Tuesday, June 06, 2023

CARTOONISTS DEFEND OUR RIGHTS. WHO’S THERE FOR THEIRS?

https://cartoonistsrights.org/

            DAMASCUS: Editorial cartoonist Ali Farzat is abducted by armed and hooded men believed to be of the mukhabarat – Syria’s security police. He is so severely beaten that his one eye is damaged and his fingers and hands are broken “as a warning” against his caricatures depicting President Bashar al-Assad and his regime as tyrants.

            EQUATORIAL GUINEA: Long form cartoonist ‘Jamón y Queso’ is arrested by police on charges of counterfeiting, and spends almost six months in the notorious Black Beach Prison until all charges are dropped when the court learns that the accusations were ordered “from above” – most likely in response to cartoons he had drawn in criticism of the dictatorship.

            AUSTRALIAN authorities trawl the oceans, netting “illegal immigrants” seeking a better life, and imprisoning them without rights and under inhumane conditions in detention camps on Manus Island, Papua New Guinea. Incarcerated there for seven years, Iranian cartoonist ‘Eaten Fish’ battles mental health and physical abuse as he campaigns – through his drawings – for his own release and that of his fellow inmates.

            In IRAN, a cartoon by Atena Farghadani depicts members of parliament as animals as they vote for a bill that would further reduce women’s rights. She is arrested, charged with “spreading propaganda”, and sentenced to over 12 years imprisonment – reduced to 18 months on appeal. During her incarceration she is strip-searched, beaten and verbally abused by guards. She is also subjected to virginity and pregnancy tests after shaking the hand of her lawyer. They are both charged with “indecent conduct”. She amounts a hunger strike and suffers a heart attack in prison.

            NICARAGUA: Subjected to a growing number of personal threats as a result of his cartoons exposing the brutal regime, Pedro Xavier Molina is eventually forced into exile in fear for his safety, after police kill a journalist, detain two others, and ransack the offices of the publication he works for.

            DENMARK: Twelve editorial cartoons depicting the Prophet Muhammad spark a global response subjecting the cartoonists to state sponsored death threats (fatwas) and a decade long global frenzy of violence including the burning of embassies, bombing of churches and other riotous acts of terror, resulting in the reported loss of 250 lives and 800 wounded worldwide, culminating in an attack in FRANCE where twelve people are murdered including the authors of subsequent Muhammad cartoons.

            These are but a few examples of the threats faced by editorial cartoonists around the world whose rights we continue to champion.

            CARTOONISTS RIGHTS was founded by Bro Russell in 1999 as a non profit organization to protect the rights of editorial cartoonists under threat. Ours was the first global organization whose core purpose is the protection of cartoonists rights in the pursuit of freedom of expression without fear. If you appreciate the need for cartoonists to continue to speak truth to power please join our campaign as a Cartoonist Defender follow our socials below and if you are able to; make a donation to help the cause.


Thursday, June 01, 2023

Crónica «Puntadas sen fio» - Racismo e fútbol por Siro Lopez (in Voz de Galicia)

 


Cando en España non había máis cadeas de televisión que as dúas de TVE, emitiuse un programa dedicado ao descubrimento e colonización do Novo Mundo, e para defender que na conquista non houbera racismo foi invitado Ernesto Giménez Caballero, o primeiro fascista español, admirador afervoado de Hitler, Mussolini e Franco. Cando lle preguntaron se os españois somos racistas, sorriu de orella a orella e respondeu: «No somos racistas. Somos raceadores». E para mellor facerse entender acenou coas mans como se tivese collida unha india polas nádegas e estivese penetrándoa. Xa o dixera, anos antes, no libro Genio de España: «Somos un país fecundo, genial; genital. Somos raceadores, donjuanes, magníficos garañones varoniles de pueblos». Entre eses pobos podería citar os da África negra, porque moitos españois se sentiron atraídos sexualmente polas «mulleres de ébano» e ata os houbo que casaron con elas. Pero ese argumento, que aínda se esgrime hoxe, non nos exime da condición de racistas, porque moitas grandes fortunas españolas se fixeron ou se multiplicaron, desde o século XV ata finais do XIX, co tráfico de escravos; e no mercadeo participou a sociedade española toda, incluída a Igrexa. A diferenza estivo en que no XV facíase nas gradas da catedral de Sevilla e no XIX nas páxinas de xornais como El Diario de Madrid e Diario Mercantil de Cádiz, que anunciaban compras e vendas de escravos, mesmo de nenos de dez anos, e ata daban razón dos vendedores e compradores nas redaccións.

