Saturday, March 05, 2011
Aureliano Barrigas - Fotobiografia por Elísio Amaral Neves
Elisio Amaral Neves é um grande animador cultural, um eterno investigador da historia, da cultura, das tradições e Vila Real tem sabido aproveitar este grande poder de investigação. Mais uma obra esta a de Aureliano Barrigas - Fotobiografia onde para além de se descobrir um home de Vila Real, descobre-se um artista e para nós ainda mais fundamental um caricaturista. O levantamento de todos os caricaturistas deste país ainda não está feita, porque há sempre mais um traço a descobrir neste portugal profundo e rico.
Obrigado Elisio por esta obra.
Kadhafi caricaturado por Sarteep Fattah
NATO in Libya? - Cartoon de Firuz Kutal
Friday, March 04, 2011
Humour e Cartoon by René Bouschet
Tuesday, March 01, 2011
Stuart Carvalhais no "Diário de Notícias”
Por: Osvaldo Macedo de Sousa (Texto do catálogo da exp. de Vila Real Maio 1987)
Estava-se nos finais do Inverno, quando Eduardo Coelho, sentado na sua tarimba de jornalista, foi interrompido de rom¬pante, pelo aprendiz que entrava, gritando:
- Mestre! Já sabe a última?
Como a curiosidade é o pecado de todo o jornalista, o direc¬tor, sem sequer levantar a cabeça, tentando manter uma pos¬tura imperturbável, disfarçou esse sentimento, na pergunta indiferente:
- Qual é essa notícia tão perturbante?
- É que acabo de ter conhecimento do nascimento do Zé ...
- Ora, esse já nasceu em 75, do pai Bordalo, já cresceu, e os outros que por aí aparecem como novos, não são senão novas tentativas de lhe acender a lanterna apagada!
- Não falo desse pobre saloio, mas sim no Herculano!
- Ignorante e idiota, o Herculano já desapareceu no Val de Lobos que nos rodeia.
- Mestre! Eu refiro-me ao José Herculano Stuart Carvalhais - retorquiu, impaciente, o aprendiz.
Seja porque o Eduardo não ligou aos mexericos de um aprendiz de «meia-desfeita», seja porque não considerou importância ao nome, o que na verdade foi uma grande falta de visão futura, o facto é que naquele dia, 7 de Março de 1887, o Diário de Notícias não publicou a notícia desse nascimento, do que resultou, na evolução dos acontecimentos, uma grande confusão e especulação sobre dados concretos do evento. Em último recurso, no desempatar das apostas, foi a velha arquivista do Registo da Freguesia de S. Pedro, de Vila Real de Trás-os-Montes, que nos enviou a certidão registada e selada de tal data, confirmando a veracidade da notícia trazida pelo aprendiz alfacinha em tal data.
O Diário de Notícias era na altura uma instituição noticiosa já de maioridade, ou seja, 23 anos de serviço sério e objectivo, sem interferências humorísticas. Naturalmente riu-se da ideia de publicar algo sobre um Stuart, esquecendo o ditado «nunca digas que desta água não beberás". Também é certo que a ironia das coisas feitas sátira só entrariam nas suas por¬tas tipográficas, nos anos 90, pela pena do mestre Celso Her¬mínio, qual conquistador das letras hermínias da romanidade jornalística. Este jornal, um dos mais antigos ainda vivo, não poderia ter começado de melhor forma a carreira satírica do que com aquele traço «expressionista", em terras de naturalis¬tas românticos, quando o impressionismo ainda ofuscava a visão nas terras longínquas da Europa.
Quando o jovem José Herculano, no desenrolar das várias peripécias que é a vida, foi transferido por com seus pais para Lisboa (1902), era o traço de Celso que, contemporâneo de um Bordalo envelhecido na Paródia, fazia rir-pensar nas segundas-feiras do Diário de Notícias. O desenho, a ilustra¬ção, o humor tinham conquistado já esse novo bastião noti¬cioso, mas sem a força de outros titulares não menos secula¬res, que a ganância de uns e a apatia de outros deixaram desaparecer.
Foi precisamente no Século que o jovem José se transformou no artista Stuart Carvalhais. Como tudo na vida, deste território, é pelas amizades e influências que as coisas aconte¬cem. Infelizmente ele não conhecia ninguém no Diário de Notícias, enquanto o seu mestre, Jorge Colaço, dirigia o Suplemento de O Século, "O Cómico na luta-opinião política". Era 1906 quando esse novo evento aconteceu. Se "os sinos tocam, quando um anjo ganha as suas asas", nada acontece quando um Artista nasce para as artes, e por vezes nem mesmo quando ele morre.
