Thursday, March 31, 2022

«HUMORES DO MUNDO, MUNDO DOS HUMORES»-Livro de Osvaldo Macedo de Sousa editado pela Amazon


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Estas crónicas foram escritas entre Janeiro e Maio de 2021 como terapia ocupacional em tempos de confinamento do Covid19. Como eram, inicialmente, para o jornal «Trevim» não deveriam exceder os 3.000 caracteres. Alguns consegui, outros não…. Entretanto têm sido publicadas no site HumorSapiens.

Contactei mais de uma centena de artistas dos cinco continentes, na tentativa de melhor conhecer como vão os humores por esse planeta fora, seja no passado, seja no presente. Infelizmente nem metade me responderam, e alguns, apesar de prometerem enviar as respostas, nunca o fizeram. Por desinteresse? Por desconhecerem a História e do que se passa para além da sua pessoa? Por medo de represálias por darem opiniões pouco favoráveis acerca do seu país?

A Margarida, minha esposa, companheira e revisora dos meus textos, conforme ia lendo, desabafava: «Mas que tristeza! A Humanidade não avança mesmo nada. Quando pensamos que o mundo está melhor, afinal continua sempre a mesma opressão, tristeza…».

Quando idealizei estas crónicas, pensava que iria mergulhar no oceano da História, na alma ancestral dos humores, mas o que acabou por acontecer foi constatar que o tempo, a ciência, a economia, avançam, mas não o ser humano. Foi ouvir as eternas queixas dos irreverentes, foi constatar a eterna luta do Sísifo humorista para que a sociedade atinga o cume do Olimpo dos bons humores, com liberdade de expressão e criatividade, em vez de se manter no Hades das tragédias, prepotências e maus humores do poder.

Mas não foram em vão estas conversas, porque apesar destes meus quarenta anos de demanda pelos meandros dos humores, acabei por aprender muito, não só sobre o mundo, como sobre mim próprio. Primeiro descobri que já não sorrio também, ou tão bem, como deveria. Depois que já nem tudo me faz sorrir. Por outro lado, descobri novas perspectivas, novas visões sobre o cómico e o humor.

Obrigado, humoristas que alegram as nossas vidas, que nos fazem parar nesta correria stressante para ver, pensar, meditar, apreciar a existência, que não nos deixam cair na apatia de uma sociedade conformada, acomodada no politicamente correcta, na demagogia pós-moderna da comunicação social e governamental.


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