Tuesday, January 07, 2014

Crónica Rosário Breve - Meninos-da-trapeira também nós somos, enfim por Daniel Abrunheiro

A dobradiça que rangeu o pórtico da passagem do ano 13 para o ano 14 do corrente milénio nosso fez, como é do crepuscular costume dos ocasos, os seus óbitos ilustres e as suas terminações anónimas.
Gente comum houve que deixou de haver por o mar físico a ter levado. E gente outra foi levada pelo mar do Tempo, que ainda assim não logrou, dados dela o gigantismo colossal e dela o nome claro, roubar-no-la de todo. Falo de Nelson Mandela e de Eusébio da Silva Ferreira.
Tanto ao tribuno e estadista sul-africano como ao incomparável sports(gentle)man afroportuguês, muito encómio foi em boa-fé tecido, em uma impressionante universalidade que só pode resultar do mais elementar consenso em matrimónio com o mais curial bom-senso. Do passamento deste último, resultou-nos um baque no coração que nos trouxe à boca o amargor frustre do golo sofrido na própria baliza, que é como quem diz, sem nacional-sentimentalismos tolos, Pátria.
Muito a quente do acontecimento obituário deste homem que tinha pelo menos tanto de pantera negra quanto de gaivota branca, desta figura que como tão poucos humanos irmanou Beleza e Graça em sinonímia pura, escrevi, como se sobre os martirizados joelhos mesmos dele, umas breves horas depois da alvorada triste que determinou o furto, ao colar do Mundo, de tal pérola. Estas foram tais linhas:

Órfãos do menino-da-trapeira desde a madrugad’agora

Leiria, manhã de domingo, 5 de Janeiro de 2014

Órfãos do menino-da-trapeira desde a madrugad’agora:às 3h30m, morreu Eusébio, o grande senhor Eusébio da Silva Ferreira, que deixa viúva Flora e viúvo Portugal. Nascera em Moçambique a 25 de Janeiro de 1942. Chamaram-lhe depois Pantera. Negra, naturalmente. Vi-o três vezes nas nossas vidas: uma, em Coimbra (perdeu por 2-0 com a Académica); outra, em Coimbra também (os encarnados deram 0-4 ao meu União); e outra, em Lisboa, no Cemitério do Alto de São João, tinha ele lá ido fazer as honras a alguém do dirigismo futeboleiro, enquanto, quanto a mim, passeava por ali lendo lápides, visitando o derradeiro sítio de Ramalho Ortigão, sentindo coisas para escreviver. Sinto o mesmo, com exactidão o mesmo, que senti
quando, no ocaso do ano 1999, nos morreu a divina Amália: dois colossos pátrios, duas pessoas melhores, dois artistas de uma época que a eles deve, em boa ho(n)ra, ser imorredoura chamada.
(E trapeira é bola de trapo, na terra batida da antiga Lourenço Marques.)

Parece-me não ter andado em grande desacerto isto escrevendo. Lamento tão-só, a reboque de certa justíssima observação do meu Amigo Júlio Murraças no Facebook no próprio dia das grandes exéquias e das altas honras, não poder fazê-lo também a propósito de todos e de cada um que este País diariamente aniquila sem ao menos lhes volver meã a haste da Bandeira:
o idoso que comete o improvável crime geriátrico do envelhecimento e a quem uma reforma obscenamente miserável proíbe o medicamento paliativo e a higiene da dignidade;
o moço que incorre na insensatez de estudar e a quem a voracidade da besta hiante do troikapitalismo interdita o futuro agora-já;
o jornaleiro agrícola que, loucamente contumaz no intuito de fazer das próprias mãos duas estrelas férteis, vê impotente que e como lhe (trans)tornam as searas em campos de golfe, para exclusivo e regalado usufruto de inúteis plutocratas que devem pensar que o pão cresce das árvores e o azeite pinga dos intervalos da chuva;
o funcionário público “promovido” de repente a avatar de todos os males sistémicos deste mundo e do outro, mas cuja verdadeira origem, a dos males, reside sem discussão na chulice da corja parasitária que tão bem sabemos quem seja mas que também não deixamos, pontuais, de reeleger ad infinitum, à maneira de fedelhos estúpidos que se deitam com o papão nosso de cada dia;
e toda a demais honesta gente a quem Portugal, tirante o bom Eusébio, gosta de fazer mal porque o Bem é um luxo demasiado requintado para desperdiçar com pelintras.
Nelson Eusébio Mandela da Silva Ferreira nunca nos deixaram, porém, de mostrar que o contrário não só é possível como obrigatório.