Tal como dois amantes platónicos, ambos se desconheciam na intimidade, mas observar-se-ão mutuamente à distancia durante muito tempo. Stuart, para além de O Século, intervi¬nha em quase todos os periódicos da capital, naqueles que sobreviviam, nos que faliam, apoiando a República ou o regresso à Monarquia, o Sidónio Pais como o Afonso Costa ... O Diário de Notícias, após uma pausa irónica no final da Monarquia / princípio da República, recuperou a sua posição satírica com nomes como Valença, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Leal da Câmara, Jorge Barradas, Almada, António Soares ...
Teríamos de esperar pelos anos trinta, para se dar o encon¬tro há muito desejado. t: em 1935 que o novo evento acontece, e outra vez sem qualquer manifestação exterior de comemo¬ração. Foi um simples surgir da mancha negra sobre o papel branco, o traço que dá origem ao "banco».
A ditadura dominava já os espíritos, e os tempos não eram propícios à sátira política. Após o fervor da luta dos anos dez, do cansaço transformado numa certa apatia mundana, ou pseudocosmopolita, o humor ainda teve força para criticar o início da ditadura, o professor que tentava surgir como o sal¬vador do país. Em 35, apesar da censura estar já incrementada a todos os níveis, como na Imprensa, no humor houve ainda uma certa condescendência a alguns comentários. Mas, com o passar dos anos, e endurecimento do regime, a sátira, o humor transformou-se em simples anedotas de salão, que mais pareciam de tasca. O comentário, ou opinião sobre a política internacional ainda era aceite pelos censores, princi¬palmente durante a Segunda Guerra Mundial, como fachada de liberalismo de pensamento. Por outro lado, a ironia na ane¬dota social, a sátira entre linhas do comentário inocente, eram os caminhos possíveis de acusar o regime, a miséria do povo, a falta de liberdade, o estagnamento, do qual os tipos imutá¬veis da sociedade se tornavam heróis de um nacionalismo medievo.
Este foi o trajecto do Stuart no "Diário de Notícias", tal como dos outros humoristas. Comentar de tempos a tempos a política internacional; tentar de longe a longe passar uma anedota mais comprometida; jogar os sentidos duplos, e fun¬damentalmente criar a "piada do dia", a brincadeira da sogra, dos bêbedos, dos náufragos ... temas comuns a todo o humor de circunstância.
Os condicionalismos em homens de génio têm sempre como fruto de escape, uma alternativa, que no caso do Stuart foi a exploração de um mundo muito querido para ele, o povo, seus hábitos, sua cidade. Ainda não havia exploração turística, ainda não havia o culto do pitoresco como cenografia, havia sim a petrificação de uma sociedade-povo na tradição cente¬nária que a civilização industrial não modificava, por a evolu¬ção ter sido proíbida pelo regime. Stuart foi desta forma o desenhador-pintor, o humorista de uma Lisboa encantadora mas retrógrada, pitoresca mas miserável..
A par do desenho de humor, Stuart foi ilustrador do Diário de Notícias para os romances em folhetins que publicava, as capas ou páginas referentes aos números de Carnaval, Pás¬coa, Santos Populares, Natal... A sua relação de colaborador do Diário de Notícias era igual à sua relação com os outros jornais, ou com a vida. Desprendido de contratos, ou com¬promissos castradores, cumpria os pedidos quando lhe apete¬cia, fazia os «bonecos» com o material que tinha à mão, ou seja tinta, café, graxa, remédios... com um pincel de dois pelos, um pau de fósforo, um lápis, um carvão ...
Diz-se dele que foi um boémio genial, o desenhador das varinas e gatos, das pernas mais bonitas de mulheres, de Lis¬boa e seus becos, do humor simples quotidiano, mas no Diá¬rio de Notícias foi apenas um colaborador, genial, que para o jornal trabalhou durante algumas dezenas de anos, a par do Bernardo Marques, Albuquerque, Teixeira Cabral, e poste¬riormente, «substituído» por um Júlio Gil, João Abel Manta, António, 3am, Zé Manel, Pedro Palma ...
Os colaboradores passam, a obra fica registada no papel pardo do jornal, o qual quando é de valor, ou especial, como é o caso, volta sempre a reaparecer na ribalta do jornalismo, ou das salas de exposições, feitas obras de Arte, que na verdade o são. Desta vez, o Diário de Notícias alia-se ao Centenário do artista, expondo «Stuart no Diário de Notícias» na terra natal do artista.
Quando o Stuart morreu a 2 de Março de 1961, o director do Diário de Notícias mandou notificar esse infeliz evento, com saudade e tristeza.
Estava-se nos finais do Inverno, quando Eduardo Coelho, sentado na sua tarimba de jornalista, foi interrompido de rom¬pante, pelo aprendiz que entrava, gritando:
- Mestre! Já sabe a última?
Como a curiosidade é o pecado de todo o jornalista, o direc¬tor, sem sequer levantar a cabeça, tentando manter uma pos¬tura imperturbável, disfarçou esse sentimento, na pergunta indiferente:
- Qual é essa notícia tão perturbante?
