Friday, June 22, 2012

Le Canard Libéré N° 256

Pour s'informer vrai et drôle, le bon réflexe c'est Le Canard Libéré
Les délices du Canard : enquêtes poussées, caricatures politiques, indiscrétions croustillantes
et bien d'autres révélations... Surtout, ne manquez pas le rendez-vous avec votre hebdomadaire satirique du vendredi.
Bonne dégustation !

Si vous avez des difficultés pour visualiser ce message, cliquez ici
La Une Du Canard Libéré N° 256
© 2012

Ciclo Novas Aquisições no Museu Bordallo Pinheiro em Lisboa


 O Ciclo Novas Aquisições pretende apresentar, com periodicidade trimestral, as mais recentes peças inseridas no seu acervo (depois da reabertura do Museu em 2005), e nunca antes expostas ao público. Os visitantes terão acesso a informação detalhada da mesma e co-relacional às colecções do Museu e à obra de Rafael Bordalo Pinheiro.
 Para esta terceira peça do Ciclo foi seleccionada a singular Bilha Santo António, peça rodada em barro vermelho vidrado, da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro. Datada de 6/6/1895, a peça integra-se no espírito das celebrações do VII Centenário de Santo António que então decorriam. Foi adquirida em leilão pelo Museu Bordalo Pinheiro em 2005.
 Esta mostra está patente de 12 de Junho a 31 de Agosto, no 1º piso do Museu Bordalo Pinheiro, de Terça a Sábado, das 10h00 às 18h00.

Talvez o MAIOR concerto/BD de Portugal

Isto é algo vindo das mais profundas concavidades do teu ser, e que não vais perder...
Convite FNAC_27Jun12
Com Richard, Francis, George, Marco e John.
Claro, aqui:
http://omeninotriste.blogspot.com

Esta semana, o blog Ave Rara...

Esta semana, o blog Ave Rara...
 
... traz uma entrevista com o autor de BD Marco Mendes acerca do seu novo álbum "Diário Rasgado"

Necronomía nuevo libro de humor de MALAGON

Novedad de Edicions de Ponent, que se pone a la venta a partir de este viernes. Necronomía, libro de ilustraciones de humor sobre la crisis y el lado más oscuro de la economía.
 
COLECCIÓN PAPERS GRISOS nº 32
TÍTULO.- NECRONOMÍA
AUTOR.- Malagón.
CARACTERISTICAS DE LA EDICIÓN.- 84 páginas a color. Portada a color. Plastificado mate a una cara.
      Encuadernado en cartoné. Medidas 28cm x 22,5cm.
ISBN.- 978-84-96730-77-9
 

Thursday, June 21, 2012

CONVERSANDO CON ELIHU DUAYER Por Francisco Puñal Suárez

Nasci na cidade de Tombos, Minas Gerais em 1960. Aos 5 anos vim para o Rio de Janeiro onde estou até hoje.
Nos anos 80 publiquei meus cartoons no Pasquim, Mad, Satus Humor e em outros jornais e revistas no Brasil e no exterior, na França publiquei no jornal Libération e A Contrario. Trabalhei com publicidade e em 2005 colaborei como chargista no extinto Jornal do Brasil. Parei e estou voltando agora, desde 2011 com meus cartoons, charges e ilustrações.
¿Desde cuándo te gusta dibujar?
Desde cedo, mas principalmente , quando vim para o Rio de Janeiro e comecei a frequentar a escola, novas pessoas, outros hábitos, lugares, etc, era a maneira que tinha de interpretar aquele mundo novo e me socializar.
¿Por qué haces caricaturas?
É o jeito que encontrei de interagir com o sistema, criticando, apoiando e denunciando o que observo na sociedade e na politica do Brasil e do Mundo.
¿Qué estudios has realizado?
A principio sou autodidata, aprendi a desenhar praticando.
Mais tarde fiz a Faculdade de Artes Plásticas de Vincennes na França.
¿Qué aspectos sociales y humanos abordas en tus dibujos?
Gosto abordar os hábitos da nossa sociedade capitalista no aspecto humano e político. Mas o tema que sempre me fascinou, talvez por sua importância, ainda é o meio ambiente.
¿Cómo se te ocurren los dibujos que haces? ¿Cuál es tu materia prima informativa?
Me ocorrem de várias maneiras, as vezes em um sopro na mente, o cartoon já vem pronto e outras vezes tenho que sentar e ficar horas rasbicando e pensando e suando....até achar a melhor solução para determinado tema. Minha matéria prima informativa é o meu entorno, a vizinha , o porteiro , a rua.
Conectado com as notícias e novidades que chegam no dia a dia que não são poucas.
¿Por qué es importante el humor y la sátira en la sociedad?
O humor faz o papel de um espelho dessa sociedade, ajuda a nos olhar, ver nossos defeitos e qualidades e rir deles, acredito que sempre nos melhora um pouco.
Nem que seja um sorriso num cartoon sem compromisso.
¿Cómo es un día de trabajo tuyo?
Tenho preferência de me concentrar e desenhar os esboços na parte da manhã quando tudo flui melhor!!A tarde faço a parte computadorizada.
Na verdade trabalho o tempo todo, o cartoon é feito de idéias , mesmo no transito, no restaurante ou no supermercado é possivel trabalhar.
¿Cómo aplicas la línea y el color a tus caricaturas? ¿Dibujas a mano o en el ordenador?
Primeiro faço todo o desenho a lápis e cubro com bico de pena e nanquim as figuras mais importantes e passo para o computador onde finalizo vetorizando o traço e colocando cores e sombras.
¿En qué paises has expuesto?
Grécia, Itália, França e Brasil
¿Dónde publicas actualmente tus dibujos?
Publico em livros didátícos e infantis, em sites ligados à saúde e especializados em humor no Brasil e exterior.
http://elihuduayer.blogspot.com/