Bem-hajam por isso, lá na éter-eternidade que os não deixa morrer, como a nós deixa.

Eusébio em caricatura de Hermínio Felizardo



Eusébio em caricaturas de Zé Oliveira (Capa e Batina 1966)



Monday, January 06, 2014

BDTECA – 8ª Mostra de Banda Desenhada de Odemira INICIA-SE NO DIA 7 E PROLONGA-SE POR TRÊS MESES


BDTECA 2013
8ª Mostra de Banda Desenhada de Odemira

7 de Janeiro a 29 de Março
Entre os dias 7 de janeiro e 29 de março, o Município de Odemira vai promover a 8ª edição da BDTECA - Mostra de Banda Desenhada de Odemira, na Biblioteca Municipal José Saramago. O habitual concurso nacional de BD, exposições e feira do livro são alguns dos ingredientes da edição de 2014, num programa que convida à criatividade e participação.
A BDTECA é promovida pelo Município de Odemira e pela Sopa dos Artistas – Associação Local de Artistas Plásticos, com o objetivo de divulgar este género artístico, estimular a criatividade e afirmar Odemira como um dos principais centros de desenvolvimento da Banda Desenhada na região e no país.
Consulte o programa do evento e o regulamento do Concurso de Banda Desenhada em anexo.
7 jan a 14 fev, Concurso de Banda Desenhada
Concurso de âmbito nacional, organizado em parceria com a Sopa dos Artistas.
25 jan a 27 fev, Exposição de Luís Henriques
A exposição dirigida ao público jovem, constituída por parte da mostra apresentada, em 2008, no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, onde o autor esteve em destaque.
20 fev, Animação da leitura em BD com Pedro Leitão
Animação da leitura da história "As aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho", direcionada às crianças do 1o ciclo, pelo autor de BD e ilustrador Pedro Leitão.
25 fev a 8 mar, Feira do "Comic Book" e da BD
Feira onde serão apresentados os títulos recentes e os clássicos da BD.
1 a 21 mar, Exposição dos trabalhos participantes no Concurso de BD de 2014
1 mar, 16h, Inauguração e entrega de prémios


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CONCURSOS
Normas de Funcionamento/ Regulamento

