Friday, February 20, 2009
We Need the Laughter... by Humberto Eco
«We need the laighter because before and afther him, results necessarily, to find a way out.»
«Necessitamos do riso porque antes e depois dele, resulta inevitavelmente solucionar»
Short Comics! - WINNERS: Names & Country!
www.nosorog.rs.sr/brojevi-numbers/71-80/72ns5.html
Short Comics!
HOW YURI VOTED!
Final Results:
www.nosorog.rs.sr/brojevi-numbers/71-80/72ns3.html
http://www.nosorog.rs.sr/
Short Comics!
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Wednesday, February 18, 2009
Worldwide COMICS expo
Marko Ajdaric, editor of Neorama dos Quadrinhos, at http://www.neorama.com.br/ is already organizing the second Coxias de Caxias
[ http://www.comicsblog.it/post/4196/giuseppe-camuncoli-aprira-lincontro-brasiliano-coxias-de-caxias] that will happen in March, 14th. Coxias de Caxias is a kind of comics showroom in Caxias do Sul, the second largest city in Rio Grande do Sul, in southern Brazil. For the next editions, we are already going to show stuff form 85 different Brazilian comics artists.
As 'Coxias' got excellent answers from many publishing houses and artists, Marko is already organizing the same event (specially un the EXPOSITION part) to be shown in at least 7 cities in Brazil. 4 comics festivals in 4 different countries have already been contacted, and probably the expo will be shown very far away from the place it began.
The intent is to present different possibilities of comics as a medium. We are already receiving material that features artists from 41 different countries.
That includes albums, collective magazines like The Comics Journal, IJOCA, Strapazin, Zoo, Stripburger, comic books and books about comics signed by authors like Bob Andelman, Craig Yoe and Guglielmo Nigro. We consider that this is the best way to popularize our medium: putting people in direct contact with good modern comics.
Unhappily, the greatest part of Brazilians know only mainstream comics.We are pleased to say that we are going to awe everyone with marvelous stuff that comes from 'unsuspected' places like Slovenia, Romania, Chile and Uruguay.
Consider that Miriam Katin, Rutu Modan and Shaun Tan come form 'unsuspected' places, too, and you will notice that, yes, wonderful comics are being produced in the whole world.
We are asking for anyone to send us any kind of PUBLISHED comics to be presented at the Coxias de Caxias.
We won't only expose hentais or similar stuff. Maybe, as in the case of Roman Tolici, a great surprise we got form Romania, your stuff will be on our worldwide expo, that already includes publications with comics signed by artists like Guy Delisle, Marcel Rujiters, Tony Millionaire, Scott Mc Cloud, Joe Sacco, David Lloyd, Miguelanxo Prado, Carlos Nine, Gradimir Smudja, Aleksandar Zograf, Ruben Sosa, David B., Carlos Trillo, Boilet, Maaike Hartjes, Stan Sakai, Jeff Smith, David Mazzucchelli, Nick Abadzis, Hermann, Max Andersson...
So, get in touch with us, let the good comics find good readers. MSN
Skype: markoajdaric,
e-mail
The Cartoon by Gualtier Cardoso
«The Cartoon is the criticism expression of the draughtsman. The pencil is the kaleidoscope of the unexpected is the synthesis of the characteristic, and the characteristics lives in physiognomic delineation’s – the cynicism angles, the curves of good-nature, the steepness line at the hysterism, the solid of the stupidity, candidates at the focusing of the outline of a person. The cartoon is a art, for be art and be critic. The criticism is the double expression of the art, because has to be so superior that one that the critique focus, like a teacher for the student. Throws down building and, like Mario de Sáa says, “is more difficult to destroy then to build”»
«A Caricatura é a expressão de critica do desenhador. O lápis é o caleidoscópio do imprevisto, a síntese da característica, e as características residem em traços, em delineamentos fisionómicos – os ângulos do cinismo, as curvas da bonomia, a linha quebrada do histerismo, o sólido da estupidez, concorrentes estas, à focagem da silhueta dum individuo. A caricatura é uma arte, por ser arte e ser crítica. A crítica é a expressão dupla da arte, porque tem de ser tão superior àquela que a critica foca, como o mestre para um discípulo. Derruba construindo e, como diz Mário de Sáa, é “mais difícil destruir que construir”»
Tuesday, February 17, 2009
The Cartoon by Ronald Searle
"The Cartoon is watch-dog for the public and a muzzle for the statesman"
"A Caricatura é um cão de guarda para o público e o açaime para o político"
Monday, February 16, 2009
Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1891 (Bordallo Pinheiro o António Maria e Pontos nos ii)
Por: Osvaldo Macedo de Sousa
Em 1891 vamos encontrar o renascimento do “António Maria" (a 5 de Março), já que Raphael Bordallo Pinheiro dá por finda a vida dos "Pontos nos ii" (a 5 de Fevereiro), com o mesmo número de jornais da primeira série do "António Maria" (294).
