Saturday, June 19, 2021
The 6th International Caricature Competition, Kolasin 2021
Rules:
CONTEST THEME: Hrabrost /Courage, Bravery, and FREE theme.
The participants can send a maximum of 3 works per one theme to compete (six works in total).
There must be full name and country of the author, and number of the works on each work. For example: JOHN SMITH USA 1, JOHN SMITH USA 2 ...
The theme of this year's festival is "courage, bravery." Man is an imperfect being and lives with fears.
Can a man be free and just if he does not have the courage? Can he achieve his goals if he is not brave? Is courage madness or the strength of man? Man is surrounded by various dangers, trials, torments, diseases, wars, violence and injustices... Can a man overcome all this if he does not have the courage? Does courage make him stronger and more just? In the end, can a man be an upright, proud, free and conscious being if he does not have the courage?
Artists from all over the world will respond to this given topic through cartoon and strong messages. The best works will travel the world and send a message around the planet. We will award the best works with the First, Second and Third prizes, which will be in cash and in the form of trophies and diplomas. We will also award seven special prizes - diplomas.
There is a prejudice about TECHNIQUE AND SIZE : Free
All entries must be send on the post address: By post: Centar za kulturu Kolasin 81210, Crna Gora -Montenegro ,za medjunarodni festival karikature
Or e -mail : festivalkarikature@opstinakolasin.me
PRIZES:
FIRST PRIZE: 500 Euro, Diploma
SECOND PRIZE: 300 Euro, Diploma
THIRD PRIZE: 200 Euro, Diploma
Seven special prizes –Honorable mention of the salon.
DEADLINE: july 20, 2021.
The international jury will choose the cartoons.
THE DECISION of the jury will be published on the july 22, on all cartoon websites.
Winners will be officially announced and will take place in the Cultural Center in Kolašin. Award ceremony will be on August, 5th 2021, at 20h in the Cultural center Kolasin.
Festival organizer: JU Culture center Kolasin and
Darko Drljevic , free artist .
General sponsor: Municipality Kolašin
«Fernando Gomes, um Senhor do teatro: “Só faço humor com o que gosto”» por Osvaldo Macedo de Sousa in «O Dia» de 12/12/1987
Há Gomes e Gomes, uns famosos, outros nem tanto. Uns com génio em Botas de Ouro futebolísticas, outros com o génio a transbordar de todo o corpo e mente, desde as botas ao chapéu, numa expressão de teatralidade, porque tudo é espectáculo. Ambos os esboçados são do Porto, mas de quem na verdade queremos falar é do artista que está neste momento no Teatro do Século, num «Metro (de) Cabaret», cara pintada de branco fazendo felizes as pessoas que se assumem como público.
O actor
é aquele que finge perante o público, que veste a máscara para representar a
vida, a fantasia e por vezes a realidade, feita difícil sobrevivência. Ser
actor em Portugal é também ser masoquista, ser um Quixote de causas perdidas e
nisso Fernando Gomes tem todos os requisitos, mesma face esquálida e os olhos
sonhadores.
O que me
levou a escrever este artigo / entrevista, para além do fascínio pelos vários
trabalhos seus que já vi, para além do êxito da sua ultima e actual peça (Metro
Cabaret), foi a força da sua personalidade, que cativa qualquer um.
A
primeira coisa que nos chama a atenção, é a sua forma de falar com os olhos, a
expressão apaixonada por tudo o que faz e vive. Não é necessário fazer-lhe
perguntas, que as conhece já todas, nem precisa de nos representar aquilo que
não é, fatigado de tanto desmascarar a vida no teatro, já que este não passa de
um reflexo da vida.
A
vivência anterior à sua profissionalização teatral resume-a ele da seguinte
forma: Fernando Gomes nasceu há 43 anos no Porto, numa zona pobre, onde
«conheceu» a nossa forma «exagerada» de encarar o dia-a-dia e os sentimentos. O
espectáculo, para além do vivencial da rua, desde logo o cativou e ainda chegou
a frequentar aulas de Ballet («participei
em várias óperas como bailarino») e fez teatro amador. Veio a tropa e
marchou para as colónias (“Depois de dois anos na Guiné,
regressei a Portugal, peguei numa mochila e fui viajar pela Europa»).
Assim, foi cescendo naturalmente ao gosto dos tempos e das modas, que foram as
de «maio 68» e dessa forma vêmo-lo, como muitos outros, a conhecer o mundo pela
europa fora (Alemanaha, França, Inglaterra..) a tomar contacto com a vida para
além dos muros desta horta.
De
todos os lugares em que viveu, Londres, segundo ele, foi o que mais o
enriqueceu na vivencia teatral, vendo tudo o possível aos seus meios, inclusive
um «E tudo o Vento Levou», «um musical
espantoso que me deslumbrou e veio avivar este desejo de fazer teatro, de
realizar grandes sonhos. É o que acontece ás pessoas depois de viverem no
estrangeiro – ficamos cheios de projectos, sonhos e frustrações, não porque
haja falkta de material humano, mas sim de possibilidades e estruturas
económicas».
Em
1974 regressa a Portugal, iniciando então a sua carreira artistica no Teatro,
porque «achei
que era a única profissão que me faz estar bem comigo próprio». Começou no Teatro Experimental de cascais,
mantendo-se aítrês épocas, passando posteriormente para a Casa da Comédia com
notoriedade e para onde escreveu e interpretou a peça infantil «Serafim, o pato
que fala». Passa pelo Bando, pela Comuna, pelo Teatro de Animação de setúbal.
Interpreta também diversos papéis no cinema portugu~es e estrangeiro, assim
como para a televisão.
Entretanto,
a partir de 1981 iniciam-se as suas experiências de café Teatro com «Cheira a
Esturro», estilo que o vai levar a optar pelo estatuto de Independente,
escrevendo, encenando e interpretando «A Última Moeda», «Zigue-Zague», «Cozido
à Portuguesa», «Noite MáGICA», «Drácula Júnior», «Metro Cabaret»... escrevendo
em parceria «Doce de laranja», «Botto – Teatro do Ciume e do Amor», «Luida
Todi» e adapta «Alves & Companhia» do Eça de Queiroz. Teve uma experiência
no campo da Revista à Portuguesa, colaborando como autor e actor na «A Lata
Continua»? no Teatro ABC.
Em
todo este percurso, o autor foi muito bem sucedido, tendo mesmo momentos de
genialidade: o encenador remediou-se com as condições possiveis para montar os
espectáculos que foram sucessos e o actor cativou o público e a crítica. Tudo
isto poderia ser fabuloso noutro país, noutras condições, porque a realidade,
apesar de todo o sucesso, é a sobrevivencia monetária dificil, e a fama inferior à de muitos mediocres que por aí a
representam.
