Friday, May 30, 2008

Cartoonists helping the victims of the China earthquake - 2008

 Pray for the victims of the earthquake-stricken area.
Please stretch your kindly hands, help the lives threatened by the big earthquake. According to the report of the China National Monitoring Network, an earthquake of 8.0 scales attacked Wenchuan Town in Sichuan Province in China. The whole society are paying great effort to resist earthquake and provide disaster relief to the disaster area.The confirmed national death toll reached 19,509 by 2 pm May 15, nearly all of them in Sichuan, according to the temporary disaster relief headquarters. Another 9,404 were buried in debris, 7,841 were missing and 26,206 people were injured. The rising death toll affects everyone's heart. The tunnels and bridges are totally destroyed in Wenchuan. Another town called Beichuan is completely in ruins. This natural disaster brings great sadness and pain to people in Wenchuan.When the mankind suffering disaster, the lives being threatened by the earthquake, please stretch you kindly hands, bridge the difficulties together with the fellowmen in the disaster area. The confirmed death toll rose to 32,477


We propose that cartoonists all over the world to show your love, pray for the lives in the disaster area with your works, wish them peace and safe.
1 - You can choose from the following subjects: Pray, Love, Endow, Earthquake, Defending nature disaster. Your can also select your own subject.
2 - Deadline: June 15, 2008.
3- 10 works will be selected and awarded by Chinese souvenirs.
4- Technique of works is unlimited. Black and white or color works are acceptable. The size of works should exceed A4 (including). The works should be in RGB, JPG, or TIF. Please send the electronic works to the following email address: redmanart@126.com; or: redmancartoon@163.com.
5- Mailing address: Zhu ChengRoom 2510, FLT & Research Press Building (5thFloor ),No.19 Xi San Huan Bei Road ,Hai Dian DistrictBeijing 100089, China

http://www.redmanart.com// ; http://redman.zbeijing.com/zContent/?id=72

Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal (Parte 28) (Almeida e Silva...)