Mais uma vez acontece por diferendos com a sociedade, mas desta vez não é por opção de Raphael, mas por opção do Governo Civil. Devido ao incondicional apoio do jornal aos acontecimentos últimos no Porto (Revolta do 32 de Janeiro), dando "Glória aos vencidos", numa posição radical de republicanismo assumido, a polícia proíbe o jornal, e põe Raphael na barra do tribunal... No fundo, os desenhos e os artigos até são menos satíricos para a monarquia, que o costume. São críticos em relação aos republicanos, chamando-lhes a atenção que o país ainda não está maduro para o golpe final, contudo a censura e a monarquia sentiram-se mais ofendidas com as sugerências ao regime do que com as sátiras directas aos governantes
Os "Pontos nos ii" foram proibidos, numa fase delicada da vida política portuguesa. Neste momento, mais que em qualquer altura, Raphael necessitava de estar em cima do acontecimento. A continuação deste título era delicada. Criar um novo jornal, implicava alertar o público para a mudança, manifestando que era a continuação do mesmo projecto e luta, o que alertava também a censura. Ressuscitar o título anterior era continuar o projecto, e a filosofia existente, sem ter que explicar grande coisa. Era a via mais fácil, e foi o que aconteceu
Só que, politicamente, já não havia razões para invocar o nome do "António Maria" pois o António Maria Fontes Pereira de Melo estava morto. No meio de tanta agitação, não deve ter surgido nada melhor, e então preferiram ressuscitar o António, surgindo descaracterizado da sua identificação caricatural directa com um político, para tomar a pele de um segundo Zé, mas mais burguês, e acomodado.
O elo de ligação entre os jornais será a Maria, que no último "António" de 85 surge a colocar os pontos nos ii; depois no "Pontos nos ii" surge como viúva do António, para nesta nova série do '"António Maria" ser o contraponto do burguês ressuscitado. Maria foi uma iconografia caricatural utilizada por diversas vezes, como porta-voz feminina do povo, e aqui reaparece de novo como porta voz do jornal, como 'líder' da oposição satírica, como "personificação da fúria sertaneja", como "a pontinha de fel, o dinamite, o venenozinho de capote e lenço". Se o Zé/António é um submetido, um paz de alma que suporta tudo, a Maria (como na vida real) é que o espicaça, é que barafusta, insulta ... Curiosamente pouco se tem estudado a importância da Maria na caricatura de Raphael, e os outros caricaturistas não se aproveitaram desta Maria da Fonte que tem uma figura que ainda hoje se pode encontrar nas aldeias portuguesas.
Neste texto de re-apresentação, com desenho de Manuel Gustavo, vem escrito: «O António Maria esteve interrompido durante alguns annos por muitas e complicadíssimas razões de família, que as conveniências policiaes e a razão d' Estado não permitem que nós tornemos públicas.»