Preâmbulo - O Município de Odemira em parceria com a Associação Sopa dos Artistas promove um concurso externo de Banda Desenhada, com o objetivo de promover a BD.
Art.° 1° Objetivos Os objetivos deste concurso são a promoção da Banda Desenhada junto da população juvenil e adulta, assim como a promoção da criatividade e da imaginação dos concorrentes.
Art.° 2°. Destinatários Podem candidatar-se todas as pessoas com idade superior ou igual a 16 anos.
Art.°3°. Duração A edição deste concurso desenvolver-se-á ao longo dos meses de janeiro e fevereiro (7 de janeiro a 14 de fevereiro)
Art.°4° Trabalhos a concurso Os concorrentes deverão apresentar um trabalho individual, cria­tivo e original com tema livre. Os trabalhos deverão ser obrigatoriamente apresentados em fo­lhas A3. Cada concorrente poderá concorrer com mais do que um trabalho, desde que os envie separadamente e com pseudónimos diferentes. Nas folhas dos trabalhos não pode constar qualquer indicação sobre o concorrente, sob pena de ser excluído. Juntamente com os trabalhos deverá ser enviado um envelope que deverá conter, no exterior, o pseudónimo e, no interior, de for­ma bem clara e legível, os seguintes elementos identificativos do autor: nome, morada, n° de telefone, e se for o caso, a escola que frequenta. As folhas devem ser numeradas e assinadas com o pseudónimo no canto inferior direito. As folhas deverão ser agrafadas ou presas por qualquer outro sis­tema.Deverão ser entregues 3 cópias dos trabalhos a concurso em for­mato A3 em papel e igualmente em suporte informático para os trabalhos realizados em suporte digital."
Art.° 5° Prazo e modos de entrega dos trabalhos Os trabalhos deverão ser entregues directamente no Balcão Único (BU) ou por correio até ao dia 14 de fevereiro em carta fechada e para a seguinte morada: Município de Odemira Praça da República 7630-139 Odemira
A entrega por correio deverá ser feita através de registo com aviso de recepção.
A entrega em mão poderá fazer-se durante o horário de funcionamento do Balcão Único (BU), de 2a a 6a feira, das 9h às 16h. O envelope deverá ser entregue fechado e com a indicação, no exterior, da designação do concurso e do pseudónimo. Não serão aceites trabalhos cuja data, dos correios, seja posterior à data limite. Todos os trabalhos recebidos serão registados, numerados e da­tados.
Art° 6° Júri Os trabalhos presentes a concurso serão analisados por um Júri constituído pela Vereadora do Pelouro da Cultura do Município de Odemira, por um membro da Associação Sopa dos Artistas e por um elemento convidado pelo Município. O júri fará uma pré-seleção dos trabalhos, os quais serão imedia­tamente excluídos caso não cumpram os requisitos definidos nos artigos 4° e 5°. O júri terá como critério de apreciação a criatividade, a originalida­de e a qualidade gráfica dos trabalhos.
Art.° 7° Prémios O concurso de Banda Desenhada concederá os seguintes prémios: 1° Prémio: 300€ 2° Prémio: 150 €; 3° Prémio: 75€ Os concorrentes serão informados oficialmente do resultado do concurso e da data de entrega dos prémios por carta registada com aviso de recepção
A entrega dos prémios será feita em reunião pública a realizar na Biblioteca Municipal, no dia 1 de março, pelas 16 horas. Os trabalhos poderão eventualmente vir a ser publicados, depen­dendo da qualidade dos mesmos e das possibilidades da autar­quia. Todos os participantes receberão um diploma de participação.
Art.°8° Direitos de autor / direitos de utilização Os autores premiados incluindo as Menções Honrosas, prescin­dem dos direitos de autor relativos à publicação das Bandas De­senhadas a favor do Município de Odemira. Todos trabalhos a concurso ficarão em poder da Biblioteca Munici­pal, reservando esta para si o direito de reprodução e difusão das obras sem a autorização expressa do autor.
Art.° 9° Casos omissos Todas as situações que não estão previstas neste regulamento se­rão resolvidas pelo Júri.
A participação neste concurso implica a plena aceitação de todos os artigos deste regulamento.

Eusébio em álbuns de BD e cromos






Agenda Solidária Sentir 2014 | Douro Alliance - Eixo Urbano do Douro

Agenda Solidária Sentir 2014…



… Foi criada com o objectivo de ser o núcleo de uma acção solidária a pensar nos desafios do novo ano e as suas páginas estão preenchidas com sorrisos, gestos, rostos e experiências de quem vive na cidade do douro… de quem a percorre e conhece… de quem a transforma num lugar tão especial!

O contributo reverte integralmente para o Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, entidade escolhida pela importância do trabalho que desenvolve diariamente no tratamento e acompanhamento das nossas crianças que se vêm obrigadas a trocar jardins e parques infantis pelos corredores de um hospital.

Desta forma, pode dar um pouco de si a crianças fragilizadas e ter o Douro sempre por perto, todos os dias do ano.

Contribua para esta iniciativa com apenas 5 sorrisos.
Fale connosco para saber como pode ter a sua agenda e… sentir 2014!

Melhores cumprimentos,

Sílvia C. Silva
Gabinete de Animação e Promoção
DOURO ALLIANCE - Eixo Urbano do Douro
Descrição: Descrição: DA-L-C-V-Transparencia
Alameda de Grasse, nº7
5000-703 Vila Real


Sunday, January 05, 2014

Homenagem a Eusébio, o "Pantera Negra" por Henrique - cartoon do portal SAPO Desporto



Eusébio, o "Pantera Negra" visto pelo traço caricatural de Francisco Zambujal






Homenagem a Eusébio (1942 - 2014)

