Thursday, May 28, 2020
Deadline ends in one week (May 31, 2020) to be able to participate in the 7th Penela Humor Biennial – Portugal
How's
your health? It is good to laugh at health and health in an act of risotherapy.
Is everything okay with your country's health system? Doesn't the violation of
nature affect your health? Do you have anything to say, with humor, about the
health of man, humanity, the planet, covid19, ebola,,,? It is important to
report, share, participate, laugh.
How
to participate? Send until the 31st of May up to 4 drawings in one color
(monochrome) to humorgrafe.oms@gmail.com
Big
hug and thanks for the complicity.
Osvaldo Macedo de Sousa
Le délai se termine dans une semaine (31
mai 2020) pour pouvoir participer à la VII Biennale d'Humour de Penela -
Portugal
Comment est ta santé? Il est
bon de rire de la santé et de la santé dans un acte de risothérapie. Est-ce que
tout va bien avec le système de santé de votre pays? La violation de la nature
n'affecte-t-elle pas votre santé? Avez-vous quelque chose à dire, avec humour,
sur la santé de l'homme, de l'humanité, de la planète? Il est important de
signaler, partager, participer, rire.
Comment participer? Envoyez
jusqu'au 31 mai jusqu'à 4 dessins en une couleur (monochrome) à
humorgrafe.oms@gmail.com
Gros câlin et merci pour la
complicité.
VII BIENAL de HUMOR “LUÍS D’OLIVEIRA
GUIMARÃES” – ESPINHAL/PENELA 2020 Portugal
One Organization: Penela City Council / Junta de
Freguesia do Espinhal / Oliveira Guimarães House Museum
With
the support of Luiz d´Oliveira Guimarães Foundation
A
Production: Humorgrafe - Artistic Director: Osvaldo Macedo de Sousa
(humorgrafe.oms@gmail.com)
The
Biennial of many humors and one color (monochrome drawings) whose theme in 2020
is
1
- Theme: Laugh With and at Health (Human
and systems)
a) Health - Men's Health -
Health of the clinical systems of each country and culture - Human health - The
health of the planet - Alternative therapies, healers, Shamans and risotherapy.
Up to 4 drawings.
b) As a subgroup, as part of the
portrait-charge / Caricature, we will honor António Arnaut (Penela 18/1/1936 - Coimbra 21/5/2018) the “father”
of the National Health Service, created in 1978 when he held the position of
Minister of Social Affairs (II Constitutional Government).
2
- Open to the participation of all graphic artists with humor, professionals or
amateurs.
3
- Deadline: May 31th, 2020. They
should be sent to humorgrafe.oms@gmail.com, humorgrafe@hotmail.com or
humorgrafe_oms@yahoo.com (If they do not receive confirmation of receipt,
resend SFF).
4
- Each artist can send, via e-mail in digital format (300 dpis A4 size) up to 4 monochrome works (one color with all its shades - 2, 3 or 4 color
drawings are not accepted - open to all techniques and styles such as
caricature, cartoon, humorous drawing, comic strip, comic strip (story on a
single board) ... these should be accompanied with information of name, date of
birth, address and e-mail.
5
- The works will be judged by a jury composed of: representatives of the Penela
City Council; representative of the Espinhal Parish Council; representative of
the Oliveira Guimarães family; by the Artistic Director of the Biennial; one
sponsor representative, one local media representative and one to two guest
artists, with the following Awards being granted:
1st Prize of the VII BHLOG 2020 (€
2,000)
2nd Prize of the VII BHLOG 2020 (€
1,500)
3rd Prize of the VII BHLOG 2020 (€
1,000)
VII BHLOG 2020 Caricature Award (€
1,200)
The
Jury, at its discretion, may award “Special
Awards” (António Oliveira Guimarães, Leonor Oliveira Guimarães,
Municipality of Penela, Junta de Freguesia do Espinhal and Humorgrafe), as an
honorary title, with the right to a trophy.
6
- The Jury grants the right to make a selection of the best works to exhibit in
the available space and catalog edition (which will be sent to all artists with
reproduced work).
7
- The Organization will inform all artists by e.mail if they have been selected
for the exhibition and catalog, and which artists have been awarded. The works
awarded with remuneration are automatically acquired by the Organization. The
originals of the winning entries must be delivered to the Organization (the
original in computer-made works is a high quality A4 hand-signed, 1/1 numbered
print), because without this delivery, the prize money will not be unlocked.
8
- Reproduction rights are the property of the Organization as soon as it is for
the promotion of this organization and are punctually discussed with the
authors in the case of other uses.
9
- For further information contact the Artistic Director: Osvaldo Macedo de
Sousa (humorgrafe.oms@gmail.com) or VII Humor Biennial Luís d'Oliveira
Guimarães, Culture Sector, Penela City Hall, 3230-253 Penela - Portugal.