Este é o racismo dos listos, dos que por intereses económicos impediron que na Constitución de 1812 se abolise a escravitude, como pretendían os deputados liberais José Guridi y Alcocer e Agustín de Argüelles. E penso que sen a Revolución Industrial, que trocou o escravo polo proletario, aínda hoxe andariamos a voltas con tan noxenta lacra, porque raro é o ano en que non se descobren temporeiros en condicións infrahumanas no campo andaluz.

Os outros racistas, os parvos, van aos campos de fútbol a aldraxar xogadores negros, chamándolles «monos». Actúan coa impunidade que lles permite o protocolo da FIFA, que pon todos os atrancos posíbeis para a suspensión do partido. Só faltan as regañinas por megafonía dos capeláns dos clubes falando do amor ao próximo e das penas do inferno para os aldraxadores teimudos. Leria. É como esperar que, por explicarlles a función clorofílica das plantas, deixen os pirómanos de queimar o monte. Por iso entendín a Eric Cantona, que é branco pero sentiuse negro, aquel 25 de xaneiro de 1995 en que voou coa perna por diante, coma un karateka, e bateu cos tacos no peito dun paspán que non deixara de agravialo.

Non o debería dicir, pero entendino e aplaudino.


Thursday, May 25, 2023

Exposição/homenagem “Baptista Mendes - a História em Quadrinhos” em Moura de 31 de maio a 11 de Junho

Entre os próximos dias 31 de Maio e 11 de Junho, ficará patente no Castelo de Moura uma exposição de banda desenhada com trabalhos de Carlos Baptista Mendes, inserida na 42ª edição da Feira do Livro.

A mostra tem como título “Baptista Mendes: a História em Quadrinhos” e revisita alguns dos muitos trabalhos que este autor publicou, durante mais de duas décadas, no Jornal do Exército. São histórias curtas (em duas pranchas, na sua grande maioria) versando acontecimentos ou biografias de personagens famosos da História de Portugal.

Trata-se de uma produção conjunta entre a Câmara Municipal de Moura, o Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu e o Clube Português de Banda Desenhada, que este ano se junta à habitual parceria entre Moura e Viseu. 

"A Vida de Luís Vaz de Camões", uma história anteriormente publicada, em continuação e a preto e branco, no Jornal do Exército, foi totalmente remontada e colorida por Baptista Mendes (e legendada por Catherine Labey). É esta versão que será incluída em mais um número da colecção "Cadernos Moura BD", a lançar simbolicamente no próximo dia... 10 de Junho, pelas 17h30, com a presença do autor.

A exposição poderá ser, posteriormente, visitada - em datas ainda a anunciar - nas cidades-parceiras de Amadora (na sede do CPBD) e Viseu (na Feira de São Mateus), entrando, depois, em digressão por diversas escolas e bibliotecas do país.

Está feito o convite para uma visita à bonita cidade de Moura (que dista 60 km de Beja, o que significa que quem visitar o FIBDBeja pode perfeitamente dar um salto até Moura para visitar a exposição de Baptista Mendes... 😉). 

Não esqueçam: Dia 10 de Junho, às 17:30 h, no recinto do Castelo de Moura,
Sessão de homenagem a Baptista Mendes e Lançamento do n.º 12 dos “Cadernos Moura BD” (com a publicação a cores da história “A Vida de Luiz Vaz de Camões”).

Saudações!

