Thursday, July 19, 2007
A Mulher no Cartoon 6
Por: Osvaldo Macedo de Sousa
COMPARATIVAMENTE QUANTAS SÃO ?
Pelos meus calculos no âmbito mundial não chegam a 1%, em que a maioria dos paises está a 0%, e eventualmente noutros poderá atingir os 5%, como defende Antonia Toneva Beeroo para a Bulgária. Os USA também defendem os 5%, contudo a % do NCS é falsa já que estão contabilizadas as viuvas dos cartoonistas como membros cartoonistas. Como editorial cartoonistas exitem creio que entre 2 a 4 nesse grande país de milhares de jornais. O caso mais curioso será o do Irão, um país referido como intolerânte pela sua religião, com as mulheres, com o humor. Como nos testemunha Sepideh Anjomrooz – "Actualmente o número de cartoonistas-mulheres profissionais é muito baixo, talvez entre 3 a 5, que cooperam em revistas humorísticas".
QUAL O SEU PIOR INIMIGO, O EDITOR ? Masculino, feminino ?
A maioria não sabe, e tentam desculpar o editor pela falta de presenças de mulher nesta profissão. Donna Barr com a sua gentil ironia garante – "Todos os editores são artistas frustrados que tentam roubar o teu trabalho e enganar-te. Isto acontece pelo simples facto de serem editores, e não por serem homens ou mulheres.". Martha Montoya contribui afirmando – "O principal problema são os editores-homens. Primeiro, quase todos os editores são homens, portanto vêem o mundo através dos seus olhos. Só lidei uma vez com uma editora-mulher, que percebeu o meu cartoon e teve que batalhar (sim, batalhar) para o comité o aprovar. Uma outra, que tem poder de decisão em relação aos cartoons, infelizmente foi-lhe inculcado ao longo de muitos anos que o mundo apenas aprecia cartoons para homens".
Aqui falta o depoimento das milhares de artistas que não conseguem furar a barreira. E por muito que algumas profissionais, que já conseguiram o seu posto na imprensa, desdramatizem a questão, referindo que o que vale è a qualidade, eu não acredito nisso. Conheço magnificas artistas que, apesar da sua qualidade não são aceites, obrigando-as a contornar os obstáculos procurando alternativas de ilustração, ou de temáticas mais específicas. Por isso, pergunto às que triunfaram.
PODE TRABALHAR QUALQUER TEMA ?
Catherine Doherty sentiu-se ofendida por eu insinuar que as mulheres são empurradas para temáticas femininas: "Eu sou lésbica e o meu aspecto físico é tal que passo sempre por rapaz. Não existe muito "feminino" em mim, felizmente. Não concordo com a ideia de que o sexo e o género têm alguma coisa a ver um com o outro, isto é ... ser MULHER não tem nada a ver com ser FEMININA. Parece-me que o seu questionário foi dirigido a mulheres heterossexuais e femininas. É preciso ser mais cuidadoso e incluir todos os tipos de mulheres. Não me relaciono com mulheres que desenham num estilo experimental, ou escrevem só numa perspectiva heterossexual". Ok. está registado.
Entretanto Elena Steier dá uma opinião diferente:- "Toda a gente acha que uma mulher deve desenhar à mulher e tratar assuntos de mulheres. Os editores, sejam homens ou mulheres, esperam que as mulheres se fiquem pelos assuntos próprios de mulheres". E Susan Kelso: "Nós nunca somos forçadas a ficar por temas femininos. Contudo, espera-se de nós que sejamos políticamente correctas e que não trocemos de mulheres da mesma forma que fazemos com homens".
Cada qual a sua experiencia, sem regras. Porém há uma tendencia temática nas mulheres cartoonistas, ou seja uma tendência a publicarem em revistas femininas ("Julgo que muitas mulheres preferem trabalhar para revistas femininas – escreve Neda Gougouchkova - porque, assumindo que estão a resolver grandes questões, sentem-se mais fortes ou estão provávelmente a lutar por domínios de influência "femininos", tais como moda, cosmética, penteados e culinária"), a desenvolverem elas próprias guetos editorias de femininismos, de lésbicas... ("Porque o mercado principal – escreve Martha Montoya - não aceitou que o mundo mudou, portanto nós tivémos que criar o nosso próprio mundo, as nossas próprias revistas, as nossas próprias associações, etc ...")
"Provávelmente – escreve Susan Kelso - porque têm uma ideia melhor sobre o que as suas leitoras querem, e sabem como apresentá-lo correctamente – Não há nada pior do que um editor-homem ou um escritor a dizer às mulheres o que devem fazer, e como fazê-lo ..." Ioana Nikolova - "Nestas "revistas para mulheres" elas encontram o seu mundo próprio e a sua atmosfera própria. Além disso, uma mulher reconhece mais fácilmente os interesses das mulheres do que um homem, por exº".