Wednesday, June 20, 2012

2nd INTERNATIONAL TURHAN SELÇUK CARICATURE CONTEST 2012, Milas - TURKEY

SUBJECT: FREE
CONDITIONS:
1- The contest is open to all cartoonists.
2- The caricatures may be published before the contest. But they shouldn’t be rewarded at another contest.
3- The technique is free. Cartoonists can join the contest with maximum of 3 caricatures. But the arts must be original. Digital prints will be accepted only if they are signed by the artist with wet signature.
4- The maximum size for caricatures which will be sent must be 30×40 cm.
5- The contestants must write their name, surname, address, e-mail , country, and their telephone numbers with the big letters to the back of the cartoon. The contestants must put their personal history into the envelope.
6- The caricatures must be sent to the following address until July 13th 2012:
2. ULUSLARARASI TURHAN SELÇUK KARİKATÜR YARIŞMASI
Milas Belediyesi Kültür Sanat Birimi
Milas – Muğla / TÜRKİYE
7- The result of the contest will be explained on the date of August 08th 2012.
8- The caricatures that are sent to the contest will not be posted back. The caricatures which are in degree or non degree can be published with purpose of culture. The contestants who join the contests are acknowleding these conditions. The caricatures will be kept in Turhan Selçuk Caricature House.
9- The contest album will be sent to the holders of the caricatures which will be selected by the Jury .
10- The award ceremony will be on the date of August 31st 2012. The gallery opening of the caricatures which will be exhibit and the caricatures which carried off will be in Turhan Selçuk Caricature House. The gallery will be open until September 15th 2012.
11- The accommodation expenses of the winners will be paid. But transportation expenses belong to them.
12- SELECTOR BOARD:
Muhammet Tokat ( Mayor of Milas)
Kamil Masaracı (Cartoonist)
Darius Ramazani (Cartoonist- Iran)
İzel Rozental (Cartoonist)
Piyale Madra (Cartoonist)
Nuray Çiftçi (Cartoonist)
Ersin Yeniceli (Director of Milas Municipality Culture Art Department).
13 – AWARDS OF:
The First : 3.000 USD
The Second : 2.000 USD
The Third: 1.000 USD
Other Private Awards: Private awards are by different enterprises, associations, newspapers, art magazines, agents, unions or persons.
MİLAS MAYORALTY / CULTURE ART DEPARTMENT – Tel: +90 252 512 14 16 Fax: +90 252 512 80 29 http://www.milaskultursanat.com/ * http://www.milas.bel.tr/ * info@milas.bel.tr
Source: http://www.milaskultursanat.com/kategori/guncel/page/4/

INTERNATIONAL BEGGAR CARTOON CONTEST 2012, BEIJING - CHINA

THE CONDITIONS
1.Theme
A.CARTOON: BEGGAR (VAGRANT \ FREE)
B.CARICATURE: FREE
2.The competition is open to professional and amateur cartoonists from all over the world.
3.Only original cartoons or internet print outs signed by the cartoonists will be accepted for the competition. Photographs, photocopies, etc... will not be accepted.
4.Each entrant should provide title, name, age, address, career, e-mail, and telephone number on reverse.
5.Entries can be either black and white or colour.
6.Size of cartoons should not exceed 100 x 150 cm.
7.Maximum 20 entries will be submitted.
8.Deadline for entries is July 12, 2012.
9.PRIZES:
CARTOON:
FIRST PRIZE - 3000 RMB + Medal + Catalogue
SECOND PRIZE - 1500 RMB + Medal + Catalogue
THIRD PRIZE - 1000 RMB + Medal + Catalogue
Five SPECIAL PRIZES + Medal + Catalogue.
CARICATURE:
THE BEST CARICATURE PRIZE - 3000 RMB + Medal + Catalogue
Three SPECIAL PRIZES - Medal + Catalogue.
10.ADDRESS:
HU ZHEN YU
ROOM 341 BUILDING #364, YUN JING DONG LI
ZHAN QIAN BA LI XIAO QUTONG ZHOU QU,
BEIJING 101121CHINA.
11.Submitted cartoons will not be returned.
12.All cartoonists whose cartoons are published in the catalogue will receive a free copy.
13.The organizers take no responsibility of the damages caused by postal service or bad transport.
14.The organizers reserve the right to publish the cartoons submitted to the festival and use them in any forms. Your cartoon may be used for promotional purposes: cards, posters, catalogs, newspapers, magazine, and books etc.
15.E-mail: redmanart@126.com

Pequeña historieta... de Pedro Molina

Experimentado un poco, el link:

http://megaswf.com/s/2445718

Tuesday, June 19, 2012

Humour de René Bouschet








Centro de Humor Gráfico de Piracicaba sedia lançamento de HQ - Fade Out – Suicídio sem Dor, produzida pelos artistas gráficos Beto Skubs, Rafael de Latorre e Marcelo Maiolo.

