Wednesday, March 30, 2011
SICAF2011 6th Int'l Digital Cartoon Competiton Regulation
Desastres, cartoon de Pedro Molina
Firuz Kutal Tha War and the Peace
Rodrigo in cartoon... no Humoral da História:
Steps Rabbit - Cartoon de Carlos Amor
INTERNATIONAL BIENNIAL / PRIZEWINNERS 20th INTERNATIONAL BIENNIAL OF HUMOUR AND SATIRE IN THE ARTS /IBHSA/ - GABROVO 2011
GRAND PRIX - the GOLDEN AESOP statuette
GEORGI BALABANOV, Bulgaria
PRIZE of the town of Gabrovo - the GASCAR statuette
TODOR VARDZHIEV, Bulgaria
PRIZE for CARTOON of the Ministry of Culture of the Republic of Bulgaria
TRAYKO POPOV, Bulgaria
PRIZE for GRAPHICS & DRAWINGS of the Ministry of Culture of the Republic of Bulgaria
TOMIYUKI SAKUTA, Japan
PRIZE for PAINTING of the Ministry of Culture of the Republic of Bulgaria
YORDAN PARUSHEV, Bulgaria
PRIZE for SCULPTURE of the Ministry of Culture of the Republic of Bulgaria
NELI HRISTOVA, Bulgaria
PRIZE for PHOTOGRAPH of the Ministry of Culture of the Republic of Bulgaria
HEIDI HEINDL, Austria
PRIZE for POSTER of the Ministry of Culture of the Republic of Bulgaria
MILENA ABANOS, Bulgaria
PRIZE for SCULPTURE awarded by SKALNI MATERIALI JS Co. - Rousse
VENELIN IVANOV, Bulgaria
PRIZE of SKALNI MATERIALI JS Co. - Rousse awarded to a young sculptor
DANIEL STOYANOV, Bulgaria
PRIZE of LIONS CLUB of Baden/Helenental, Austria awarded to a young Bulgarian graphic artist
KONSTANTIN GAYTANDZHIEV, Bulgaria
PRIZE of LIONS CLUB of Baden/Helenental, Austria awarded to a young Bulgarian graphic artist
MILENA MLADENOVA, Bulgaria
PRIZE of HUMOUR OF THE PEOPLES Society
VLADIMIR MARINOV, Bulgaria
PRIZE of the Museum HOUSE OF HUMOUR AND SATIRE
GALINA PAVLOVA, Bulgaria
PRIZE of INTER DATA SYSTEMS Co.
VLADIMIR VITKOV, Israel
PRIZE of the Directorate of CENTRAL BALKAN National Park
LOTHAR OTTO, Germany
PRIZE of GABROVO Planet Society
IVAILO TSVETKOV, Bulgaria
Solidaridad ciudadana ante la impunidad (mas jovenes asesinados en Morelos)
Jovenes asesinados en cuernavaca
--
Recibe atentos saludos de
Rubén Eduardo Soto Díaz
Museo de la Caricatura y la Historieta.
Joaquin Cervantes Bassoco
Calle Independencia No. 18, Anenecuilco, Ayala, Morelos.