Mas existe um espificamente um humor diferenciado entre o género feminino e masculino ?
COMPARATIVAMENTE QUANTAS SÃO ?
Pelos meus calculos no âmbito mundial não chegam a 1%, em que a maioria dos paises está a 0%, e eventualmente noutros poderá atingir os 5%, como defende Antonia Toneva Beeroo para a Bulgária. Os USA também defendem os 5%, contudo a % do NCS é falsa já que estão contabilizadas as viuvas dos cartoonistas como membros cartoonistas. Como editorial cartoonistas exitem creio que entre 2 a 4 nesse grande país de milhares de jornais. O caso mais curioso será o do Irão, um país referido como intolerânte pela sua religião, com as mulheres, com o humor. Como nos testemunha Sepideh Anjomrooz – "Actualmente o número de cartoonistas-mulheres profissionais é muito baixo, talvez entre 3 a 5, que cooperam em revistas humorísticas".
QUAL O SEU PIOR INIMIGO, O EDITOR ? Masculino, feminino ?
A maioria não sabe, e tentam desculpar o editor pela falta de presenças de mulher nesta profissão. Donna Barr com a sua gentil ironia garante – "Todos os editores são artistas frustrados que tentam roubar o teu trabalho e enganar-te. Isto acontece pelo simples facto de serem editores, e não por serem homens ou mulheres.". Martha Montoya contribui afirmando – "O principal problema são os editores-homens. Primeiro, quase todos os editores são homens, portanto vêem o mundo através dos seus olhos. Só lidei uma vez com uma editora-mulher, que percebeu o meu cartoon e teve que batalhar (sim, batalhar) para o comité o aprovar. Uma outra, que tem poder de decisão em relação aos cartoons, infelizmente foi-lhe inculcado ao longo de muitos anos que o mundo apenas aprecia cartoons para homens".
Aqui falta o depoimento das milhares de artistas que não conseguem furar a barreira. E por muito que algumas profissionais, que já conseguiram o seu posto na imprensa, desdramatizem a questão, referindo que o que vale è a qualidade, eu não acredito nisso. Conheço magnificas artistas que, apesar da sua qualidade não são aceites, obrigando-as a contornar os obstáculos procurando alternativas de ilustração, ou de temáticas mais específicas. Por isso, pergunto às que triunfaram.
PODE TRABALHAR QUALQUER TEMA ?
Catherine Doherty sentiu-se ofendida por eu insinuar que as mulheres são empurradas para temáticas femininas: "Eu sou lésbica e o meu aspecto físico é tal que passo sempre por rapaz. Não existe muito "feminino" em mim, felizmente. Não concordo com a ideia de que o sexo e o género têm alguma coisa a ver um com o outro, isto é ... ser MULHER não tem nada a ver com ser FEMININA. Parece-me que o seu questionário foi dirigido a mulheres heterossexuais e femininas. É preciso ser mais cuidadoso e incluir todos os tipos de mulheres. Não me relaciono com mulheres que desenham num estilo experimental, ou escrevem só numa perspectiva heterossexual". Ok. está registado.
Entretanto Elena Steier dá uma opinião diferente:- "Toda a gente acha que uma mulher deve desenhar à mulher e tratar assuntos de mulheres. Os editores, sejam homens ou mulheres, esperam que as mulheres se fiquem pelos assuntos próprios de mulheres". E Susan Kelso: "Nós nunca somos forçadas a ficar por temas femininos. Contudo, espera-se de nós que sejamos políticamente correctas e que não trocemos de mulheres da mesma forma que fazemos com homens".
Cada qual a sua experiencia, sem regras. Porém há uma tendencia temática nas mulheres cartoonistas, ou seja uma tendência a publicarem em revistas femininas ("Julgo que muitas mulheres preferem trabalhar para revistas femininas – escreve Neda Gougouchkova - porque, assumindo que estão a resolver grandes questões, sentem-se mais fortes ou estão provávelmente a lutar por domínios de influência "femininos", tais como moda, cosmética, penteados e culinária"), a desenvolverem elas próprias guetos editorias de femininismos, de lésbicas... ("Porque o mercado principal – escreve Martha Montoya - não aceitou que o mundo mudou, portanto nós tivémos que criar o nosso próprio mundo, as nossas próprias revistas, as nossas próprias associações, etc ...")
"Provávelmente – escreve Susan Kelso - porque têm uma ideia melhor sobre o que as suas leitoras querem, e sabem como apresentá-lo correctamente – Não há nada pior do que um editor-homem ou um escritor a dizer às mulheres o que devem fazer, e como fazê-lo ..." Ioana Nikolova - "Nestas "revistas para mulheres" elas encontram o seu mundo próprio e a sua atmosfera própria. Além disso, uma mulher reconhece mais fácilmente os interesses das mulheres do que um homem, por exº".
Mas existe um espificamente um humor diferenciado entre o género feminino e masculino ?