«A principal, foi o desacordo de princípios que se estabeleceu entre António, philosopho da escola de Sancho Pança, e Maria a personificação da fúria sertaneja alfacinha. António procurava ser o bom senso e a graça indígena, sem grandes admirações pelos homens, mas também sem grande ódios por esse medonhos animaizinhos de pés, sobrecasaca, luvas pretas e boquilha, que formigam e esfervilham das onze às três sob as arcadas do Terreiro do Paço. Maria era a pontinha de fel, era a dynamite, era o venenosinho do capote e lenço, introduzindo-se todos os dias na santa beatitude do atelier. / ... /»
A brincar se dizem as coisas sérias. Na realidade, esta disputa entre a "Maria" e o “António" é a luta que se disputa dentro do próprio jornal, encarnando Maria o empenhamento original do caricaturista Raphael, jovem e aguerrido artista/jornalista; e registando António a madureza do velho Raphael, sem querer entrar em demasiadas querelas, a querer entregar-se às suas cerâmicas, dando-se bem com alguns sectores políticos que o levavam como representante de Portugal a diversas exposições internacionais. O próprio Manuel Gustavo, que cada vez tomava maior controlo destes periódicos, tinha um carácter menos satírico, mais ironista, ou seja mais próximo de um António que da Maria regateira, e desbocada.
O fim dos "Pontos nos ii", coincide com um acontecimento político importante, e de extrema gravidade, o 31 de Janeiro no Porto. Um grupo de republicanos tenta sublevar o norte, mas será prontamente sufocada a rebelião, e todos presos. Era a primeira tentativa de derrube da monarquia de forma revolucionária. Foi uma precipitação, já que o país não estava preparado, e o golpe tinha que ser feito na capital, onde estava o rei e o governo.
Tudo isto vinha em consequência crescente do Ultimatum, da inoperância do sistema rotativista que formava governo atrás de governo quase anualmente, e por vezes mais de uma vez por ano, a grande crise económica de decisões políticas que tinha levado o país à bancarrota ... naturalmente o país estava em sincope.
«- Teve uma syncope !
- Já o despimos, até lhe tirámos a camisa, para facilitar a circulação ... e não recupera os sentidos. É capaz de nos ficar nas mãos !
- Entretanto vamos todos endireitá-lo, que está muito torto.
- Não puxem da direita!
- É da esquerda que empurram ...
- Afrouxem lá de cima!
- Aguentem de baixo ...
- Não tem senão ossos e está todo desengonçado. O melhor é esfolá-lo e encher de palha a pele. Bem empalhado se lhe dará vida nova.» (M. Pinto, in "Charivari" 25/4/1891)
Depauperado, roto, em síncope, é como Portugal surge nas imagens satíricas. Já em 1847 (27/9) o Patriota apresenta-o como um esqueleto despojado de vestes a carnes pelos agiotas. Nesse mesmo jornal em 1848, Cecília transforma-o em burro carregado de albardas, pois ainda não existia a figura do Zé para as transportar. Mas de todas as formas já surge aqui a figura do povo português pronto a obedecer a qualquer almocreve político, nacional ou estrangeiro, mas sempre teimoso em não querer tomar o caminho do progresso. Nesse mesmo ano, Portugal aparece também numa tourada, mostrando o nobre Portugal a ser farpeado pelos políticos, sob o aplauso dos demais políticos e passividade do povo. Em 1849 (2/1) "O Patriota" dá uma nova versão, ou seja uma nau à deriva em plena tempestade. E desta forma contundente, mas verídica, os artistas de "O Patriota" marcaram definitivamente o rumo caricatural deste Portugal, e os caricaturistas posteriores não fizeram mais que repetir estas imagens tristes e cruéis - O esqueleto, o farrapo vendido, farpeado, a nau em naufrágio. O Zé não simboliza o País, mas o seu povo, mas será também ele esfarrapado, comida a sua carne até ao osso, farpeado, albardado, amarrado à pedra como Prometeu, com os políticos a picarem-lhe o fígado ... apenas não naufragará, porque como bom marinheiro, recusa-se a entrar nas águas tormentosas, preferindo dormir a sesta.