Naturalmente,
devido ao hábito, quando se fala com pessoas do teatro pergunta-se pela crise,
como é que ela vai de saúde, etc....: «Ouço falar na
crise desde que nasci, mas eu pessoalmente não tenho queixas contra ela. Claro
que não sou uma primeira figura do teatro, não vivo bem, mas tenho esta força
de poder escrever e representar. O público retribui-me e creio que pelo menos
80% sai com vontade de voltar, o que acontece a alguns, regressando com outras
pessoas. Não tenho estruturas, faltam-me a possibilidades de publicidade, que
são fundamentais e tenho um teatro pequeno...»
«Quanto á crise, é verdade que houve
uma avalanche de 2teatro intelectual”, grupos mais interessados em política do
que em teatro. Foi importante, mas as pessoas começaram a saturar-se. Não é que
o “teatro intelectual” não tenha cabimento e até temos neste momento boas companhias,
só que como não há intelectuais suficientes, creio que basta um ou dois desses
grupos».
«E relativamente fácil fingir que se
sabe fazer um trabalho de teatro vanguardista, e em Portugal, tentámos muitas
das vezes, parecer aquilo que não somos. Eu faço Teatro Popular, porque é o que
sinto que posso fazer, sem aldrabar ninguém, principalmente o público.»
«Por exemplo, já passei pela Revista
à Portuguesa e na altura apercebi-me de coisas que estão mal, as quais
prosseguindo assim, o público abandonará cada vez mais o Teatro. É que um
espectáculo não se pode resumir a três, ou quatro figuras de renome e entregar
o resto à inexperiência, a artistas inferiores, assim como não se pode exprimir
pobreza num local com tradições de luxo. O corpo de Baile não existia, era
apenas um grupo de raparigas simpáticas… o cenário não existia… tive a pouca
sorte de passar no Parque Mayer num espectáculo pobre e pobreza por pobreza,
sempre prefiro os meus espectáculos.
Isto é o que acontece frequentemente
em Portugal e por isso, tenho um cuidado especial nos pormenores. Há muitos que
se tentam valorizar, convidando actores inferiores, mas mesmo um actor que
apenas diz três coisas, pode estragar um espectáculo. O importante, para que
algo triunfe, são as pessoas que nos rodeiam e como me considero um razoável
actor, não gosto de trabalhar sozinho, necessito de gente boa a trabalhar em
equipa. Por isso, tenho trabalhado com a Maruga, Cândida Vieira, Isabel Ribas,
Miguel Guilherme, Paula Só, Miguel Martins, Adriano Luz, Maria Vieira… O que me
falta é um bom cenógrafo e figurinista, mas como sou eu o profutor, gastando
nestes espectáculos o que ganho na televisão ou em filmes, não posso ter mais
despesas. Este espectáculo do “Metro Cabaret” foi montado com o dinheiro que ganhei
num programa para a televisão alemã- O cenário e os figurinos são o
aproveitamento de coisas que havia e mesmo assim estão aqui 500 contos.
Claro que gostaria de ir para um
sítio maior que este, mas é-me impossível, salso se eu encontrasse alguém que gostasse
de Teatro e me desse uma oportunidade, mas tinha que gostar mesmo e não ser um
desses produtores que apenas pensa ganhar dinheiro».
Para um apostador nato, como ele é, o perder nunca
se põe, porque se o dinheiro se escoa, algo melhor se ganha, como um bom
espectáculo, uma oportunidade aos muitos actores de qualidade que por aí andam
sem trabalho… Só que a ironia faz com que o dinheiro prefira outros apostadores
menos sonhadores.
A ironia
e o humor são também características suas, pessoas e teatrais: « Eu, mesmo das minhas “desgraças” me rio,
porque visualizo as figuras que faço, e vejo-me no ridículo. Mesmo que sinta na
boca o amargo da vida, um romance de amor falhado… e por muito ferido que
esteja, rio-me porque eu não
sou um trágico. É uma forma de sobrevivência. Em miúdo, o máximo que conseguia
era andar um dia chateado, e já as pessoas estranhavam, mas logo dava a volta.
Se me rio de mim, também posso
rir-me dos outros, mas nunca gozo com as pessoas, principalmente com o povo.
Nós temos a mania que somos espertos, quando no fundo somos uns inocentes, e eu
acho bonita esta simplicidade, a maneira de ser e viver deles, tenho-lhes
ternura, por isso posso-me rir com eles. O humor é apenas uma transposição do
dia-a-dia.
Cresci num bairro pobre, vivi esse
ambiente fascinante da vida, em que somos uns desenrascados, incríveis e
ridículos. Basta ouvir as conversas nos transportes públicos… é tudo tão
exagerado.
As pessoas só se riem quando
conhecem as coisas e eu só faço humor com aquilo que conheço e gosto, razão
pela qual nunca me viram fazer humor com o futebol, de que não gosto e não
consigo rir-me dele».
Por tudo isto, se o Fernando Gomes se ri de si
próprio, dificilmente o veremos a rir-se do outro Fernando Gomes, mas
entretanto o público pode ir divertir-se, ver teatro, ver a vida no «Metro
Cabaret», que fica em cena pelo menos até ao final do ano, podendo mesmo
prolongar-se até Janeiro Fevereiro, partilhando o espaço com um novo
espectáculo dedicado às crianças dos 7 aos 77 anos, que é o «Ser Pato é…», uma
peça poética sobre a amizade entre os seres.
A partir
de Março, começa a trabalhar na nova peça de fundo da temporada, que é «Óh
Maria não me mates que sou tua mãe», uma adaptação de uma história de Camilo
Castelo Branco sobre o ambiente familiar português.
Fernando
Gomes, o actor/encenador/dramaturgo está no Teatro do Século, à rua do Século –
a não perder.
Thursday, June 17, 2021
“El bufón ilustrado” - HumorSapiens (Pepe Pelayo)
Humorsapiens.com es un portal único en Hispanoamérica (como mínimo). Fue creado por sus editores Alex Pelayo y un servidor.
Es independiente, con vocación universal y con un perfil bien definido: el humor. Es un lugar de consulta para los especialistas e interesados en el humor en general. Es por ello que contamos con una altísima cifras de visitantes diarios, a pesar de no ser una típica página de entretenimiento y diversión. Es un espacio donde se destaca el humor como recurso literario, gráfico, escénico, etcétera. Y donde se promueve el humor inteligente y sanador en diferentes áreas, especialmente en el arte, la educación, la salud, las relaciones laborales y en el ámbito investigativo, académico.