O CEDHU Piracicaba (Centro Nacional de Humor Gráfico de Piracicaba), localizado no Engenho Central, sedia na próxima quinta-feira (21), às 20h, o lançamento da história em quadrinhos Fade Out – Suicídio sem Dor, produzida pelos artistas gráficos Beto Skubs, Rafael de Latorre e Marcelo Maiolo.
De ritmo ágil, divertido e com muitas referências à cultura pop, cinema, TV e música, Fade Out – Suicídio sem Dor (R$ 19,90) foi concebido originalmente como roteiro de cinema. No entanto, ganhou as páginas das HQs graças a um prêmio do Estado de São Paulo para produção de histórias em quadrinhos, o ProAC (Programa de Ação Cultural).
Esta é a primeira história em quadrinhos do roteirista Beto Skubs e do desenhista Rafael de Latorre, em conjunto com o colorista Marcelo Maiolo, que trabalha para editoras como a norte-americana DC Comics.
Além do lançamento no CEDHU, está previsto para 21 de julho, das 15h às 18h, workshop gratuito com os autores, que vão apresentar todo o processo de criação e produção do trabalho.
Segundo Eduardo Grosso, presidente do CEDHU Piracicaba, esta é uma das ações do 39º Salão Internacional de Piracicaba, que está com inscrições abertas até 20 de julho e com exposição entre 25 de agosto e 14 de outubro.
“Estamos realizando a mostra Os Revolucionários, em cartaz no Museu Histórico Pedagógico Prudente de Moraes até 22 de julho. Em nossa sede, no Engenho Central, também pode ser vista a exposição Humor em Preto e Branco, com 50 reproduções de trabalhos premiados e selecionados nos 38 anos de realização do Salão de Humor, todos feitos em preto e branco”, explica o presidente do Salão.

A HISTÓRIA
Kurt contempla o suicídio. Ele quer se matar, mas tem problemas morais, religiosos e familiares. Como pode se matar sem que os amigos pensem que é um bunda mole? Quando encontra pistas de um serial killer em atividade, Kurt tem a oportunidade de refletir sobre sua própria vida e questões práticas da sua existência.

OS AUTORES
Beto Skubs – Formado em rádio e televisão, escreveu, dirigiu e produziu os curtas-metragem La Esmeralda (Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Produção na Mostra Jaguatirica-2002); Secretária Eletrônica (Seleção Oficial – Mostra do Audiovisual de São Paulo, Festival Nóia e Festival 5 Minutos de Salvador); Vestígios (Seleção – Mestre dos Gritos – Cinefantasy); além do videoclipe Terra Natal, da banda paulistana Clerks. Foi produtor-executivo do curta-metragem Destino (Melhor Fotografia, Melhor Design Sonoro – Mostra Jaguatirica-2005).
Escreveu o média-metragem Viver Outra Vez, premiado como Melhor Filme no Festival de Paraíso, que foi exibido no Festival Brasileiro de Los Angeles e no Santa Catalina Film Festival, e que está sendo adaptado como longa-metragem. É também criador e roteirista do seriado de ação policial Operação (X), em desenvolvimento para produção e exibição para TV.
Rafael de Latorre – Trabalha como ilustrador freelancer para o mercado editorial e publicitário desde 2006. Fez trabalhos para clientes como Odebretch, Fisk e Arcor, entre outros.
Foi arte finalista das HQs Arcadia e Supa Strika, publicadas na África do Sul.
Em 2009 ilustrou a HQ online Os Últimos Dias de Michael Jackson, para o site G1. É colaborador do Quanta Estúdio. Suicídio Sem Dor é sua primeira HQ autoral.
Maiolo – Formado em publicidade e propaganda, trabalha atualmente como designer e colorista. Na área de ilustração publicitária e editorial para o mercado, produziu trabalhos para empresas como Panco, Odebretch, Fisk, Arcor, Goodyear, entre outras, além de livros infantis como A Viagem de Mada para a editora Roda e Cia.
No mercado internacional, trabalhou para Strika Entertainment (África do Sul), com a HQ infantil Arcádia. Fez capas para editora Dark Horse da adaptação da série de TV de Stan Lee Who Wants To Be A Superhero; para a Dynamite Entertainment Athena, Red Sonja e Hercules; e para a DC Comics super-heróis como Superman, Wondergirl e Teen Titans.
Atualmente trabalha para a DC Comics nos títulos de horror, Demon Knights e I Vampire e para a IDW na série True Blood.

SERVIÇO – Lançamento de Fade Out – Suicídio sem Dor, no CEDHU Piracicaba (avenida Maurice Allain, 454, Parque do Engenho Central, Piracicaba-SP). Dia 21 de junho, às 20h. Mais informações: (19) 3403-2600.

Assessoria de imprensa do 39º Salão Internacional de Humor de Piracicaba

Rodrigo Alves | rasilva@gmail.com | (19) 9147-5733

Marcela Delphino | marcela.delphino@gmail.com | (19) 9645-0009

Exposição de Cartoon - Exploração e Direitos dos Trabalhadores - Olhar Crítico a traço de Humor a partir de 22 de Junho na Casa da Cultura de Mora


Uma Organização do PCP com produção da Humorgrafe

MARCO DIGITAL: RICARDO DARÍN por Francisco Puñal Suárez

Dibujo de Andrés Casciani.
Dibujo de Walter Fornero
Dibujo de Gabriel Ippóliti.
Dibujo de Luis Grañena.