Tel Cel 044 735 11 25 848
Premios de la XVII Bienal de San Antonio de los Baños, Cuba
Otorgan premios de la 17ma Bienal Internacional de Humorismo Gráfico, Cuba 2011
Sátira Política
Primer Lugar: “Niños de la guerra”, de Alfredo Martirena (Cuba)
Segundo Lugar: Sin Título, de Ramiro Zardoya Sánchez (Cuba)Tercer Lugar: Sin Título, de Víctor Emmanuel Vélez Becerra (México)
Menciones:
-. “Dos monos sabios”, de Fredy Martínez Hernández (Cuba)
-. Sin título, de Yuri Kosobukin (Ucrania)
-. “Justificación de los medios”, de Manuel Gómez Nieves (Cuba)
Humor General
Primer Lugar: Sin Título, de Elena Ospina (Colombia)
Segundo Lugar: Sin título, de Wolfgang Schlegel (Alemania)
Tercer Lugar: Sin título, de Vlado Volas (Serbia)
Menciones:
-. Sin título, de Valeriu Kurtu (Alemania)
-. !Sorpresa!, de Manuel Gómez Nieves (Cuba)
Caricatura Personal
Primer Lugar: “Roger Federer”, de Ali Mohammadi (Irán)Segundo Lugar: “Frank Zappa”, de Víctor Emmanuel Vélez Becerra (México)
Fotografía Humorística
Primer Lugar: Sin título, de Ferreol Murrillo (Costa Rica)
Gran Premio Eduardo Abela
“Niños de la guerra”, de Alfredo Martirena (Cuba)
Premio on line “Tomy”
Sin título, de Javad Takjoo (Irán)
Premio ICAP
Sin título, de Adán Iglesias Toledo (Cuba)
Menciones ICAP:
“No hay peor sordo”, de Francisco P. Blanco (Cuba)
Exp. Int. Cartoon - Exploração e Direitos dos Trabalhadores, Olhar Crítico a Traço de Humor em Paris, uma Organização do PCP, Produção da Humorgrafe
Depois de percorrer várias localidades em Portugal, exposição está agora em Paris, com o seguinte programa: sexta-feira dia 25 Março no Restaurante a Ponte em Suresnes onde estara até dia 31, dia 1 e 2 de Abril esta na feira de Nanterre e de 10 a 17 na Maison Culturelle de Vitry sur Seine.
Com o apoio local da Associação para a Promoção dos Artistas Portugueses em França.
Tuesday, March 29, 2011
No. 12 de BOSTOONS themag!,
International Humor, seriously
Año I, No. 12, 28 marzo 2011
Hello fans!
Here is BOSTOONS themag! No. 12, always full of suprises. Enjoy!
Please click on the link below:
If you like it, forward it to your friends. And if you don't, pass it on to your enemies, just to bug them.
We wish you a very happy week.
The Mag team
Monday, March 28, 2011
XIV Salão Luso-Galaico de Caricatura / Douro 2011
Caros Companheiros de Risco
A crise é a desculpa para tudo, principalmente para parar o país. Mas, a persistência dá por vezes os seus frutos e, após a suspensão em 2010 do Salão Luso-Galaico de Caricatura de Vila Real, vê-se neste momento alguma luz ao fundo do túnel do Marão.
Já não é a autarquia que organizará, será o Douro Alliance, um Instituto inter-municipal que abarca Vila Real, Peso da Régua e Lamego. Apesar da inauguração se manter em Vila Real, a exposição percorrerá depois aquelas localidades, assim como a tradicional ida a Ourense (com maior justificação agora que acabou a Bienal de caricatura de Ourense). O Salão também deixa de ser anual, passando a Bienal. O catálogo deixa de ter a dimensão 22 x 22cm, optando-se pelo formato de bolso 15,5 x 15,5 cm. Deixa de ter a referencia Vila Real para passara a ser Douro. Ainda falta consolidar alguns pontos, mas já me foi dada luz verde para contactar os artistas.
Esta iniciativa só se mantém no futuro se, os artistas continuarem a apoiar, participando e publicitando. Mantem-se restrita a artistas residentes em Portugal e na Galiza.
O TEMA do XIV SALÃO LUSO-GALAICO DE CARICATURA / DOURO 2011 é “O TURISTA” (na sua vasta expressão de turismo rural, ecológico, cultural, de massas, de pé rapado, laboral, paródias ao Turista, Turismo, que patrimónios mais se procura, o vinho e vinha do Douro, o barroco, as igrejas, os solares…).
Cada artista pode enviar até 4 DESENHOS a preto e branco, formato ideal o A4 (sendo aceite até A3). Os artistas podem optar por enviar por e-mail para humorgrafe_oms@yahoo.com e no caso de serem premiados entregarem na inauguração o original. No caso de trabalhos digitais entregam reprodução assinada à mão e numerado 1/1.
Podem ser enviadas as obras por correio para XIV Salão Luso-Galaico de Caricatura – Douro 2011, Edifício da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira – Rua madame Brouillard, 5000-573 Vila Real / Portugal. Os trabalhos digitais enviados devem vir acompanhados com a obra em CD.
A data limite de envio é 2 DE MAIO. A Reunião do Juri realiza-se no inicio de Maio e os Prémios mentem-se como nos outros anos em Euros.