O antigo jogador do Benfica, Eusébio da Silva Ferreira, morreu na madrugada de hoje em Lisboa.  
Eusébio, de 71 anos, morreu às 04:30 vítima de paragem cardiorespiratória.
Eusébio da Silva Ferreira, o maior símbolo do futebol português, chegou a Lisboa no Inverno de 1960.Nascido a 25 de Janeiro de 1942, Eusébio tornou-se a maior lenda do futebol português, não só ao serviço do Benfica, na década mais gloriosa do clube (anos 60), mas também da selecção nacional, com o terceiro lugar no Mundial de 1966.Com o número 10 nas costas ao serviço das "águias" e o 13 com as "quinas", o "Pantera Negra" teve os seus momentos mais altos no segundo título europeu do Benfica (5-3 ao Real Madrid) e no Mundial de Inglaterra 66, onde foi o melhor marcador. A forma determinada e o espírito de sacrifício com que se entregou à profissão são a "chave" do êxito que teve ao longo de uma carreira recheada com um título europeu de clubes, um terceiro lugar num Mundial e uma série "interminável" de prémios individuais e... de golos, muitos golos."Nunca tive medo de levar pancada. Só no joelho esquerdo, fui operado seis vezes ao menisco... mas nunca tive medo, porque sempre gostei de jogar", revelou em várias entrevistas. 
Longe vão os tempos da sua chegada a Lisboa, numa viagem repleta de secretismo - o Sporting concorria pelo jogador - e que significou o abandono do futebol amador moçambicano e o ingresso num Benfica colossal, que se preparava para conquistar a sua primeira Taça dos Campeões Europeus.
Depois dessa noite, o futebolista - face ao diferendo entre Benfica e Sporting - ainda teve que esperar alguns meses para se estrear pelos "encarnados", a 23 de Maio de 1961, dando início a uma carreira de sucesso.A sua chegada ao futebol foi muito polémica e faz parte dos anais do futebol: a actuar no Sporting de Lourenço Marques, filial do Sporting, era pretendido pelos "leões", mas foi o Benfica que ganhou... uma "louca" corrida.Para levarem a melhor, os dirigentes "encarnados" utilizaram mesmo um código nas suas comunicações telefónicas e telegráficas com Moçambique, de forma a despistarem os "leões", referindo-se ao jogador através de um nome de mulher - Rute.Parecia um "filme de espiões": Eusébio foi levado num Volkswagen com matrícula do governo directamente para as escadas do avião "Super Constelation", no qual foi o último a embarcar, sem que o seu nome tenha sequer feito parte da chamada dos passageiros.Inconformado com o facto de verem Eusébio evoluir na Luz, o Sporting chegou mesmo a acusar os dirigentes rivais de terem raptado o jogador, mas Eusébio nega esta versão e garante que o Benfica ganhou por ter negociado com a sua mãe e o seu irmão."O Benfica estava à frente porque falou com a minha mãe e o meu irmão. O Sporting fala em rapto, mas eu nunca poderia aceitar ter sido raptado", explicou Eusébio, que, depois de chegar a Lisboa, viveu durante quatro meses no "Lar do Jogador" do seu novo clube, isto depois de 10 dias no Algarve com o dirigente Domingos Claudino.E seria só na época seguinte que a Europa se preparava para descobrir um dos mais importantes talentos da história do futebol, enquanto para trás ficavam as "peladinhas" com bolas de trapos e uma época (1959/60) ao serviço do Sporting da sua cidade, Lourenço Marques, actual Maputo.A subida da "escadaria" da glória deu-lhe a alcunha de "Pantera Negra" e conduziu-o à conquista dos mais importantes troféus pessoais atribuídos a futebolistas, rivalizando em popularidade com "mitos" como o brasileiro Pelé, o alemão Franz Beckenbauer, o hispano-argentino Alfredo Di Stefano e o holandês Johan Cruyff.Famosas ficaram as suas arrancadas demolidoras e os "petardos" desferidos de todos os ângulos e a qualquer distância da baliza, que ainda hoje levam muitos a falar de um "pontapé à Eusébio" para "adjectivar" um remate muito forte e colocado.A entrada quase directa no "onze" titular de um Benfica campeão europeu, prevista pelo defesa Germano nos balneários logo após um dos primeiros treinos que Eusébio efectuou no "ninho das águias", foi o começo de uma carreira sem par no panorama do futebol português.O talento ímpar era constatado pelos colegas nos treinos e o capitão José Águas terá mesmo dito: "eu não sei, até posso ser eu, mas alguém tem que sair para ele jogar", o que viria a acontecer, mas com o campeão europeu Santana.O currículo de Eusébio é único: sete vezes melhor marcador do campeonato nacional (1963/64, 64/65, 65/66, 66/67, 67/68, 69/70 e 72/73), duas vezes o melhor marcador europeu (1967/68 e 72/73) e uma vez eleito melhor futebolista europeu.Além disso, o "Pantera Negra" foi 11 vezes campeão nacional pelo Benfica - alinhando em 294 jogos, nos quais marcou 316 golos -, ganhou cinco Taças de Portugal, foi campeão europeu em 1961/62 e finalista da Taça dos Campeões em 1962/63 e 67/68.A sua carreira ficou ainda marcada pela presença em 64 jogos da selecção nacional, pela qual se estreou em 8 de Outubro de 1961 com uma derrota no Luxemburgo (4-2) e pela participação em dois encontros da selecção mundial e 12 da selecção europeia.No Mundial de 1966, em Inglaterra, Eusébio foi o grande responsável pelo terceiro lugar conquistado pela turma das "quinas", ganhando o troféu destinado ao melhor marcador da prova, com nove golos, e sendo considerado o melhor jogador da competição.A sua melhor exibição de sempre terá acontecido no jogo com a Coreia do Norte, dos quartos-de-final, quando Eusébio marcou quatro golos e levou Portugal ao "colo" para as meias-finais (5-3), isto depois dos asiáticos terem chegado rapidamente a... 3-0.Encravado na sua carreira ficou uma frustrada transferência para Itália, apesar de o Benfica ter aceitado uma proposta de três milhões de dólares (então cerca de 90 mil contos) para vender o seu "passe" ao Inter de Milão... o ditador Oliveira Salazar considerou-o "património nacional". Condecorado pelo Governo português com os colares de Mérito Desportivo (1981) e de Honra ao Mérito Desportivo (1990), Eusébio recebeu também a "Águia de Ouro", o mais alto galardão do Benfica, em 1982, enquanto a sua vida inspirou livros biográficos, filmes de longa-metragem e álbuns de banda desenhada. Menos ortodoxa foi a homenagem prestada em 1990 por um grupo de rock de Manchester, Inglaterra, que adoptou como designação o nome de "Eusébio", mais de 20 anos depois de o "Pantera Negra" ter "brilhado" a grande altura num Mundial... que merecia ter ganho. Jamais serão esquecidas as suas lágrimas após o Inglaterra-Portugal.No papel de embaixador da selecção e símbolo vivo do Benfica, Eusébio ultrapassou alguns problemas de saúde nos últimos anos, primeiro em 2007 quando teve que ser operado à artéria carótida esquerda, para prevenir um eventual acidente vascular cerebral (AVC) e depois uma pneumonia bilateral. No ano de 2012 passou o Natal hospitalizado com pneumonia e no início de 2013 teve que regressar à unidade hospitalar, mas com um quadro clínico de cervicalgia, depois de se ter queixado de dores.