Por: Osvaldo Macedo de Sousa
1885
Em 1885, surgirão dois novos criadores a quem podemos dar sem pejo o epíteto de caricaturistas, são eles J. M. Pinto e Almeida e Silva
José de Almeida e Silva será o primeiro caricaturista de interesse estético, e satírico, a surgir no Porto desde o aparecimento de Sebastião Sanhudo, ou seja quase uma década depois.
Natural de Viseu (nasceu a 15 de Novembro de 1864, e virá a morrer na mesma cidade a 10 de Outubro de 1945) este artista será fundamentalmente recordado em Viseu como Pintor, sendo localmente conhecido como "o Silva pintor". Filho de um comerciante (com o mesmo nome), subiria na vida a pulso. Como nos diz Júlio Cruz (no Catálogo do Cinquentenário da sua morte - Viseu 1995): «A sua vida não foi fácil: começou como marçano mas como cedo revelava forte vocação artística conseguiu que em 1882, um benemérito, José Ribeiro de Carvalho e Silva, lhe patrocinasse um curso na Real Academia Portuense de Belas Artes. Durante esse tempo e para ganhar algum dinheiro dedicou-se a elaborar caricaturas. /.../ Mais tarde arrependeu-se desta actividade pois, segundo ele afirmou em carta datada de 29.8.1937, foi por cansa dessas caricaturas que lhe terá sido negada uma bolsa no estrangeiro, Almeida Silva achava que a não atribuição da bolsa por parte da Academia do Porto era a vingança dos politicos por ele caricaturados.»
«Terminou o curso em 1890 e nove anos depois era nomeado professor de Desenho na Escola Indus­trial e Comercial de Viseu, sendo transferido a seu pedido para a Escola de Vidreiros da Marinha Grande, em 1919, onde foi director. /.../ Foi um artista profícuo, ressaltando da sua obra o retrato, as paisagens, os monumentos e figuras típicas locais. /.../ Colaborou em inúmeras publicações com destaque para "O Século", "Diário de Notícias", "Diário de Lisboa", etc. Também escreveu contos e narrativas reunidos na publicação "Pergaminhos". Dirigiu a publicação "Álbum Viziense", que apareceu em 1885.»
Curiosamente os seus biógrafos, desde Alberto Meira, passando por ele próprio só apontam o jornal "Charivari" : que inicia a sua publicação em 1886) como local da sua carreira caricatural, contudo os seus trabalhos aparecem primeiro em 1885 no jornal portuense "Maria da Fonte" (1885/6). António Dias de Deus assegura que os seus primeiros trabalhos surgem em 1880 na "Cavaqueira Política", impressa na Litographia Viseense, mas haverá uma outra "Cavaqueira Política" em 1888 que tem obras suas. Publicou também em "O Gymnasta" de 86, "Óbolo ás crianças" de 87, "Revista Ilustrada" de 91, "Portugal-Espanha" de 95, "Notícias de Portugal" de 96. Contudo na verdade a sua obra fundamental ficará registada no jornal "Charivari" (entre Nov. 86 até Maio 1890)
Tinha 21 anos, e estudava artes. A diferença entre os trabalhos de 85 para 86, e anos adiante denota-se um aperfeiçoamento profundo, num estudo do pormenor, sendo um perfeccionista do realismo. Essa formação académica denota-se e destaca-o, no panorama caricatural de então. Como ele próprio diz (numa carta publicada em "O Tripeiro", no artigo de Alberto Meira "Ao soalheiro... ") «desde a minha mocidade vivo sempre na ânsia do perfeito. E, assim, nada do que produzi no passado me deu completa satisfação. »
«Apesar dos meus 72 anos, mais do que nunca vivo de aspirações, baseadas nas forças sempre cres­centes que sinto no meu espírito cujos anos se mantêm e manterão no inverso da feitura da minha idade física, esta mesma dominada pela minha compleição forte e sadia, que me fará viver para a Arte até para lá dos 90 anos. Eu sou uma criatura que faz terror á morte.»
«Vivendo, pois, para o presente e para o futuro, que não do passado, este em nada me interessa. E eu quereria que ninguém me lembrasse o que já se passou na minha vida, de que não conservo notas nem datas, ou documentos de qualquer espécie.»
«Quanto aos meus tempos de caricaturista, em que somente o fui para ganhar o meu pão, não só os desprezo, como até os odeio. Se não fosse o Charivari, eu seria hoje um dos primeiros mestres da pintura portuguesa, pois para isso nasci com toda a compleição artística, demonstrada no meu curso brilhante da Academia de Belas Artes do Porto, onde fui o aluno mais garoto e turbulento, mas também o mais distinto, o que pode ser comprovado pelos meus condiscípulos e contemporâ­neos, de entre os quais o grande escultor Teixeira Lopes.»
«O Charivari obrigou-me, por vontade do público, a atacar homens políticos do Porto, que depois se vingaram, fazendo com que eu perdesse, injustíssimamente, o lugar de pensionista do Estado no estrangeiro, por concurso da Academia do Porto.»
«É certo que, em protesto, logo um amador se me ofereceu para me subsidiar nessa conclusão dos meus estudos artísticos. Factos particulares concorreram, porém, para que eu nunca me pudesse aproveitar desse oferecimento, o que não faria se fosse pensionista oficial.»
«/…/ Mas ainda quanto ao Charivari ;- Desde que vim do Porta para Viseu, em 1891, nunca mais o abri, o que agora fiz para algumas verificações. Salvo nele os retratos da lª página, uma ou outra de caricaturas, e a polémica com o grande Bordalo Pinheiro. Quanto ao resto...»
«/…/ Lembrando-me do meu tempo de caricaturista, em que o público, que é quem compra e manda, queria ver as estampas sempre sombreadas. E até os rapazes vendedores, quando não viam as estampas a fumo, como eles diziam, já se desinteressavam de apregoar o semanário, que assim tinha menos venda.»
«Repito que, em jornalismo, quem manda é o público, sendo preciso servir-lhe o prato que quer. De outro modo deixa de comprar; e o jornal cai, por melhor que seja feito... »
É interessante este testemunho, de lamento pelas sequelas na vida de um artista, que na juventude ousou ser irreverente, ousar satirizar. Naturalmente, não foi apenas este facto que o impossibilitou de ser o grande mestre da pintura portuguesa, mas é natural que poderá ter contribuído, fortemente para lhe modificar o percurso de uma carreira. Curiosa é, também, a importância que ele dá ás primeiras páginas, que eram retratos litográficos, de execução perfeita em academismo técnico, e onde não havia intervenção satírica, e minimizando o desenho satírico. É que ele foi uma segunda voz (a primeira naturalmente foi sempre a de Raphael) na sátira de destes anos de 85 a 90, ultrapassando Sebastião Sanhudo no norte, na crítica nacional.
Almeida e Silva foi um caricaturista a nível nacional, não se restringindo aos "fait divers" portuenses, como o fazia Sebastião Sanhudo que assim se defendia no meio provinciano e vingativo do norte. Caricaturava, satirizava tanto a política camarária, como partidária e governamental, e se necessário fosse, contra os próprios colegas de profissão, como viria a acontecer com Raphael, mas sobre essa questão falaremos no momento oportuno.
"O Charivari", que durou doze anos (1886198), será mesmo uma peça importante nesta história, já que aqui se desenvolverá o início de algumas carreiras de interesse, como a do Alonso - Santos Silva, Simões Júnior ...
Será necessário dizer que, entretanto nesse ano de 1885, para além do referido jornal "Maria Rita" onde um tal Lara publicou trabalhos antes do aparecimento de A. Silva, apareceu também o semanário humorístico "Zé Barros" (com trabalhos assinados por Zé dos Grilos ou Zé da Rita).
Também nesse ano (a 21 de Janeiro) Raphael, por questões políticas e éticas, toma a decisão de encerrar o seu jornal "António Maria", após cinco anos de publicação. Em meia dúzia de palavras, esta decisão está relacionada a um terramoto que se verificou na Andaluzia, e para apoio às vítimas criou-se uma cúpula que propôs uma manifestação de solidariedade. O governo com medo da utilização por parte dos republicanos deste acto, proíbe. Raphael em contraproposta, já que este era um movimento apolítico, propõe uma semana de greve dos jornais, mas perante a cobardia de toda a imprensa, ele resolve ser radical, e fecha o seu jornal. É uma atitude de indignação, e mágoa, não propriamente contra os políticos, mas mais contra os seus confrades da imprensa, indivíduos vendidos ao poder, e às instituições onde tinham segundos empregos ...
Raphael Bordallo Pinheiro (pelo menos desde o ano anterior) começava então a fascinar-se por um novo género criativo, a cerâmica, anunciando no próprio jornal essa paixão, e a construção de uma fábrica nas Caldas da Rainha. Quem estava por detrás desse entusiasmo é o seu irmão Feliciano, que será o gestor da Fábrica, provocando um gradual abandono do desenho humorístico por parte de Raphael.
Só que é difícil calar uma voz satírica, mesmo quando está desgostosa com o meio, e apaixonado por novas formas de expressão artísticas. Além disso, os seus jornais também já eram também o sustento do filho, e acabar esta sua actividade, era acabar com duas carreiras. Por essa, ou outras razões, passados alguns meses, ou seja a 7 de Maio, nasce um novo título, "Os Pontos nos ii". Este, apresenta-se assim: «Ora aqui me teem outra vez. Sou a Maria, a viúva do António..:» e por aí adiante, como podem ler na reprodução da página, já que esta vale não só pelo texto, como pelas ilustrações que a preenchem.
O ideário, e o grafismo, continua o mesmo que subentendia o 'António Maria", ou seja «rir, rir sem descanso, de bocca escancarada até mostrar o cavername, de todos os mil grotescos que por ahi fervilham como formigas n'um açucareiro». Surgia assim uma segunda série do 'António Maria", mas sob outro nome.

