Sunday, April 18, 2010
Ippóliti é grande vencedor do World Press Cartoon 2010
Uma caricatura de Vladimir Putin conquista uma vez mais um Grand Prix do World Press Cartoon... O primeiro-ministro russo foi retratado pelo argentino Gabriel Ippóliti quando foram notícia os planos de relançamento militar da Rússia. A obra foi publicada no diário Ámbito Financiero, de Buenos Aires e foi a grande vencedora da sexta edição do World Press Cartoon. Os prémios foram entregues numa cerimónia que decorreu na noite de 16 de Abril, no Centro Olga Cadaval, em Sintra, antes da inauguração oficial da exposição no Sintra Museu de Arte Moderna.
O argentino Gabriel Ippóliti é o grande vencedor da sexta edição do World Press Cartoon, com a caricatura do primeiro-ministro Vladimir Putin sobre a notícia dos planos de relançamento militar da Rússia, publicada no diário ‘Âmbito Financiero’, de Buenos Aires. A caricatura foi distinguida com o 1.º Prémio de Caricatura.
Quanto ao segundo prémio caricatura para o checo Vaclav Teichman, com ‘Steve Jobs’
3º Prémio caricatura para o australiano David Rowe, com uma ilustração intitulada ‘Karzai’, em alusão ao presidente do Afeganistão.
Já na categoria de Cartoon Editorial, que premeia trabalhos que retratam a actualidade, esteve em destaque o mexicano Boligán, que arrebatou o primeiro lugar com ‘Yes We Can’
Na segunda posição Cartonn ficou o brasileiro Jarbas com ‘Destruição de Florestas’
Na terceira posição Cartonn ficou o brasileiro Cau Gomez - ‘Google...’.
‘Controvérsia’, da autoria do iraniano Hassan Karimzadeh, é o grande vencedor da categoria Desenho de Humor.
Com o segundo prémio ficou o brasileiro Dalcio, com o seu trabalho 'Guerra'.
Neste sector registou-se um acontecimento inédito, com a atribuição de um galardão a um artista africano pela primeira vez. A honra coube a Pov, oriundo do Madagáscar, com o seu desenho ‘Natal’, publicado num jornal das Ilhas Maurícias, que lhe valeu o terceiro galardão da categoria.
O evento, que visa distinguir os melhores trabalhos publicados em jornais ou revistas, nas áreas de cartoon editorial, caricatura e desenho de humor, durante o ano de 2009, teve o cartoonista António Antunes como presidente do júri, que analisou um total de 878 desenhos de 429 autores, de 77 nacionalidades, publicados em 401 jornais e revistas de 51 países.
Os restantes membros do júri foram Jean Plantureux, especialista em sátira política do jornal ‘Le Monde’; Michel Kichka, cartonista e ilustrador israelita de livros para crianças e publicidade; Elena Ospina, pintora, ilustradora e caricaturista colombiana e Terry Mosher, cartoonista canadiano do principal diário de Montreal.
“Este ano há temas que naturalmente se destacam, como o Prémio Nobel da Paz entregue a Barack Obama e a morte de Michael Jackson”, realçou António Antunes, acrescentando ainda que o concurso conta “cada vez com mais trabalhos, novos autores e novos países, o que permite criar uma mostra diversificada, e também comparar as diferenças entre países com total liberdade de expressão e outros com limitações”.
O evento, que visa distinguir os melhores trabalhos publicados em jornais ou revistas, nas áreas de cartoon editorial, caricatura e desenho de humor, durante o ano de 2009, teve o cartoonista António Antunes como presidente do júri, que analisou um total de 878 desenhos de 429 autores, de 77 nacionalidades, publicados em 401 jornais e revistas de 51 países.
Os restantes membros do júri foram Jean Plantureux, especialista em sátira política do jornal ‘Le Monde’; Michel Kichka, cartonista e ilustrador israelita de livros para crianças e publicidade; Elena Ospina, pintora, ilustradora e caricaturista colombiana e Terry Mosher, cartoonista canadiano do principal diário de Montreal.
“Este ano há temas que naturalmente se destacam, como o Prémio Nobel da Paz entregue a Barack Obama e a morte de Michael Jackson”, realçou António Antunes, acrescentando ainda que o concurso conta “cada vez com mais trabalhos, novos autores e novos países, o que permite criar uma mostra diversificada, e também comparar as diferenças entre países com total liberdade de expressão e outros com limitações”.