Eusébio da Silva Ferreira faleceu hoje em Lisboa aos 71 anos de idade.

Aritas Stane Jagodic



Saturday, January 04, 2014

Happy New Year 2014 with Pharaohs Magazine // Issue 128

Dear all my friends,

Happy New Year 2014
I hope all of you & enjoy with Pharaohs Magazine // Issue 128 - 129//
It's a great honor to send you Pharaohs Magazine
Issues 128 - 129 | Published in Cairo by FECO group Egypt.
You can click on the link below to download the PDF file of issue #  
128 - 129 :
http://www.pharaohsmag.com/Issues%20Magazine/Issue%20129.pdf
http://www.pharaohsmag.com/Issues%20Magazine/Issue%20128.pdf
Note: any reply on effatcartoon@hotmail.com
wait next issue 130 soonest
I hope you like it, and I'll wait for your opinion.
  Sincerely,
Ismail, M. EFFAT
President FECO of EGYPT
(Federation of Cartoonists Organizations)
Freelance Cartoonist
Correspondent of WittyWorld Int. Magazine
PS. welcome to visit my web site:
www.effatcartoon.com (under construction)
www.pharaohs.effatcartoon.com
http://effat.8m.com/
http://vilagokorseg.hu/Gallery/2002/Effat/index.html
http://hajnos.miroslaw.w.interia.pl/effat.htm
www.4islam.com/effat
E-Mail:
effatcartoon@hotmail.com
** info@effatcartoon.com
M.Effat