10
- The VII Humor Biennial Luís Oliveira Oliveira Guimarães - Espinhal / Penela
2020, opens on September 5 at the Espinhal Cultural Center, but may also be
exhibited in other places to be designated.
VII BIENAL DE HUMOR LUIZ D’OLIVEIRA
GUIMARÃES
ESPINHAL / PENELA 2020
PORTUGAL
Apelido / Surname:
_________________________________________________________
Nome
Próprio / First Name: __________________________________________________
Morada
/ Address: Street: ___________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nº ______________
Código Postal / Postcode:
_____________________________________________
Cidade / City: ________________________________________________________
País
/ Country: ____________________________________
E-mail:
______________________________________
Telefone
/ Telephone: __________________________
Male Female
|
Obras
/ Works: Caricature: ______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Saude /
Health_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
História da arte da Caricatura de imprensa em Portugal (1931) por Osvaldo Macedo de Sousa
1931
Muitas são as histórias de
cortes censórios incongruentes e anedóticos, como humorísticas foram muitas das
formas utilizadas para ludibriar os censores. Contudo não é nosso objectivo
fazer o estudo histórico ou antológico da censura, mas um levantamento
iconográfico.
Ora, o Píu do Carlos Botelho é uma das “estórias” do jogo com os censores,
ao mesmo tempo que é um ícone.
Carlos Botelho em seus “Ecos
da Semana” procurou criar alguns anti-herois como o “Escarra e Cospe”, “Parece
Mal”...e o “Píu”, o mocho que denuncia que a censura passou por ali. É um ícone
só para iniciados, mas dessa forma Botelho informava seus leitores que naquela
semana tinha havido cortes.
A referência à censura foi
uma constante, e os censores nunca se preocuparam de a esconder, de cortar
essas referências, esses lamentos constantes. Neste ano, a 28 de Agosto uma
circular da Direcção-Geral dos Serviços de Censura justifica-se como um meio indispensável na obra de
reconstrução e saneamento moral. Reconhece o notável papel que à Imprensa está reservado nessa obra sagrada de
amor pátrio, em que quase toda diz colaborar, mas de facto, oferecendo em
alguns dos seus órgãos o triste exemplo de uma intencional atitude de reserva
perante actos graves contra a Pátria e que de modo algum, se harmoniza com as
pesadas responsabilidades inerentes à sua elevada missão social.
Um meio indispensável, era o
humor gráfico, que já tinha conseguido conquistar o seu lugar na imprensa. Já
era raro o jornal, principalmente de âmbito nacional, que não publicasse
caricatura, o que não impedia de se procurar manter viva uma imprensa
especializada no humor.
Neste ano surge,
efemeramente, mais um novo jornal que se intitula "A Paródia", e onde
Tinop apresenta este editorial:
Por força, talvez daquele sentimento paradoxal que caracteriza a nossa
raça, criou-se para Portugal a lenda dum país triste, quando Portugal é uma
terra essencialmente alegre. Pouco importa ter o quinhentista Francisco Sá de
Miranda, que Deus haja, afirmado que em Portugal todo o negócio é suspirar e
dizer adeus. Era por acaso o sr. Sá de Miranda matriculado na praça de Lisboa,
para discretear sobre negócios de suspiros como qualquer pasteleiro ? Pretendia
ele mesmo, por ventura, julgar-se mais entendido nesse negócio do que o sr.
Júlio Dantas que os dá maiores que peros camoeses ? /…/ Portugal é um país
fisiologicamente patusco, sempre disposto a mirar o lado faceto das coisas como
Nação onde está em definitivo consagrado o Fado Rigoroso como expressão musical
da raça, o sr. Qualquer Coisa, como expoente político e o cauteleiro fardado,
como síntese filosófica.
O Fado Rigoroso é, na autorizada opinião de Augusto Marceneiro, o forro
de todas as patuscadas fora de portas, onde a mocidade ardorosa da nossa
idealíssima república consagrada as venturas do viver alegre com dois
decilitros e uma azeitona, para fazer boca. Na politica só o facto de nela se
mexer como um vibrião o primeiro desconhecido que o jornalismo ponha a
circular, basta para o País solfejar toda a escala da risota que produz as
gargalhadas mais homéricas.
Quanto à filosofia, meus ricos senhores que me dizem vossa senhorias à
bela filosofia do cauteleiro fardado ? Ela é toda uma escola e um sistema.