Si hay un actor latino que despierta la admiración de los espectadores, por su versatilidad interpretativa, ese es el argentino Ricardo Darín.
Nacido en Buenos Aires en 1957, él ha seguido el ejemplo de su padre Ricardo Darín y de su madre Renée Roxana, ambos actores, quienes fueron sus máximos inspiradores.
Con ellos debutó en el teatro cuando tenía diez años, y posteriormente, ya de joven galán, participó en diversas series de televisión y comedias, en su país de origen, que lo hicieron muy popular.
Su máximo encumbramiento llegó con el cine, al participar en películas tan significativas como Perdido por perdido, El mismo amor, la misma lluvia, El faro,
Nueve Reinas, El hijo de la novia, Luna de Avellaneda, Carancho, Un cuento chino, y El secreto de sus ojos, esta última recibió el Premio Oscar a la mejor película extranjera en el 2010.
Estas obras, entre otras, ratifican que Argentina, junto a Brasil y México, son los países que más se destacan en la producción cinematográfica latinoamericana.
En cada filme, Darín se mete en la piel de cada personaje y borda de manera auténtica y sincera las motivaciones y conflictos que exige el guión, guiado por sentimientos y posiciones sociales.
Si la mente del espectador sigue trabajando después de ver una película, es porque el arte está vivo –ha expresado Darín.
Hoy queremos rendirle homenaje a este intérprete con las caricaturas que amablemente nos han enviado los dibujantes argentinos Walter Fornero, Gabriel Ippóliti y Andrés Casciani; y el español Luis Grañena. En sus miradas hay diversas maneras de captar la personalidad de este extraordinario actor.

Monday, June 18, 2012

Vimaranenses ilustres (12) - Afonso Henriques... por Miguel Salazar

 
Dom Afonso Henriques terá sido, muito provavelmente, o mais ilustre de todos os ilustres vimaranenses e, quiçá, de todos os portugueses.
Não fora ele, e a determinação que teve durante toda a sua vida, e hoje estaríamos reduzidos a uma mera província espanhola, provavelmente mais pobre e atrasada do que a própria Andaluzia.
Contra tudo e contra todos, mesmo contra os do seu próprio sangue, Afonso Henriques haveria de lograr os seus intentos.
E o seu pensamento era só um - conseguir a independência do Reino de Leão.
Na sua cabeça, uma miríade de imagens onde proliferavam as de castelos e escudos, mas principalmente a imagem do território que haveria de conquistar pelo fio da espada.
Não obstante todos estes pensamentos, era a fundação de uma nova nacionalidade, a verdadeira menina dos seus olhos.
Por isso, e para isso, nunca Afonso Henriques enjeitou uma batalha durante toda a sua vida, ainda que todas as circunstâncias pudessem estar contra si.
Nunca Afonso Henriques virou a cara à luta.
Não virou quando teve de enfrentar os cinco reis mouros na batalha de Ourique, nem mesmo quando Geraldo Sem Pavor o convenceu a enfrentar uma batalha impossível – a da conquista de Badajoz.
É esta coragem e esta tenacidade que ainda hoje conseguimos encontrar nas gentes de Guimarães, orgulhosas das suas tradições e do seu passado, nunca descurando contudo a construção do seu futuro.
Conquistamos o direito de ser, durante 1 ano, uma das duas Capitais Europeias da Cultura, desiderato apenas alcançado antes, por Lisboa e Porto.
Contra todas as circunstâncias e probabilidades, contra tudo e contra todos, Guimarães, como outrora Afonso Henriques, conseguiu vencer uma batalha em que tão poucos acreditavam.
E é aqui que se encontra a prova de que foi a Guimarães e aos vimaranenses que Afonso Henriques deixou o seu legado.
Enquanto outros se entretêm a discutir o local onde nasceu, os vimaranenses demonstram diariamente serem eles os verdadeiros herdeiros do espírito guerreiro e conquistador d’El-Rei D.Afonso Henriques.
Mas não foi apenas isso que a cidade conseguiu.
Querendo ir sempre mais além, os vimaranenses fazem agora questão de mostrar aos Velhos do Restelo, aos cépticos e aos invejosos, que não foi por mero acaso que conquistamos esse direito.
Conquistamo-lo porque acima de tudo o merecemos.
A verdade é que, com um orçamento infinitamente mais pequeno do que o das outras CEC portuguesas, já estamos a dar uma verdadeira lição sobre o modo como deve ser vivida uma Capital Europeia da Cultura. Não pela força do dinheiro, mas antes pela força e pelo entusiasmo de quem quer participar activamente nesta manifestação cultural.
Guimarães não se limita a assistir. Guimarães faz questão de participar.
Fosse El-Rei ainda vivo, e estaria com toda a certeza orgulhoso do seu povo - o povo de Guimarães...
José Rialto
http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt


El humor: vivir la gracia por Ricardo Guzmán Wolffer

A Guillermo Heredia
El humor se vive, no se usa. Cuando se analiza el humor, suele dársele la calidad de escudo para afrontar la realidad, como si fuera la misma posibilidad voluntaria y consciente reír o llorar o ser indiferente respecto de cualquier cosa que nos suceda. Muchas páginas se escriben para establecer que este mecanismo “de defensa” es común en nuestro país, donde decimos burlamos de la muerte y por ello se establece que el humor es un medio y no un fin en sí mismo.

Desde la concepción griega y la medieval se establecía que los humores (entendidos como flujos o serosidades: aquello que produce el cuerpo) hacían que cada persona fuera proclive a cierto tipo de sensaciones y de sentimientos. La genética del humor se desarrollaba con el paso de la vida y el destino manifiesto de cada uno lo llevaba a la melancolía o a lo jocoso. Y en este tramo de la humanidad donde lo anterior se manifiesta bajo la etiqueta de “lo retro”, suena suficiente recordar aquellos siglos de introspección humana para comenzar a refutar esta nueva versión cuasi freudiana en la que quienes gustamos de la risa franca, ahora resulta, estamos escudándonos, con tales carcajadas, de nuestra triste realidad interior o exterior.