Humorsapiens.com es un portal de encuentro y análisis sobre el humor en lo estético, en lo filosófico, en lo psicológico, en lo social.
Por tal motivo no es de extrañar que haya surgido un proyecto muy ambicioso: “El bufón ilustrado”.
Consiste en una serie de videos-documentales sobre la teoría y la aplicación del humor en las artes y en la vida.
Más de 40 prestigiosos humoristas, gráficos, literarios, escénicos y estudiosos del humor, de España, Portugal, Italia, Cuba, México, Colombia, Venezuela, Ecuador, Perú, Brasil, Uruguay, Argentina y Chile, comentan sobre, por ejemplo, ¿cuál es la definición de humor gráfico? ¿Cómo está la salud del humor gráfico en la actualidad? Ideológicamente hablando: ¿el humor es de izquierda o de derecha? ¿Cuál debería ser la definición de literatura humorística? ¿Cuáles temas, argumentos, deberían estar mayoritariamente reflejados en la literatura humorística? ¿La sátira es humor? ¿Qué diferencia lo cómico de lo humorístico? ¿Por qué es importante el humor? ¿Cómo se ve el futuro del humor escénico? ¿Qué tan bueno es el recurso de la improvisación? ¿Qué es la pedagogía del humor? ¿Es lo mismo humorterapia que risoterapia? ¿El humor es aplicable en pacientes con enfermedades terminales?
Estas interrogantes y otras muchas más, son respondidas desde varios puntos de vista en esos 15 videos-documentales de 10 a 12 minutos de extensión.
Toda la producción corre a cargo de Humor Sapiens.
Se espera que el primer video salga publicado alrededor del día 20 de junio. Sabemos de la expectación que “El bufón ilustrado” ha provocado en muchos colegas. Ojalá satisfaga todos los gustos.
GALWAY CARTOON FESTIVAL 2021: AT LARGE
Galway Cartoon Festival would like to invite cartoonists from around the world to enter this year’s group exhibition to take place in October 2021. This year’s theme is AT LARGE. With a growing expectation that we will be able to emerge from our Covid-cocoons over the next year we would like cartoonists to consider what happens to the metaphorical butterfly when it hasn’t had a social life for 18 months. Will the world be scary and incomprehensible? Will we be overwhelmed when we have to talk to people? Or will we be more patient? Friendlier? Will our chins feel cold without the masks? Show us what a post-Covid world of freedom looks like!
Entries should be emailed to info@galwaycartoons.eu as 300dpi jpegs. There will be a
cash prize for one selected work chosen by an independent judge. Selected
entries will be printed and exhibited in venues around Galway 1-9 October 2021.
Closing date for entries is 31/07/21.
IRISH LANGUAGE
Galway Cartoon Festival would like to invite
cartoonists working in the medium of Irish to enter their work in this year’s
Galway Cartoon Festival. The theme is open-ended for the Irish language
exhibition and any cartoons in Irish will be considered for inclusion.
Entries should be emailed to info@galwaycartoons.eu as 300dpi jpegs. There will be a
cash prize for one selected work chosen by an independent judge. Selected
entries will be printed and exhibited in venues around Galway 1-9 October 2021.
Closing date for entries is 31/07/21
—————————————
TERMS AND CONDITIONS:
Selected cartoons will be printed and
framed by the Galway Cartoon Festival and offered for sale during the Festival.
Galway Cartoon Festival is a voluntary organisation promoting the art of
cartoon and any sales will be put into meeting the costs of running this year’s
festival or put into the budget for next year’s festival. One cartoon will be
selected for our posters, leaflets and other publicity with a credit to the
artist. There will be a cash prize for one winning cartoonist in the At Large
exhibition and one winning artist in the Irish Language exhibition selected by
an independent judge.
————————————–
Can you help us raise the funds for this
year’s festival? We are seeking donations of €5 or higher to help us meet this
year’s funding target. We still have a long way to go so any help is
appreciated! You can donate at https://www.gofundme.com/f/fszxdm-galway-cartoon-festival-2021
Wednesday, June 16, 2021
The 5th International Biennial Book Cartoon Contest, Iran 2021
Introduction:
The combination of
art and media has always been impressive. The artist creates impressive
artworks through a specific view and understanding and presents his/er message
to the audience through a conceptual image, among which caricature as an
understandable language for all people around the world is one of the best. The
aim of “Book Cartoon” is to speak in art language.
Nowadays due to the
outbreak of Coronavirus, people use virtual media more than past, so we need to
try influential ways to encourage them to reading. That’s why the Iran Public
Libraries Institution decided to cooperate with artists to get the aim.
Till now four
biennial book cartoons have been held, during which more than 6000 artworks
have been sent to us. Now we are going to hold the 5th biennial of book
cartoon.
Themes:
“Book and Children”,
“Book, Librarian and Library”, “Book and Media”, “Book and Coronavirus”.
Prizes:
First: honorable
mention, trophy, 1500 €.
Second: honorable
mention, trophy, 1000 €.
Third: honorable
mention, trophy, 500 €.
Five Iranian artists
will receive certificates of appreciation, trophy and 50 million Rials.
Deadline: June
21, 2021
Regulations:
- Each artist can
participate in one section.
- Each artist
can send maximum of 5 pieces.
- The artworks
should not have participated or received awards in another contest or festival.
- It is
necessary to determine in which section you want to participate.
- By
participating the festival, the artist agreed to the regulations.
- All the
intellectual rights of the submitted artworks belong to Iran Public Libraries
Institution.
- It is required
to send us your name, surname, postal address, email address, phone number and
resume.
- 200 dpi, size
2000 pixel (length or width) and jpg format.
- Also,
award-winning works and published works in the catalog of previous periods of
this festival will not be accepted.
Send your artworks to
via: info@booktoon.ir
for more info: www.booktoon.ir
Address: No. 9,
Shahid Zakeri Alley, South Palestine St., Keshavarz Blvd., Tehran, Iran.
Postal Code:
1416764311
Tel: +982188951493
«”A Italiana em Alger” - Vasco Eloy, um debute cenográfico» por Osvaldo Macedo de Sousa in «O Dia» de 11/7/1987
O debute de um português no mundo cenográfico da Ópera, principalmente quando é um jovem, creio que é algo pouco habitual, sendo para mais uma estreia absoluta no palco. Chama-se Vasco Eloy, artista plástico ligado até há pouco apenas à pintura e desenho e estreou-se na ópera «Italiana em Alger» em apresentação no Teatro Nacional de são Carlos.
«Na verdade estou mais ligado à pintura e ao
desenho, mas sempre me interessei pela Ópera e pelo teatro, porque estas são,
de um certo modo, a aplicação dessas artes ao espaço cénico, a habitação do
espaço, pondo também em prática os meus estudos de arquitectura, que frequentei
após os estudos de pintura».