/…/ O cauteleirismo fardado, entrando como sistema filosófico, na nossa
ética social, imprimiu-nos a nossa actual fisionomia despreocupada, alegre,
absolutamente não-te-rales, sempre bem disposta e risonha, de quem se sente
arrumado sob este regime, criação das inteligências mais solertes, e com ele o
Povo recuperou o riso monumental, o bom
riso português. /…/ Esse riso é o melhor e o mais módico remédio de todas
as penas que, sob a forma capciosa de governos, impostos, dívida pública,
fomento nacional, tratados de comércio, ponte sobre o Tejo e outros clichés que
fazem parte do programa de todos os salvadores, se aplicam periodicamente e
sofrida alimária pública, não desfazendo. Já o dissera San Francisco de Assis,
que foi um grande Santo, que o riso é a fortuna dos pobres e, embora se oponha
tenazmente a esta medicamentação contra-hepática a industria de farmácia,
recomendando-nos sobrepticiamente as excelências da jalapa e do óleo de castor
na descongestão do fígado, continuamos a crer que o riso não só desopila, mas é
a melhor higiene das almas. Bem o sei, ai de mim ! que os Azevedos e os
Estácios são uns pérfidos concorrentes do riso nacional, o remédio que Deus nos
deu, como nos deu o ar, o sol criador, a luz da lua que faz grelar várias
espécies horteloas, e o que todos os Estácios pretendem é fazer negócio, e o
negócio é uma poderosa instituição nacional, quer se trate da industria
nacional, quer se trate da industria mezinheira, quer se trate de cama, mesa e
roupa lavada de qualquer bacharel, autenticamente analfabeto, que o regime
venere como peça orçamentaria. Mas o riso, felizmente para nós, está ao alcance
de todos. ainda é a mercadoria que o fisco não taxa, nem a Alfandega apreende,
nem com que o sr. Intendente da Polícia embirra. Toda a gente o possui na alma
ou nos sovacos. E desperta-o simplesmente ou as jogralidades da política ou algumas
cócegas nas axilas. Louvado seja deus, que nos é dado poder rir ainda sem
despesa de maior!
O Humor gráfico esteve então
dominado pelo jornal "Sempre Fixe", já que era aí que trabalhavam a
grande maioria dos artistas que então se dedicavam ao humor gráfico, os mesmos
que depois cobriam o resto da imprensa com suas colaborações. Muitos eram os
artistas, mas o "Notícias Ilustrado de 3/5/1931 destaca os seguintes
"Homens dos Bonecos" : Quantas
vezes o leitor, depois de ter sorrido em concordância ou de ter rido
alegremente com a «charge» ou o espírito inventivo duma caricatura, terá dito
para consigo, referindo-se ao caricaturista : «Quem será este demónio?»
Para corresponder um pouco a esta legítima curiosidade, o «Notícias»
Ilustrado decidiu revelar pela fotografia as veras efígies desses » demónios» e
- o que é mais - a maneira jocosa e caricatural por que cada um deles se vê a
si mesma.
Sem preocupações de precedências, fundadas em quaisquer razões
especiosas, aqui apresentamos os nossos caricaturistas, tal qual eles são e tal
qual eles a si mesmo se vêem, através da própria «verve».
Stuart, também conhecido pelo carvalhais, pai do Quim e do Manecas,
grande desenhador de rapariguinhas impúberes, uma fantasia desencadeada ao
serviço dum indiscutível talento, desenhando indiferentemente com um pau de
fósforo ou um pincel sem rama, especialista na estilização de membros
locomotores femininos. Graça, estilo, desenho inconfundível.
Francisco Valença, que começou por se meter num «Chinelo», jornal de
caricaturas em que se estreou é o indispensável caricaturista pessoal, que se
assinalou varonilmente nos «Varões Assinalados» e hoje continua, no «Fixe», as
mesmas brilhantes tradições. As suas legendas, como os seus dísticos, são o
documentário precioso dum fino e ousado espírito de observação e de sátira.
Luís Cunha, o popular D. Fuas, é a síntese da moderna geração, um dos
mais vincados representantes das tradições artísticas da caricatura no Porto,
onde o Dr. Manuel Monterroso, camarada de Rafael Bordalo, representa ainda hoje
a velha guarda da «charge» pelo traço e do comentário que o lápis fixa, em
poucos riscos de certeira ironia.
Em paralelo da mocidade de D. Fuas, tem Lisboa a mocidade de Botelho, o
«ecoador», porque faz, os ecos da semana, em traços graciosos e duma marcada
personalidade, que já lhe criaram justo renome.
Tom, Tomás de Melo é o modernismo na caricatura, quase diríamos, sem
duplo sentido, a caricatura do modernismo. As suas exposições criaram-lhe um
público.
Emmérico Nunes, sem ser futebolista, é um internacional. As suas
caricaturas passam as fronteiras. Colaborou no «Meggendorfer», semanário
alemão, assiduamente e hoje ilustra as páginas do «Buen Humor», com um humor
que justifica o título daquele semanário humorístico espanhol. A sua arte e o
seu espírito são inconfundíveis.
Cunha Barros é um humorista declarado. Os seus desenhos, como as suas
legendas, atestam que a nossa afirmação não peca por exagero.
Amarelhe… mas será preciso falar de Amarelhe, que tem caricaturado toda
as gerações teatrais, incluindo as que estão para nascer ? Mesmo que ele não
assinasse até os cegos conheceriam os seus desenhos, tal é a nota de impressiva
personalidade das caricaturas deste autentico caricaturista.