Las fronteras del humor son elásticas y difusas: en ellas entran, como en saco de rescate narco, los productos más heterogéneos: los chistes, el sarcasmo, las payasadas, la ironía, un libro de Quevedo, un comentario de Monsiváis y una rutina de comediante de stand up. El vulgo percibe que es humor cuanto lo hace reír. Y cada una de tales manifestaciones obedece a necesidades diversas. No es lo mismo contestar una interpelación hecha por la caterva de académicos insurrectos, que enfrentar a la clase política y su indefendible falta de cultura en general. Hacer una mínima reseña de las autoparodias involuntarias de aquellos que “nos gobiernan” requiere, precisamente, de un sentido del humor a prueba de balas para aceptar que los que nos dirigen nos “representan”, como si personificaran las cualidades de la media nacional. Quizá por eso Fox pedía a sus interlocutoras que no leyeran.

Si bien la pelandrujada franca o aquella disfrazada de eficaz sabiduría (como los versos que hacía Salvador Novo para devolver los insultos que recibía por ser homosexual) sin duda son un arma, no por ello insultar en forma socarrona es propio de personas que gustan del humor. El caso de Novo es didáctico: realizaba endechas y sonetos para evidenciar una sabiduría superior a la de sus detractores, pero la rabia que había en ellos no se podía ocultar. Lo mismo daba que hubiera insultado directamente a sus detractores; empero, en su caso se añadía un desdén por aquellos que carecían del ingenio suficiente para lograr hacer de las burlas recíprocas un encuentro de mayor nivel, e insistir en que la preferencia sexual no incide en la inteligencia ni en la creatividad.

El verdadero humor vive adentro del humorista, no afuera. Hay una diferencia abismal entre el “humor” del diputado Noroña que coloca pancartas con el rostro somnoliento del presidente para argumentar que es un alcohólico, y la percepción humorística de que el puesto que antaño se establecía como serio y formal per se, sea tan pedestre y humano como cualquier otra chamba del sector público, y que lejos de otorgar esa aureola de supremacía humana presidencial que antes llevaba al besamanos cotidiano e instintivo al resto de los mexicanos, ahora revele que esos presidentes que quieren evitar la percepción de que su baja estatura no es sólo física sino también espiritual y moral. Noroña acaso será destacable por el arrojo de querer ser portavoz de muchos y, dirán sus incondicionales, por tener un dejo de ingenio, pero nadie puede suponer que es un humorista, sino sólo un político que conoce las armas que más indignan y molestan a sus oponentes en esa extraña arena de circo en que han convertido los legisladores a la que otrora se consideraba como la máxima tribuna del país.

Quien usa el humor como defensa se vuelve cínico. Y como la mejor defensa es el ataque, el usuario del humor hace crítica. De ahí a ser revolucionario o anarquista apenas hay un paso. ¿Qué mayor crítica podía hacer Groucho Marx cuando acepta que cualquier sociedad donde él sea recibido será una en la que en realidad no vale la pena estar? Se defenestra a sí mismo, pero primero a los demás: a todos aquellos que lo reciben. El socarrón interiorista percibirá en este discurso marxista la sutil broma que evidencia cómo Groucho entiende que el simple hecho de intentar hacerse destacar en una sociedad que masifica ya constituye algo que mueve a la sonrisa y a asentir con la cabeza.

No es improbable que ambos cauces (ser o hacer el humor) desemboquen en la misma interpretación de lo que nos rodea, e incluso en igual actuar ante la realidad opresora o dulcificante, pero siempre es necesario comprender la causa para entender el efecto.

El humorista del interior es intrínsecamente sincero: logra la empatía con el entorno, más con personas de su misma sensibilidad, pues el humor no puede ser hecho voluntariamente, se produce con naturalidad. El humor es la forma de decir una frase; ésta será risible por el ingenio contenido: las herramientas de su construcción. De ahí que no se aprenda a ser humorista. Cuántos son incapaces de divertirse con un chiste que hace reír al resto de los escuchas: no sólo son los mecanismos mentales de la abstracción, sino el aroma del humor que algunos llevan dentro. El humorista tiene un filtro especial para mirar. La genialidad del gran Chaplin no se muestra en hacer mofa de Hitler en la película El gran dictador, sino en evidenciar lo ridículo en la postura de ese alemán histriónico y de copete caído en sostener que podía dominar y dirigir a Europa. La tragedia del Holocausto contrasta con la visión de Chaplin, pero la reafirma. ¿Cómo ver tal dimensión de salvajismo e intentar reírse? Con lo risible de la esencia hitleriana, contesta, sin importar cuán terribles fueran los actos del alemán. El humor de Chaplin está en su mirada, no en su obra relevante. El crítico de Hitler aprueba la burla del cineasta, no la percepción de lo hilarante en ese suicida que tristemente legó a la humanidad una muestra de las caras inocultables de la maldad humana.