Neste ano de 91 pode-se referir, para além dos jornais já mencionados, “A Seta" (com trabalhos de AS. Guimarães) e “ABaixa" (desenhos de Julião Machado).
Em 1891 vamos encontrar o renascimento do “António Maria" (a 5 de Março), já que Raphael Bordallo Pinheiro dá por finda a vida dos "Pontos nos ii" (a 5 de Fevereiro), com o mesmo número de jornais da primeira série do "António Maria" (294).
Mais uma vez acontece por diferendos com a sociedade, mas desta vez não é por opção de Raphael, mas por opção do Governo Civil. Devido ao incondicional apoio do jornal aos acontecimentos últimos no Porto (Revolta do 32 de Janeiro), dando "Glória aos vencidos", numa posição radical de republicanismo assumido, a polícia proíbe o jornal, e põe Raphael na barra do tribunal... No fundo, os desenhos e os artigos até são menos satíricos para a monarquia, que o costume. São críticos em relação aos republicanos, chamando-lhes a atenção que o país ainda não está maduro para o golpe final, contudo a censura e a monarquia sentiram-se mais ofendidas com as sugerências ao regime do que com as sátiras directas aos governantes
Os "Pontos nos ii" foram proibidos, numa fase delicada da vida política portuguesa. Neste momento, mais que em qualquer altura, Raphael necessitava de estar em cima do acontecimento. A continuação deste título era delicada. Criar um novo jornal, implicava alertar o público para a mudança, manifestando que era a continuação do mesmo projecto e luta, o que alertava também a censura. Ressuscitar o título anterior era continuar o projecto, e a filosofia existente, sem ter que explicar grande coisa. Era a via mais fácil, e foi o que aconteceu
Só que, politicamente, já não havia razões para invocar o nome do "António Maria" pois o António Maria Fontes Pereira de Melo estava morto. No meio de tanta agitação, não deve ter surgido nada melhor, e então preferiram ressuscitar o António, surgindo descaracterizado da sua identificação caricatural directa com um político, para tomar a pele de um segundo Zé, mas mais burguês, e acomodado.
O elo de ligação entre os jornais será a Maria, que no último "António" de 85 surge a colocar os pontos nos ii; depois no "Pontos nos ii" surge como viúva do António, para nesta nova série do '"António Maria" ser o contraponto do burguês ressuscitado. Maria foi uma iconografia caricatural utilizada por diversas vezes, como porta-voz feminina do povo, e aqui reaparece de novo como porta voz do jornal, como 'líder' da oposição satírica, como "personificação da fúria sertaneja", como "a pontinha de fel, o dinamite, o venenozinho de capote e lenço". Se o Zé/António é um submetido, um paz de alma que suporta tudo, a Maria (como na vida real) é que o espicaça, é que barafusta, insulta ... Curiosamente pouco se tem estudado a importância da Maria na caricatura de Raphael, e os outros caricaturistas não se aproveitaram desta Maria da Fonte que tem uma figura que ainda hoje se pode encontrar nas aldeias portuguesas.
Neste texto de re-apresentação, com desenho de Manuel Gustavo, vem escrito: «O António Maria esteve interrompido durante alguns annos por muitas e complicadíssimas razões de família, que as conveniências policiaes e a razão d' Estado não permitem que nós tornemos públicas.»