- É que acabo de ter conhecimento do nascimento do Zé ...
- Ora, esse já nasceu em 75, do pai Bordalo, já cresceu, e os outros que por aí aparecem como novos, não são senão novas tentativas de lhe acender a lanterna apagada!
- Não falo desse pobre saloio, mas sim no Herculano!
- Ignorante e idiota, o Herculano já desapareceu no Val de Lobos que nos rodeia.
- Mestre! Eu refiro-me ao José Herculano Stuart Carvalhais - retorquiu, impaciente, o aprendiz.
Seja porque o Eduardo não ligou aos mexericos de um aprendiz de «meia-desfeita», seja porque não considerou importância ao nome, o que na verdade foi uma grande falta de visão futura, o facto é que naquele dia, 7 de Março de 1887, o Diário de Notícias não publicou a notícia desse nascimento, do que resultou, na evolução dos acontecimentos, uma grande confusão e especulação sobre dados concretos do evento. Em último recurso, no desempatar das apostas, foi a velha arquivista do Registo da Freguesia de S. Pedro, de Vila Real de Trás-os-Montes, que nos enviou a certidão registada e selada de tal data, confirmando a veracidade da notícia trazida pelo aprendiz alfacinha em tal data.
O Diário de Notícias era na altura uma instituição noticiosa já de maioridade, ou seja, 23 anos de serviço sério e objectivo, sem interferências humorísticas. Naturalmente riu-se da ideia de publicar algo sobre um Stuart, esquecendo o ditado «nunca digas que desta água não beberás". Também é certo que a ironia das coisas feitas sátira só entrariam nas suas por¬tas tipográficas, nos anos 90, pela pena do mestre Celso Her¬mínio, qual conquistador das letras hermínias da romanidade jornalística. Este jornal, um dos mais antigos ainda vivo, não poderia ter começado de melhor forma a carreira satírica do que com aquele traço «expressionista", em terras de naturalis¬tas românticos, quando o impressionismo ainda ofuscava a visão nas terras longínquas da Europa.
Quando o jovem José Herculano, no desenrolar das várias peripécias que é a vida, foi transferido por com seus pais para Lisboa (1902), era o traço de Celso que, contemporâneo de um Bordalo envelhecido na Paródia, fazia rir-pensar nas segundas-feiras do Diário de Notícias. O desenho, a ilustra¬ção, o humor tinham conquistado já esse novo bastião noti¬cioso, mas sem a força de outros titulares não menos secula¬res, que a ganância de uns e a apatia de outros deixaram desaparecer.
Foi precisamente no Século que o jovem José se transformou no artista Stuart Carvalhais. Como tudo na vida, deste território, é pelas amizades e influências que as coisas aconte¬cem. Infelizmente ele não conhecia ninguém no Diário de Notícias, enquanto o seu mestre, Jorge Colaço, dirigia o Suplemento de O Século, "O Cómico na luta-opinião política". Era 1906 quando esse novo evento aconteceu. Se "os sinos tocam, quando um anjo ganha as suas asas", nada acontece quando um Artista nasce para as artes, e por vezes nem mesmo quando ele morre.
Tal como dois amantes platónicos, ambos se desconheciam na intimidade, mas observar-se-ão mutuamente à distancia durante muito tempo. Stuart, para além de O Século, intervi¬nha em quase todos os periódicos da capital, naqueles que sobreviviam, nos que faliam, apoiando a República ou o regresso à Monarquia, o Sidónio Pais como o Afonso Costa ... O Diário de Notícias, após uma pausa irónica no final da Monarquia / princípio da República, recuperou a sua posição satírica com nomes como Valença, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Leal da Câmara, Jorge Barradas, Almada, António Soares ...
Teríamos de esperar pelos anos trinta, para se dar o encon¬tro há muito desejado. t: em 1935 que o novo evento acontece, e outra vez sem qualquer manifestação exterior de comemo¬ração. Foi um simples surgir da mancha negra sobre o papel branco, o traço que dá origem ao "banco».
A ditadura dominava já os espíritos, e os tempos não eram propícios à sátira política. Após o fervor da luta dos anos dez, do cansaço transformado numa certa apatia mundana, ou pseudocosmopolita, o humor ainda teve força para criticar o início da ditadura, o professor que tentava surgir como o sal¬vador do país. Em 35, apesar da censura estar já incrementada a todos os níveis, como na Imprensa, no humor houve ainda uma certa condescendência a alguns comentários. Mas, com o passar dos anos, e endurecimento do regime, a sátira, o humor transformou-se em simples anedotas de salão, que mais pareciam de tasca. O comentário, ou opinião sobre a política internacional ainda era aceite pelos censores, princi¬palmente durante a Segunda Guerra Mundial, como fachada de liberalismo de pensamento. Por outro lado, a ironia na ane¬dota social, a sátira entre linhas do comentário inocente, eram os caminhos possíveis de acusar o regime, a miséria do povo, a falta de liberdade, o estagnamento, do qual os tipos imutá¬veis da sociedade se tornavam heróis de um nacionalismo medievo.
