimensiones al pasar los años. Evidentemente, muchos críticos y lectores de su época reaccionaron negativamente a las alusiones prohibidas en vez de ver el lado festivo junto con la intencionalidad de Caviedes de trascender la superficie de las palabras. En cuanto al estilo de Caviedes al presentar dichas “barbaridades,” por lo general evita el autor el uso de palabras de mal gusto, prefiriendo eufemismos que envuelve en su visión mordaz saturada del ridículo agresivo hacia los médicos ignorantes y bárbaros. Por ejemplo, al referirse a una operación por la vagina para sacar una piedra dice “A una mujer abrió en Lima/ por la parte que no cierra,/ y una piedra le sacó/ que pesaba libra y media…” En otro sitio se arremete contra el Dr. Bermúdez cuando lo describe así: “El Adonis matador/ es, y por cierto aforismo/ él se receta a sí mismo/ en geringas por delante/ remedio que es importante/ para el mal del priapismo.” Y, como último ejemplo de un caso de inmoralidad, en sólo una ocasión dedica todo el poema poco más que a jugar con picardía reminiscente del “doggerel” con el lado escabroso: las funciones biológicas consideradas de mal gusto. En el poema “Defensa de un pedo” el autor afirma la importancia y aún los valores benéficos para la salud de los pedos. Así, lo inmoral no se presenta generalmente sin más objetivo redentor que para el placer de ofender con lo prohibido sino como parte de su propósito de hacer reír a expensas de los médicos y de otros en Lima a fin de promover cambios sociológicos. Provincial Parody in Vicente Molina Foix’s “Cuento de la peluca” Mary Ruth Strzeszewski Department of Foreign Languages and Literatures The City College of New York “Cuento de la peluca” (1993),1 by Vicente Molina Foix (1946- ), tells the story of a provincial teacher who, during a work trip to the capitol, succumbs to a long-held, secret desire to purchase a wig. The story begins with Adolfo back at home, opening the package in which his custom-made wig has just arrived. This event sets in motion his solitary good-bye party to his old self, which includes a night of partying with strangers and shaving off his remaining native follicles only to find, in the light of morning, that the wig has turned completely white in the box. In my paper I will show how Foix’s story belongs to a tradition of provincial parody while at the same time constituting a challenge to certain assumptions upon which that tradition rests. In “Cuento de la peluca,” Foix builds upon a literary construction of the provinces that goes back to Azorín’s Las confesiones de un pequeño filósofo (1904) and Los pueblos (1905). In the latter texts, provincial towns are places of isolation, anachronism, mediocrity, melancholy, anonymity, and moments of elegiac beauty. Like Azorín, who produced a gentle parody by applying elements of the modernist and cosmopolitan prose poem aesthetic to provincial life, in contrast to its typical costumbrista depiction, Foix achieves the ironic humor of “Cuento de la peluca” in part through his application of the international fantastic of the Boom to provincial Spanish subject matter.2 However, an important difference makes Foix’s construction of the provinces not just analogous to Azorín’s but a challenge to it as well. The ontological delicacy of Azorín’s provincial cosmos becomes, in Foix’s story, one of latent, unpredictable potency. The mischief that the provincial cosmos makes of Adolfo’s plans suggests that there are even more 1 “Cuento de la peluca” was anthologized in 1993 in Últimos narradores. Antología de la reciente narrativa breve española. Eds. González L. y Miguel, Pedro de. Barcelona, Hierbaola; and in 2010 in Three Centuries of Spanish Short Stories. Literary Selection and Activities for the Student of Spanish. Ed. Billat, Astrid. Newburyport, MA: Focus Publishing. 2 Although the earliest publication date I have been able to locate so far for “Cuento de la peluca” is 1993, it is likely that Foix wrote it in the late sixties or early seventies, since in his blog entry of 6/10/2009 (on the site El Boomeran(g). Blog literario en español), he refers to it as “[u]no de los primeros cuentos que escribí.” http://www.elboomeran.com/blogpost/79/7788/vicente-molina-foix/diario-de-rodaje-9-peluqueros-de-verdad-y-mentira/ things in the peripheries of heaven and earth than were dreamt of in Azorín’s pequeña filosofía. The Play of Humors in Goytisolo’s Makbara and Bolaño’s Los detectives salvajes John Trevathan University of Minnesota—Twin Cities Department of Spanish and Portuguese “En mi concepto, la melancolía es afección más importante y digna de estudio que las demás, ofreciendo especial interés cuanto se refiere a sus clases, síntomas, pronóstico y curación.” --Robert Burton This epigraph was stolen from José María Álvarez. Its placement here offers a “special interest” to the question of humor as a main ingredient in the cure of melancholy. Thus, it also signals a crucial relationship between humors and their movements between light and dark or light and heavy.3 In a scope of humorism, the site of exchanges is the body. These liquid confluences determine the psychological state of the mind. The transference of these humors into the textual realm grants the possibility to dwell on the excess of each element. In the 20th century work of Juan Goytisolo and Roberto Bolaño, the body of the text opens up to a deluge of different tonalities, that is, humors, oscillating between light and dark, heavy and light. If these exchanges were deemed economic, it would only