Carlos Rico


Friday, May 19, 2023

Dia 24 de Maio Inauguração da VI International School Cartoon Festival de Tondela 2023 com o tema «Alterações Climáticas»


 


Dia 27 de Maio Lançamento do álbum de BD de Carlos Sêco - Jonas o Reguila - O Caso da Custódia Roubada» na Lousã (Quinta do Areal)


 


Monday, May 01, 2023

Dia do Trabalhador - Trabalho justo para as mulheres por GIO (Itália)

 

Gio

www.caricaturegio.altervista.it
fany-blog.blogspot.com/search/label/Gio

humorgrafe.blogspot.com/search?q=gio

sanalmuze.aydindoganvakfi.org.tr/karikaturistler/gio
www.buduar.it/component/search/gio

www.cartoongallery.eu/galeria/taliansko/gio

www.mundiario.com/author/gio
www.pagina21.eu/?s=gio
www.thenation.com/authors/gio
www.worldhumorawards.app/author/gio


Gezocht: Cartoonisten 2023

 

 

 

Deze e-mail is verstuurd aan stane.jagodic@gmail.com.
Als u geen nieuwsbrief meer wilt ontvangen, kunt u zich 
hier afmelden.
U kunt ook uw 
gegevens inzien en wijzigen.
Voor een goede ontvangst voegt u 
cartoons@cultuursmakers.be toe aan uw adresboek.

From: Cartoons Cultuursmakers <cartoons@cultuursmakers.be>


Saturday, April 29, 2023

Crónica - PUNTADAS SEN FÍO - Encontro Mundial de Humorismo por SIRO Lopez (in Voz de Galicia)


Son as siglas do Encontro Mundial de Humorismo que, dirixido por Luis Piedrahita, celebra esta semana a terceira edición na Coruña. A de 2022, con máis de sesenta espectáculos, tivo 19.000 asistentes de todas as idades; e na deste ano hainos coas localidades vendidas desde hai meses.

A min non me sorprende o éxito do encontro porque, ademais de estar moi ben organizado, os galegos temos tan intensa vivencia do humor que con razón se ten por unha peculiaridade esencial da nosa personalidade. Na Sonata de inverno, o marqués de Bradomín fala cun bispo que tenta convencelo de que escriba unhas memorias que sexan confesión, arrepentimento e exemplo para outros pecadores, pero o marqués respóndelle: ?Yo no aspiro a enseñar, sino a divertir. Toda mi doctrina está en una sola frase: «¡Viva la bagatela!».

E engade: ?Para mí, haber aprendido a sonreír es la mayor conquista de la humanidad.

O bispo, molesto, remata a conversa cunha advertencia: ?Procure no condenarse por bagatela. En el infierno debió haberse sonreído siempre.

E tamén aquí, na Terra, des que sabemos separar o gran da palla na colleita do humor. Sempre haberá inimigos da risa, pero o humor intelixente permítenos tratarmos os temas máis ensarillados, mesmo en materia de fe relixiosa:

Conversaban san Pedro e Xesús na porta do ceo cando o porteiro tivo unha necesidade urxente e Xesús quedou coas chaves. Ao pouco apareceu un velliño que lle explicou: ?Fun carpinteiro e tiven un fillo que amei moito, pero un día marchou polo mundo. Eu busqueino e en todas partes a xente falábame del, pero nunca o atopei. Agora teño a esperanza de velo aquí.

Xesús, emocionadísimo, botouse a el cos brazos abertos: ?Pai!

E o vello, con idéntica emoción: ?Pinocho!

O mesmo ocorre coa homosexualidade, onde tan doado é ferir sensibilidades:

Dous gais viaxan de noite en avión e un proponlle ao outro: ?Botamos un quiqui?

?Pero non ves que o avión vai cheo?

?Dormen todos. Verás.

Ponse en pé e berra: ?¿Alguien tiene un lápiz?

Ninguén contesta.

?Ves como dormen?

Botan o quiqui e cabo dun anaco a azafata fai un percorrido polo avión e ve un velliño tremelicando.

?¿Qué le pasa? ¿Tiene frío? ?pregúntalle.

?Sí ?responde o vello batendo dente con dente.

?¿Pero cómo no pidió una manta?

