Wednesday, May 23, 2018
Rosário Breve Leiam só o ponto 4 por Daniel Abrunheiro
1
Só
os presidentes camarários de Alpiarça e do Cartaxo, na companhia de um vereador
do PS da edilidade de Santarém, estiveram, a par de mais de uma centena de
cidadão eleitores-mas-não-eleitos, em recente apresentação pública do Projecto Tejo. TODOS OS OUTROS
(perdoe-se-me a maiúscula exclamação) autarcas democraticamente eleitos do
& pelo Ribatejo houveram por bem os pecados de falta, omissão, indiferença
& deixa-te-andar. Ajunto possibilidades de explicação para tão gritante
realidade: a) Não havia comezaina; b) Não havia procissão com foguetório; c)
Não vinha “o” Marcelo. Ou então mais
estas três, mas pela afirmativa: d) Estava bom-tempo, bom de mais para coisas demasiado
importantes para todos; e) O novo Alqueva
é uma seca; f) Os cívicos e os
politécnicos percebem pouquíssimo disto. Não lavo no/nem do Tejo as minhas
mãos – mas sei quem politicamente eu crucificaria sem sequer olhar para os
ladrões do lado.
2
Menino
& moço, gostei muito de futebol. Cheguei a praticá-lo, só não tendo chegado
a Cristiano Ronaldo por ser Hermínia a minha Mãe e não Dolores. Já não gosto.
Deixou de ser desporto, passou a indústria. Poluente, ainda por cima. O futebol
de que eu gostei? Mesmo e até com este Clube (enorme & meu adversário agora pelas ruas da amargura? Posso dar umas dicas.
Sou do tempo de o seguro Carvalho ter tido (que remédio…) de dar lugar a essa
gloriosa promessa tão gloriosamente cumprida chamada Vítor Damas (paz à sua
alma). Manaca. Nelson (ex-Varzim). Manoel. Keita. Fraguito. Festas. Laranjeira.
Bastos. Baltazar. Manuel Fernandes (ex-CUF). Jordão (ex-SLB). Caló. Tomé.
Hilário. Lourenço. Marinho. Chico. Ernesto. Dinis, o angolano cujo pé esquerdo
tornava invisível a bola. Etcetríssimo. Tantos, verdade? Mentira que tão bons?
E logo comigo, comigo que até sou do Benfica por do Benfica ter sido o meu Pai.
Não, já não gosto de futebol. A passada semana disse-me que tenho todas razões
para desgostar de uma coisa que foi bonita mas entretanto desastrosamente prostituída
por uma espécie de proxenetismo se calhar genético-nacional. E quando tenho
razão, ninguém ma dá – mas também ninguém ma tira.
3 O Rio Tejo & e o Sporting Clube
de Portugal estão ambos por resolver. Não hão-de ser águas-passadas a solucionar
as crises gravíssimas de um nem de outro. Quanto àquele (o grande Rio),
autarcas ineptos & inaptos, não. Quanto a este (a grande Instituição de um
Francisco Stromp, de um José Roquette/Alvalade), cachopos de esquisita
patologia mimalhóide também não. Digo
isto sem precisar de ensanguentar o coração nas mãos. Digo isto por ter
carradas de razão.
(4 E Tejo é o Rio do Baptista Pereira.
E o Sporting é o Clube do Yazalde.)