La percepción de lo burlesco no es despiadada. El humorista capta la ingenuidad y la respeta. En cambio, el comediante explota la cortedad de miras del ingenuo. La risa y lo risible marcan los extremos de lo cómico, pero sólo lo definen en tanto la interiorización, no siempre consciente, del concepto y la causa. Quien mira con humor puede vivir en silencio; quien usa el humor necesariamente debe externarlo: actúa en función del impacto a terceros del sujeto y del objeto del humor como herramienta. El humorista, inicialmente de vida interior, puede desdoblar esa pasividad aparente y tornarse activo al actuar o decir el mundo que le ha entrado por su peculiar filtro de los sentidos. El John Falstaff perpetuado en la literatura y la música dice con gravedad sus bromas, pero se le sabe un “tronco de humores”. Así, el humorista nato desdobla su entorno y en ocasiones percibe su falta de sentido, lo absurdo de la realidad, que nos lleva a múltiples mecanismos de la risa, pero, sobre todo, a entender que la falta de lógica en la “organización” del orbe y sus habitantes, llama al humor esencial cuando vemos al hombre de todas las épocas buscar un orden que dé razón a su existir. En la percepción de muchas culturas, el humor esencial es el que muestra la falta o la imposibilidad de asir ese sentido que suponen: el disparate como causa primigenia. ¿No era esa la causa real de las muertes en El nombre de la rosa, de Eco? Para aquellos monjes compiladores, defensores de la explicación vertical del universo, con Cristo en la cima, resultaba insoportable suponerlo humorista (capaz de quebrar con la risa ese orden, por débil o inexistente); así justificaban el crimen como sostén del orden por ellos imaginado. Y es que sabían que la alegría mística muchas veces mencionada en la Biblia podría establecerse como una sublimación de la comicidad: un estado de espíritu de una pureza delicada y profunda, contra el sentimiento terrestre y humano lleno de defectos agresivos (ironía, sarcasmo, parodia, etcétera) a esa solemnidad que bien sirve para perpetuar el poder.

La máscara del humor resulta intolerable para quienes necesitan seriedad en su interior. Extrapolar esa postura al rostro humano desemboca en extremos insospechados. En El hombre que ríe, de Victor Hugo, el hijo no reconocido de un noble es abandonado en el campo, pero su rostro ha sido mutilado (las mejillas cortadas) para aparentar que está riendo. Cierto que en el siglo XVIII la estética era muy distinta a la actual, pero la prodigiosa novela puede sugerirse como la visualización del castigo con la mueca permanente de la falta de seriedad al sujeto que atenta contra el orden impuesto por una realeza sin escrúpulos. Si un personaje histórico muestra cómo el humor es una visión ante la vida, es el bufón de las cortes medievales: se le atribuye ser el único capaz de decir la verdad al soberano. Ante la necesidad de imponer orden en esa sociedad dividida en feudos, el rey personifica la estabilidad; es una visión que requiere el uso del poder; uno que solía culminar en abusos por carecer de contraparte. De ahí la importancia del bufón, de la encarnación de lo burlesco, con la atribución de sugerir el humor como una perspectiva a considerar.

Quizá la parte más debatible sobre esta dicotomía entre ser humorista y hacer el humorismo es establecer los insumos de la contratragedia. Y es que ante la forma de ver la vida de las clases dominantes o las élites ilustradas, donde sin duda habrá verdaderos humoristas, va aparejada la posibilidad de registrar esa visión, su retroalimentación con cáusticos de otras épocas y países, y a sus mejores representantes. Es ahí donde se producen más libros y, ahora, videos o discos. Por su parte, las clases menos privilegiadas económicamente y con mínimo acceso a la producción de registros, que no por ellos menos representantes de la cultura local, se enfrentan a la dificultad (si es que les interesa) de perpetuar su percepción de la vida y sus dificultades. Mientras en áreas donde hay acceso editorial o registral se puede percibir en el humor de una época, en otros lugares apenas se cuenta con la opción de persistir el humor mediante la tradición oral. Chava Flores y sus eficaces crónicas parecen carecer de contrapartida en otras latitudes mexicanas, ni se diga en áreas rurales. Tendrá unas décadas que se busca hacer perdurar las historias de los tremendos mentirosos que abundan en el sureste mexicano y otras regiones. No me refiero a los políticos preciosos, sino a los sabios anónimos que rebosan de esa capacidad de reconocer en sus vecinos y “gobernantes” la pretensión, la pomposidad y lo absurdo. Los concursos de mentiras comunes en el medio rural carecen del registro suficiente que muestre su agudeza inmanente. Apenas la expresión musical (corridos, chilenas, huapangos, etcétera) da nota de ese humor ácido y muchas veces autoflagelante, cuando se puede afirmar que parte de la complejidad política nacional viene de una visión del mundo bastante humorística y con ello entender que los gobiernos impuestos no sólo pueden ser motivo de escarnio, sino que tampoco merecen ser perpetuados. En países industrializados, donde se privilegia el confort y la acumulación de bienes, el humor suele tener la función de un sedante para las clases medias, que prefieren vivir sin riesgos. Se especula sobre el hecho de que el miedo a la pobreza mate cualquier atisbo de portar la risa por dentro.

Habrá quien quiera ser humorista, pero su ser lo lleve a la tragedia y a la melancolía. No importa. Ser el humor o vivirlo como usuario nos hará libres: si todo es pasajero, no habrá de ser tan importante.