Estão apresentados os nossos mais notáveis caricaturistas, o que talvez
fosse dispensável porque o leitor, se os não conhecia pessoalmente, conhecia-os
pelas respectivas obras, que é o que importa ao artista.
Sunday, May 24, 2020
El plazo finaliza en una semana (31 de mayo de 2020) para poder participar en la VII Bienal de Humor de Penela - Portugal
¿Cómo estás de salud? Es bueno reírse de la salud y la salud en un
acto de risoterapia. ¿Está todo bien con el sistema de salud de su país? ¿La
violación de la naturaleza no afecta su salud? ¿Tiene algo que decir, con
humor, sobre la salud del hombre, la humanidad, el planeta, el corona virus,
ebola…? Es importante informar, compartir, participar, reír.
¿Como participar? Envíe hasta el 31 de mayo hasta 4 dibujos en un
color (monocromo) a humorgrafe.oms@gmail.com
Un fuerte abrazo y gracias por la complicidad.
Osvaldo Macedo de Sousa
VII BIENAL de HUMOR “LUÍS D’OLIVEIRA
GUIMARÃES” – ESPINHAL/PENELA 2020 Portugal
Una organización: Ayuntamiento
de Penela / Junta de Freguesia de Espinhal / Casa Museo Oliveira Guimarães
Con el apoyo de la Fundación
Luiz d'Oliveira Guimarães
Una producción: Humorgrafe
La Bienal donde el humor no
necesita colores, solo una sonrisa, inteligencia filosófica y un color simple y
directo: blanco y negro y sus sombras.
1
- Tema: De la y con la SALUD (humanos y sistemas)
a)
La salud es algo que nos preocupa a diario, y aunque decimos que nos vemos
bien, rara vez nos quejamos de ello, sino de otras dolencias, como los
bolsillos vacíos para pagarle al médico, los resfriados sociales de los
desplazados internos (edad) ... La salud es algo más complicado que en los tiempos
de los pequeños de nuestras abuelas. Hoy es un juego de equilibrios, no solo
físicos, energéticos o espirituales, como un campo de batallas económicas en el
universo farmacéutico, de confrontaciones entre dichas medicinas convencionales
con medicinas tradicionales o alternativas, como si la vida tuviera una
alternancia saludable y no saludable. No podemos olvidar ese lado de la
alquimia / magia que ha acompañado la evolución de la humanidad y que refleja
el color, la diversidad, la vida de cada cultura y cada pueblo. Desde los
albores de la humanidad, el hombre ha estado buscando formas en la naturaleza
(física y química) para mantener el equilibrio saludable del ser. Chamanes,
druidas, sanadores, físicos, herbolarios, farmacéuticos, médicos ... sí, vivimos
en una era de la aldea global, pero en este momento es más importante demostrar
la diversidad, la
identidad de cada pueblo, cada cultura que hace el humor con la banalidad
general del universo. Nos gustaría que sus dibujos también muestren un poco de
su cultura, su diversidad en salud y medicina.
¿Hablar
de salud es hablar de hombre o de humanidad? ¿Son los síntomas de la enfermedad
iguales o dispares? ¿Puede haber una humanidad sana con seres enfermos u
hombres sanos en una sociedad enferma? ¿Están los gobiernos realmente
dispuestos a tener una buena política del Servicio Nacional de Salud o es
contraproducente para los cabilderos farmacéuticos, que terminan controlando su
salud a su gusto? ¿Y qué hay de la relación del médico enfermo (que la Ordem
dos Médicos pide que se considere patrimonio inmaterial de la humanidad) que
está siendo sumergida por las tecnologías y la deshumanización económica de la
medicina? Tantos problemas serios en busca de sátiras de risa ... Todos sabemos
que la risa ya es una droga alternativa, un placebo que erradica múltiples
enfermedades de la humanidad, pero hasta qué punto tiene fuerza terapéutica
para mantenernos despiertos contra usurpaciones, juegos, corrupciones poco
saludables. de la sociedad?
b)
Como subgrupo, en el ámbito del retrato-charge / Caricatura rendiremos homenaje
a António Arnaut (Penela 18/1/1936 - Coimbra 5/21/2018) el "padre"
del Servicio Nacional de Salud, creado en 1978 cuando ocupó el cargo de
Ministro de Asuntos Sociales (II Gobierno Constitucional).
2
- Abierto a la participación de todos los artistas gráficos con humor,
profesionales o aficionados.
3
- Fecha límite: 31 de mayo de 2020.
Deben enviarse a humorgrafe.oms@gmail.com, humorgrafe@hotmail.com o
humorgrafe_oms@yahoo.com (si no reciben la confirmación de recepción, vuelva a
enviar SFF).