A Inauguração está prevista para 25 de Junho no mesmo espaço dos outros anos, ou seja, na Galeria de Arte do Teatro Municipal de Vila Real.
Grato pelo vosso apoio
Osvaldo Macedo de Sousa (Humorgrafe)
A crise é a desculpa para tudo, principalmente para parar o país. Mas, a persistência dá por vezes os seus frutos e, após a suspensão em 2010 do Salão Luso-Galaico de Caricatura de Vila Real, vê-se neste momento alguma luz ao fundo do túnel do Marão.
Já não é a autarquia que organizará, será o Douro Alliance, um Instituto inter-municipal que abarca Vila Real, Peso da Régua e Lamego. Apesar da inauguração se manter em Vila Real, a exposição percorrerá depois aquelas localidades, assim como a tradicional ida a Ourense (com maior justificação agora que acabou a Bienal de caricatura de Ourense). O Salão também deixa de ser anual, passando a Bienal. O catálogo deixa de ter a dimensão 22 x 22cm, optando-se pelo formato de bolso 15,5 x 15,5 cm. Deixa de ter a referencia Vila Real para passara a ser Douro. Ainda falta consolidar alguns pontos, mas já me foi dada luz verde para contactar os artistas.
Esta iniciativa só se mantém no futuro se, os artistas continuarem a apoiar, participando e publicitando. Mantem-se restrita a artistas residentes em Portugal e na Galiza.
O TEMA do XIV SALÃO LUSO-GALAICO DE CARICATURA / DOURO 2011 é “O TURISTA” (na sua vasta expressão de turismo rural, ecológico, cultural, de massas, de pé rapado, laboral, paródias ao Turista, Turismo, que patrimónios mais se procura, o vinho e vinha do Douro, o barroco, as igrejas, os solares…).
Cada artista pode enviar até 4 DESENHOS a preto e branco, formato ideal o A4 (sendo aceite até A3). Os artistas podem optar por enviar por e-mail para humorgrafe_oms@yahoo.com e no caso de serem premiados entregarem na inauguração o original. No caso de trabalhos digitais entregam reprodução assinada à mão e numerado 1/1.
Podem ser enviadas as obras por correio para XIV Salão Luso-Galaico de Caricatura – Douro 2011, Edifício da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira – Rua madame Brouillard, 5000-573 Vila Real / Portugal. Os trabalhos digitais enviados devem vir acompanhados com a obra em CD.
A data limite de envio é 2 DE MAIO. A Reunião do Juri realiza-se no inicio de Maio e os Prémios mentem-se como nos outros anos em Euros.
A Inauguração está prevista para 25 de Junho no mesmo espaço dos outros anos, ou seja, na Galeria de Arte do Teatro Municipal de Vila Real.
Grato pelo vosso apoio
Osvaldo Macedo de Sousa (Humorgrafe)
Japan by Handren Khoshnaw
Japan by Hikmet Cerrah
Japão por José Sarmento
Fundación Down de México - por Francisco Puñal Siglo 21-No. 568 -Marzo 24 al 30 de 2011
Sunday, March 27, 2011
Pablo Piloña - por Francisco Puñal in Siglo 21-567 - Marzo 17 al 23 - 2011
Ronaldinho Gaucho por Monico Reis
North Africa by Sardar Kestay
Tripolias de Augusto Cid no Sol
«El tebeo ya no es popular; ahora solo tenemos a la capitana Obregón» El incombustible Francisco Ibáñez cumple 75 años sin intención alguna de abandonar a sus personajes y con un nuevo álbum sobre la jubilación en camino
DAVID MORÁN / BARCELONA
In ABC de 16/03/2011
Tampoco es tan difícil: solo hay que relajar la mandíbula, estirar las comisuras de los labios y dejar que la risa, la bendita risa, fluya sin parar. De acuerdo: a veces hace falta algún factor externo, algo que prenda la mecha, y si de algo sabe Francisco Ibáñez (Barcelona, 1936) es precisamente de eso: de acelerar la risa, provocar la carcajada y, en fin, sentar cátedra en lo que a humor superlativo se refiere.