Thursday, May 29, 2008

LA DETENCIÓN DE UN DIBUJANTE EN HOLANDA REABRE EL DEBATE (Notícia de El MUNDO.ES)

¿Hasta dónde puede llegar una caricatura?

La Fiscalía estima que sus dibujos atribuyen cualidades negativas a cierta gente
Ha retirado ocho ilustraciones que 'sobrepasan el límite de la libertad de expresión'
Nekschot era amigo y colaboró en la web de Theo Van Gogh, asesinado por un radical


Uno de los polémicos dibujos de Gregorius Nekschot. Los protagonistas son un supuesto Mahoma con Ana Frank.

AMANDA FIGUERAS

MADRID.- Es proverbial la dificultad para concluir si se le deben poner límites a la libertad de expresión y, en tal caso, dónde establecerlos. En Holanda, un caricaturista conocido por el seudónimo de Gregorius Nekschot fue detenido el pasado día 13 acusado de delitos de discriminación e incitación al odio o la violencia a través de los trabajos que publica en su página web.
Todo el Parlamento holandés (Tweede Kamer) se unió para criticar lo que considera "una exageración". Además, parte de la cámara sospecha que detrás del arresto, que duró un día y medio, está el deseo del Gobierno —compuesto por cristianodemócratas, la Unión Cristiana (protestantes) y socialdemócratas— de contentar a sus muchos votantes musulmanes.
Según datos de la Oficina Central de Estadística holandesa, en 2007, de los 16.357.992 habitantes del país, 1.738.452 eran inmigrantes no occidentales, y 1.431.954, occidentales. Los choques entre culturas y, sobre todo, su uso político, han vivido un fuerte crecimiento desde los encendidos discursos del populista Pim Fortuyn en el año 2001 y desde que en 2004 el cineasta Theo Van Gogh fuera asesinado por un islamista radical. Ahora, los problemas relacionados con la inmigración ocupan un lugar preponderante en la agenda.

