Saturday, February 10, 2007
Charlie Hebdo em tribunal por causa do fundamentalismo muçulmano
Jornal francês em tribunal por publicar caricaturas de Maomé
Começou esta semana em Paris o julgamento do jornal satírico Charlie Hebdo, acusado por organizações islâmicas de ter tentado deliberadamente ofender os muçulmanos com a publicação das caricaturas de Maomé.
O jornal francês reproduziu a maior parte das caricaturas publicadas pelo jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" em Setembro de 2005, que geraram enormes protestos em muitos países muçulmanos.
O julgamento que hoje começa é visto como um teste à liberdade de expressão no país. A organização Repórteres sem Fronteiras já manifestou o seu apoio ao jornal.
“Apoiamos Charlie Hebdo no seu compromisso com a liberdade de expressão e direito à sátira e condenamos as muitas formas de intimidação que foram dirigidas a este semanário", afirma a organização.
O jornal "Liberation" voltou a publicar as caricaturas esta quarta-feira para manifestar a sua solidariedade com o "Charlie Hebdo".
Desde que as caricaturas foram publicadas pela primeira vez que se debate a legitimidade de publicar textos opinativos, caricaturas ou cartoons que ofendam a sensibilidade religiosa de parte da população.
Os queixosos pedem 30 mil euros de indemnização e a publicação de passagens chave da sentença.
Começou esta semana em Paris o julgamento do jornal satírico Charlie Hebdo, acusado por organizações islâmicas de ter tentado deliberadamente ofender os muçulmanos com a publicação das caricaturas de Maomé.
O jornal francês reproduziu a maior parte das caricaturas publicadas pelo jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" em Setembro de 2005, que geraram enormes protestos em muitos países muçulmanos.
O julgamento que hoje começa é visto como um teste à liberdade de expressão no país. A organização Repórteres sem Fronteiras já manifestou o seu apoio ao jornal.
“Apoiamos Charlie Hebdo no seu compromisso com a liberdade de expressão e direito à sátira e condenamos as muitas formas de intimidação que foram dirigidas a este semanário", afirma a organização.
O jornal "Liberation" voltou a publicar as caricaturas esta quarta-feira para manifestar a sua solidariedade com o "Charlie Hebdo".
Desde que as caricaturas foram publicadas pela primeira vez que se debate a legitimidade de publicar textos opinativos, caricaturas ou cartoons que ofendam a sensibilidade religiosa de parte da população.
Os queixosos pedem 30 mil euros de indemnização e a publicação de passagens chave da sentença.