4
- Cada artista puede enviar, por correo electrónico en formato digital (300
dpis en formato A4) hasta 4 trabajos monocromos
(un color con todas sus sombras; no se aceptan dibujos en 2, 3 o 4 colores, abierto
a todos los colores) técnicas y estilos como caricatura, caricatura, dibujo
de humor, tira, cómic (historia en un solo tablero) ... estos deben ir
acompañados de nombre, fecha de nacimiento, dirección e información de correo
electrónico.
5
- Las obras serán juzgadas por un jurado compuesto por: representantes de la
Municipalidad de Penela; representante del Junta de Freguesia de Espinhal;
representante de la familia Oliveira Guimarães; por el Director Artístico de la
Bienal; un representante de los patrocinadores, por el Director del Museo de
Farmacia, un representante de los medios locales y uno o dos artistas
invitados, con los siguientes Premios otorgados:
1º Prémio da VII BHLOG-
2020 (€ 2.000)
2º Prémio da VII BHLOG-
2020 (€ 1.500)
3º Prémio da VII BHLOG-
2020 (€ 1.000)
Prémio Caricatura da VII
BHLOG- 2020 (€1.200)
El jurado, si así lo
desea, puede otorgar “Premios especiales” António Oliveira Guimarães, Leonor
Oliveira Guimarães, Municipio de Penela, Junta de Freguesia do Espinhal y Humorgrafe),
con carácter honorario, con derecho a un trofeo.
6 - El Jurado se otorga el derecho de hacer
una selección de las mejores obras para exhibir en el espacio disponible y la
edición del catálogo (que se enviará a todos los artistas con obras reproducidas).
7 - La Organización informará a todos los
artistas por correo electrónico si fueron seleccionados para la exposición y el
catálogo, y qué artistas fueron premiados. Los trabajos premiados son
adquiridos automáticamente por la Organización. Los originales de los trabajos
premiados deben entregarse a la Organización (el original en los trabajos
realizados por computadora es una impresión A4 de alta calidad, firmada a mano
y numerada 1/1), porque sin esta entrega, el premio monetario no se desbloqueará.
8 - Los derechos de reproducción son
propiedad de la Organización, tan pronto como sea para la promoción de esta
organización, y se discuten puntualmente con los autores, en el caso de otros
usos.
9 - Para más información, contacte al
Director Artístico: Osvaldo Macedo de Sousa (humorgrafe.oms@gmail.com) o VII
Bienal de Humor Luís d'Oliveira Guimarães, Sector Cultura, Ayuntamiento de
Penela, Praça do Município, 3230-253 Penela - Portugal.
10 - La VII Bienal de Humor Luís d 'Oliveira
Guimarães - Espinhal / Penela 2020, se inaugura el 5 de septiembre en el Centro
Cultural Espinhal, pero también se puede exhibir en otros lugares para ser
nominados, es decir, en el Museo de Farmacia de Lisboa
VII BIENAL DE HUMOR LUIZ D’OLIVEIRA
GUIMARÃES
ESPINHAL / PENELA 2020
PORTUGAL
Apelido /
Surname: _________________________________________________________
Nome Próprio / First Name:
__________________________________________________
Morada / Address: Street:
___________________________________________________ ___________________________________________________________________________
Nº ______________
Código Postal /
Postcode: _____________________________________________
Cidade / City:
________________________________________________________
País / Country: ____________________________________
E-mail: ______________________________________
Telefone / Telephone:
__________________________
Male
Female
|
Obras / Works: Caricature:
______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Saude /
Health_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
5th INTERNATIONAL CONTEST ANIMALCARTOON, 2020
· INFORMATIKA, Belgrade
· ZOOLOGICAL GARDEN, Belgrade
are organizing cartoon contest
on theme "Monkey".
A. Participation
The contest is open to all
cartoonists all over the world, over the age of 18, regardless of
nationality, religion, gender and education.
B. Cartoon
theme: Monkey
Only the
original artworks (up to 5) in digital form send by e-mail will be
accepted.
Digital works (A4, up to 300 dpi, JPEG or TIFF, the maximum length per one artworks 3 MB - Biggest artworks than 3 MB will not be opened niether accepted) with personal information - name, address, e-mail, photo and brief CV (.doc format) should be sent by e-mail.
Condensed file zip, rar, etc... WILL NOT BE ACCEPTED.
Digital works (A4, up to 300 dpi, JPEG or TIFF, the maximum length per one artworks 3 MB - Biggest artworks than 3 MB will not be opened niether accepted) with personal information - name, address, e-mail, photo and brief CV (.doc format) should be sent by e-mail.
Condensed file zip, rar, etc... WILL NOT BE ACCEPTED.
The cartoons must not be
previously awarded.
Arrived submissions that passed
the pre-selection will be immediately published on the portal Animalcartoon.
D. Deadline
Entry deadline is
August 15, 2020.
E. Prizes and awards
First
prize 500 €
Second prize 400 €
Third
prize 300 €
Awards are subject to taxation
according to the current serbian regulations.