El humor no es cosa de risa por Enrique Héctor González


“Nada es serio de un modo tan triste
como el intento de explicar el humor
 by Rudolf Walter Leonhard

La tradición del humorismo literario está conformada por un conjunto tan generoso de autores, obras, enfoques, perfiles, tipos y actitudes que daría para un tratado tan estricto como el que, a propósito del amor en Occidente, escribió hace más de setenta años Denis de Rougemont. Es un hecho incontestable, sin embargo, que no ha dejado de considerarse a la literatura humorística como una subespecie cuyo “arte de ingenio” apenas merece la atención que la crítica no le ha escatimado a las visiones serias de la vida y del mundo publicadas en forma de poesía, novelas o ensayos. Un repaso a vuelapluma de los autores que, devota o parcialmente, pueden calificar como feligreses de esta religión pagana, revela que no son pocos ni de escasa monta los humoristas literarios: Cervantes, Shakespeare, Sterne, Rabelais, Wilde, Aristófanes, Quevedo, Petronio, Apuleyo, Ambrose Bierce, Saki, el Arcipreste de Hita, Fielding, Ionesco, Larra, Gómez de la Serna, Joyce, Molière, Twain, Kafka, Cabrera Infante, Nicanor Parra, Gerardo Deniz, Gutiérrez Vega, Del Paso, Monterroso, Ibargüengoitia, Shaw, Macedonio Fernández, Girondo, Bryce Echenique, Cioran, Borges, Monsiváis, Cortázar, Arno Schmidt, Topor, Swift, Carroll, Torri, Arreola, Evelyn Waugh, Kingsley Amis, Charles Lamb, Villarroel, Pitigrilli, Queneau, Novo, Voltaire, Machado de Assis, Edward Lear, Diderot, Boccaccio, Gracián, Fredric Brown... mencionados así, sin ningún orden determinado, sin el menor propósito de clasificación, evidencian la intensidad de la cosmovisión lúdica del mundo, la fiesta del lenguaje que como “pavor de la conversación” (Borges dixit) o como “cortesía de la desesperación”, a decir de Georges Duhamel, se manifiesta a través del humor y sus múltiples matices.

Luego del esfuerzo necesariamente inútil de Sigmund Freud (El chiste y su relación con el inconsciente) y de Henri Bergson (La risa) por apresar la naturaleza del humor, ya bien entrado el siglo XX surgió una teoría que, si bien describe el fenómeno desde la perspectiva de un autor particular –Rabelais– y de un contexto focalizado –el de la cultura popular–, ha resultado fundamental en los estudios posteriores del humor por dos razones insoslayables: sus explicaciones parten de la literatura, lo que equivale a decir que consideran el fenómeno, fundamentalmente, como un acto del lenguaje; y por el hecho de que la propuesta enfatiza la naturaleza ambivalente del humor, cuyo poder relativizador no sólo pone en entredicho la visión seria del mundo de la cultura oficial, sino también interroga su propio asombro a la luz contraria de una suplantación: el orden puede ser invertido, lo bajo transformarse en lo alto, lo “chistoso” –a lo mejor– manifestarse como lo más alejado del verdadero humorismo. En efecto, La cultura popular en la Edad Media y Renacimiento, la obra aludida de Mijail Bajtin, analiza el mundo de lo grotesco y lo desmesurado para demostrar cómo encarna en él una actitud sine qua non de la novela en cinco libros de Rabelais (Gargantúa y Pantagruel) y de la cosmovisión humorística: la de violentar un orden determinado, menos para hacer reír que para asomarse al revés de la trama, a los poderes de sugerencia y subversión del texto.

El aval del carnaval

Si la risa es solo una equívoca aféresis de la sonrisa, el mundo de lo cómico que la primera pone de manifiesto es una dimensión muy diversa de lo que la segunda evidencia: el humor en el sentido más general pero más pleno de la palabra. Cierto: el humorismo convocará siempre a la sonrisa, pero no todas las veces a la risa, ese escándalo cacofónico. Su atmósfera de relativización, ajena a todo juicio moral –por lo menos, en una primera instancia–, mal concierta con la burla, con la risa-estornudo que se desprende de la comicidad.

Celestino Fernández de la Vega, en un estudio dedicado al humorismo y sus formas, señala que es la sonrisa el “correlato expresivo” del humor. Más aún, separa completamente a la risa de sus dominios recurriendo a la etimología de la palabra. “Sonreír es ‘subridere’ y el prefijo indica contención de la risa; contener la risa, evitarla, es, como hemos visto, una tarea esencial del humor.” El “como hemos visto” se refiere a que, de acuerdo con este autor, el humor alienta una distensión equidistante de la risa y las lágrimas, de la comedia y la tragedia, y en todo caso supone un cierto ahorro de sentimiento, que es como definió al humorismo Sigmund Freud.

Sin duda Bajtin ensaya su explicación de la risa grotesca con una lucidez muy seductora. No obstante, y dado que su propósito es otro –entender cabalmente el mundo alucinante de Gargantúa y Pantagruel y su metaforización hiperbólica–, no establece una distinción muy clara entre las esferas, por así llamarlas, de la risa y el del humor. En su origen, anota el teórico ruso, la visión humorística de la realidad parece remontarse a la vida misma de las comunidades primitivas, en las que las ceremonias de carácter solemne y oficial, de existir como tales, debieron convivir de un modo natural con actitudes más relajadas frente a episodios trágicos o fenómenos colectivos de cualquier otra índole. Así lo explica Bajtin: “Dentro de un régimen social que no conocía aún ni las clases ni el Estado, los aspectos serios y cómicos de la divinidad, del mundo y del hombre eran, según todos los indicios, igualmente sagrados.”

Es lógico, en este sentido, que la relativización o paganización de actos que hoy en día pertenecen a la esfera de la solemnidad, no se viviera como una instancia provocadora sino sencillamente como un diverso modo de asumir el acontecimiento. Desde este punto de vista, parecería una suerte de paraíso permisivo ese mundo en el que se podía “celebrar y escarnecer al mismo tiempo al vencedor durante la ceremonia del triunfo, del mismo modo que, durante los funerales, se lloraba (o celebraba) y se ridiculizaba al difunto”.