?¿Una manta??resposta o vello?. ¡Ahí uno pidió un lápiz y le dieron por el culo...!

Non ten volta: o humor é un esperanto entre a xente de boa vontade. Benvido sexa o EMHU.


Thursday, April 27, 2023

European Press Prize and Studio Europa Maastricht announce the opening of the fourth edition of the European Cartoon Award, the prize for excellence in editorial cartoons

 


FOR IMMEDIATE RELEASE

Media contact: emanuele@europeanpressprize.com

(Amsterdam, April 27, 2023) From April 20 to June 1, 2023, cartoonists will be able to submit their work for the fourth edition of the European Cartoon Award. Submitted cartoons must have been published between May 1, 2022, and June 1, 2023, with a media outlet from a country within the Council of Europe, plus Belarus, and Russia.

Founded in 2019, by the European Press Prize and Studio Europa Maastricht, the European Cartoon Award has one of the highest monetary prizes for cartoonists, granting its winner a prize of 10,000 euros.

The cartoons can be submitted at this link: https://europeancartoonaward.com/

About the European Cartoon Award

The European Cartoon Award was founded in 2019 by the European Press Prize and Studio Europa Maastricht to encourage cartoonists in their essential work for freedom of expression.

"I am proud of how the ECA has grown, quickly becoming one of the most important awards for cartoonists in the world. We are sure that this edition will exceed expectations and greatly help cartoonists everywhere in the world. Now, like never before, we need them to be sharp and help us, with their work, to make sense of what happens around us” said the organiser of the ECA 2023, and Head of Communications and PR with the European Press Prize, Emanuele Del Rosso.

Award ceremony and exhibition at Beeld & Geluid

Following the success of the exhibition hosted by the Beeld & Geluid Museum of The Hague in 2022, for this year’s edition, the European Cartoon Award will hold its Award Ceremony and exhibition opening once again at the renowned Dutch museum.

The Award Ceremony will take place, therefore, at Beeld & Geluid on September 14, 2023. Moreover, the best 40 editorial cartoons will become a temporary exhibition, that will then travel to other museums, hopefully even outside the Dutch borders.

The exhibition opening of the European Cartoon Award 2022, at the Beeld & Geluid Museum in The Hague

Essential for democracy

Cartoons are an indispensable part of the public debate. In the universal language of the image, they transcend borders and put their finger on the sore spot. Averse to conventions, challenging, creative, and playful, cartoons are the hallmark of an open European society.

Gonny Willems, director of Studio Europa Maastricht: “In these unprecedented times of polarisation, there is a lack of understanding for the perspective of the other. Cartoons can offer an opening to the truth of the other with irony, humour, and sharpness.”

The 2023 Panel of judges

The jury for the 2023 edition consists, among others, of the winner of the European Cartoon Award 2022: the Cuban Carlos Fuentes. He will work together with Danish cartoonist Niels bo Bojesen, Dutch cartoonist Jip van den Toorn, French journalist Catherine André, and French cartoonist and President of Cartooning for Peace, Patrick Lamassoure.

Media inquiries and event participation

For interviews booking and to participate in the Award Ceremony, please contact emanuele@europeanpressprize.com

About the European Press Prize

The mission of the European Press Prize is to encourage and guarantee quality journalism in Europe, especially in times when quality and freedom of the press are under pressure. The European Press Prize was founded by seven independent European foundations with strong media connections, all of which count excellence and public service as part of their collective challenge. 

About Studio Europa Maastricht

Studio Europa Maastricht is a centre of expertise for Europe-related debate and research founded in 2018 and supported by the partners of the Maastricht, Working on Europe program: Maastricht University, the Province of Limburg, and the City of Maastricht. Together we aim to position Maastricht, the capital of Limburg, as a meeting place for citizen dialogue and debate and establish a centre of excellence for research on Europe and European integration.