Lleva haciéndolo más de sesenta años y no va a parar ahora que el calendario informa diligentemente de que el creador de Mortadelo y Filemón cumple 75 años. Al dibujante barcelonés, es cierto, se le acumulan los aniversarios —Mortadelo y Filemón anda ya por los 53 y la 13 Rue del Percebé acaba de cumplir medio siglo de vida—, pero esta ocasión es especial. Y es que, érase una vez un hombre a un taburete pegado, Ibáñez rara vez sale de su estudio, mucho menos para hablar con la prensa. “¡Es que yo no soy importante! Importante es Mourinho”, bromea el gran albacea del legado de Bruguera.
Pero no: Ibáñez, como sabrán, es importante. Muy importante. Y sus 75 años son una excusa tan buena como cualquier otra para citarse con él en un despacho empapelado con algunos de sus más célebres personajes y escucharle hablar y, claro, reir. Sobre todo reir.
—¿De qué se rié Francisco Ibáñez?
—¡Uy, sí yo no me río tanto! (carcajada). A veces, cuando estoy trabajando y me viene una nube que se acaba transformando en un nubarrón, me da por autotransplantarme mi propio humor. Cojo álbumes antiguos y entonces sí que me río. Vaya sí me río.
—Supongo que, con la que está cayendo, el humor es ahora más importante que nunca.
—Ya lo creo que sí. Pero piensa, por ejemplo, que el que hace el chiste diario en un periódico lo hace por la mañana y por la noche ya lo tiene impreso y publicado. Yo, en cambio, tengo que asegurarme de que un tema vaya a estar en auge dentro de tres o cuatro meses. Ahora mismo, por ejemplo, estoy trabajando con la jubilación. ¡La jubilación a los 90!
—Curioso que hable de jubilación alguien que no parece tener intención de dejar nunca los pinceles.
—¡Es que no me dejan! En cuanto se me ocurre insinuar algo, me cierran la boca con planes editoriales y todas esas cosas. Pero vamos, que yo encantado.
—Hace un par de años, en un encuentro con lectores en el Salón del Cómic de Barcelona, lamentaba usted que el cómic cómico se estuviese extinguiendo…
—Y creo que fui muy amable al decir eso. Un amigo mío dibujante solía decirme: "el problema del cómic no es que esté enfermo; el problema es que hace tiempo que murió". Para mí las historietas siempre ha sido algo popular: ibas al quiosco y estaba lleno de capitanes, de Pulgarcitos… Hoy todo eso ha desaparecido y solo tenemos a la capitana Obregón y la capitana Rociito. El tebeo ya no es popular. Antes se hacían tiradas de 300.000 ejemplares, y hoy si alguien tira 50.000 ejemplares ya te puedes dar con un canto en los dientes. Y menos mal que los que hacían cómic realista han cambiado de temas, porque sino, con su tipos musculosos y sus espadas flamígeras, también habrían desaparecido. En pleno siglo XXI, el personaje de cómic tendría que ser el oficinista jorobado que roba material a escondidas.
«Sabe un poco mal ver cómo algo a lo que has dedicado tu vida está desapareciendo»
-¿Siente nostalgia por los años dorados de Bruguera?
—Más que nada que soy prácticamente el único que sigue teniendo contacto con el público… Y, la verdad, sí que sabe un poco mal ver como algo a lo que has dedicado toda tu vida está desapareciendo; algo que podría haber sido el octavo arte y está desapareciendo.
—Aún así, con tantas tiras publicadas y álbumes vendidos, supongo que debe saber perfectamente cuál es el secreto del éxito de Ibáñez.
—¡Pues que las hago yo! No, en serio, siempre digo que el éxito se resume en una palabra: guión. El guión tiene mucha importancia, y yo siempre le he prestado mucha atención.
—Me imagino que sigue defendiendo que el mejor matrimonio es el que forman sus nalgas y su taburete.
—Sí, sí, aunque las nalgas ya están completamente planas. La verdad es que, si lo pienso, creo que he estado más tiempo con el taburete que con mi familia. A veces me veo a mí mismo como un monje trapense, alejado del mundo, y después de pasar tanto tiempo solo parece increíble que me salgan las palabras. Pero bueno, yo lo acepto de buen grado; quien no lo acepta es mi mujer. En este oficio, hacer diez páginas a la semana ya era una chifladura, y yo he llegado a hacer veinte a la semana. A lo mejor ahora no soy tan productivo, pero las horas de trabajo son las mismas. Eso sí: con más tiempo para colocar la espalda y silenciar ese concierto de castañuelas que son mis vértebras.