«A principal, foi o desacordo de princípios que se estabeleceu entre António, philosopho da escola de Sancho Pança, e Maria a personificação da fúria sertaneja alfacinha. António procurava ser o bom senso e a graça indígena, sem grandes admirações pelos homens, mas também sem grande ódios por esse medonhos animaizinhos de pés, sobrecasaca, luvas pretas e boquilha, que formigam e esfervilham das onze às três sob as arcadas do Terreiro do Paço. Maria era a pontinha de fel, era a dynamite, era o venenosinho do capote e lenço, introduzindo-se todos os dias na santa beatitude do atelier. / ... /»
A brincar se dizem as coisas sérias. Na realidade, esta disputa entre a "Maria" e o “António" é a luta que se disputa dentro do próprio jornal, encarnando Maria o empenhamento original do caricaturista Raphael, jovem e aguerrido artista/jornalista; e registando António a madureza do velho Raphael, sem querer entrar em demasiadas querelas, a querer entregar-se às suas cerâmicas, dando-se bem com alguns sectores políticos que o levavam como representante de Portugal a diversas exposições internacionais. O próprio Manuel Gustavo, que cada vez tomava maior controlo destes periódicos, tinha um carácter menos satírico, mais ironista, ou seja mais próximo de um António que da Maria regateira, e desbocada.
O fim dos "Pontos nos ii", coincide com um acontecimento político importante, e de extrema gravidade, o 31 de Janeiro no Porto. Um grupo de republicanos tenta sublevar o norte, mas será prontamente sufocada a rebelião, e todos presos. Era a primeira tentativa de derrube da monarquia de forma revolucionária. Foi uma precipitação, já que o país não estava preparado, e o golpe tinha que ser feito na capital, onde estava o rei e o governo.
Tudo isto vinha em consequência crescente do Ultimatum, da inoperância do sistema rotativista que formava governo atrás de governo quase anualmente, e por vezes mais de uma vez por ano, a grande crise económica de decisões políticas que tinha levado o país à bancarrota ... naturalmente o país estava em sincope.
«- Teve uma syncope !
- Já o despimos, até lhe tirámos a camisa, para facilitar a circulação ... e não recupera os sentidos. É capaz de nos ficar nas mãos !
- Entretanto vamos todos endireitá-lo, que está muito torto.
- Não puxem da direita!
- É da esquerda que empurram ...
- Afrouxem lá de cima!
- Aguentem de baixo ...
- Não tem senão ossos e está todo desengonçado. O melhor é esfolá-lo e encher de palha a pele. Bem empalhado se lhe dará vida nova.» (M. Pinto, in "Charivari" 25/4/1891)
Depauperado, roto, em síncope, é como Portugal surge nas imagens satíricas. Já em 1847 (27/9) o Patriota apresenta-o como um esqueleto despojado de vestes a carnes pelos agiotas. Nesse mesmo jornal em 1848, Cecília transforma-o em burro carregado de albardas, pois ainda não existia a figura do Zé para as transportar. Mas de todas as formas já surge aqui a figura do povo português pronto a obedecer a qualquer almocreve político, nacional ou estrangeiro, mas sempre teimoso em não querer tomar o caminho do progresso. Nesse mesmo ano, Portugal aparece também numa tourada, mostrando o nobre Portugal a ser farpeado pelos políticos, sob o aplauso dos demais políticos e passividade do povo. Em 1849 (2/1) "O Patriota" dá uma nova versão, ou seja uma nau à deriva em plena tempestade. E desta forma contundente, mas verídica, os artistas de "O Patriota" marcaram definitivamente o rumo caricatural deste Portugal, e os caricaturistas posteriores não fizeram mais que repetir estas imagens tristes e cruéis - O esqueleto, o farrapo vendido, farpeado, a nau em naufrágio. O Zé não simboliza o País, mas o seu povo, mas será também ele esfarrapado, comida a sua carne até ao osso, farpeado, albardado, amarrado à pedra como Prometeu, com os políticos a picarem-lhe o fígado ... apenas não naufragará, porque como bom marinheiro, recusa-se a entrar nas águas tormentosas, preferindo dormir a sesta.
Neste ano de 91 pode-se referir, para além dos jornais já mencionados, “A Seta" (com trabalhos de AS. Guimarães) e “ABaixa" (desenhos de Julião Machado).
Sunday, February 15, 2009
Kap premio Gat Perich!!
Nuestro compañero Kap, Jaume Capdevila (Berga, 1974), ha sido premiado con el prestigioso Gat Perich.
¡Enhorabuena!