Porém,
Vasco Eloy não caiu do céu no Teatro de São Carlos, antes é um colaborador de
há vários anos. «A minha actividade aqui
no Teatro começou como designer, estando encarregado dos Aspectos gráficos dos
programas, desdobráveis…. até que resolvi apresentar uma proposta à direcção.
Essa proposta era no sentido de fazer a cenografia de duas óperas, tentando
minimizar os custos destas, pois a primeira seria adaptada à seguinte.
Referia-me ao «Rapto do Serralho», no ano passado e à «Italiana em Alger», que
são o mesmo enredo, interpretado musicalmente por Mozart e Rossini,
respectivamente. Essa proposta foi aceite. Porém, por razões técnicas que na
altura foram explicadas, infelizmente não foi possível montar a minha
cenografia do «Rapto do serralho». Agora tenho a satisfação de ver realizada a
cenografia da Italiana».
No fundo, a que se vê hoje não é já a primeira proposta,
pois que perante os novos factos, ele fez algo mais específico para a Italiana:
«Este trabalho começou a ser repensado
ainda no final da temporada anterior, em equipa entre mim e um encenador muito
experiente, o Paulo Trevisi. Foi uma excelente experiência e gostei imenso de
ter tido esta possibilidade de fazer um trabalho de equipa com o encenador de
um espectáculo».
Um trabalho certamente duro, nem sempre a correr
da melhor forma até ao último minuto:
«Estou satisfeito, o que não quer dizer que seja totalmente o que idealizei,
porque além de tudo sou muito exigente e gostaria que em determinados detalhes
houvesse uma outra preocupação de execução, que transparecesse a minúcia. É o
resultado da dificuldade de meios, não diria directamente monetários, mas a não
possibilidades de contar com grandes
meios técnicos, apenas com a prata da casa, custos reduzidos, resultando no
final o cumprimento do desejável para a função a cumprir. Gostaria de realçar a
confiança que tive desde o início, do encenador, da direcção e dos serviços que
acompanharam o projecto.»
Uma estreia nunca é o final, antes o recomeço de
novos sonhos e o resultado deste trabalho trouxe certamente novas coisas: «Fui convidado pelo Carlos Avilez para
fazer a cenografia e figurinos do “Balcão” de Jean Genet, no Teatro Mirita
Casimiro em Cascais. É um trabalho de estrutura semelhante, mas específico em
relação à ópera. A maior diferença está no ritmo do espectáculo, já que na
ópera há o libreto, a música e finalmente a encenação a imporem um ritmo,
enquanto que o teatro está mais ligado à representação, a uma relação entre o
espaço e o tempo. Quanto a uma nova ópera, a ver vamos…»
A ver vamos os futuros trabalhos; este pelo menos
já demonstrou um certo domínio do palco e do espectáculo, o que não é mau para
estreia.
Tuesday, June 15, 2021
17º SALÃO INTERNACIONAL DE HUMOR DE LIMEIRA 2021
Caros amigos e artistas, é com muita honra e alegria que anunciamos a abertura das inscrições para o 17º SALÃO INTERNACIONAL DE HUMOR DE LIMEIRA 2021. As inscrições vão até dia 30 de julho de 2021. Todos estão convidados a participar, respeitando as pequenas regras estipuladas por nosso regulamento, que todos já conhecem.
O que
nos é muito especial neste ano é poder ter uma obra para nosso cartaz do Mestre
Kazanevsky. Este grande Artista, Mestre da Arte e da Vida, que vem nos honrando
com sua participação a muito tempo, e a muito tempo criamos um laço de
admiração e de inspiração para nosso trabalho, nossa arte e nossas vidas.
O que
acredito ser muito importante sobre a conduta e personalidade deste homem,
deste grande Artista, foi sempre sua conduta extremamente respeitosa e educada.
Seus envelopes impecáveis, o suporte interno que se encaixa perfeitamente, a
disposição das letras, as informações, tudo em perfeita harmonia, e finalmente,
as obras de arte que marcaram todo nosso trabalho. Claro que para um Mestre da
Arte, tudo é indispensável, quanto mais com sua Arte e seu estilo, sua
mensagem, suas cores, a atmosfera que consegue criar com suas Obras de Arte.
Sabe fazer a crítica de forma sutil, porém não menos incisiva. Quantas e
quantas palavras poderia eu aqui descrever sobre minha própria interpretação de
nosso Mestre, meu amigo querido Kaza.
Como
sempre frisamos, o grande artista não é apenas uma expressão artistica em si,
mas sim uma alma que sabe, ou deve saber se comportar, em todas as situações.
Pode então fazer sua observação da vida, do mundo, de tudo que quiser, sem
correr o risco de fazer parte de sua própria crítica. Enfim, se podemos
criticar o nosso próximo, devemos saber fazer a nossa parte, como pessoas do
bem, cidadãos, e artistas acima de tudo. O respeito nunca deve ser
ultrapassado, mas a arte do cartum encontra uma maneira de dar a mensagem sem
desrespeito a nada e a ninguém, apenas colabora até para todo entendimento
daquilo. Este é o grande Artista, como nosso querido Vladimir Kazanevsky.
Obrigado
Mestre querido e respeitado, por todos os reforços em nossa educação, nossos
princípios, nosso trabalho, e nosso sonho se realizando por causa de sua
participação, entre tantos outros que fazem parte desta grande famiglia que é
nosso evento. Que Deus nosso Pai abençoe a participação de todos os artistas,
de todos os colaboradores, de nosso Mestre Vladimir Kazanevsky e toda sua
famiglia, e de mais um ano de muita Arte em 2021, com paz, amor e muita
fraternidade, solidariedade ao entorno, além de toda gratidão possível.
Desejamos
boas inscrições a todos que podem ser acessadas em nosso blog com link abaixo: http://jornalopiu.blogspot.com/
17º SALÃO INTERNACIONAL DE HUMOR DE LIMEIRA 2021
Inscrições
até 30 de julho de 2021
Estão
convidados a participar todos os artistas que desenham a mão livre, com
temática livre. As inscrições são gratuitas. Os participantes devem inscrever-se
com trabalhos de sua própria autoria, do tamanho mínimo A4 (21 x 29,7cm) até o
tamanho A3 (29,7 x 42cm), encerrando as inscrições no dia 30 de julho de 2021.
Todas as obras deverão ser ORIGINAIS e INÉDITAS. Caso não seja respeitado o
regulamento os desenhos não poderão ser selecionados e premiados.