 

For more information about the European Cartoon Award, please contact emanuele@europeanpressprize.com
--

Emanuele Del Rosso

Head of Communications and PR

European Press Prize

European Cartoon Award


ХII International Biennial for Caricature "Masters of Caricature", Plovdiv 2023


SUBJECT:  THE MAGIC IN TIME AND SPACE

 

The theme of the current edition is focused on the world of the supernatural and magic, which have accompanied humanity since ancient times. In its essence, magic is a set of knowledge and ritual practices based on the belief in the possibility of influencing people, animals and natural phenomena in a supernatural way.

Every nation has good and demonic characters united by magic in its traditional culture. By resorting to her help, people seek to compensate for the impossibility of achieving the desired through rational means. Magic is called upon to fill this gap, replacing the lack of knowledge with the wrong association of ideas and absolutizing the principle that "liking begets liking".

The figure of the sorcerer/sorceress is central to magical beliefs and practices, customs and rites around the world. We hope it will also find a place in your caricatures.

ELIGIBILITY REQUIREMENTS:

1. The Biennial for Caricature is open to professional and amateur caricaturists from all over the world.

2. Each participant should send up at least one piece of work 210/297 (A4 format).

3. The caricatures may be colourful or black and white.

4. Participants should send their caricatures by July 31, 2023.

5. Caricatures, sent only via email can be included in the exhibition but will not participate in the competition and will not be awarded.

6. It is advisable that participants also send a photograph or take-off and CV, along with their caricatures.

7. An international jury will nominate five caricaturists who will be conferred the title of Master of Caricature.

8. Awarded caricatures are not sent back.

9. The rest of the caricatures will be sent back if authors state that in written form.

10. The Catalogue of the exhibition will be given free of charge to participants whose caricatures are included in the Catalogue.

Address for submission:

Regional Ethnographic Museum – Plovdiv

2 Dr. Stoyan Chomakov str.

4000 Plovdiv

BULGARIA

Time and venue: October 1, 2023, at 18:00 in the Regional Ethnographic Museum.

Submission deadline: July 31, 2023

The nominated works will be kept in the Works of Fine Art Stock of the Regional Ethnographic Museum – Plovdiv

Phone: ++ 359 32 626339.

E-mail: ethnograph@abv.bg


Tuesday, April 25, 2023

Grande Concurso de Caricatura Escolar no Centenário do Vitoria de Guimarães 2023


 Uma organização do Centenário do Vitoria / Uma produção da Humorgrafe, tendo como co-coordenadores  Miguel Salazar / Osvaldo Macedo de Sousa 

Mais de uma centena de pessoas assistiu à entrega de prémios aos melhores cartoons e caricaturas


O auditório da Universidade do Minho foi o palco, este sábado, da cerimónia de entrega de prémios do concurso escolar aos melhores cartoons e caricaturas, num evento organizado pela Comissão de Centenário. Num total de 100 finalistas, foram distinguidos os 15 melhores trabalhos, divididos por cinco categorias, incluindo também 15 menções honrosas, atribuídas devido à qualidade dos trabalhos.

A sessão contou com a presença do Presidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso, do deputado da Assembleia da República e membro da Comissão do Centenário, André Coelho Lima, do vereador do Desporto da Câmara Municipal de Guimarães, Nélson Felgueiras, do coordenador do concurso, Miguel Salazar, de elementos dos órgãos sociais do Clube, entre outras entidades.

Este concurso escolar, inserido nas comemorações do Centenário do Clube, com o apoio do Município de Guimarães, teve o objetivo de envolver a comunidade estudantil vimaranense e descobrir novos talentos artísticos. Desta forma, diferentes atletas do Vitória SC, entre a Equipa B, o Futebol Feminino e as várias modalidades, visitaram sete escolas, acompanhados por profissionais da caricatura, de forma a promover o concurso junto dos estudantes.

A iniciativa envolveu 721 alunos, diversos professores, membros do júri e também elementos do staff dos Conquistadores. O concurso destinou-se a estudantes que frequentam os 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário das várias escolas do concelho de Guimarães. Os cartoons elaborados pelos alunos teriam de estar relacionados com atletas do Clube ou ligados aos temas “Desportivismo” e/ou “Somos Únicos”.