It will be also awarded 10 diplomas.
It will be also awarded 10 diplomas.
F. Exhibition
The exhibition will be
staged in Zoological Garden Belgrade (BEO ZOO VRT) from
October 10, 2020
to October 10, 2021.
The exhibition will be
shown in other towns in Serbia and abroad.
G. Catalogue
Award-winning cartoonists
will receive a free copy of the printed catalog. The others
participants of the competition will be able to download the catalog in
PDF format from our portal.
H. Other conditions
The organizers reserve the
right to use them for various purposes without any obligation
to compensate for it. The works will be included in the
permanent exhibition and archive portal Animal Cartoon.
By submitting works is
considered that the authors accept these rules.
Arrived artworks remain
the property of the organizers.
Špiro RADULOVIĆ, cartoonist
Manager of Portal
Animalcartoon
Saturday, May 23, 2020
Día dos Museos por Siro Lopez
Poucas veces será certo o aforismo «non hai
mal que por ben non veña», que repetimos como unha letanía ante calquera
contrariedade; máis como consolo que por convicción. Tampouco sería certo se o dixeramos da
celebración, o pasado luns, do Día Internacional dos Museos, a porta pecha;
aínda que o bo facer dos responsábeis e a aplicación das novas tecnoloxías
permitíronnos vivir experiencias inimaxinábeis, como a de adentrármonos, sen
saír de casa, nos museos de Altamira, o Románico de Taüll, a casa natal de
Cervantes ou as grandes pinacotecas españolas. O servizo que ofreceu o Museo do
Prado desde días antes foi extraordinario, ao darnos a oportunidade de pedir a
visualización de obras concretas e recibirmos ao mesmo tempo información oral
sobre elas.
Cando era
xove e inxenuo pensaba que, por ser o sentido do humor unha peculiaridade dos
galegos e dar Galicia algúns dos grandes humoristas literarios e gráficos do
mundo, cumpría levar o humor á universidade, facer prazas públicas dedicadas ao
humor e, sobre todo, crear o gran Museo do Humor de Galicia. Tenteino con máis
pena que gloria.
O rector da
Universidade de A Coruña, José Luís Meilán Gil, creou a Aula do
Humor e xuntos presentámola en roda de prensa. Ata fixo un cartaz precioso para
publicitala, pero antes de inaugurala perdeu as eleccións e todo quedou en
nada,
A Praza do
Humor de A Coruña -non hai outra- inaugurámola o alcalde Francisco
Vázquez e eu unha noite de 1990, ante centos de persoas entusiasmadas;
pero os gamberros e a desidia das corporacións municipais fan que esmoreza,
ante o pasmo dos turistas. Chumy Chúmez bromeu e propúxome
desmontala e levala a Madrid, onde sería coidada e valorada. Forges apoiou
a idea.
En 1983,
cando asinamos o Manifesto en defensa do humor, Xaquín
Marín e eu pensabamos que un Museo do Humor de Galicia, que acollese a
obra humorística de escritores e artistas, era tan necesario coma un museo de
arte contemporánea. Naceu o Museo do Humor de Fene e, aínda que sempre estivo
ben xestionado, sentinme frustrado porque non era o museo que eu soñara. Hoxe
penso que chega ben para unha Galicia na que o humor, como creación cultural e
artística, xa non interesa. Non, non interesa, aínda que políticos e
intelectuais falen decote da retranca galega e citen o libro O segredo
do humor, de Celestino Fernández de la Vega. Citalo dá un toque
de erudición, pero lese tan mal que eu escoitei a dous coñecidos intelectuais
-un deles, amigo a quen estimo e valoro- dicir en conferencias que o libro de
Celestino é boísimo, pero iso de que o humorismo naceu con Cervantes e
o Quixote é unha frivolidade. Talmente como se dixesen
que Einstein foi un científico estupendo, aínda que a teoría
da relatividade sexa un cachondeo.
Remato coa
proba do algodón. O Museo do Prado mostrou de novembro a febreiro dúas
exposicións: unha de debuxos de Goya e outra de debuxos
de El Roto, que recreou medio cento de deseños de Goya. Ver para
crer: un viñetista, un humorista gráfico actual, a carón de Goya no mellor
museo do mundo. El Roto é boísimo, certo; pero tamén en Galicia hai excelentes
humoristas gráficos. Alguén imaxina a obra dun deles exposta en calquera dos
museos galegos? Eu non.
História da arte da Caricatura de imprensa em Portugal (1930) por Osvaldo Macedo de Sousa
1930
Contrariamente ao que
acontece hoje, nestes anos os humoristas eram artistas que se conheciam, que
trocavam amizades, que regularmente homenageavam os colegas na imprensa. Esta
relação, apesar de não ser geral, antes por grupos, intensificou-se com a
tentativa de se criar a Sociedade de Humoristas em 11, reforçada sempre que se
levou avante um Salão. A questão de realização dos Salões era um amargo de boca
que permaneceu ao longo dos anos, e 1926 foi a última tentativa neste período
que tratamos. Os artistas não conseguiam ter capacidade organizativa, de ter
espírito de união para criar uma estrutura permanente.