Tambem os nosso Parabens de Portugal. Um artista que merece todo o carinho, todas as honras pelo seu magnifico trabalhjo de artista e divulgador!
Según indica El Periódico:
el jurado pretende "distinguir a un dibujante de las nuevas generaciones" y, sobre todo a un "gran conocedor del mundo del cómic".
Kap dijo sentirse "abrumado" y aseguró que le costaba creer que esté en el mismo lugar que antes han ocupado "maestros" del humor.
¿Qué opina de Perich? "Dibujo gracias a él. Desde que leí Nacional II supe que lo que quería hacer era explicar el mundo con una imagen, como Perich."
El dibujante colabora con El Mundo Deportivo y La Vanguardia, es autor de estudios sobre humorismo gráfico, como los dedicados a Tísner, Bagaria y Muntañola. Y va a publicar Canya al Borbó, en Llibres de l'Índex, un compendio satírico sobre la monarquía española.
Los premios se entregarán el 14 de marzo en Barcelona. El día antes, en Premià de Mar, se inaugurará la exposición Perich sense concessions.
"En el Punt Digital, escribe al respecto Jaume Vidal:«L'humor gràfic no serveix només per fer riure; potser per la potència que té la imatge, és també una forma de colpejar la realitat, és una manera d'apropar-te a aquest món boig.»
Així de contundent es va mostrar el dibuixant Jaume Capdevila, Kap, (Berga, 1974) en saber-se guanyador de la catorzena edició del premi d'humor Gat Perich, convocat per preservar l'esperit del dibuixant Jaume Perich. Kap rebrà el premi el pròxim dia 14 al Centre de Convencions de Barcelona, on també hi serà present Andreu Buenafuente, al qual també se li lliurarà un Gat Perich per la seva trajectòria a la televisió i a la ràdio, on ha fet de l'humor una manera singular d'explicar l'actualitat. El premi es dóna amb el suport de l'Ajuntament de Premià de Dalt.Jaume Capdevila, Kap, és llicenciat en belles arts per la Universitat de Barcelona i els seus acudits gràfics i caricatures apareixen als diaris La Vanguardia, Mundo Deportivo i Regió 7. També participa en el portal d'humor El Web Negre. A més del seu vessant com a ninotaire, Kap és un gran estudiós de l'humor gràfic. Acaba de publicar el llibre L'humor gràfic de Tísner. Una aproximació a les caricatures d'Avel·lí Artís Gener (Pagès Editors). També està a punt de publicar en Els Llibres de l'Índex Canya al Borbó, una obra que recull tot un segle de caricatures dedicades als Borbons. Com a treball de creació pròpia, Kap està preparant el llibre de sàtira política Manar! manar! (s'ha de pronunciar amb la cantarella de la cançó Mana, mana, dels Teleñecos). També ha comissariat exposicions com ara la dedicada a l'humor de Muntañola L'art de riure, l'art de viure.
Kap se sent hereu del treball de Perich. «Si sóc humorista és pels seus llibres, que em van impactar molt», explica el dibuixant. Tot i que té una trajectòria professional de quinze anys, considera: «El millor de mi encara ha de venir, i em fa cosa que el meu nom estigui al costat de noms tan rellevants.» Kap es refereix a altres guanyadors del Gat Perich com ara Gila, Fer, Mingote, Kim, Muntañola i Pepe Rubianes.
Kap se sent hereu del treball de Perich. «Si sóc humorista és pels seus llibres, que em van impactar molt», explica el dibuixant. Tot i que té una trajectòria professional de quinze anys, considera: «El millor de mi encara ha de venir, i em fa cosa que el meu nom estigui al costat de noms tan rellevants.» Kap es refereix a altres guanyadors del Gat Perich com ara Gila, Fer, Mingote, Kim, Muntañola i Pepe Rubianes.
Cartoon by H. Avelot
"A Caricatura é uma exageração, mas uma exageração racional, uma deformação requerida e inteligente"
"The Cartoon is a exageration, but a rational exageration, a required and inteligent deformation"