—Siempre ha dicho que el cómic es el primer paso hacia la gran literatura, pero no sé si compartirán la opinión aquellos escritores que se pasan los días de Sant Jordi viendo como usted firma sin parar mientras ellos espantan moscas.
—Uy, yo paso un mal rato tremendo cuando veo que tengo una cola de cincuenta o sesenta personas y al lado hay un literato que no tiene a nadie. Lo miro y supongo que se debe estar ciscando en mí, aunque no entiendo cómo no se traen a un par de amiguetes para que les hagan compañía. Porque, claro, ellos pasan un mal rato, pero yo también. Aunque encantado, claro.
—De no haber tenido a dos hijos tan exigentes como Mortadelo y Filemón, ¿a qué personaje le hubiese gustado dedicar más tiempo?
—Creo que a Rompetechos. Era un personaje muy simpático. Además, a los dos nos quitan las gafas y nos tienen que llevar de la mano. Y encima, al ser un personaje solo y chiquitajo, las páginas me las ventilaba enseguida.
—¿Qué le queda por hacer a Ibáñez?
—Pues más páginas. Si tuviese treinta años menos te diría que buscar nuevas estructuras o algo así, pero ahora es cuando me digo: "Tito, esto se acaba". Ya me lo dice la gente: “trabaja, trabaja y no te mueras”.
In ABC de 16/03/2011
Tampoco es tan difícil: solo hay que relajar la mandíbula, estirar las comisuras de los labios y dejar que la risa, la bendita risa, fluya sin parar. De acuerdo: a veces hace falta algún factor externo, algo que prenda la mecha, y si de algo sabe Francisco Ibáñez (Barcelona, 1936) es precisamente de eso: de acelerar la risa, provocar la carcajada y, en fin, sentar cátedra en lo que a humor superlativo se refiere.
Lleva haciéndolo más de sesenta años y no va a parar ahora que el calendario informa diligentemente de que el creador de Mortadelo y Filemón cumple 75 años. Al dibujante barcelonés, es cierto, se le acumulan los aniversarios —Mortadelo y Filemón anda ya por los 53 y la 13 Rue del Percebé acaba de cumplir medio siglo de vida—, pero esta ocasión es especial. Y es que, érase una vez un hombre a un taburete pegado, Ibáñez rara vez sale de su estudio, mucho menos para hablar con la prensa. “¡Es que yo no soy importante! Importante es Mourinho”, bromea el gran albacea del legado de Bruguera.
Pero no: Ibáñez, como sabrán, es importante. Muy importante. Y sus 75 años son una excusa tan buena como cualquier otra para citarse con él en un despacho empapelado con algunos de sus más célebres personajes y escucharle hablar y, claro, reir. Sobre todo reir.
—¿De qué se rié Francisco Ibáñez?
—¡Uy, sí yo no me río tanto! (carcajada). A veces, cuando estoy trabajando y me viene una nube que se acaba transformando en un nubarrón, me da por autotransplantarme mi propio humor. Cojo álbumes antiguos y entonces sí que me río. Vaya sí me río.
—Supongo que, con la que está cayendo, el humor es ahora más importante que nunca.
—Ya lo creo que sí. Pero piensa, por ejemplo, que el que hace el chiste diario en un periódico lo hace por la mañana y por la noche ya lo tiene impreso y publicado. Yo, en cambio, tengo que asegurarme de que un tema vaya a estar en auge dentro de tres o cuatro meses. Ahora mismo, por ejemplo, estoy trabajando con la jubilación. ¡La jubilación a los 90!
—Curioso que hable de jubilación alguien que no parece tener intención de dejar nunca los pinceles.
—¡Es que no me dejan! En cuanto se me ocurre insinuar algo, me cierran la boca con planes editoriales y todas esas cosas. Pero vamos, que yo encantado.