Todos os
trabalhos digitais deverão ser enviados para o e-mail:
piuhumor2021@hotmail.com (email
apenas para inscrições do ano de 2021).
As obras
devem ser enviadas em JPEG no tamanho mínimo de A4 até A3, com 300dpi.
Para os trabalhos enviados no
papel pelo correio:
17º
SALÃO INTERNACIONAL DE HUMOR DE LIMEIRA
Secretaria
Municipal da Cultura de Limeira - Palacete Levy
Largo
Boa Morte 11
Centro,
Limeira SP
CEP
13480 188 Brasil
CATEGORIAS
CARICATURA
(Ganha
Troféu em aço cirúrgico + Certificado + R$ 300,00 em dinheiro)
CARTUM
(Ganha
Troféu em aço cirúrgico + Certificado + R$ 300,00 em dinheiro)
CHARGE
(Ganha
Troféu em aço cirúrgico + Certificado + R$ 300,00 em dinheiro)
QUADRINHOS
(Ganha
Troféu em aço cirúrgico + Certificado + R$ 300,00 em dinheiro)
PIU
(Concorrem ao prêmio PIU os trabalhos enviados em papel)
(Ganha
Troféu em aço cirúrgico + Certificado + R$ 1000,00 em dinheiro)
OBS:
Podem ser enviados até 3 trabalhos para cada uma das 4 (quatro) Categorias,
totalizando no máximo 12 obras por artista.
TEMAS
SUGERIDOS
ÁGUA
DEUS
SALVE A RAINHA
BIDEN -
BIDEN BRASIL
GUERRA
DAS VACINAS
VIDA
DIGITAL
MUDANÇA
CLIMÁTICA – O QUE O MUNDO ESTÁ FAZENDO
A CASA
CAIU...
PREMIAÇÃO
Para os
premiados em cada uma das 4 (quatro) Categorias - CARICATURA, CARTUM, CHARGE e
QUADRINHOS - teremos prêmios no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), e 1 (um)
Prêmio Especial PIU de R$ 1000,00 (mil reais) para trabalhos enviados originais
no papel, com depósito bancário ou remessa para o exterior. Também teremos
Troféus e Certificados para os 5 (cinco) premiados em dinheiro, mais 10 (dez)
Menções Honrosas que serão enviadas pelo e-mail, para os artistas selecionados
por nossa Comissão Julgadora. Serão enviados pelo correio os 5 (cinco) Troféus
para os premiados nas 4 Categorias e para o Prêmio PIU, e todos os certificados
pelo e-mail.
Os selecionados e premiados serão
anunciados no mês de Agosto de 2021 divulgados em nosso blog
(wwww.jornalopiu.blogspot.com) e Facebook.
EXPOSIÇÃO
Os trabalhos
selecionados ainda não tem data marcada para a exposição devidso a situação
emergencial da qual vivemos, mas a partir de agosto todos poderão conferir os
100 selecionados em noss exposição virtual permanente no blog da “Editora O
PIU” - www.jornalopiu.blospot.com - além da exposição promovida pela Secretaria
Municipal da Cultura de Limeira em pontos de destaque na cidade de Limeira com
data a ser marcada.
Todos os trabalhos inscritos serão
considerados aquisitivos pela “Editora O PIU”. A posse, utilização e quaisquer
outros direitos sobre esses trabalhos passarão a pertencer a “Editora O PIU”,
que se reserva o direito de fazer deles o uso que lhe aprouver. A simples
inscrição configura automática e plena concordância do participante com este
Regulamento.
FICHA
DE INSCRIÇÃO
APPLICATION
FORM
01 -
Primeiro Nome/ Name:
02 -
Sobrenome/ Surname:
03 - Data de nascimento/ Birthday
(day/month/year):
04 - Endereço (Rua e nº)/ Street
number and address:
05 - Bairro/ Quarter:
06 - Cidade/ City:
07 - Estado/ State (or
province, region):
08 - País/ Country:
09 - CEP/ Zip Code:
10 - E-mail/ E-mail
address:
11 - Nº
de trabalhos inscritos/ Number of submitted works:
12 -
Data da inscrição/ Application date:
Um grande abraço,
Roberto Bonomi
«Stuart Carvalhais na Casa de Imprensa – As exposições várias dum Centenário» por Osvaldo Macedo de Sousa in «O Dia» de 15/5/1987
Ainda há meia duzia de anos, os desenhos
de Stuart eram apenas procurados por apaixonados pela sua arte, comprados a
preço de revenda e Galerias havia que se recusavam a fazer uma exposição de
Stuarts, pois não era comercial.
Em 1981 fiz uma retrospectiva, em Vila
Real, comemorando o 20º aniversário da sua morte; em 82 foi a vez de Lisboa
fazer uma segunda retrospectiva.
De 81 para cá aumentaram os artigos nos
jornais (a grande maioria meus), assim como a procura nos antiquários e
galeristas e em 87, ano em que se comemora o seu centenário de nascimento,
estão previstas várias iniciativas, donde se destacam naturalmente em Vila Real
(organizadas por mim), sua terra natal, pela magnitude e lançamento do
livro-álbum «Crónicas d’um Stuart» de Osvaldo de Sousa das publicações Dom
Quixote. Destas comemorações falaremos noutro artigo, em seu devido tempo.
De interesse e de realce é também a pequena exposição que a Casa de
Imprensa montou no seu Atrium, como homenagem e regresso destas obras a esta
instituição, já que a única exposição individual que ele realizou, foi
precisamente nauela casa, em 1932.
Para falar das exposições realizadas e
sua envolvencia confusa, como em tudo na vida de Stuart Carvalhais mítico, vou
dar a palavra ao livro «Crónicas d’Um Stuart», em pré-publicação de um excerto:
«A vida nestes anos 30 prosegue quase
sempre ligada às artes gráficas. Porém, em 1932, ele assume-se como artista de
cavalete e expõe na Casa da Imprensa – a sua única exposição individual. Esta e
outras exposições de Stuart constituem um enigma, dado que ele afirmou nas
várias entrevistas concedidas no final da sua vida, nomedamente a Vasco Calixto
e a Igrejas Caeiro, que apenas expôs uma única vez na sua vida – em 1954, numa
exposição organizada pelo caricaturista (Manuel) Santana, no Sindicato dos
Profissionais da Imprensa. Contudo, documentos e factos vêm contradizer as
afirmações de Stuart, assim desse modo encontramos obras suas nas seguintes
exposições: primeiro, durante os anos 10, nas referidas exposições dos
Humoristas de 12 e 13; em 1928 aparece uma obra sua numa exposição organizada
pela Caixa de Previdência dos Profissionais de Imprensa; a 24/6/1932 é
publicada, no «Diário de Lisboa», uma crítica de artur Portela que se refere
nestes termos à exposição acima referida: «… altos e baixos, toda a tecla de
sentimentos e das paixões, ora sinfonia macabra, com acentos goyescos,
epilepsias de sonho, ora Primavera de luz, gritos de volupia, estados de
alegria, quase original e edilica…»
Temos ainda em 1953 (e não em 54), uma
exposição colectiva – 18 trabalhos de Stuart – com Santana e Zeco, no Clube Cem
à Hora; em 1954, Stuart participa numa exposição itinerante realizada num navio
português com destino ao Oriente, através da qual ele vendeu um quadro ao
Governador da India e outro a um Marajá.