O próximo passo passa por realizar uma exposição itinerante, onde os melhores trabalhos serão exibidos durante uma semana nas escolas participantes, começando pela Escola EB 2,3 Egas Moniz.

António Miguel Cardoso interveio na cerimónia e reforçou a importância do “sentimento de Vitória” junto dos mais jovens.

Sentir Vitória: “Acho que faz todo o sentido que este concurso continue. Um Centenário é sempre um momento muito especial para todos os vitorianos. Temos uma longa história de 100 anos e queremos que assim continue nas próximas décadas. Isso depende dos jovens e da juventude. É por eles que estamos aqui e que fizemos todo este concurso. Para que possam sentir o Vitória e perceber cada vez mais aquilo que está por trás de todas as famílias. Esperemos que um dia possam passar o sentimento de Vitória aos vossos filhos, aos vossos netos. Quando estamos todos envolvidos com a cidade de Guimarães e com o Vitória, queremos é que esse testemunho e responsabilidade possa passar para os jovens”.

Miguel Salazar, co-coordenador do concurso, fez um rescaldo positivo e reconheceu o grande nível dos trabalhos envolvidos. O presidente do Conselho Vitoriano lançou também o desafio para que o concurso continue nos próximos anos. (O Co-coordenador do Concurso e Produtor do evento Osvaldo Macedo de Sousa / Humorgrafe não pode comparecer por razões profissionais).


Reconhecimento: “Este Concurso de Caricaturas representa a realização de um dos principais projetos da Comissão do Centenário, na medida em que, representa uma interação muito marcada com a comunidade estudantil. Nessa perspetiva, chegamos agora à fase final, do reconhecimento e do mérito dos alunos, mas também dos professores envolvidos no projeto”

Missão cumprida: “Atingiram um excelente nível. A prova disso é a atribuição das menções honrosas. Estava prevista a atribuição dos primeiros prémios, mas as menções honrosas só seriam atribuídas caso a qualidade dos trabalhos assim o justificasse. Em cinco grupos, foram atribuídas 15 menções honrosas. A Comissão do Centenário teve um desempenho e uma atividade muito meritória e dignificou o Vitória e a cidade de Guimarães. Missão cumprida”.

O próximo passo passa por realizar uma exposição itinerante, onde os melhores trabalhos serão exibidos durante uma semana nas escolas participantes, começando pela Escola EB 2,3 Egas Moniz.








Día do libro e do libreiro por Siro Lopez


O arqui inimigo do escritor é o censor, e aínda que Dante non deu co gremio no Inferno, alí están todos, ardendo eternamente no lume dos libros que queimaron. Inimigo menor foi o libreiro editor que levaba a tallada do león nos acordos cos autores. Sábese que Cervantes cobrou un 10 % das ganancias que deu a primeira parte do Quixote e que a segunda, a boa, vendeuse menos que o Quixote de Avellaneda e seguiu infravalorada mentres alemáns e británicos non nos aprenderon a lela, interpretala e entendela.

Hai cen anos os escritores falaban pestes dos libreiros editores. Emilio Carrere acusábaos de seren responsábeis de que en España non se lese e descualificábaos por cutres e inmorais: «El librero es el comerciante del cerebro ajeno, el que vive de los que escriben y no sabe leer». Valle?Inclán chamáballes «comerciantes sórdidos» e sinalábaos como explotadores do escritor. Por iso editou el La corte los milagros cuns beneficios netos de 15.000 pesetas, que serían de 1.500 se a editase un libreiro.