Este foi o trajecto do Stuart no "Diário de Notícias", tal como dos outros humoristas. Comentar de tempos a tempos a política internacional; tentar de longe a longe passar uma anedota mais comprometida; jogar os sentidos duplos, e fun¬damentalmente criar a "piada do dia", a brincadeira da sogra, dos bêbedos, dos náufragos ... temas comuns a todo o humor de circunstância.
Os condicionalismos em homens de génio têm sempre como fruto de escape, uma alternativa, que no caso do Stuart foi a exploração de um mundo muito querido para ele, o povo, seus hábitos, sua cidade. Ainda não havia exploração turística, ainda não havia o culto do pitoresco como cenografia, havia sim a petrificação de uma sociedade-povo na tradição cente¬nária que a civilização industrial não modificava, por a evolu¬ção ter sido proíbida pelo regime. Stuart foi desta forma o desenhador-pintor, o humorista de uma Lisboa encantadora mas retrógrada, pitoresca mas miserável..
A par do desenho de humor, Stuart foi ilustrador do Diário de Notícias para os romances em folhetins que publicava, as capas ou páginas referentes aos números de Carnaval, Pás¬coa, Santos Populares, Natal... A sua relação de colaborador do Diário de Notícias era igual à sua relação com os outros jornais, ou com a vida. Desprendido de contratos, ou com¬promissos castradores, cumpria os pedidos quando lhe apete¬cia, fazia os «bonecos» com o material que tinha à mão, ou seja tinta, café, graxa, remédios... com um pincel de dois pelos, um pau de fósforo, um lápis, um carvão ...
Diz-se dele que foi um boémio genial, o desenhador das varinas e gatos, das pernas mais bonitas de mulheres, de Lis¬boa e seus becos, do humor simples quotidiano, mas no Diá¬rio de Notícias foi apenas um colaborador, genial, que para o jornal trabalhou durante algumas dezenas de anos, a par do Bernardo Marques, Albuquerque, Teixeira Cabral, e poste¬riormente, «substituído» por um Júlio Gil, João Abel Manta, António, 3am, Zé Manel, Pedro Palma ...
Os colaboradores passam, a obra fica registada no papel pardo do jornal, o qual quando é de valor, ou especial, como é o caso, volta sempre a reaparecer na ribalta do jornalismo, ou das salas de exposições, feitas obras de Arte, que na verdade o são. Desta vez, o Diário de Notícias alia-se ao Centenário do artista, expondo «Stuart no Diário de Notícias» na terra natal do artista.
Quando o Stuart morreu a 2 de Março de 1961, o director do Diário de Notícias mandou notificar esse infeliz evento, com saudade e tristeza.
CRONOLOGIA comparada de Stuart Carvalhais e a Caricatura Portuguesa (cronologia elaborada por Osvaldo Macedo de Sousa).
1887 - 7 de Março, em Vila Real, nasce José Herculano Stuart Torrie d' Almelda Carvalhais. Nasce Amadeu de Sousa Cardoso.
1888 - Nasce o caricaturista Emmerico Nunes.
1889 - Nasce o caricaturista Saavedra Machado.
1892 - Celso Hermínio publica as primeiras caricaturas. Nascem os caricaturistas Américo da Silva Amarelhe e Cristiano Shepard Cruz.
1894 - Leal da Câmara surge colaborando em O Petiz. Nascem Jorge Barradas e Ant6nio Soares.
1898 - Leal da Câmara parte para o exílio.
1899 - Nascem Carlos Botelho e Bernardo Marques.
1900 - Francisco Valença e Manuel de Monterroso publicam as suas primeiras caricaturas.
1901 - Stuart muda-se para Lisboa. Morre o caricaturista Sebastião Sanhudo.
1904 - Ressano Garcia publica as primeiras caricaturas. Morre Celso Hermínio.
1905 - Stuart trabalha no estúdio de Jorge Colaço, como aprendiz. Morre Raphael Bordallo Pinheiro.
1906 - Aparecem os primeiros trabalhos de Stuart nos jornal Tiro e Sport e O Século. Amadeu de Sousa Cardoso parte para Paris.
1907 - Em O Século aparecem as primeiras tiras de banda desenhada de Stuart. 1908 - Nasce Thomaz de Mello (Tom).
1909 - Trabalha como caricaturista e palhaço no Salão Foz. Cristiano Cruz surge com sua visão vanguardista na caricatura.
1910 - Nascem Teixeira Cabral e José de lemos.