—Hace un par de años, en un encuentro con lectores en el Salón del Cómic de Barcelona, lamentaba usted que el cómic cómico se estuviese extinguiendo…
—Y creo que fui muy amable al decir eso. Un amigo mío dibujante solía decirme: "el problema del cómic no es que esté enfermo; el problema es que hace tiempo que murió". Para mí las historietas siempre ha sido algo popular: ibas al quiosco y estaba lleno de capitanes, de Pulgarcitos… Hoy todo eso ha desaparecido y solo tenemos a la capitana Obregón y la capitana Rociito. El tebeo ya no es popular. Antes se hacían tiradas de 300.000 ejemplares, y hoy si alguien tira 50.000 ejemplares ya te puedes dar con un canto en los dientes. Y menos mal que los que hacían cómic realista han cambiado de temas, porque sino, con su tipos musculosos y sus espadas flamígeras, también habrían desaparecido. En pleno siglo XXI, el personaje de cómic tendría que ser el oficinista jorobado que roba material a escondidas.
«Sabe un poco mal ver cómo algo a lo que has dedicado tu vida está desapareciendo»
-¿Siente nostalgia por los años dorados de Bruguera?
—Más que nada que soy prácticamente el único que sigue teniendo contacto con el público… Y, la verdad, sí que sabe un poco mal ver como algo a lo que has dedicado toda tu vida está desapareciendo; algo que podría haber sido el octavo arte y está desapareciendo.
—Aún así, con tantas tiras publicadas y álbumes vendidos, supongo que debe saber perfectamente cuál es el secreto del éxito de Ibáñez.
—¡Pues que las hago yo! No, en serio, siempre digo que el éxito se resume en una palabra: guión. El guión tiene mucha importancia, y yo siempre le he prestado mucha atención.
—Me imagino que sigue defendiendo que el mejor matrimonio es el que forman sus nalgas y su taburete.
—Sí, sí, aunque las nalgas ya están completamente planas. La verdad es que, si lo pienso, creo que he estado más tiempo con el taburete que con mi familia. A veces me veo a mí mismo como un monje trapense, alejado del mundo, y después de pasar tanto tiempo solo parece increíble que me salgan las palabras. Pero bueno, yo lo acepto de buen grado; quien no lo acepta es mi mujer. En este oficio, hacer diez páginas a la semana ya era una chifladura, y yo he llegado a hacer veinte a la semana. A lo mejor ahora no soy tan productivo, pero las horas de trabajo son las mismas. Eso sí: con más tiempo para colocar la espalda y silenciar ese concierto de castañuelas que son mis vértebras.
—Siempre ha dicho que el cómic es el primer paso hacia la gran literatura, pero no sé si compartirán la opinión aquellos escritores que se pasan los días de Sant Jordi viendo como usted firma sin parar mientras ellos espantan moscas.
—Uy, yo paso un mal rato tremendo cuando veo que tengo una cola de cincuenta o sesenta personas y al lado hay un literato que no tiene a nadie. Lo miro y supongo que se debe estar ciscando en mí, aunque no entiendo cómo no se traen a un par de amiguetes para que les hagan compañía. Porque, claro, ellos pasan un mal rato, pero yo también. Aunque encantado, claro.
—De no haber tenido a dos hijos tan exigentes como Mortadelo y Filemón, ¿a qué personaje le hubiese gustado dedicar más tiempo?
—Creo que a Rompetechos. Era un personaje muy simpático. Además, a los dos nos quitan las gafas y nos tienen que llevar de la mano. Y encima, al ser un personaje solo y chiquitajo, las páginas me las ventilaba enseguida.
—¿Qué le queda por hacer a Ibáñez?
—Pues más páginas. Si tuviese treinta años menos te diría que buscar nuevas estructuras o algo así, pero ahora es cuando me digo: "Tito, esto se acaba". Ya me lo dice la gente: “trabaja, trabaja y no te mueras”.
Artefacto 40 de Omar Zevallos - A Melhor Revista Digital de Humorismo Mundial
Holas!!!
Como todos los meses aquí va la nueva edición de Artefacto, para que la disfruten y la difundan. Ya llegamos a los 40 números con buen material!!!
Download PDF in http://artefacto.deartistas.com/
Gracias!!
Omar Zevallos