Havia naturalmente
concorrência, e muita, já que a luta pela sobrevivência neste campo era férrea.
A maioria tinha mesmo que se dedicar ao humor apenas como uma segunda via
criativa, conciliando com trabalhos no âmbito
da decoração de montras, stands, publicidade, ilustração e artes
gráficas, cenografia… Outros dedicavam-se ao humor, porque a pintura era o seu
objectivo, mas esta é que não dava mesmo para sobreviver.
Eram concorrentes, pode-se
mesmo dizer "inimigos", mas isso não impedia a admiração mutua, e um
certo cavalheirismo. São interessantes as constantes saudações entre os
artistas na imprensa de então, publicando-se a caricatura dos colegas, umas
"larachas" humorísticas… Este hábito irá desaparecendo com o tempo,
com o evoluir da ditadura, o evoluir da desconfiança, o evoluir das dificuldades
da sobrevivência do próprio riso.
Após um período em que o
Humorismo foi dominado pelas vanguardas estéticas, por artistas que apenas
usavam o humor como formula de irreverência num caminho plástico mais
ambicioso, reiniciou-se a recuperação deste género artístico por uma nova
geração de "cómicos" gráficos, em que o suporte tanto pode ser
académico, ou de cunho sintético-modernista, mas onde predomina a anedota. O
ironista dá lugar ao cómico, o Bobo ao palhaço pobre.
A 23/1/1930, no "Sempre
Fixe", surge esta estranha notícia:
Vai Fundar-se A Associação dos Humoristas.
Isto hoje vae a sério.
Vae fundar-se a Associação dos Humoristas.
A ideia teve-a o nosso distincto colaborador dr. Augusto Cunha. Teve-a
e abandonou-a, expô-la na roda… de amigos com quem conversa habitualmente, e o Sempre Fixe, condoído da pobre exposta,
perfilhou-a, recolheu-a no seu seio e propõe-se ser a sua ama seca, porque o Fixe a não pode ser de leite, apesar do
deleite com que o lêem todos os seus amigos.
Da nova Associação farão parte todas as pessoas engraçadas de Portugal
e, por uma transigência especial, todos aqueles que caírem em graça e tudo isto
de graça, porque na associação dos Humoristas não haverá cotas. Cada um dos
associados dará apenas a sua quota-parte de graça e com isso ficará quite. Esta
inovação, além de outras muitas, teem a vantagem de ir educando o público nesse
sentido. a fim de ver se se consegue que ao cabo de algum tempo o sistema se
generalize. E quando se conseguir esse desidaratum,
a vida embaratece. Chega-se ao alfaiate, ao sapateiro, etc., manda-se fazer um
fato, calça-se umas botas, larga-se duas piadas (duas ou trez conforme o valor
da mercadoria) e pronto, está pago.
Para a nova Associação vão ser convidados os humoristas propriamente
ditos, desde as parcerias teatraes, até os parceiros que se encostam à porta da
Havaneza, à esquina do Rocio, às arcadas do Terreiro do Paço e largam duas
larachas. Ah ! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! não diga mais. Está feito sócio.
Nela entrarão os caricaturistas, os actores cómicos, os nossos
colaboradores e até nela poderá ter assento qualquer pessoa.
O Sempre Fixe, será o órgão
da Associação, dando aos seus leitores fiel relato da marcha dos
acontecimentos: actas das assembleias gerais, notícias sobre as festas a
realizar, conferências, publicações, viagens, concursos para admissão dos novos
associados, etc.
Para se avaliar do interesse que terão esses relatos basta dizer que,
logo de início, foi estabelecido por quem lançou a ideia, que nas assembleias
geraes se não mandariam para a mesa moções, requerimentos e outras estopadas
deste género, mas sim boas piadas. /…/ Que numa palavra, as assembleias deverão
decorrer por forma tal que o próprio secretário, perante a maré cheia de
piadas, se veja tão embaraçado, que em vez de fazer a acta, não ata nem desata…
Uma pretensão não assinada,
onde se defende, não a criação de uma associação de Humoristas, mas de
contadores de piadas, uma associação de portugueses, já que estes sem humor,
mais não sabem que ser um povo de anedota. Por isso esta associação nunca se
formalizou oficialmente, mas sempre viveu à mesa do café, das tascas, à volta
de um copo de vinho…
Falando em vinho. Em Agosto
deste ano resolveu-se homenagear o humorista do povo de Lisboa, Stuart
Carvalhais, instituindo O Dia de Stuart
Carvalhais. O "Sempre Fixe" de 27/8/1930 relata desta forma como
é que os outros jornais homenagearam o artista neste dia: Quinta-feira passado pode considerar-se o «dia de Stuart Carvalhais».