Hoxe non hai libreiros editores que chegan a ricos, senón homes e mulleres que aman os libros e, malia a competencia dos hipermercados e do libro virtual, déixanse levar pola vocación e crean librerías tan fermosas como ben xestionadas. Os roteiros turísticos de algunhas cidades moi ben poderían incluír un percorrido por estas librerías nas que o mellor amigo do libro e dos autores é o libreiro. Eu son máis de «librerías de vello» e viaxei moito a Oporto, Lisboa, Madrid e Barcelona para pasar uns días esculcando os andeis de espléndidas librerías en procura de resposta ás preguntas que me facía sobre os temas que me interesaban. A emoción que sentín ao atopar en Barcelona os dous tomos de La caricatura contemporánea, do cubano Bernardo G. Barros, con toda a información que deu ao Castelao mozo formación teórica para seguir un estilo e defendelo en conferencias, foi a mesma de cando adquirín nunha poxa en Oporto a colección completa da revista francesa L'Assiette au Beurre, onde o Castelao creador do humor gráfico galego achou inspiración para algunhas das súas viñetas. A mesma do día que recibín un cento de exemplares do xornal arxentino Don Quijote, dos anos 1890 a 1893. Foi durante a ditadura militar e tiven que pagalos en dólares nun banco dos EE.UU., pero puiden escribir a primeira biografía rigorosa do galego José María Cao, o pai da caricatura arxentina, e corrixir os erros que viñan repetindo os comentaristas, desde Alberto Vilanova a Luís Seoane.

Estou certo de que Cervantes, Carrere, Valle, Cao e Castelao tamén celebrarían neste 23 de abril o Día do Libro e do Libreiro.


«De blasfemias e humores» por Siro Lopez

 


De rapaz, atribulado polo nacionalcatolicismo, eu vía na blasfemia unha manifestación de rebeldía ante a Igrexa prepotente, e cando lin en don Antonio Machado que a blasfemia é parte da relixiosidade popular non acabei de crelo ata que souben do Petenero, un taxista do rural que levaba varios cregos a un enterro e paroulle o coche, que era un cacharro vello. O Petenero daba voltas arredor del e rosmaba: «Se fósemos sós habías andar!». E como o o repetiu varias veces, o cura máis novo díxolle: «Petenero, se por iso é, aquí todos somos homes». E o Petenero zorregoulle un par de couces ao coche mentres berraba: «Anda, me casoensós!». E o coche andou.

Aínda así, a blasfemia ségueme parecendo unha parvada e un agravio innecesario aos crentes. Certo que moitos son hipersensíbeis e ven blasfemia onde só hai humor. Nun cartel do Entroido de A Coruña, de 2017, aparecía o debuxo dun choqueiro disfrazado de papa e pifando dunha botella, e alguén levou as queixas ao bispo de Santiago, que picou e lamentou publicamente a aldraxe inexistente. En realidade, durante moito tempo nas comunidades relixiosas non gustou a risa e cando o padre Feijoo escribiu no Teatro Crítico Universal o capítulo Chistes de N., tan erudito como divertido, outro frade rexeitouno por ser «descanso impropio de una pluma seria». Feijoo, molesto, deulle unha lección de filosofía e un tirón de orellas nas Cartas eruditas. Pero se a risa é, en si mesma, cousa mala, a que nace da mofa á Igrexa é moitísimo peor. Goya correu a retirar das librerías o cartafol de Os Caprichos cando non vendera máis que 27 porque, malia estar xordo como unha tapia, oíra que os membros da Santa Inquisición, irados con varios gravados, ían por el. Salvouno o rei Carlos IV, ao aceptar os cobres como agasallo.

Porén, unha Igrexa allea á mensaxe do Cristo sementou xenreira durante séculos e recolleu anticlericalismo nos pregos de cordel, no refraneiro e na obra literaria e plástica de grandes e pequenos creadores, os máis deles armados coa risa, e hoxe a sátira anticlerical é amplísima.

O novedoso está en que esa sátira perdeu presenza ante a utilización paródica dos dogmas católicos, como no sketch dun programa de humor na TV3 catalana, en Semana Santa, no que unha Virxe do Rocío entra no plató e di que leva douscentos anos sin poder echar un buen polvo por mor do traxe e tenta ligar cos presentadores porque está «más caliente que el palo de un churrero». A min non me fai chisco de graza, pero seica á audiencia da TV3 lle pareceu divertidísimo. E iso é mala cousa porque o venerado cardeal Torras i Bages, afervoado catalanista, profetizara que «Catalunya será cristiá ou non será». Pois parece que non será.


This page is powered by Blogger. Isn't yours?