Certamente que de todas estas, a mais
importante será a de 32, por ser a única individual, razão pela qual voltamos a
dar a palavra a Artur Portela: «… e, sobretudo, uma obsessão, que tem alguma
coisa de Satiriose artistica, num friso que se apodera de toda a exposição:
pernas nervosas de raparigas, de lindo galbo, tácteis, perturbantes, quase
fisionómicas – Lisboa galante do joelho para baixo».
Esta exposição, inaugurada agora neste
ano de 1987 não é igual, antes a reunião de uma série de trabalhos que
colecionadores particulares emprestaram. Não tem uma linha unificadora, pra
além da assinatura, antes é, como a obra e vida do Stuart, um conjunto
polifacetado de temas, estilos, inspirações…
Monday, June 14, 2021
IV International Caricature Competition on Road Safety, Russia 2021
The Traffic Police Department of Russia in the Tyumen Region, together with the Russian Automobile Federation, organizes the Open International Caricature Competition on Road Safety.
1. Goals and objectives of the Competition
1.1. Goals of the Competition:
- preventing traffic offenses, road accidents and reducing the severity of their consequences;
- forming stable knowledge of traffic rules, skills of safe behavior on the road, respectful attitude to each other, educating for self-discipline and personal responsibility for actions in the process of traffic;
- forming a positive image of traffic police and traffic police officers.
1.2. Objectives of the Competition:
- creating a positive public attitude to road safety through humor;
- combining the efforts of police officers, artists and cultural workers in ensuring road safety;
- developing new forms of cooperation and interaction to promote road safety.
2. Organizers and participants of the Competition
2.1. The competition is held by the Russian Automobile Federation (RAF) and the Russian Traffic Police in the Tyumen region.
2.2. The Competition jury consists of representatives of the RAF, the State Traffic Police of Russia in the Tyumen region, famous people, representatives of public organizations, art unions and the media.
2.3. Participants of the adult section:
Professional artists and amateurs.
2.4. Participants of the children's section:
The participants can be juveniles under the age of 10 to 18 years.
3. Content of the Competition
The Competition is provided with individually made cartoons, comics (with or without words) representing a satirical or humorous drawing that reflects an ironic, caricatured view of the relations developed through participating in road traffic, on the following topics:
3.1. Adult section:
- a call to drivers for being attentive (not distracted) on the road;
- a call for being compliant with the speed limit on the road;
- ensuring the safety of child passengers;
- ensuring the safety of pedestrians;
- ensuring the safety of cyclists;
- other topics on road safety.
3.2. Children's section:
- ensuring road safety while using personal mobility equipment;
- ensuring the safety of road users (pedestrians and cyclists) with the use of retroreflective elements;
- a call to drivers for being attentive to children on the road.
4. Competition procedure
4.1. The number of drawings accepted for consideration from one participant is not limited.
4.2. The best cartoons selected by the Organizing
Committee will be presented at the Exhibition,
which will be held in Tyumen.
4.3. The jury determines the winners in each section (for adult and children).
4.4. The technique of drawing is free and not regulated.
4.5. The drawings are submitted in the form of an electronic file to the e-mail address gibdd72-konkurs@mail.ru (JPEG, 300 dpi, at least 3600 pixels on the long axis).
4.6. Each work submitted for the Competition is accompanied by a registration form (Appendix 1). By filling out this registration form, the participant guarantees to the organizers of the Competition that he or she is the author of the submitted work, at the time of sending the materials to the Competition, all intellectual rights belong to him or her and are not burdened with the rights of third parties in any way, as well as gives consent to the storage, processing and the use of personal data by spreading them out to the attention of the unlimited number of people to the extent necessary for fulfilling the terms of the Regulations.
4.7. The criteria of evaluating works: compliance with the topic, the originality of approach to it, creative personality, technique, clarity.
4.8. The results of the Competition are posted on the account of the IV International Caricature Competition on Road Safety in the social networks Facebook, https://www.facebook.com/karikatura3 , and Vkontakte https://vk.com/karikatura3
5. Terms and Deadlines of the Competition
Drawings for the Competition are accepted until June 20, 2021, inclusive.
The results of the Competition will be
announced in Jule 2021.
6. Conditions and restrictions for participating in the Competition
6.1. By participating in the Competition, the authors make a significant contribution to the prevention of accidents and reduction of injuries on the roads.
6.2. Submission of the authors ' works for participating in the Competition means the author's consent to these terms and conditions.
6.3. Collective and anonymous drawings that do not contain information about the participant are not allowed to participate in the Competition and are not considered.
6.4. Drawings that violate copyright regulations are not accepted and are not considered.
6.5. In the case of obvious repetitions among the submitted works, the final decision on the caricature is left to the jury.
6.6. In the case of violation of the Terms and Conditions of the Competitions, the cartoons are removed from the contest with an explanation of the reasons.
6.7. Correspondence with the authors is delivered by email: gibdd72-konkurs@mail.ru
6.8. Caricatures of participants may be used by the Competition organizers without restrictions for exhibitions, various mass events, publication in media, and the production of printed and visual promotion of road safety.
7. Competition organizers
- Develop the Competition Regulations;
- register the Competition participants;
- accept the competition works;
- form the Jury Committee that evaluates the Competition works and determines the winners of the Competition;
- hold the Competition, the exhibition of the best works, and the Award Ceremony of the winners.
8. Rewarding the Competition participants
Properly registered and eligible participants will receive an e-card and the certificate of participation.
The winners and prize-winners of the Competition are awarded with souvenirs and visual promotion on road safety.