1911 – Stuart é um dos directores da revista republicana A Sátira. Lançamento n' A Sátira da ideia da formação de uma Sociedade de Humo¬ristas Portugueses. Exposição Livre - Emmerico Nunes o único que expõe caricaturas. Leal da Câmara regressa a Portugal. Morre o caricaturista Francisco Teixeira.
1912 - Participa no I Salão dos Humoristas (Lisboa 9/5). Nasce o caricaturista José Pargana.
1913 - Parte para Paris onde triunfa, e publica no Ruy Blas: Le Rire; pages Foles; Le Sourire ... Participa no II Salão dos Humoristas (Lisboa).
1914 - É obrigado a regressar, casa-se com Fausta Moreira que lhe dá o único filho - Raul. Colabora no jornal monárquico Papagaio Real. Amadeu, Santa-Rita e Pacheco regressam de Paris. Chegam os Delaunay a Portugal onde se instalam. Nuno Simões publica Gente Risonha e Aarão de Lacerda: Da Ironia, do Riso e da Caricatura. O República publica seis entrevistas: A Vida Portuguesa através da caricatura (Cristiano Cruz, Norberto Correia, António Soares, Jorge Barradas, Almada Negreiros, Hipólito Colombo).
1915 - Cria a história em banda desenhada do Quim e Manecas em O Século. Realiza o filme «Aventuras de Quim e Manecas» com argumento seu e inter¬pretação do pai do Manecas. Participa no Salão de Humoristas e Modernistas (Porto). Constitui-se o grupo de Os Fantasistas no Porto. Morre o mestre Manuel de Macedo.
1916 - Colabora na Luta. Amadeu expõe no Porto e em Lisboa. 11 Saião dos Modernistas (Porto). Manifesto Futurista, em O Dia (4/12).
1917 - Sessão Futurista; "Portugal Futurista", Ultimatum Futurista de Almada Negreiros.
1918 - Colabora na Situação (orgão oficial do sidonismo). 2.° prémio no concurso de cartazes da Companhia Seguros A Glória Portuguesa. Morrem Amadeu de Sousa Cardoso e Santa-Rlta Pintor.
1919 - Colabora no Riso da Vitória. III Salâo dos Modernistas (Porto). Almada parte para Paris. Emmerico Nunes regressa a Portugal. Nasce o caricaturista Baltazar.
1920 - Colabora no ABC. Participa no 111 Salão dos Humoristas (Lisboa). Morre o caricaturista Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
1921 - Em colaboração com Francisco Valença faz os azulejos que decoram as escadas do Diário de Lisboa. É director do jornal ABC a Rir. Inicia a colabo¬ração com a Sassetti, para capas de discos. Bernardo Marques inicia a sua carreira artística. Cristiano Cruz desaparece das artes. Jorge Barradas classificou de "suicídio artístico», a sua ida para Moçambique como médico veterinário. Tentativa de introdução dos novos na SNBA.
1922 - Inicia colaboração com Valentim de Carvalho. Colabora no ABCzlnho. José Pacheco assume a direcção da revista Contemporânea.
1923 - Colabora no Batalha.
1924 - Pinta um quadro para a decoração da Brasileira do Chiado. IV Exposição dos Humoristas. Nasce o cartoonista Sam.
1925 - Colabora no Sportsinho (Infantil), Espectro, Renovação. Inicia a sua longa colaboração no Diário de Noticias. Faz uma colecção de 10 postais coloridos para a Câmara Municipal de Lisboa.
1926 - Surge o Sempre Fixe, jornal fundamental do humorismo português, e por onde passaram todos os artistas vivos, como Valença, Almada Negreiros, Jorge Barradas. Amarelhe, Ressano, Leal da Câmara, Alfredo Cândido, Carlos Bote¬lho, Lemos, Tom, Teixeira Cabral, Octávio, Sérgio, Pargana, Santana, Balta¬zar, Tossan .. Participa na decoração do Club Bristol. Colabora no Ilustração, Noticias ilus¬trado, e Inicia a longa colaboração no Sempre Fixe. Faz a sua primeira desintoxicação alcoólica no Telhal. Tom (Thomaz de Mello) que nasceu no Brasil chega a Portugal e fixa-se em Lisboa.
1927 - Colabora no Magazine Bertrand. Segundo Aquilino Ribeiro participa na primeira rebelião contra a ditadura (Revolução de Fevereiro).
1928 - 2.º prémio do Concurso de Capas de Música de Génova (Itália). Decora um Stand do I Salão de Outono de Elegância Feminina. Inicia suas colaborações cenográficas e Figurinisticas para o teatro (Maria Vitória, Eden-Teatro, Apoio, S. Lulz ... ) Nasce João Abel Manta.
1929 - 1.º prémio em Sevilha com as duas capas de música. Morre Columbano.
1930 - 3.º prémio no concurso de cartazes para a Semana da Maternidade. Faz parte da redacção do Repórter X. Faz os cartazes para o filme Lisboa, de Leitão de Barros. Morre o caricaturista Julião Machado.