be in the emphasis that Georges Bataille gives Mauss’s term, Potlatch: things are necessarily given in excess.4 In Goytisolo and Bolaño, this humorous excess parodies the literary canon as it attempts to reformulate what the literary object could be. Humors do not change regime but they have an internal structure of power. In fact, one should be careful to highlight the plurality in form here. Humors reside in order to play in excess. At normal temperatures, bodily humors establish a type of equilibrium, careful not to throw the system off-kilter. Even in a few pages, Goytisolo and Bolaño disregard these safeguards. My project aims to focus on the mobilization of orality in Makbara and Bolaño’s Los detectives salvajes. For Goytisolo, the simple “scream” that marks the overtone of Makbara becomes a tool of re-signification and re-mapping of modernity’s project of urbanization and progress: “colonizar el futuro lejano sujetándolo al dictado de una inflexible programación”.5 As many reviews of Goytisolo’s novel indicate, the reader is forced to take the passages with a sense of humor. Furthermore, 3 Or a mixing of humors. As Propp points out, it is conceivable to even think of a melancholic laughter. On the Comic and Laughter, p. 11. 4 Bataille, “The Notion of Expenditure”, Visions of Excess, pp. 116-129. 5 Goytisolo, Obras Completas: Vol. V, p. 739, the text overwhelms the melancholic with the sanguine, the phlegmatic, and the choleric, appropriating modernity to give a vision of other projects. This does not drown out the melancholic, but rather grants the possibility of “melancholic laughter”. In Los detectives salvajes, Bolaño’s turn to prose almost becomes a paratext, capturing the conversations, materials and events that surround the act of writing poetry (or not writing it). The sporadic plotlines surround the actual moment of (poetic) creation, which always occurs outside of his text. Unlike Makbara, Bolaño leaves his protagonists in an already globalized wasteland of late 20th century Mexico, wandering and speculating on the possibility of creating poetry. As Philip Derbyshire points out, when poetry does appear in LDS, it disrupts and looks strange.6 Like his contemporary readers, Bolaño’s characters will try to remark and rethink the global literary canon in search of other possibilities. This will certainly require a sense of humor (or sense of the humors).
El uso del humor en la construcción de la subjetividad femenina en La familia Burrón Brittany Tullis Department of Spanish and Portuguese The University of Iowa En esta ponencia analizaré la historieta mexicana La familia Burrón, de Gabriel Vargas. Una historieta sumamente popular en México, La familia Burrón narra las vidas de los cuatro miembros de una familia de la clase trabajadora mexicana. Es, sobre todo, una historieta costumbrista que toma lugar en una vecindad de un barrio del D.F. Aunque se destacan los miembros de la familia como personajes principales, el espacio social de la vecindad es una figura clave, también: por un lado, crea el contexto narrativo y visual de la historieta, basado en la realidad socioeconómica de esta familia. Por otro lado, funciona dentro de la narrativa como un espacio coral, a través del cual surgen múltiples personajes secundarios que sirven para delinear los complejos matices socioeconómicos, culturales, y políticos del mundo narrativo de La familia Burrón. Vargas emplea muchos recursos humorísticos en esta historieta, como juegos de palabra y una gestualidad exagerada. Además de simplemente hacer reír al lector, sin embargo, este uso del humor sirve para destacar e interrogar un número de temas sociales del México contemporáneo. Lo que me interesa explorar en esta ponencia son las maneras en que Vargas utiliza el humor para construir su visión de la subjetividad femenina mexicana basada en la especificidad de clase. Con estos fines, haré una comparación entre la construcción (gráfica y narrativa) de la subjetividad femenina de la mujer de la clase baja (representada por doña Borola, la madre de la familia Burrón) y la de la mujer de la clase media y la clase alta. A través de estas comparaciones, 6 Derbyshire, “Los detectives salvajes: Line, Loss, and the Political”, Journal of Latin American Cultural Studies, pp. 167-176. espero poder demostrar que el uso de humor en esta historieta se destaca como uno de los elementos más claves en su formulación de género y clase social.

O humor na Literatura Brasileira: A Carta de Pero Vaz caminha
Beatriz Weigert
CLEPUL – Universidade de Évora
Esse trabalho pretende estudar a reelaboração da Carta de achamento do Brasil escrita por Pero Vaz de Caminha. Em verso e prosa, lêem-se os palimpsestos dos escritores brasileiros. Oswald de Andrade apresenta, em verso, a prosa da História, incluindo, como faz José Paulo Paes, o diário de bordo do cronista de Portugal. Sílvio Castro, em gênero misto de epistolografia, diário e drama, mantém o emissor, mas atribui a ele como destinatário, ao invés de El-Rei, a própria filha. José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta acompanham a embarcação durante o percurso até à ancoragem à Terra Papagalli. E fazem coincidir apontamentos de 1500 e de 2000. Contudo são quadros e diálogos o que Henrique Campos Simões e Reinaldo Rocha Gonzaga desenham para ilustrar uma história de viagem em quadrinhos. Criatividade e boa disposição movem as peças desses jogos em que Pero Vaz de Caminha continua detendo a rota da escrita.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?