Disse o «Diário de Notícias» pela pena de Armando Boaventura: «De Dia -
uma «pochade» de Malhôa. De noite - um «carvão» de Gavarni, de Forain ou do
nosso próprio artista Stuart Carvalhais - artistas do lápis, artistas das
manchas sombrias, dos esboços confusos. De todo esse desenho admirável feito de
impressões rápidas, sem linhas definidas, sem contornos marcados e onde existe
e vive, mais do que a forma, a alma dos seres…»
Matos Sequeira, no «Século» escreveu: «A capa é uma alegoria, a três
cores, ao calendário, feita sob um aspecto moderno, na qual se destaca a figura
de uma boneca de Lenci, devida ao talento de Stuart, que soube ainda encontrar
uma interpretação nova aos velhos símbolos do Zodiaco»
E António Lopes Ribeiro acompanhou, com estas palavras, uma bela capa
do «Kino»:
«A Severa é uma figura tipicamente portuguesa capaz de inspirar
artistas como Leitão de Barros - que lhe vai dedicar um grandioso fonofilme - e
Stuart de Carvalhais, - que soube pôr neste belo desenho todo o pitoresco e
todo o «sabor» das estampas antigas.»
O «Sempre Fixe», na impossibilidade de oferecer a Stuart, para
comemorar o acontecimento, um «Porto de Honra» -porque o artista está…«a aguas»
- dá-lhe um apertado chi-coração, e pede-lhe que continue…
Neste ano, em Maio,
desaparecerá um dos símbolos do Humorismo destas décadas, ou seja o Director e
principal redactor do jornal "Os
Ridículos" - Cruz Moreira, que assinava textos principalmente com o
pseudónimo Caracoles, assim como de Eva de Liz… Eis as várias homenagens que se
publicaram no seu jornal, logo a pós o seu desaparecimento. Este texto é
assinado por J. Correia dos Santos: Convivemos
com Cruz Moreira desde a época das suas primeiras tentativas para a fundação de
bi-semanário os Ridículos,
acompanhando-o nas suas diversas vicissitudes e nas dificuldades a vencer para
lançar o Petiz Jornal, de duração
efémera, até alcançar o período áureo que conquistou, após a nova tentativa, o
qual lhe foi assegurado em circunstâncias oportunas, pelas faculdades da graça
espontânea, com que a Natureza o dotou, aplicada sempre com êxito, n'uma
crítica mordaz, mas correcta, num campo de acção tão fértil em acontecimentos,
que se prestavam a um comentário jocoso.
Cruz Moreira foi o jornalista português que mais conseguiu; sozinho,
conquistou a simpatia do grande público, pelas suas faculdades de improvisação
imediata, por uma verve inesgotável, pela sua alegria comunicativa e por um
permanente humorismo contagioso. Os seus momentos de tristeza passavam
despercebidos, eram disfarçados por uma disposição alegre, e rindo mais ou
menos, ia sempre castigando severamente os costumes da sua época.
/…/ A sua origem modesta e uma preparação deficiente eram largamente
compensadas pelo seu génio da fantasia humorística, que não dava tempo a
reflectir, na sua por vezes descuidada imperfeição da forma, que aliás era muito
original e justamente apreciada…
Um texto de Ventura Abranches
recorda-o desta forma: Há homens que
perduram toda a vida a sua obra como um bloco enorme de granito; outros que
vivem a sua hora, e ainda outros a sua aparição !
Cruz Moreira - o rei do humorismo, da graça portuguesa e o que
perdurará eternamente, não viver apenas a hora da sua aparição, verá tão eterno
como eternos são os homens que sabem antepor o seu talento cheio de vida,
fluido e palpitante nos milhentos casos que o seu espírito altamente elevado
marcam com o seu estilete de graça e de riso o momento que viveram.
Um dia que se faça a história do jornalismo onde se tenha de prestar
justiça ao talento e à graça, Cruz Moreira aparecerá tão alto no conceito do
historiador, como o mais aquilatado espírito de infatigável trabalhador,
rendendo graças, risos irónicos e chicotadas, como uma cornucópia de onde
brotassem gargalhadas, cheias de bom humor.
Cruz Moreira - foi o símbolo da nossa raça, tão cheia de riso e de
amargura, a sua pena tinha sempre fulgores como a espada d'um herói e rosas
como diadema a corar o riso do castigo…
Com o desaparecimento de
Caracoles, os Ridículos terminam um fase da sua vida. Se mantiveram Alonso,
como depois virá Stuart como autor da primeira página, o jornal, por força de
falta de artistas de qualidade, por razões de censura política obrigando o
humor a refugiar-se no anedotário básico, irá mudar aos poucos, entrando numa
gradual decadência. Contudo manter-se-á, a par do "Sempre Fixe" como
uma testemunha viva e actuante da imprensa humorística, ao longo dos anos.