A la izquierda, un dibujo en el que Nekschot se dirige al MDI y le dice 'Aquí no hay un profeta', en alusión a la publicada en 'Jyllands Postem' (drch)
En medio de las protestas y los llamamientos al bloqueo de productos holandeses por parte de radicales en algunos países musulmanes, el ministro de Justicia holandés expresó su deseo de endurecer el tratamiento de la blasfemia.
Se da la circunstancia de que Nekschot colaboraba con Van Gogh. En la página web del director, aparece uno de sus dibujos: un hombre con ropas de estilo musulmán, con un cuchillo entre los dientes, y un cartel agujereado entre las manos en el que se lee 'Islamsterdam'.
Tras estudiar el caso, la Fiscalía decidió finalmente retirar ocho de los trabajos de Nekschot colgados en su página web porque "sobrepasan los límites de la libertad de expresión". Afirma que atribuyen cualidades negativas a ciertos grupos de gente, que insultan y constituyen un delito según el código penal holandés.
El acusador: ¿vigilante o censor?
La denuncia por el tratamiento vejatorio de Nekschot (el apellido ficticio que utiliza el artista y que significa "tiro en la nuca") hacia musulmanes y personas de raza diferente de la caucásica fue realizada en 2005 por el Organismo Antidiscriminación en Internet (Meldpunt Discriminatie Internet -MDI-).


Uno de los últimos dibujos de Nekschot. La rata lleva una camiseta con las siglas MDI, el organismo que le denunció.
Las autoridades han estado tres años tratando de conocer su identidad para poder detenerle, y ahora los detractores del arresto advierten del peligro de que su nombre real pueda llegar a difundirse, lo que creen que pondría en riesgo su vida.
El director del MDI, Niels van Tamelen, explicó en el diario vespertino 'NRC Handelsblad' que recibieron "cerca de 80 denuncias de musulmanes o de sus organizaciones y de gente de color que se sentía insultada" por los dibujos de Nekschot.
En febrero de este año, también a instancias de este organismo, se cerró un blog alojado en WordPress llamado 'SIOE' —el acrónimo de 'Parad la Islamización de Europa', en sus siglas en inglés). Algunos comentarios que se mantienen en el foro de la página aseguran que "la libertad está bajo amenaza en Europa".
Uno de los portavoces de prensa de esta página confirmó el cierre, pero explicó que no tuvieron más que cambiar de servidor para continuar con sus actividades.
La diputada holandesa del Grupo de la Alianza de los Demócratas y Liberales por Europa en el Parlamento Europeo Sophie in 't Veld, en declaraciones a elmundo.es, se quejó de la detención: "No es un asesino y le han tratado como tal. Además, es muy raro que la policía haya tardado tres años en dar con él porque usara un seudónimo".
Por su parte, el diputado del partido demócrata-liberal D66, Boris van der Ham, calificó la detención de "desproporcionada", postura que comparten tanto los liberales (VVD) y socialistas (SP) -ambos en la oposición- como el Partido Laborista (PvdA), en la coalición de Gobierno.

Nekschot dibuja al primer ministro holandés. La ilustración va acompaña de este texto en holandés: "Balkenende hace un gesto hacia la comunidad musulmana. El pollo es halal".
Delito frente a suspicacia
En España, el pasado verano, la revista satírica 'El jueves' tuvo que responder judicialmente por una portada en la que aparecía el Príncipe Felipe manteniendo relaciones sexuales con Doña Letizia. El Código Penal tipifica el delito de injuriar al Heredero, pero ¿qué sucede cuando no hay una ley clara que establezca qué es herir la susceptibilidad y qué es un delito?
Para el dibujante Ricardo Martínez, los dibujos más polémicos de Nekschot sólo buscan "provocar por provocar". En su opinión, "uno puede dibujar lo que quiera, otra cosa es que este dibujo de un supuesto Mahoma sodomizando a Ana Frank a mí me parezca muy malo y que no muestra sin ninguna inteligencia, pero tampoco creo que se deba criminalizar al dibujante".
Julio Rey, creador junto a José Gallego de viñetas humorísticas en EL MUNDO, calificó el referido dibujo de "atentado contra el buen gusto, ordinario y machista", y dijo que existen otras maneras para expresar la misma idea sin herir sensibilidades.
Él mismo sufrió las consecuencias de hacer un dibujo que "enfadó" a unos pocos. Fue hace años, cuando en una viñeta escribió la palabra "Mahoma" en una camiseta que vestía Gaspar Llamazares. "Las secretarias del periódico tuvieron que soportar muchas llamadas de personas que querían insultarnos. A algunos les sentó muy mal".
"Larga vida a la libertad de expresión. Tres hurras por la risa abundante", decía Nekschot hace unos días en un mensaje en su web en el que daba las gracias a todos los que le han apoyado tras su detención.
Lejos de amedrentarse, ha colgado en nuevas creaciones con mensajes agresivos. En uno de ellos aparece una rata con una camiseta con las letras MDI que sodomiza a un hombre con barba y gorro musulmán.

Sunday, May 25, 2008

60 Anos de Israel



This page is powered by Blogger. Isn't yours?