Friday, January 03, 2014

OptickMagazine nº 14

Acaba de ser publicado el último número de la revista Opticks, realizada desde Ibi (Alicante). Les adjunto el link a la noticia y a la revista:


La portada en esta ocasión la firma el ilustrador Jordi Vila Delclòs, a quien entrevistamos, conversamos con el poeta Ramón García Mateos sobre poesía y sobre su último libro publicado en Kalandraka junto al ilustrador Fernando Vicente, “De los álamos el viento”.
Julio Ruiz es la firma de lujo con la contamos en nuestro número 14. El actual Premio Ondas al mejor programa de radio musical nos habla sobre la evolución de la música vista desde su espacio en Radio3, el ya mítico programa “Disco Grande”.
El director de orquesta Manuel Hernández Silva detiene por un momento su paso ajetreado para concedernos una muy apetecible entrevista. Siguiendo en el apartado musical, McEnroe es el grupo que os presentamos en Ritmo, hablamos con ellos sobre su último disco “Las orillas”.
También nos reunimos con el actor José Luis Torrijo y conversamos con él acerca de “Hombres y Mujeres”, la obra que actualmente está llevándole por los teatros de toda España.
La escritora Elvira Navarro corrige y da uniformidad al texto que durante los últimos meses han ido creando distintos escritores en la última edición del concurso "Relato en Cadena".
Opticks 14 es un número importante porque damos a conocer los ganadores del V Premio Opticks Plumier de Relato Ilustrado. Publicamos el relato ganador y el accésit de esta edición.
Los ilustradores Dan May, Miguel Ángel Díez y Rafa Álvarez nos hablan sobre su profesión y analizan brevemente su trabajo artístico. Los ilustradores Verónica Grech, Nerina Canzi, Miquel Serratosa, Helena Toraño, Bea Crespo y Alicia Más son los que hacen que Opticks respire, que dan color, vida y ritmo a nuestras páginas.
Presentamos en Ritmo las fotografías de Stephen Cairns, Hengki Koentjoro, y las de los españoles Diego Verges y Salvi Danés.
El espacio de arquitectura se lo dedicamos a Yuhuhugs, “A ritmo de juego, arquitectura para niños”.
Los poemas de José Luis Zerón, Mª Engracia Sigüenza Pacheco y Mª José Alés y los relatos de Octavio Ferrero y Rosendo Martínez Rodríguez, completan el número. 

Si necesitan más información no duden en preguntarnos.
Saludos.



Octavio Ferrero
Dir. Opticks Magazine

Thursday, January 02, 2014

Announcement of results of INTERNATIONAL EXHIBITION OF WINTER HOLIDAYS 2013



Christmas & Co.
Diplomas of Excellence
were accorded to:
Mr. Devis Grebu, Romania
Mrs. Elena Ospina, Colombia
Mr. Jacek Frackiewicz , Poland
Mr. Marcin Bondarowicz, Poland
Mrs. Riina Maido, Finland

Participants in the exhibition
86 artists from 36 countries with 130 works

Salt & Pepper Magazine

A Happy New Year 2014 ! Un An Nou fericit 2014 !
" Have enough salt and pepper in your life to be healthful, happy and full of humor !"

Mrs. Irina IOSIP
visual artist
http://irinaiosip.weebly.com/
Founder & Editor of:
Salt & Pepper Magazine
http://saltandpepperm.blogspot.com
e-mail: salt.pepper.m@gmail.com
SALT & PEPPER INTERNATIONAL EXHIBITIONS

Ano Novo - Luís Vaz de Camões

"Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos." 

Wednesday, January 01, 2014

RECEITA DE ANO NOVO - Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

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