President of the Russian Automobile Federation
V. N. Kiryanov
Acting Head of the Traffic Police Department
at the Ministry of Internal Affairs in Russia in the
Tyumen region
A. V. Miller
«Michel Rambone em Portugal – Como se vai sapateando nos nossos “tablados”» por Osvaldo Macedo de Sousa in «O Dia» de 1 Maio 1987
Quem já não sonhou em dançar como Fred Astaire, «cantas à chuva» como Gene Kelly…? Certamente já todos viram esses filmes, em que os pés dançantes acrescentam um novo ritmo à música e, com sorte, já o viram ao vivo, nas noites de Lisboa, ou num ou noutro espectáculo que percorre o país. É o sapateado que já soa nos nossos «tablados», que cresce em corpo, ganha profissionalismo e qualidade, sob a «batuta» de Michel Rambone e de Mónica Lapa. Uns, ainda o olham como uma dança importada, sem interesse de maior, outros consideram-na como uma dança rica de possibilidades de exploração linguistico-coreográfica. Uns apelidam-na de americanices, outros como um movimento internacional…
Mónica Lapa – Toda
a dança é interncional ou nacional, dependendo apenas da forma como seja
utilizada, dos elementos que lhe são acrescentados, das caracteristicas que o
conjuguem numa inspiração regiona….
Michel – Cada
região tem o seu sapateado. Há o americano, que é o mais conhecido, mas també
há o espanhol, não menos importante, assim como o encontramos em África… ou na
Irlanda, cuja influencia deu origem a um sapateado português, cristalizado no
fandango. A origem dos passos do
fandango é irlandesa, depois as variações são de cá, com um ritmo
verdadeiramente português.
O.M.S. – Mas o que é o
sapateado?
Mónica Lapa – É uma
forma de expressão ritmica e corporal, onde se utiliza este último para colorir
o primeiro… É a dança.
Michel – Sapatear
não é apenas o jogo dos pés, é todo um conjunto de expressões, em que bater as
«claquetes» pode ser uma acessório, ou uma finalidade. Por exemplo, em Nova
Iorque vimos um espectáculo em que o dançarino
tinha uma ligação do computador aos pés, os quais, ao baterem, iam
criando um jogo plástico de cores e formas no écran. Nós próprios já
estivemos ligados a espectáculos (Cena
Impossivel» I e II, de João d’Ávila, no Teatro D. Maria e Teatro da Trindade),
em que do pretexto se passa ao ritmo da palavra. O sapateado estava em jogo com
a poesia, os sons. Melo e castro fez mesmo textos para o sapateado. O ritmo é a
alma fundamental do sapateado, mas o corpo é cada vez mais importante, na
expressão de um dramatismo…
Mónica Lapa – Tem
havido uma natural evolução. Fred Astaure fez um estilo, um percurso, é a base
clássica do sapateado. A partir do momento em que se tem essa base, partimos
para a busca de uma nova linguagem. É esquecer, de certa forma, as coreografias
clássicas e criar um bailado com muita mimica, dramatizar o movimento, utilizar
o visual.
OMS – Daí as vossas
pesquisas em campo diferenciados da tradicional musica americaa…
Mónica Lapa – Sim,
tenho procurado o sapateado como nova interpretação, nomedamente ligado à
música popular portuguesa, a improvisação como desafio ritmico entre o
sapateado – a percursão – a voz…
Michel – Eu,
para além dos espectáculos, dentro da linha mais clássica, com as minhas
alunas, como a Adriana Macedo e a Anabela Martins, estou neste momento a montar
um espectáculo com a Mónica na base da música concreta, de vanguarda,
articulando por vezes o sapateado com a música existente, encomendando por
outro lado músicas sob esquemas de sapateado já pré-definido em linguagem
própria: é a sapateologia. Quem está a fazer essas músicas é o Vitor Ruas e,
por exemplo, já está feito um fandango.
O.M.S. – E como vai o
ensino do sapateado em Portugal?
Mónica e Michel – O que
recebemos dos estúdios não dá para sobreviver. Precisávamos de ter um centro de
sapateado nosso.
Mónica Lapa – Há
muita gente interessada, une que aprendem muito depressa, outros mais lentos,
mas, como sucede com toda a dança, é necessário muito trabalho. O que acontece
é que vêm cá pessoas que acham muito
engraçado, gostam de ver, mas perante as
dificuldades, ao não dançarem tao depressa e tão facilmente como pensavam,
desistem apó aprenderem os primeiros passos. Os que ficam são aqueles que se
interessam mesmo.
O.M.S. – Houve há
algum tempo um espectáculo num teatro com o título «Sapateado» e que foi um
fracasso. Houve má propaganda do sapateado?
Mónica Lapa – O
Michel não viu, porque não estava cá. Eu creio que o encenador poderia ter ido
ter com as pessoas indicadas para o ajudarem. Eu acho engraçado por actores a
fazer sapateado, só que tem que ser com o mínimo de qualidade. Poderiam também
misturar alguna bailarinos de sapateado. Não o fizeram e foi o que foi. Mas o
sapateado não fica denegrido só por um fracasso, do qual nem tem culpa.
O.M.S. – É fácil
vender um espectáculo de sapateado?
Mónica Lapa – Já o foi mais…
Michel – Há
sempre o problema económico da montagem do espectáculo, pois somos nós que
investimos, mas a partir do momento em que mostramos o que se pode fazer, em
qualidade e beleza com o sapateado, encontramos logo pessoas interessadas.
OMS –Pois se virem o
anúncio de um espectáculo de sapateado, pelo menos com a chancela do Michel, da
Mónica, das Meninas de Lisboa será uma boa oportunidade de ver o que se vai
fazendo por cá na dança do sapateado. Agora mesmo, o Michel, com o pianista
Carlos Carlos, tem um espectáculo a rodar na noite de Lisboa, com canções de
Montand.
«MICHEL – OS CAFÉS-CONCERTO
BENEFICIARAM PORTUGAL»
Magro e alto, louro,
de olhos… Nunca reparei na cor, talvez por olhar mais para os seus pés, que não
são grandes. Outra caracteristica, considerando esses pés de tamanho normal, é
o seu sotaque, que nem é do norte nem do sul, antes de trapalhão, com a
desculpa de ser estrangeiro e perguiça de bem articular o português que domina
há vários anos.
Quem frequenta a noite
de Lisboa conhece-o, para além das ditas caracteristicas, porque está em todos
os bares, agarrado ao acordeão, vantarolando por vezes, dançando no apoio das
claquetes. É francês, chama-se Michel Rambonx e vive em Portugal desde 1979.
Do passado sabemos que
trabalho sapateado com Jacques Vernon, Bense, Jean Pierre Kassel, andou no
Estúdio de Mariuas, Casa da cultura de Neuilli e fez parte do grupo «Paris
Claquett Show», uma companhia de teatro musical, a qual se apresentava
normalmente no Cour Des Miracles, Café
d’Edgar, Le Bec Fin… que eram cafés-concerto.