1932 - Reaparecem as Histórias do «Quim e João Manuel» no Diário de Lisboa, depois no Sempre Fixe e posteriormente no Diário de Noticias. Realiza a sua única exposição Individual. Desenha os arcos de Marcha de Benfica, integrada nas Festas dos Santos Populares.
1933 - Criação da SPN. Criação da Galeria U.P. (Galeria de António Pedra e Thomaz de Meio).
1934 - Faz os cartazes das festas de Cidade para a Câmara Municipal de Lisboa. Colabora no Fradique.
1935 - Morrem os caricaturistas Correia Dias e Jorge Cid.
1937 - Ilustra Le Peuple Portugals et ses Carecteristiques Sociales de Francisco Casanova, Ed. S.N.I. Organiza-se o Grupo d’ Os Humoristas
1939 - Conferência de Arnaldo Ressano, na Sociedade de Belas-Artes. contra a «Arte Modernal
1940 - Exposição Mundo Português. Morre o caricaturista Cristiano de Carvalho.
1941 - Colabora no Filmagens.
1942 - Inicia colaboração no Diário Popular. Morre Jorge Colaço.
1943 - A convite de Leitão de Barros, inicia a sua colaboração na decoração da Feira Popular, onde explora também uma casa de bebidas: “A Farmácia” e «A Bruxa» uma boneca que lê a sina.
1945 - Inicia colaboração nos Ridículos. Faz para O Diário Popular uma série de 40 postais Ilustrados sob o tema «O Mundo do Trabalho». Valença e Monterroso expõem na SNBA.
1947 - Morre Amarelhe, e realiza-se uma exposição póstuma.
1948 - Morrem Leal da Câmara e Alonso (Joaquim Santos Silva).
1949 - O Júri do III Salão Anual de Arte Moderna de Aguarela e Desenho (SNI) concede-lhe o Prémio Domingos Sequeira.
1950 - Morre o caricaturista Saavedra Machado.
1951 - Stuart faz nova desintoxicação alcoólica no Hospital Miguel Bombarda. Morre Cristiano Cruz.
1952 - Colabora no Cara Alegre, onde cria um tipo de "Flausinas".
1953 - Realiza oito postais Ilustrados sobre os "Tipos de Lisboa" para os CTT. Nasce o cartoonista António (Antunes).
1954 - Colabora na Função do Picapau, de que é director artístico.
1955 - Participa numa exposição colectiva com Santana na Casa de Imprensa. Morre sua esposa Fausta Moreira.
1956 - Participa numa exposição Itinerante a bordo de um barco com rota para a Índia. Ilustra o livro de José Régio O Fado.
1959 - Ilustra Via Sinuosa, Integrada nas obras completas de Aquilino Ribeiro. Mui¬tas das edições anteriores dos livros de Aquilino têm capas de Stuart. Morre Francisco Valença.
1961-22 de Fev. Os Ridículos publicam a sua última colaboração. Morre a 2 de Março no Hospital Santa Maria em Lisboa.
1962 - Nelson de Barros publica um Álbum com desenhos de Stuart, prefaciado por Leitão de Barros.
1981 – Março a Ver. Historia publica o artigo “Stuart Carvalhais o Desenhador de Bonecos de Osvaldo Macedo de Sousa. Exposição "Vinte anos após a Morte" na Casa de Mateus e na Câmara Muni¬cipal de Vila Real (direcção de Osvaldo Macedo de Sousa).
1982 - Exposição “Stuart”, pela Câmara Municipal de Lisboa, no Palácio dos Coruchéus.
1985 - Abertura de uma Galeria-bar com o nome de Stuart, tendo como inauguração uma exposição de capas de música do Stuart dirigida por Osvaldo Macedo de Sousa
1987 – Exposição Stuart no Diário de Notícias – Centenário de Stuart Carvalhais em Vila Real, Maio (Organização Osvaldo Macedo de Sousa. Setembro edição pela D. Quixote de “Crónicas d’um Stuart” de Osvaldo de Sousa
1888 - Nasce o caricaturista Emmerico Nunes.
1889 - Nasce o caricaturista Saavedra Machado.
1892 - Celso Hermínio publica as primeiras caricaturas. Nascem os caricaturistas Américo da Silva Amarelhe e Cristiano Shepard Cruz.
1894 - Leal da Câmara surge colaborando em O Petiz. Nascem Jorge Barradas e Ant6nio Soares.
1898 - Leal da Câmara parte para o exílio.
1899 - Nascem Carlos Botelho e Bernardo Marques.
1900 - Francisco Valença e Manuel de Monterroso publicam as suas primeiras caricaturas.
1901 - Stuart muda-se para Lisboa. Morre o caricaturista Sebastião Sanhudo.
1904 - Ressano Garcia publica as primeiras caricaturas. Morre Celso Hermínio.
