Sunday, December 14, 2008
É Natal - Os Indultos de António Barroso Cruz
Sim, eu sei que o mundo anda muito apressado!
E sei que você, meu amigo e leitor, é um cidadão do mundo. Como tal, deverá andar apressado. É legítimo, não o critico.
Mas pare um pouco. Pare um pouco e tente ver o que o rodeia.Às vezes o mundo passa por si e você nem dá por ele.
Talvez um outro mundo, reconheço que é um outro mundo.Mas é um mundo bem palpavel, infelizmente real. Que pulsa como o resto do mundo.
É também por isso, e para isso, que serve um espaço de crítica, de opinião e de debate. Para vermos o mundo pelos olhos, sentimentos e palavras de terceiros.
E sei que você, meu amigo e leitor, é um cidadão do mundo. Como tal, deverá andar apressado. É legítimo, não o critico.
Mas pare um pouco. Pare um pouco e tente ver o que o rodeia.Às vezes o mundo passa por si e você nem dá por ele.
Talvez um outro mundo, reconheço que é um outro mundo.Mas é um mundo bem palpavel, infelizmente real. Que pulsa como o resto do mundo.
É também por isso, e para isso, que serve um espaço de crítica, de opinião e de debate. Para vermos o mundo pelos olhos, sentimentos e palavras de terceiros.
Por isso pare um pouco. Pare um pouco e atreva-se a entrar neste mundo. E deixe a sua opinião, porque com certeza você tem opinião! E porque ela é importante para mim. E para os que aqui vêm olhar o mundo pelos olhos dos outros:
http://www.viajanteikultural.blogspot.com/
http://www.viajanteikultural.blogspot.com/
Seguindo as pisadas do defunto Presidente dos EUA, Harry Truman, e dos seus sucessores, e na linha de algumas idiotas tradições norte-americanas, venho por este meio indultar alguns perus e peruas em mais uma iluminada e hipócrita quadra natalícia:
É minha decisão indultar todos os que têm cortado nas minhas costas e me têm tentado apunhalar por palavras, actos ou omissões.É minha decisão indultar todos os que têm obstruído o meu acesso a determinados órgãos de comunicação social por terem receio da minha vasta e aterrorizadora visibilidade.
É minha decisão indultar os que desejam a minha má sorte, o fracasso das minhas publicações e o meu desaparecimento do mapa literário da Região.
É minha decisão indultar todos os que me sorriem parvamente e amareladamente, ao mesmo tempo que me batem nas omoplatas e dizem…continua assim que vais longe.
É minha decisão indultar papagaios depenados, araras acorrentadas e críticos altamente reconhecidos e de alto gabarito rural (desculpem…regional). Que voem as araras, que se implantem penas nos papagaios, que se desacorrentem os críticos literários (onde é que eles estão, onde é que eles estão???)!
É minha decisão indultar alguns membros de júris de concursos literários, pictóricos, escultóricos, festivaleiros, de caricaturas e afins, que continuam a ser manobrados nas sombras para não escolherem os trabalhos de alguns concorrentes abrindo os envelopes “secretos” antes de tempo (uuuhhhh, que medo…) para logo se decidirem por quem não vai vencer. Ou de, ao ouvirem os nomes de determinados concorrentes, colocá-los logo de parte. Assim não vai longe a cultura praticada cá na ilha…
É minha decisão indultar todos os que “cortam na casaca” de uns e de outras, mas que depois aparecem ao seu lado em lançamentos de livros, atribuições de (en)comendas por solicitação pública e influências privadas, ou em programas da “caixinha mágica”.
É minha decisão indultar os bajuladores, os cortejadores, os vassalos e todos os que, de uma forma triste, cabisbaixa, resignada e deprimente continuam o seu calvário de bajular, cortejar e vassalar. Porque sei que um dia o seu tormento acabará.
O Natal, assim como a Primavera, é sempre que um Homem quer. Basta é querer!
Antonio Barroso Cruz