No veraõ de 79
resolveu conhecer este país à beira mar plantado, percorrendo-o em turismo de
uma ponta a outra, até se fixar em Lisboa por uns meses. «Quando vim para Portugal –
diz-nos Michel – não tinha nenhum projecto. Vim apenas para fazer turismo, que
é uma coisa que adoro, viajar e, muito menos pensei em vir fazer sapateado.
Mas, encontrei a Teresa Ricou (Tété), comecei a frequentar o Bairro alto,
precisamente na altura em que começaram
a surgir os pequenos cafés-concerto, como o “Sorriso”, “Café-concerto”,
“Mosaico”… assim como os “entretainers” que hoje são vedetas. Eu apresentei-me
com o acordeão, que não tinha, mas a Tété arranjou-me um eapresentei-me no “Sorriso”,
“Drograia Idela”… até hoje. Entretanto a Teresa Ricou abriu a sua Escola de
Circo, com o Mariano Franco a eninar sapateado. Entretanto ele começou a ficar
doente, fui substituindo-o nas aulas, até que ele morreu e eu fiquei como
professor».
Nunca mais parou, como
«entretainer» ao acordeão, como professor de sapateado e, se hoje já existe um
bom leque de dançarinos de qualidade, a ele se deve. Uma dessas bailarinas é a
Mónica Lapa, sua discipula desde os primeiros tempos e de quem falaremos noutro
local.
Com a Mónica e a Mizé
fez o «Tap Dance show», um grupo que levou muita gente a pensar que eram
“filhos” da nossa companhia de aviação, até começarem a familiarizarem-se com a
terminologia desta dança. Depois, o grupo alargou-se a mais gente…
A monotonia e o
encerramento na concha, são os piores inimigos de qualquer arte. Por essa
razão, em Outubro de 1986, partiu para Nova Iorque
a tomar o fresco, a reciclar-se durante quatro meses. «Trabalhei
em seis estúdios e vários professores. O principal foi Dany Daniel, que é o
coreografo do “Tap Dance Kid” e que conquistou em 1986 o “Tony” para melhor
coreografo.
Trabalhei
também com Germaine Salberg, que faz um estilo muito diferente, com ritmo mais
forte, á base do “Swing” negro; com Bob Ava, que faz um estilo mais clássico,
tipo Fred Astaire e trabalhei também com dois alunos dele; com Henri Le Tang
que era o coreografo do «Cotton Club» e faz um género de escola muito
interessante à base de improvisação, excelente para desenvolver as ideias no
momento, a técnica como linguagem sempre pronta a intervir e não rígida; com
Judy Ann Bassin dentro de um estilo funky; com Godderdz, Lockery o sapateado de
teatrop. Vi também muitos espectáculos, aprendi imenso e tenho que lá ir todos
os seis meses, para me manter actualizado».
Cheio de
estímulo, renascido na forma de dar aulas, Michel ai está de corpo inteiro a
ensinar sapateado, a apresentar-se com espectáculos, só ou com um novo grupo
como a Adriana, Anabela, a Sónia, a Luísa…
«MÓNICA LAPA –
Prima-bailarina da nova geração»
Franzina
de corpo, cabelos negros e olhos profundos de expressão, é a prima-bailarina e
coreógrafa do nosso sapateado que já vive em profissionalismo. Chama-se Mónica
Lapa.
Tudo
começou num inverno de 1981…. Na verdade não sei bem se era inverno, mas para
começar parece mais poético. Como ia dizendo, principiou em 81 na Escola de
Circo da Téte, onde se deslumbrou por essa arte de ritmo e dança, iniciando uma
«escolaridade» e relação profissional com o Michel, que se mantém até hoje.
Logo em
83, procura maiores conhecimentos, as raízes dessa arte em Nova Iorque, na
companhia da Mizé, outra bailarina que a tem acompanhado nesta escalada, sob a
orientação de Eddie Wright, Phil Black e Felton Smith. Foi pouco tempo, já que
foi sem apoios extermos.
Em
janeiro de 84 encontram-se cá a abrir uma escola, a «Shuffle Staeo», no
Café-concerto, o qual passou a ser o «Centro de sapateado em Portugal», com aulas
e espectáculos diários. Chegaram a ter uma centena de inscrições e «foi
importante como primeira grande campanha de divulgação e ensino do sapateado».
Sobre
essa Escola há uma história curiosa. Todo o dinheiro que o Michel, Mónica e
Mizé tinham, foi empatado nos espelhos e estrado da escola, mas como o espaço
era escasso, com os encontrões vários, os notívagos descudados… os espelhos
foram caindo um a um, encerrando passo a passo a possibilidade de aulas e,
finalmente, da escola.
De novo
procurarão no estrangeiro o complemento às suas educações, partindo para Paris
uns meses em 84 e de novo em 85, sob a orientação de Tony Clide, Victor Kuno e
Danny Frankan… Em Lisboa, fizeram cursos intensivos com Stefanie Mure e Juddy
Ann Bassin.
Entretanto,
durante todo esse tempo, o trio «Tap Dance Sow» nunca parou de fazer
espectáculos, os quais rondam as 500 apresentações. «Por vezes era todos os dias, o
que deu uma óptima rodagem, muita experiência, um calo de bem estar no palco»,
diz Mónica.
O grupo «Meninas de Lisboa» foi uma viragem na vida da
Mónica e, mesmo do sapateado em Portugal. Fundado em 86, pela Mónica com a
Mizé, Aldara e Catarina, substituída agora pela Carolina, vieram trazer uma
nova golfada de ar, diferente, com outro género coreográfico e polifacetado do
sapateado. Se antes havia apenas um grupo, o do Michel, agora existem dois, e
bons: «A criação deste grupo – declara Mónica – foi no fundo uma necessidade de
me afirmar como coreógrafa (o que já conseguiu), de conquistar um pouco a
independência. O Michel sempre foi o mestre, o conhecido e eu não passava de
uma acompanhante, estava sempre na sombra. Isto não tem nada a ver com zangas,
pois continuamos a trabalhar juntos!»
Com o
grupo, já montaram vários espectáculos, já fizeram experiências com a música
popular portuguesa, acompanhando os espectáculos de Vitorino, num constante
renovar da linguagem e do sapateado. Dentro desta linha, Mónica trabalha
actualmente com Janita Salomé numa fase rítmica, pondo em jogo a relação
percussão – voz – sapateado e, com o Michel, na exploração da música
electronica ou concreta.
Os
espectáculos e o ensino prosseguem na luta de profissionalização. Um sonho, que
poderia deixar de ser se as instituições deixassem de desdenhar o sapateado e
compará-lo a qualquer outro tipo de dança e, consequentemente dar apoios,
bolsas de estudo…