1905 - Stuart trabalha no estúdio de Jorge Colaço, como aprendiz. Morre Raphael Bordallo Pinheiro.
1906 - Aparecem os primeiros trabalhos de Stuart nos jornal Tiro e Sport e O Século. Amadeu de Sousa Cardoso parte para Paris.
1907 - Em O Século aparecem as primeiras tiras de banda desenhada de Stuart. 1908 - Nasce Thomaz de Mello (Tom).
1909 - Trabalha como caricaturista e palhaço no Salão Foz. Cristiano Cruz surge com sua visão vanguardista na caricatura.
1910 - Nascem Teixeira Cabral e José de lemos.
1911 – Stuart é um dos directores da revista republicana A Sátira. Lançamento n' A Sátira da ideia da formação de uma Sociedade de Humo¬ristas Portugueses. Exposição Livre - Emmerico Nunes o único que expõe caricaturas. Leal da Câmara regressa a Portugal. Morre o caricaturista Francisco Teixeira.
1912 - Participa no I Salão dos Humoristas (Lisboa 9/5). Nasce o caricaturista José Pargana.
1913 - Parte para Paris onde triunfa, e publica no Ruy Blas: Le Rire; pages Foles; Le Sourire ... Participa no II Salão dos Humoristas (Lisboa).
1914 - É obrigado a regressar, casa-se com Fausta Moreira que lhe dá o único filho - Raul. Colabora no jornal monárquico Papagaio Real. Amadeu, Santa-Rita e Pacheco regressam de Paris. Chegam os Delaunay a Portugal onde se instalam. Nuno Simões publica Gente Risonha e Aarão de Lacerda: Da Ironia, do Riso e da Caricatura. O República publica seis entrevistas: A Vida Portuguesa através da caricatura (Cristiano Cruz, Norberto Correia, António Soares, Jorge Barradas, Almada Negreiros, Hipólito Colombo).
1915 - Cria a história em banda desenhada do Quim e Manecas em O Século. Realiza o filme «Aventuras de Quim e Manecas» com argumento seu e inter¬pretação do pai do Manecas. Participa no Salão de Humoristas e Modernistas (Porto). Constitui-se o grupo de Os Fantasistas no Porto. Morre o mestre Manuel de Macedo.
1916 - Colabora na Luta. Amadeu expõe no Porto e em Lisboa. 11 Saião dos Modernistas (Porto). Manifesto Futurista, em O Dia (4/12).
1917 - Sessão Futurista; "Portugal Futurista", Ultimatum Futurista de Almada Negreiros.
1918 - Colabora na Situação (orgão oficial do sidonismo). 2.° prémio no concurso de cartazes da Companhia Seguros A Glória Portuguesa. Morrem Amadeu de Sousa Cardoso e Santa-Rlta Pintor.
1919 - Colabora no Riso da Vitória. III Salâo dos Modernistas (Porto). Almada parte para Paris. Emmerico Nunes regressa a Portugal. Nasce o caricaturista Baltazar.
1920 - Colabora no ABC. Participa no 111 Salão dos Humoristas (Lisboa). Morre o caricaturista Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
1921 - Em colaboração com Francisco Valença faz os azulejos que decoram as escadas do Diário de Lisboa. É director do jornal ABC a Rir. Inicia a colabo¬ração com a Sassetti, para capas de discos. Bernardo Marques inicia a sua carreira artística. Cristiano Cruz desaparece das artes. Jorge Barradas classificou de "suicídio artístico», a sua ida para Moçambique como médico veterinário. Tentativa de introdução dos novos na SNBA.
1922 - Inicia colaboração com Valentim de Carvalho. Colabora no ABCzlnho. José Pacheco assume a direcção da revista Contemporânea.
1923 - Colabora no Batalha.
1924 - Pinta um quadro para a decoração da Brasileira do Chiado. IV Exposição dos Humoristas. Nasce o cartoonista Sam.
1925 - Colabora no Sportsinho (Infantil), Espectro, Renovação. Inicia a sua longa colaboração no Diário de Noticias. Faz uma colecção de 10 postais coloridos para a Câmara Municipal de Lisboa.
1926 - Surge o Sempre Fixe, jornal fundamental do humorismo português, e por onde passaram todos os artistas vivos, como Valença, Almada Negreiros, Jorge Barradas. Amarelhe, Ressano, Leal da Câmara, Alfredo Cândido, Carlos Bote¬lho, Lemos, Tom, Teixeira Cabral, Octávio, Sérgio, Pargana, Santana, Balta¬zar, Tossan .. Participa na decoração do Club Bristol. Colabora no Ilustração, Noticias ilus¬trado, e Inicia a longa colaboração no Sempre Fixe. Faz a sua primeira desintoxicação alcoólica no Telhal. Tom (Thomaz de Mello) que nasceu no Brasil chega a Portugal e fixa-se em Lisboa.