El secuestro de estas ceremonias por la intolerancia social y sus reglas inapelables debió ocurrir, de acuerdo con esta teoría, en el momento en que la Iglesia y el Estado se volvieron las instituciones moderadoras de la vida pública y de la vida productiva. De ahí que el mundo de lo cómico se decantara y redujera a los momentos de fiesta y regocijo de la colectividad que se conocieron con el nombre de carnavales. La obra de Bajtin se sustenta en este esclarecimiento y, a partir de aquí, examina la ya señalada cosmovisión grotesca. Para el caso de lo que ahora interesa, lo importante reside en este fenómeno de relativización y su inmediata consecuencia: la ambivalencia del mundo, porque en ella se cifra la esencia del acto humorístico.

Feligresía y felicidad

Numerosos son los acercamientos que la naturaleza humorística del texto literario ha generado entre sus propios cultivadores. Uno de los más genuinos y heterodoxos (lo primero en virtud de que se trata de un inveterado humorista de nuestra lengua; lo segundo porque sus ideas al respecto deben más a la intuición y al delirio estilístico que al estudio y a la reflexión) exégetas del asunto, Ramón Gómez de la Serna, encuentra al humorismo como una forma superior de la comicidad, un “más alto sentimiento”, dirá en Ismos. El humorista, asienta Ramón, bien puede ser “un hombre que rara vez ríe”, como decía Samuel Johnson de Jonathan Swift, para quien la simple diversión de la comicidad automática es la felicidad de los que no pueden pensar. En cierta forma, este punto de vista implica que el humorismo es un acto de la inteligencia controlado perfectamente por la mente racional bajo la forma de la sonrisa educada, discreta (y aquí basta recordar lo que la palabra subrayada significó hace cuatro siglos: inteligente), antes que entregado a la risotada escandalosa, pues después de todo la risa, dice Gómez de la Serna, “es un acto tan esporádico como estornudar”.

 El humorismo “no es una cosa concreta, sino expansiva y diversificada”, apunta Ramón en las primeras líneas de su ensayo monotemático incluido en Ismos, donde repasa y repara en que el humor es, precisamente, el caldo de cultivo de todas esas tendencias artísticas renovadoras de principios del siglo XX conocidas como los movimientos de vanguardia. La mirada oblicua del sesgo humorístico elude todo enfrentamiento directo y aparatoso con la realidad, prefiriendo perfilar su enfoque desde un punto de fuga que es menos evasivo de lo que se piensa: su distanciamiento físico es una búsqueda de pureza visual: mera destreza óptica.

“El humor parece que va a excitar a la risa y después aduerme en lo sentimental”, anota más tarde a propósito de la ya señalada vecindad distante que lo separa de lo cómico. En un típico desplante de su imprevisible desenfado, asoma por una ventana y aparece por otra. Equívoco, incómodo, confuso, ambiguo, ubicuo, ambivalente, el sentido del humor parece, más bien, una cábala secreta: una feligresía de la felicidad. Sin ningún temor al acceso lírico, y aun metafísico, Ramón abunda: “El humor entra en las cosas por el lado por el que no existen, y que es el que las revela más.” A la manera de una poderosa sustancia fotográfica, es un creador de realidades desde lo oscuro, de ahí que el título del estudio ya citado de Celestino Fernández de la Vega, El secreto del humor, esté menos cerca del lema publicitario que del lenguaje de la secta iniciática, pues hablar de revelación induce a pensar en una mística, antes que en una teoría literaria, o en todo caso en una metafísica del humorismo, término que no habría disgustado al maestro de las greguerías.

Entregado a la intrincada especulación, Ramón escribirá líneas adelante: “Complicando más el asunto, se ha dicho que entre la concepción estética y la ética el término es la ironía, y entre la ética y la religiosa, es el humorismo.” A medio camino entre la moral y la voz del otro, el humor es una fe que resulta mucho más natural, por así decirlo, que la artificiosa ironía y su vocación axiológica, o el sarcasmo y su didactismo prejuicioso.

Relacionado preferentemente con la espontaneidad, el fenómeno humorístico no genera practicantes sino descubridores de su movimiento perpetuo. Si hay alguna deliberación en la actitud humorística, esta habrá de presentarse de una manera tan sutil y disimulada que apenas pueda advertirse el propósito de hacer sonreír. A este respecto, es de notarse cómo dos de los escritores más amenos de nuestra literatura durante la segunda mitad del siglo pasado, Augusto Monterroso y Jorge Ibargüengoitia, se negaban sistemáticamente a ser considerados como “chistosos”: ni siquiera aceptaban el humorismo de sus textos como una de sus más altos méritos. En Automoribundia (curioso título para tan dilatada autobiografía), y en consonancia con esta actitud reticente, el ya citado Gómez de la Serna escribió: “Ningún humorista ha practicado el humorismo: se ha practicado a sí mismo y así ha resultado el humorismo verdadero.” La gracia estilística no procede, pues, de un programa, un formulario o una nemotecnia –como la del que cuenta chistes en las reuniones.

La dificultad de definir este prodigio de la inteligencia, en suma, reside en que muchas definiciones del humorismo, de la risa o lo gracioso pecan del prejuicio notable que les impone una determinada ideología o una preferencia personal. Sin embargo, examinar este fenómeno no exclusivamente literario y artístico sino vital (en más de un sentido), puede ser, como lo precave Leonhard, una labor inútil si no sirve para ampliar nuestra perspectiva del mundo, para verlo como una diminuta, amena, excepcional esfera en el opaco e inescrutable universo de la nada.

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