1927 - Colabora no Magazine Bertrand. Segundo Aquilino Ribeiro participa na primeira rebelião contra a ditadura (Revolução de Fevereiro).
1928 - 2.º prémio do Concurso de Capas de Música de Génova (Itália). Decora um Stand do I Salão de Outono de Elegância Feminina. Inicia suas colaborações cenográficas e Figurinisticas para o teatro (Maria Vitória, Eden-Teatro, Apoio, S. Lulz ... ) Nasce João Abel Manta.
1929 - 1.º prémio em Sevilha com as duas capas de música. Morre Columbano.
1930 - 3.º prémio no concurso de cartazes para a Semana da Maternidade. Faz parte da redacção do Repórter X. Faz os cartazes para o filme Lisboa, de Leitão de Barros. Morre o caricaturista Julião Machado.
1932 - Reaparecem as Histórias do «Quim e João Manuel» no Diário de Lisboa, depois no Sempre Fixe e posteriormente no Diário de Noticias. Realiza a sua única exposição Individual. Desenha os arcos de Marcha de Benfica, integrada nas Festas dos Santos Populares.
1933 - Criação da SPN. Criação da Galeria U.P. (Galeria de António Pedra e Thomaz de Meio).
1934 - Faz os cartazes das festas de Cidade para a Câmara Municipal de Lisboa. Colabora no Fradique.
1935 - Morrem os caricaturistas Correia Dias e Jorge Cid.
1937 - Ilustra Le Peuple Portugals et ses Carecteristiques Sociales de Francisco Casanova, Ed. S.N.I. Organiza-se o Grupo d’ Os Humoristas
1939 - Conferência de Arnaldo Ressano, na Sociedade de Belas-Artes. contra a «Arte Modernal
1940 - Exposição Mundo Português. Morre o caricaturista Cristiano de Carvalho.
1941 - Colabora no Filmagens.
1942 - Inicia colaboração no Diário Popular. Morre Jorge Colaço.
1943 - A convite de Leitão de Barros, inicia a sua colaboração na decoração da Feira Popular, onde explora também uma casa de bebidas: “A Farmácia” e «A Bruxa» uma boneca que lê a sina.
1945 - Inicia colaboração nos Ridículos. Faz para O Diário Popular uma série de 40 postais Ilustrados sob o tema «O Mundo do Trabalho». Valença e Monterroso expõem na SNBA.
1947 - Morre Amarelhe, e realiza-se uma exposição póstuma.
1948 - Morrem Leal da Câmara e Alonso (Joaquim Santos Silva).
1949 - O Júri do III Salão Anual de Arte Moderna de Aguarela e Desenho (SNI) concede-lhe o Prémio Domingos Sequeira.
1950 - Morre o caricaturista Saavedra Machado.
1951 - Stuart faz nova desintoxicação alcoólica no Hospital Miguel Bombarda. Morre Cristiano Cruz.
1952 - Colabora no Cara Alegre, onde cria um tipo de "Flausinas".
1953 - Realiza oito postais Ilustrados sobre os "Tipos de Lisboa" para os CTT. Nasce o cartoonista António (Antunes).
1954 - Colabora na Função do Picapau, de que é director artístico.
1955 - Participa numa exposição colectiva com Santana na Casa de Imprensa. Morre sua esposa Fausta Moreira.
1956 - Participa numa exposição Itinerante a bordo de um barco com rota para a Índia. Ilustra o livro de José Régio O Fado.
1959 - Ilustra Via Sinuosa, Integrada nas obras completas de Aquilino Ribeiro. Mui¬tas das edições anteriores dos livros de Aquilino têm capas de Stuart. Morre Francisco Valença.
1961-22 de Fev. Os Ridículos publicam a sua última colaboração. Morre a 2 de Março no Hospital Santa Maria em Lisboa.
1962 - Nelson de Barros publica um Álbum com desenhos de Stuart, prefaciado por Leitão de Barros.
1981 – Março a Ver. Historia publica o artigo “Stuart Carvalhais o Desenhador de Bonecos de Osvaldo Macedo de Sousa. Exposição "Vinte anos após a Morte" na Casa de Mateus e na Câmara Muni¬cipal de Vila Real (direcção de Osvaldo Macedo de Sousa).
1982 - Exposição “Stuart”, pela Câmara Municipal de Lisboa, no Palácio dos Coruchéus.
1985 - Abertura de uma Galeria-bar com o nome de Stuart, tendo como inauguração uma exposição de capas de música do Stuart dirigida por Osvaldo Macedo de Sousa
1987 – Exposição Stuart no Diário de Notícias – Centenário de Stuart Carvalhais em Vila Real, Maio (Organização Osvaldo Macedo de Sousa. Setembro edição pela D. Quixote de “Crónicas d’um Stuart” de Osvaldo de Sousa